CLM 02 Flashcards
Definição Diarreia Aguda e Crônica
Aguda < 3 - 4 semanas
Crônica > 3 - 4 meses
Topografia das Diarréias (local)
Diarreia Alta (delgado - absorve): ⬆️ Volume e ⬇️ Frequencia
Sem Tenesmo e Com Restos alimentares
Diarreia Baixa (colônica - elimina): ⬇️Volume e ⬆️ Frequencia (≥ 10/dia)
Com Tenesmo e Sem Restos alimentares
Tenesmo: sensação de urgencia evacuatoria
Características de Diarreia Inflamatória
Presença de Desenteria (Sangue, Muco e/ou Pus)
Causa de Diarreia Aguda
INFECÇÃO (vírus / bactéria)
Quadro clínico Diarreia Aguda
GRIPE + DIARREIA (virus)
COLITE DESENTERICA (bacteria)
Tratamento Diarreia Aguda
HIDRATAÇÃO
Se bactéria: ATB - cipro (Febre Alta, Diseneteria, > 7 dias de evolução)
Antidiarreico (disenteria NÃO)
Agente Colite Pseudomembranosa
C. difficile
Fator desencadeante da Colite Pseudomembranosa
ANTIBIÓTICO (clindamicina / cefalosporina / quinolona)
Substâncias produzidas pela C. difficile
Toxinas A e B
Quadro clínico Colite Pseudomembranosa
Diarreia Baixa
⬆️ Frequência e ⬇️ Volume
Diagnóstico da Colite Pseudomembranosa
Toxina nas fezes / Cultura / PCR / NAAT / Colonoscopia
Tratamento da Colite Pseudomembranosa
- SUSPENDER ATB em uso +
Colite: VANCOMICINA (oral) ou FIDAXOMICINA (oral) OU Metronidazol (2a linha)
Colite Fulminante (hipotensão, choque, íleo paralítico ou megacólon)
- VANCOMICINA (oral) + METRONIDAZOL (IV)
Tratamento da Colite Pseudomembranosa
- SUSPENDER ATB em uso +
Colite: VANCOMICINA (oral) ou FIDAXOMICINA (oral)
OU Metronidazol (2a linha)
Colite Fulminante (hipotensão, choque, íleo paralítico ou megacólon)
- VANCOMICINA (oral) + METRONIDAZOL (IV)
Definem gravidade Colite Pseudomembranosa
LEUCOCITOS E CREATININA
Causas Diarreia Crônica
Parasitose, DII (dç intestinal inflamatoria), Celíaca, Intestino irritável
Topografia da Doença Celíaca
Diarreia Alta (disabsorção)
Fisiopatologia da Doença Celíaca
Reação Imunomediada ao GLUTEN (trigo, centeio, cevada)
Alteração genética apresentada na Doença Celíaca
HLA-DQ2 e/ou HLA-DQ8
Não confirma diagnóstico
Quadro clínico Doença Celíaca
- ASSINTOMÀTICO
- DIARREIA CRONICA
- DEFICIENCIA NUTRICIONAL ( ⬇️: CA, FE, B12, Folato)
- MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS (cefaleia, miopatia, ataxia celebelar)
Associações Doença Celíaca
- DERMATITE HERPETIFORME (forte associação)
- SINDROME DOWN
Doença celíaca tem risco de evoluir para:
LINFOMA
Diagnóstico Doença Celíaca
- ANTITRANSGLUTAMINASE TECIDUAL IgA
- SE SOROLOGIA (+): EDA c/ BIOPSIA (MARSH 2 e 3: confirma)
Tratamento Doença Celíaca
EXCLUIR GLUTEN DA DIETA + Após 6 a 12 meses REPETIR SOROLOGIA E EDA
Tipos de Helmintos
Ascaris, Toxocara, Ancilostomídeo, Estrongiloides, Enterobius, Trichuris
Diagnóstico Helmintos
EPF (exame parasitológico de fezes)
Medicamento que trata TODOS os Helmintos
NITAZOXANIDA
Quais são os 5 Helmintos que fazem o ciclo pulmonar e responsáveis por Eosinofilia
SANTA
- S tronyloides stercoralis
- A ncylostoma duodenale
- N ecator americanus
- T oxocara canis
- A scaris lumbricoides
Ciclo Evolutivo Ascaris lumbricoides
Ovo (ingestão) → Larva (pulmão) → Verme (intestino) → Ovo (fezes)
Quadro clínico Ascaris lumbricoides
SINDROME DE LOEFFLER
OBSTRUÇÃO: Intestinal, Colédoco, Apêndice
Características Síndrome de Loffler
TOSSE SECA
Radiografia: INFILTRADO PULMONAR MIGRATÓRIO
Laboratório: EOSINOFILIA
Tratamento Ascaris lumbricoides
BENDAZOL / ME / TIA / AL
Outras: LEVAMISOL, IVEREMECTINA
Tratamento Oclusão Intestinal Ascaris lumbricoides
SUPORTE: SNG + HIDRATAÇÃO
SF a 3% (solução salina) ou GASTROGRAFINA ou PIPERAZINA+ ÓLEO MINERAL
APOS Eliminação: BENDAZOL
Característica Toxocara canis
Larva migrans visceral (”Ascaris do CACHORRO”)
Quadro clínico Toxocara canis
SD. LOEFFLER
HEPATOMEGALIA, FEBRE…
EOSINOFILIA INTENSA
Diagnóstico diferencial Toxocara canis
Mononucleose
Diagnóstico Toxocara canis
Sorologia
Tratamento Toxocara canis
Albendazol
Ciclo evolutivo Ancylostoma duodenale e Necator americanus
Verme (intestino) → Ovo (fezes) → Larva (Solo) → PELE (Descalço) → Sangue → Pulmão → Verme (intestino)