CIRURGIA

Question 1

Cirurgia de derivação parcial, portocava calibrada, qual sua principal indicação?

Answer 1

Ascite refratária

Question 2

Cirurgia de derivação seletiva, Warren / esplenorrenal distal, etapas?

Answer 2

1. Baço preservado
2. Secção da veia esplênica
3. Ligadura proximal da veia esplênica
4. Anastomose v. esplênica distal → v. renal Esquerda
5. Ligadura v. gástrica esquerda e gastroepiploica

Question 3

Valores e condutas do FIB-4?

Answer 3

<1,3: acompanhamento
1,3 - 2,67: Elastografia hepatica
>2,67: Biópsia hepática

Question 4

Esofagite infeciosa, macroscopia da EDA, HTP da biópsia e tratamento de infecções por candida, herpes vírus e CMV?

Answer 4

Candida: Placas brancacentas. Hifas e leveduras e Fluconazol VO 7-14 dias

Herpes vírus: Ulcerações “em vulcão”. Inclusão viral A de Cowdry e Aciclovir VO 14-21 dias

CMV: Ulcerações lineares e profundas. Inclusão viral em olho de coruja e Ganciclovir IV 14 - 21 dias

Question 5

Classificação de ZARGAR (esofagite cáustica) e condutas?

Answer 5

Grau 0 : Normal. Reintroduzir dieta VO e planejar alta (Bom prognóstico)

Grau 1: Edema / eritema superficias. Igual do grau 0

Grau 2A: Erosões superficiais. Igual do grau 0

Grau 2B: Úlceras profundas ou circunferencial. Passar SNG durante a EDA / reitroduzir dieta lentamente conforme tolerânica (risco de estenose e CA escamoso)

Grau 3A: Necrose focal. Igual do 2B

Grau 3B Necrose extensa. Igual do 2B

Question 6

Tríade clássica de Mackler?

Answer 6

Vômitos, dor torácica e enfisema subcutâneo (perfuração esofágica)

Question 7

Diagnóstico de Síndrome de Boerhaave?

Answer 7

Esofagograma constratado/TC contrastada (padão-ouro) ou Laringoscopia/EDA (não ideal)

Question 8

Tratamento de Síndrome de Boerhaave?

Answer 8

• Controle da contaminação: ATB amplo espectro (+- antifúngico)
• Controle da perfuração:
  
  • <24 horas → rafia em 2 plano + retalho ou dreno em T percutâneo
  • > 24 horas → esofagostomia + gastrostomia (isola o esfôfago)
  • Stent EDA → limitação cirúrgica ou pequena perfuração
• Drenagem ampla: drenos de tórax +- VATs ou toracomia
• Nutrição enteral: gastrostomia ou jejunostomia (preservar o estômago para futuramente utilizar para reconstrução esofágica)

Question 9

Tratamento de divertículo de Zenker?

Answer 9

• <2 cm (assintomático) → Miotomia (cricofaringomiotomia)
• > 2 cm → miotomia + pexia (até 5 cm) ou Ectomia (invasão do TGI - podendo evoluir com alguma complicação)
• > 3 cm → EDA (miotomia + diverticulotomia) → idoso que não consegue realizar hiperextensão cervical, não é possível realizar a EDA.

Question 10

Classificação de Mascarenhas?

Answer 10

1. Até 4 cm (não tem dilatação)
2. 4-7 cm
3. 7-10 cm (doença avançada)
4. > 10 cm: Dolicomegaesôfago

Question 11

Classificação de chicago 4.0 (PEEI, PC, PD)?

Answer 11

Tipo I (20-40%) Clássica: > 15 mmHg

Tipo II (50-70%) Compressão: >15 mmHg

Tipo III (5%) Espástica
IRP - Pressão no EEI > 15 mmHg > 15 mmHg > 15 mmHg
Pressurização (corpo) Ausente → pior prognóstico Contração pan esofágica ≥ 20% das deglutições Picos
DCI - contração distal < 100 Variável > 450 (espasmos são mais fortes no terço distal)

Question 12

Classificação de Rezende e Moreira (acalasia)?

Answer 12

1. Calibre normal ao exame. Trânsito lento com pequena retenção de contraste
   
   2. Pequeno e moderado aumento do calibre. Retenção apreciável. Ondas terciárias associadas ou não à hipertonia do esôfago inferior
   3. Grande aumento de calibre. Hipotonia do esôfago inferior. Atividade mototra reduzida ou inaparente. Grande retemção de contraste
   4. Dolicomegaesôfago. Grande retenção, atônico, alongado, dobrando sobre a cúpucula diafragmatica (sigmoide).