CM Flashcards

1
Q

Medicamentos do Padrão Hepatocelular

A

Halotano, Enalapril, Paracetamol, AINES, Tiopental, Isoniazida, Carbamazepina, Os antidepressivos

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2
Q

Medicamentos de Padrão Colestático

A

Clopidogrel, Oxacilina, Levofloxacimo, Estrogênio (ACO), Sulfametoxazol-trimetoprim, Tamoxifeno, Amoxicilina-clavulanato, Sulfassalazina, Eritromicina

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3
Q

Medicamentos Esteatose Hepática

A

Amiodarona, Metotrexato, Acido valpróico, Retinol (vitamina A), Esteróides (corticóide), Lopinavir (HOV), AAS

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4
Q

Intoxicação por Paracetamol - antídoto e dose?

A

N-acetilcisteína. VO 140 mg/kg (ataque) + 70 mg/kg 4 em 4h, por 3 dias OU IV 300mg/kg em 21 horas

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5
Q

Definição de insuficiência hepática aguda?

A

Doença com duração < 6 meses associado a INR > 1,5 + Encefalopatia hepática.

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6
Q

Indicações transplante hepático (critérios de King’s College) - paracetamol.

A

pH < 7,3 OU EH III-IV E INR > 6,5 E Cr > 3,4

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7
Q

Indicações transplante hepático (critérios de King’s College) - outras etiologias?

A

Outras etiologias: INR > 6,5 OU 3 a seguir: Hepatite medicamentosa/indeterminada; idade <10 anos ou > 40; intervalo ictérico e coma > 7 dias; INR 3,5; BT > 18

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8
Q

Definição e conduta em colecistite grau 1,2 e 3?

A

1) Sem graus II e III → colecistectomia videolaparoscópica (CVL). Não tolera CVL: ATB + cirurgia tardia (6-10 sem).

2) Leuco > 18 mil | massa QSD | > 72h | complicação local (abscesso perivesicular, abscesso hepático, coleperitônio e colecistite enfisematosa)→ ATB + colecistostomia.

3) Disfunção orgânica: Tonteira, O2 baixo, Queda de plaqueta (<100 mil), Uso de aminas, INR > 1,5, Oliguria ou creat >2 → Estabilização orgânica + CVL | Não tolera CVL: Conservador + colecistostomia

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9
Q

Definição e conduta em colangite grau 1,2 e 3?

A

1) Sem graus II e III –> ATB (drenagem se necessário).

2) Leucocitose ou Leucopenia | > 39ºC | ≥ 75 anos | BB ≥ 5 mg/dL | queda de albumina –> ATB + drenagem.

3) Tonteira | O2 baixo | Queda de plaq (<100.000) | uso de aminas | INR >1,5 | Oliguria ou Cr >2 —> Colecistostomia (drenagem)

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10
Q

Quando tratar colelitíase biliar assintomática?

A

Vesicula em porcelana, associação com pólipo biliar, cálculo >2,5cm (risco de câncer). Doença hemolítica (calculose mais grave) e cirurgia bariátrica (colangite ascendente).

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11
Q

Quais as complicações de uma colecistite aguda?

A

Gangrena: perfuração livre (bile na cavidade peritoneal) e fistula (íleobiliar - obstrução intestinal).

Colecistite enfisematosa: mais comum em homens diabéticos (Clostridium produzindo ar no interior e na parede da vesicula, patognomônico, TC melhor exame).

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12
Q

Sindrome de Mirizzi: principal complicação?

A

Colecistite associado à uma colestase.

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13
Q

Síndrome de Mirizzi: classificação de CSENDES e tratamento?

A

Tipo I: apenas obstrução. Colecistectomia + colangiografia intraoperatório.

Tipo II: obstrução + fístula (1/3 da via biliar principal). Sutura da fístula e colocação do tubo em “T” na via biliar (dreno de Kehr).

Tipo III: obstrução e fístula (1/3-2/3). Coledocoplastia.

Tipo IV: obstrução e fístula (completa). Colecistectomia + derivação biliodigestiva.

Tipo V: Fístula colecistoentérica. Enterotomia para retirada do cálculo + colecistectomia.

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14
Q

Particularidade dos tumores periamulares (ampola de vater e cabeça de pâncreas):

A

Ampola de vater: necrose esporádica (queda da icterícia e surgimento de melena).

Cabeça de pâncreas: marcador tumoral CA 19.9.

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15
Q

Tumor de Klatskin: classificação de BISMUTH?

A

Tipo I: hepatico comum.
Tipo II: junção hepática.
Tipo III: Hepático direito ou esquerdo.
Tipo IV: Ambos os hepáticos.

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16
Q

Tumor de Klatskin: complicação?

A

Colangite.

17
Q

Preditores da classificação de risco de coledocolitíase e tratamento?

A

Alta: Colangite aguda OU cálculo no exame de imagem OU BT >4 associado à uma dilatação da via biliar | CPRE com papilotomia endoscópica.

Intermediario: > 55 anos OU aumento de enzimas laboratoriais (GGT, FA, BB) OU dilatação das vias biliares | ColangioRM, USG endocópico (microlitiase) ou colangiografia intraoperatória.

Baixo: Sem preditores. Colecistectomia videolaparoscópica.

18
Q

Características dos dois tipos de pólipos da vesícula biliar benignos?

A
  • Pólipos de colesterol (mais comum): multiplos pólipos sésseis, pedunculados e <1cm → vesícula em morango.
  • Pólipo adenomiomatoso: unico pólipo, localizado no fundo da vesícula, >1 cm e umbilicado com microscistos com formações glandulares → seios de Ashoff-Rokitanski.
19
Q

Tratamento e profilaxia para hepatite A

A

Suporte. Afastamento de 7-14 dias, profilaxia pré-exposição (cartão vacinal e vacina do viajante) e pós vacinal - até 2 semanas em não vacinados (>= 1 ano é vacina; <1 ano= IG; imunodepremidos= vacina + IG)

20
Q

Manifestações extra-hepaticas da infecção de hepatite B

A

Poliarterite-nodosa (PAN); GN membranosa; sd. Gianotti crosti (acrodermatite papular da infância).

21
Q

Profilaxia de hepatite B (pré-exposição e pós-exposição):

A

Pré-exposição: vacina 3 doses (0-1-6 meses).

Pós-exposição (não vacinados): IG até 7 dias da exposição + vacina… (oportunidade); IG até 14 dias (exposição sexual); IG sempre (imunodeprimidos mesmo vacinado).

22
Q

Profilaxia hepatite B em infecção perinatal

A

RN: vacina + IG em até 14 horas.

Mãe: HBeAg + ou Carga viral > 200.000 = tenofovir da 24-28º semana.

Não ha indicação de indicação de cesárea e sem contraindicação à amamentação.

23
Q

Manifestações extra-hepaticas da infecção de hepatite C

A

Crioglobulinemia, GN mesangiocapilar, liquen plano, porfiria (PCT).

24
Q

Marcador de autoanticorpo associado à hepatite C

A

Anticorpo LKM1.

25
Esquema terapêutico, hepatite C sem cirrose ou compensado (child A) tratados previamente com DAA?
Sofosbuvir + glecaprevir/pibrentasvir 12 meses.
26
Estadiamento (T) e conduta no câncer de vesícula biliar?
T1 (até muscular): Colecistectomia convencional. T2 (ultrapassou muscular): Colecistectomia estendida (IVB e V hepáticos). T3 (perfura serosa): Colecistectomia radical (VI a V8 hepático). T4 (invasão de a. hepatica, v. porta, extra- 2 orgãos adjacentes): paliação.
27
Tratamento cirúrgico de tumor de Klatskin de acordo com a classificação de BISMUTH?
I e II: Ressecção via biliar extra-hepáticos + colecistectomia + linfadenectomia regional + hepaticojejunostomia em y de Roux. III e IV: IDEM + lobectomia hepatica com ressecção e reconstrução de v. porta e/ou a. hepática.
28
Classificação de STRASBERG?
A: Fistula em ducto cistico ou Luschkas. B: estenose hepatico aberrante. C: fistula hepatico aberrante. D: fistula em ducto principal. E: estenose em ducto principal (1: >2cm da placa perihilar | 2: < 2cm da placa perihilar sem acometimento | 3: acometimento da placa perihilar | 4: placa prtihilar + hepatico direito ou esquero| 5: estenose da via biliar principal + estenose do hepatico direito aberrante).
29
Tratamento de lesões de via biliar iatrogênicas?
Intraoperatório: ducto cistico (<3mm: ligadura | > 3mm: biliodigestiva) | ducto principal (>30%: biliodigestiva | <30%: dreno de kehr). Pós-operatório: ducto cistico (drenagem percutanea + CPRE) | ducto principal (drenagem trans-hepatica + biliodigestiva) | estenose cicatricial (CPRE com prótese ou biliodigestiva).
30
Classificação de Alonso-Lej / Todani?
1. Extra-hepático fusiforme. 2. Extra-hepático diverticular. 3. Intraduodenal ou coledocele (após a junção pancreatobiliar) → congênito? unico que não tem relação com câncer. 4. Multiplas extra (4B) +- Intrahepatico (4A). 5. Multiplas intra-hepáticas (Caroli).
31
Tratamento de cada classificação de Alonso-Alej/Todani?
- 1,2 e 4 → Ressecção da via biliar + Colecistectomia. Reconstrução: biliodigestiva. - 3 (baixo risco) → Esfincterotomia endoscópica (CPRE). - 5 (restrito) → hepatectomia parcial. - 5 (difuso) → transplante hepático.
32
Principal complicação de cistos biliares congênitos?
Colangiocarcinoma (com exceção do 3).
33
Classificação de Encefalopatia hepática (ABC)?
A: Falência hepática Aguda. B: Bypass portossistêmico. C: Cirrose e HP.
34
Critérios de West-Haven de encefalopatia-hepática?
1: Leve perda da atenção, redução na atenção; adição e subtração prejudicadas, tremor ou flapping leve. 2: Letargico, desorientado; comportamento inadequado, flapping evidente; fala arrastada. 3: Sonolento, mas responsivo, desorientação severa; comportamento bizarro, rigidez muscular e clônus; hiper-reflexia. 4: Coma, postura de descerabração.
35
Tratamento de encefalopatia hepática?
Evitar restrição proteica, lactulose (laxativo e pH ácido), Rifaximina (opção: neomicina e metronidazol), LOLA e benzoato de sódio (eliminação da amônia - 3º linha) e transplante hepático.
36
Em quais situações é possível interromper o tratamento de hepatite B crônica?
- Cirróticos: mantido indefinidamente, mesmo com HBsAg indetectável (risco de descompensção hepática e desenvolvimento de complicações em caso de reativação). - Não cirróticos (HBsAg - ): interromper o tto após indetecção do HBsAg em 2 exames em um intervalo de 1 ano. - Não cirróticos (HBsAg + | HBeAg -): interromper se uso de terapia pelo menos 1 ano após soroconverção + ausência de HF de CHC + ausencia de coinfecção com HIV, HCV e/ouHDV + ausência de cirrose.