CASO 6 - DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Flashcards

1
Q

@CARDSTUTORIA - DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

A
  1. Entender a epidemiologia das doenças exantemáticas (sarampo, rubéola, roséola, eritema infeccioso, mononucleose infecciosa, varicela, doença mão-pé-boca, escarlatina), inferindo as etiologias;
  2. Definir as doenças exantemáticas: exantema maculopapular, vesicular e escarlatiniforme, reconhecendo os tipos de lesões apresentadas;
  3. Analisar a fisiopatologia das doenças exantemáticas, diferenciando os quadros clínicos e suas evoluções;
  4. Identificar o tratamento adequado, inferindo os principais aspectos de sua prevenção, assim como suas complicações.
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2
Q

EXANTEMA

DEFINIÇÃO

A

Qualquer erupção cutânea eruptiva que pode ser associada a febre ou a outros sintomas sistêmicos.

AKA: RASH CUTÂNEO

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3
Q

EXANTEMA

CAUSAS

3

A
  • Patógenos infecciosos,
  • Reações de medicação e
  • Ocasionalmente uma combinação de ambos.
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4
Q

EXANTEMA

DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO - COMO É FEITO

3

A
  • Analisando o tipo de lesão,
  • Os sinais e sintomas concomitantes e a
  • Epidemiologia sem a necessidade de exames laboratoriais (ex.: varicela, sarampo, doenças mãos-pés-boca).

Em outros casos, os exames laboratoriais são importantes para confirmar a etiologia (ex.: enterovírus, adenovírus, rubéola etc).

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5
Q

EXANTEMA

DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

5

A
  • Sarampo
  • Escarlatina
  • Rubéola
  • Eritema infeccioso
  • Exantema súbito
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6
Q

EXANTEMA

ERUPÇÃO - CAUSAS

4

A
  1. Invasão e multiplicação direta na própria pele
    (ex.: varicela, herpes simples)
  2. Ação de toxinas
    (ex.: escarlatina, infecções estafilocócicas)
  3. Ação imunoalérgica com expressão na pele
    (ex.: viroses exantemáticas)
  4. Dano vascular, podendo causar obstrução e necrose da pele
    (ex.: meningococcemia, febre purpúrica brasileira)
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7
Q

DEFINIÇÃO

PÁPULAS

A

Pápulas: < 1 cm, superficiais, perceptíveis ao tato

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8
Q

DEFINIÇÃO

NÓDULOS

A

Nódulos: >1 cm, lesões elevadas, sólidas, palpáveis.

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9
Q

EXANTEMA

SE LESÃO DESAPARECER COM VITROPRESSÃO - INDICA

A

Decorrente de uma vasodilatação.

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10
Q

DEFINIÇÃO

PÚRPURA - CLASSIFICAÇÕES

3

A
  • Petéquia (< 1 cm)
  • Equimose (> 1 cm)
  • Hematoma (equimose com relevo)
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11
Q

DEFINIÇÃO

PLACAS

A

Placas: >1 cm, superficiais, elevadas e perceptíveis ao tato

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12
Q

DEFINIÇÃO

VESICULAS

A

Vesículas: lesões pequenas que contêm líquido

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13
Q

DEFINIÇÃO

MÁCULAS

A

Máculas: <1 cm, planas e não palpáveis.

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14
Q

DEFINIÇÃO

BOLHAS

A

Bolhas: lesões maiores que contêm líquido

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15
Q

DEFINIÇÃO

PÚSTULAS

A

Pústulas: lesões com líquido purulento.

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16
Q

EXANTEMA

LESÃO MOBILIFORME

A

Morbiliformes: existem áreas de pele sã entre as lesões
Escarlatiniformes: o acometimento é difuso

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17
Q

EXANTEMA

LESÃO ESCARLATINIFORME

A

Morbiliformes: existem áreas de pele sã entre as lesões
Escarlatiniformes: o acometimento é difuso

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18
Q

SARAMPO

SARAMPO

A

Doença quase erradicada em nosso meio, graças às campanhas de vacinação, mas provocava grandes epidemias no passado.

Doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode levar à morte.

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19
Q

SARAMPO

GRUPO DE RISCO

2

A
  • Crianças entre 6 a 14 meses que não receberam a 1a dose da SCRV;
  • Viajantes de e para áreas onde o sarampo endêmico ocorre.
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20
Q

SARAMPO

SINTOMAS DO PRÓDROMO

4

A
  • FEBRE,
  • TOSSE,
  • CORIZA,
  • CONJUNTIVITE.
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21
Q

SARAMPO

CUIDADOS COM PESSOAS PRÓXIMAS

3

A
  • Aplicar vacina contra o sarampo até 72h após o contágio;
  • Aplicar a imunoglobulina humana normal até 6 dias após a vacinação
  • Isolamento respiratório: uso de máscara por até 4 dias após o início do exantema.
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22
Q

SARAMPO

AGENTE ETIOLÓGICO

A

Paramixovírus do gênero Morbilovirus.

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23
Q

SARAMPO

TRANSMISSÃO

A

Via aérea, por meio de aerossois

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24
Q

SARAMPO

TEMPO DE INCUBAÇÃO E CONTÁGIO

A

Tempo de incubação: 8-12 dias.
Tempo de contágio: 2 dias antes do início do pródromo e até 4 dias depois do aparecimento do exantema.

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25
Q

SARAMPO

DURAÇÃO DA DOENÇA NORMALMENTE

A

Sem complicações: 7-10 dias

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26
Q

SARAMPO

1ª MANIFESTAÇÃO CARACTERISTICA MUCOCUTÂNEA A APARECER

A

ENANTEMA:
Presença de manchas vermelhas nas mucosas de alguns órgãos

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27
Q

DEFINIÇÃO

Manchas branco-azuladas, pequenas, de cerca de 1mm de diâmetro, localizadas na região oposta aos dentes molares. Aparecem 1 ou 2 dias antes do exantema e desaparecem 2 ou 3 dias depois.

A

MANCHAS DE KOPLIK

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28
Q

SARAMPO

EXANTEMA - SEQUÊNCIA DE APARECIMENTO

A

INICIO:
1. ATRÁS DO PAVILHÃO AURICULAR,
2. PESCOÇO,
3. FACE E
4. TRONCO,
5. MEMBROS (POR VOLTA DO 3° DIA).

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29
Q

SARAMPO

EXANTEMA - DURAÇÃO

A

Aparece de 2 a 4 dias após os sintomas iniciais e
Dura por até 8 dias.

Cor sai do vermelho até o castanho-escuro antes de desaparecer.

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30
Q

SARAMPO

FASE DO AUGE DA DOENÇA

A

A DOENÇA ATINGE SEU AUGE NA FASE DO EXANTEMA

PACIENTE TOXÊMICO, FEBRIL, COM OS OLHOS HIPEREMIADOS, QUEIXANDO-SE DA CLARIDADE, COM INTENSA RINORREIA E TOSSE IMPLACÁVEL.

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31
Q

SARAMPO

COMPLICAÇÕES

10+

A
  1. Laringite;
  2. Traqueobronquite;
  3. Pneumonite intersticial;
  4. Ceratoconjuntivite;
  5. Miocardite;
  6. Adenite mesentérica;
  7. Diarreia com perda importante de proteína;
  8. Panencefalite esclerosante subaguda;
  9. Otite média, principal complicação bacteriana;
  10. Sinusite;
  11. Pneumonia bacteriana;
  12. Púrpura trombocitopênica;
  13. Encefalomielite;
  14. Reativação de tuberculose pela imunodepressão;
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32
Q

SARAMPO

SARAMPO MODIFICADO - DEFINIÇÃO

A

Acontece quando o vírus acomete pessoas que têm imunidade relativa, ou pela aquisição intrauterina de anticorpos (portanto, ocorre apenas em crianças pequenas), ou por terem tomado gamaglobulina.

Pródromos são mais leves que no sarampo clássico.
Raramente observa-se mancha de Koplik
Exantema é leve.

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33
Q

SARAMPO

SARAMPO ATÍPICO

A

Ocorre em crianças que tenham tomado previamente vacina de vírus morto. É mais grave, com febre alta, cefaleia, mialgia, pneumonite grave e derrame pleural. O exantema é bastante variável: macular, vesicular ou petequial.

Apesar de rara, essa forma de apresentação do sarampo é uma preocupação em decorrência da teórica possibilidade de ocorrer se as vacinas não forem bem conservadas.

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34
Q

SARAMPO

DIAGNÓSTICO

A

Dosagem de anticorpos

A dosagem é realizada na fase inicial e após 2-3 semanas, com aumento de 4x o título. A pesquisa de anticorpos da classe IgM através de ELISA pode ser positiva a partir do 6° dia após o início do exantema.

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35
Q

SARAMPO

TTO

A

TTO DE SUPORTE SINTOMÁTICOS

Não há tratamento antiviral específico.

  • Vitamina A para os casos de sarampo grave entre as crianças hospitalizadas. (OMS)
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36
Q

SARAMPO

VACINAÇÃO - DOSES

A

TRIPLICE VIRAL
* 12 MESES
* 5 ANOS
* 11-19 ANOS

TETRAVIRAL
* 15 MESES

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37
Q

DEFINIÇÃO

SARAMPO ALEMÃO

A

Também conhecida como Sarampo alemão, ou sarampo de três dias. Devido à alta cobertura vacinal, a RUBÉOLA é raramente vista em países com vacinação universal implementada, o que torna difícil o reconhecimento desta doença.

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38
Q

RUBÉOLA

ETIOLOGIA

A

Vírus de RNA da família Togaviridae, do gênero Rubivirus.

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39
Q

RUBÉOLA

TRANSMISSÃO

A

Via aérea, por meio de perdigotos.

Perdigoto: Gotículas de saliva

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40
Q

RUBÉOLA

TEMPO DE INCUBAÇÃO E CONTÁGIO

A

TEMPO DE INCUBAÇÃO: 14-21 DIAS.
TEMPO DE CONTÁGIO: 2-3 DIAS ANTES –> 5-7 DIAS DEPOIS DA ERUPÇÃO.

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41
Q

RUBÉOLA

DURAÇÃO DA DOENÇA NORMALMENTE

A

1-3 DIAS AUTOLIMITADA

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42
Q

RUBÉOLA

CUIDADOS COM PESSOAS PRÓXIMAS

3

A
  • Observação.
  • Isolamento respiratório e de contato para os casos adquiridos pós-parto, até 7 dias após o exantema.
  • As crianças com infecção congênita são consideradas infectantes até 1 ano de idade ou até que a pesquisa de vírus na nasofaringe e na urina se negativem.
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43
Q

RUBÉOLA

EXANTEMA - CARACTERISTICAS

A
  • MACULOPAPULAR, RÓSEO;
  • PODE, EVENTUALMENTE, COALESCER NO TRONCO;
  • CAUSA SENSAÇÃO DE PRURIDO;
  • DE CURTA DURAÇÃO, -3 DIAS.
  • ORDEM DE APARECIMENTO (DENTRO DE 24H)
  1. FACE,
  2. PESCOÇO E
  3. TRONCO,
  4. MEMBROS

RUBEOLA DE ROSA

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44
Q

RUBÉOLA

QUADRO CLINICO

9

A
  • Febre de baixo grau, raramente >38°C;
  • Linfadenopatia subocciptal, cervical posterior e pós-auricular;
  • Artralgia;
  • Cefaleias;
  • Conjuntivite;
  • Dor de cabeça;
  • Dor de garganta;
  • Mialgias.
  • EXANTEMA MACULOPAPULAR
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45
Q

RUBÉOLA

Lesões petequiais observadas, em alguns casos, no palato mole. No entanto, não é patognomônico da rubéola.

A

SINAL DE FORSCHEIMER

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46
Q

RUBÉOLA

COMPLICAÇÕES

A

RARAS NA CRIANÇA
* Púrpura trombocitopênica;
* Encefalite;

Em mulheres:
* Artralgia.

A grande importância da rubéola é na gestação, devido à possibilidade de promover dano fetal.

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47
Q

RUBÉOLA

DIAGNÓSTICO

A

Pesquisa de anticorpos contra rubéola
Classe: IgM e IgG
Método: ELISA
Isolamento do vírus em Material: nasofaringe ou urina

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48
Q

RUBÉOLA

PREVENÇÃO

A

MESMA DO SARAMPO

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49
Q

RUBÉOLA

TTO

A

SINTOMÁTICOS

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50
Q

ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO

DEFINIÇÃO

A

Doença viral contagiosa que causa febre alta e erupções na pele (manchas rosas)

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51
Q

ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO

AGENTE ETIOLÓGICO

2

A

Herpesvírus humano 6 (HVH6) e 7 (HVH7).

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52
Q

ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO

TEMPO DE INCUBAÇÃO E CONTÁGIO

A

Tempo de incubação: 5-15 dias.
Tempo de contágio: Fase de viremia, sobretudo no período febril.

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53
Q

ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO

TRANSMISSÃO

A

Perdigotos

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54
Q

ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO

CUIDADOS COM PESSOAS PRÓXIMAS

2

A
  • Observação.
  • Isolamento é desnecessário.
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55
Q

ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO

Essa doença afeta virtualmente apenas as crianças entre – meses e — anos de idade, predominando nas menores de — anos.

A

*Essa doença afeta virtualmente apenas as crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, predominando nas menores de 2 anos. *

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56
Q

ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO

QUADRO CLINICO

A

O início da doença é súbito, com:

  • Febre alta e contínua, sendo uma das causas mais comuns de convulsão febril.
  • Não há toxemia, apesar da magnitude da febre;
  • Linfonodomegalia cervical;
  • Hiperemia de cavum.
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57
Q

ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO

EXANTEMA - CARACTERISTICAS

A
  • MACULOPAPULAR, RÓSEO;
  • DE CURTA DURAÇÃO, DE ALGUMAS HORAS ATÉ 2-3 DIAS;
  • PODE PASSAR DESPERCEBIDO.

SEQUÊNCIA DE APARECIMENTO:
1. TRONCO,
2. CABEÇA E
3. EXTREMIDADES.

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58
Q

ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO

DIAGNÓSTICO

A

Clínico

A indicação da infecção primária se dá somente com a identificação do vírus no sangue periférico. Testes para a identificação de anticorpos podem ser efetuados. Porém, não são tão fidedignos devido à possibilidade de infecções crônicas com reativações.

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59
Q

ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO

TTO

A

SINTOMÁTICOS
* ANALGESIA
* ANTITERMIA

Em casos graves, como em pacientes com encefalite ou imunossuprimidos, pode-se indicar o uso de antivirais. (Ganciclovir)

60
Q

ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO

PREVENÇÃO

A

NÃO HÁ

61
Q

ERITEMA INFECCIOSO

DEFINIÇÃO

A

Infecção viral contagiosa

Em crianças, ela causa uma erupção cutânea vermelha irregular ou saliente em áreas do corpo e uma erupção cutânea vermelha do tipo “face esbofeteada”, acompanhada de doença leve.

Em um feto, ele pode ser fatal.

62
Q

ERITEMA INFECCIOSO

AGENTE ETIOLÓGICO

A

Parvovírus Humano B19

Tem como célula-alvo o eritroblasto do hospedeiro.

63
Q

ERITEMA INFECCIOSO

QUADRO CLINICO

5

A
  • ANEMIA
  • EXANTEMA
  • ARTRALGIA/ARTRITE (< 10%)
  • AFEBRIL
  • HEMOGRAMA COM LEUCOCITOSE
64
Q

ERITEMA INFECCIOSO

PRODRÓMO

A

SEMELHANTE A UM QUADRO GRIPAL
* FEBRE,
* CORIZA,
* CEFALEIA,
* NÁUSEA E
* DIARREIA.

65
Q

ERITEMA INFECCIOSO

TRANSMISSÃO

A

PERDIGOTOS

66
Q

ERITEMA INFECCIOSO

TEMPO DE INCUBAÇÃO

A

4-14 DIAS

67
Q

ERITEMA INFECCIOSO

CUIDADOS COM PESSOAS PRÓXIMAS

A

OBSERVAÇÃO
* PRINCIPALMENTE SE HEMOGLOBINOPATIA

68
Q

ERITEMA INFECCIOSO

PRIMEIRO SINAL

A

EXANTEMA

COSTUMA SE O 1º

69
Q

ERITEMA INFECCIOSO

EXANTEMA - CARACTERISTICAS

A

No aparecimento da placa vermelho-rubra concentrada da bochecha, as regiões perioral, da testa e do nariz são poupadas, conferindo um aspecto de “asa de borboleta”, semelhante ao observado no lúpus eritematoso. Dá às crianças aspecto de “cara esbofeteada”

70
Q

ERITEMA INFECCIOSO

EXANTEMA - PROGRESSÃO

A

SEQUÊNCIA DE APARECIMENTO
1. FACE,
2. PLACA VERMELHO-RUBRA CONCENTRADA PRINCIPALMENTE NA REGIÃO DAS BOCHECHAS,
3. MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES (DENTRO DE 1 A 4 DIAS) – PRIMEIRO A FACE EXTENSORA, E, MAIS TARDE, A FLEXORA.

Progressão: Aumenta de tamanho, deixando a região central mais pálida

71
Q

ERITEMA INFECCIOSO

EXANTEMA - DURAÇÃO

A
  • Duração: Pode persistir por até 10 dias
72
Q

ERITEMA INFECCIOSO

FATORES QUE PODEM EXACERBAM O EXANTEMA

3

A
  1. Exposições ao sol
  2. Exercícios físicos
  3. Alterações da temperatura
73
Q

ERITEMA INFECCIOSO

COMPLICAÇÕES

A

Morte fetal (Na Grávida)

74
Q

ERITEMA INFECCIOSO

PREVENÇÃO

3

A
  • Não existe vacina disponível.
  • Práticas adequadas de lavagem das mãos.
  • Não compartilhar alimentos ou bebidas.
75
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

DEFINIÇÃO

A

A chamada “doença do beijo”, conhecida como a mononucleose é uma sindrome infecciosa transmite facilmente pelo beijo.

76
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

AGENTE ETIOLÓGICO

A

Vírus Epstein-Barr (VEB OU EBV)

Também conhecido como herpes vírus humano 4 (HHV-4).

77
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

TRANSMISSÃO

2

A
  • Contato íntimo oral
  • Transmissão Sexual
78
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

TEMPO DE INCUBAÇÃO

A

30-50 DIAS

79
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

Replicação viral do Vírus Epstein-Barr (VEB) - LOCAL DE INÍCIO

A

Orofaringe

80
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

Replicação viral do Vírus Epstein-Barr (VEB) - ALVOS DA INFECÇÃO

2

A
  • Linfócitos B
  • Epitélio tonsilar
81
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

QUADRO CLINICO - INFECÇÃO POR EBV

5

A
  • Febre baixa prolongada;
  • Com ou sem linfadenopatia;
  • Tosse;
  • Rinorreia;
  • Faringite.
82
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

QUADRO CLINICO - MONONUCLEOSE INFECCIOSA

6

A

Febre (< 39°C, de início abrupto, persistente)
Adenomegalia (2-4ª semana de infecção)
Hepatoesplenomegalia
FADIGA EXTREMA;
Faringite (1º Semana)
EXANTEMA:

83
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

EXANTEMA - CARACTERISTICAS

A

EXANTEMA:
Acomete mais frequentemente adolescentes.

  • Maculopapular, pruriginoso;
  • Geralmente desencadeado pelo uso de ampicilina ou amoxicilina.
84
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS

8

A
  1. Meningite asséptica;
  2. Encefalite;
  3. Mielite;
  4. Neurite óptica;
  5. Paralisia de nervos cranianos;
  6. Mielite transversa;
  7. Síndrome de Guillain-Barré;
  8. Síndrome da “Alice no País das Maravilhas”
85
Q

DEFINIÇÃO

SÍNDROME DA “ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS”

A

Metamorfopsia

  • Caracterizado por ilusões visuais que duram de 4-6 semanas e que têm início durante ou logo após a resolução da mononucleose infecciosa.
86
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS

5

A
  1. Linfo-histiocitose hemofagocítica;
  2. Trombocitopenia;
  3. Agranulocitose;
  4. Anemia hemolítica;
  5. Ruptura de baço.
87
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS

1

A

Obstrução de vias aéreas

88
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

OUTRAS COMPLICAÇÕES

2

A
  • Orquite;
  • Miocardite.
89
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

DIAGNÓSTICO

A

CLINICA+ Sorologia para EBV

ADOLESCENTES E ADULTOS
* PRESENÇA DE ANTICORPOS HETERÓFILOS (NÃO SÃO ESPECÍFICOS)

CRIANÇAS
* PRESENÇA DE ANTICORPOS ESPECÍFICOS

IMUNOSSUPRIMIDOS
* SOUTHERN BLOT,
* HIBRIDIZAÇÃO IN SITU
* PCR

90
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

TTO

A

Tratamento sintomático:
- Antitérmicos;
- Analgésicos;
- Nutrição e hidratação adequadas.

Limitar as atividades por 3 semanas após o início dos sintomas, visando evitar o risco de ruptura esplênica.

91
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

TTO ESPECIFICO - ANTIVIRAL

A

Não há tratamento específico disponível para infecção pelo VEB

92
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

QUANDO USAR CORTICOESTEROIDE

A

Complicações inflamatórias
* Obstrução das vias aéreas,
* Anemia e
* Trombocitopenia autoimunes.

93
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

PREVENÇÃO

A

Idealmente, deveria existir a administração de:

  • Vacina contra mononucleose em adolescentes (11/12 anos) em países desenvolvidos.
  • Vacina contra neoplasias associadas ao VEB (ex.: linfoma de Burkitt) na infância precoce em países em desenvolvimento.
94
Q

ESCARLATINA

DEFINIÇÃO

A

Doença bacteriana infecciosa predominante na infância, cuja patogênese ainda não é completamente compreendida.

FOTO

95
Q

ESCARLATINA

ETIOLOGIA

A

Exotoxina pirogênica pelo Streptococcus pyogenes –
Exotoxina A é provavelmente a mais bem estudada destas toxinas.

96
Q

ESCARLATINA

TRANSMISSÃO

3

A
  • Aerossóis
  • Contato com a pele
  • Fômites.
97
Q

ESCARLATINA

TEMPO DE INCUBAÇÃO E DURAÇÃO

A

Tempo de incubação: 1-4 dias.

Duração da infecção: ~10 dias.

98
Q

ESCARLATINA

QUADRO CLINICO INICIAL

9

A
  • Garganta avermelhada;
  • Dor;
  • Febre;
  • Linfadenopatia cervical;
  • Calafrios;
  • Dores no corpo;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Perda de apetite.
99
Q

ESCARLATINA

LESÃO ORAL

A

NO INÍCIO DA INFECÇÃO POR RUBÉOLA
- REVESTIMENTO ESBRANQUIÇADO, AMARELADO OU ERITEMATOSO NA LÍNGUA, AMÍGDALAS E FARINGE, COM PRESENÇA DE PUS.
- “PALIDEZ” PERIORAL

APÓS 3 DIAS:
* ASPECTO DE FRAMBOESA, COM UMA APARÊNCIA IRREGULAR E VERMELHA, CONHECIDA COMO “LÍNGUA DE FRAMBOESA”
- O SINAL DE FORCHHEIMER

100
Q

ESCARLATINA

EXANTEMA - CARACTERISTICAS

A

Composta por pontos vermelhos sobre uma base eritematosa.

  • Maculopapular;
  • Característica de “lixa” na pele.
101
Q

ESCARLATINA

EXANTEMA - APARECIMENTO

A
  • COMEÇA NO 1-2 DIA DA DOENÇA
  • DESAPARECE ENTRE 6-9 DIAS.

SEQUÊNCIA DE APARECIMENTO:
1. PEITO,
2. AXILAS E
3. REGIÃO POSTERIOR DO PAVILHÃO AURICULAR,
4. EXTREMIDADES

(O EXANTEMA PROPRIAMENTE DITO POUPA AS PALMAS DAS MÃOS E PLANTAS DOS PÉS).

102
Q

ESCARLATINA

EXANTEMA - CONSEQUENCIA

A

Pode causar:
- Sensação de queimadura e/ou prurido;
- Acometimento acentuado das zonas de flexão, como na fossa antecubital e axilas (linhas de Pastia).

Seguido por descamação das palmas das mãos e plantas dos pés, que normalmente começa na ponta dos dedos, na margem livre das unhas.

103
Q

ESCARLATINA

DIAGNÓSTICO

A

HEMOGRAMA:
* ++ LEUCOCITOSE
* ++ VHS

PROTEÍNA C-REATIVA (PCR)

104
Q

ESCARLATINA

TTO

A

SINTOMÁTICO

ANTIBIOTICO (feneticilina)
* Pacientes de risco
* Pacientes com complicações bacterianas

ATB APENAS NESSAS 2 SITUAÇÕES

105
Q

ESCARLATINA

PREVENÇÃO

A

NÃO HÁ

Evitar o contato com pessoas infectadas.

106
Q

VARICELA

VARICELA E HERPES-ZÓSTER - RELAÇÃO

A
  • Varicela é a infecção primária
  • Herpes-zóster é a reativação do vírus que havia permanecido no estado latente em um gânglio sensorial.
    .
    .

A varicela e o herpes-zóster são duas diferentes síndromes clínicas que possuem o mesmo agente etiológico. o VVZ, também conhecido como herpes vírus humano tipo 3.

107
Q

VARICELA

DEFINIÇÃO

CATAPORA

A
  • Doença altamente contagiosa, geralmente benigna. É endêmica, ocorrem epidemias no final do inverno e início da primavera, mas casos esporádicos podem acontecer no início do verão e final do outono.
  • Após a infecção, há imunidade para a vida toda, sendo muito raro ocorrerem reinfecções após outra exposição.
108
Q

VARICELA (CATAPORA)

AGENTE ÉTIOLÓGICO

A

Vírus varicela-zóster (VVZ), do grupo herpes

109
Q

VARICELA (CATAPORA)

TRANSMISSÃO

3

A
  • Aerossol
  • Contágio direto
  • Transmissão vertical.
110
Q

VARICELA (CATAPORA)

INCIDÊNCIA E PICO

A

90% das pessoas suscetíveis após a exposição

PICO: 0-20 ANOS –> 5-9 anos de idade (60%)

111
Q

VARICELA (CATAPORA)

TEMPO DE INCUBAÇÃO E CONTÁGIO

A

Tempo de incubação10-21 dias.

Tempo de contágio:
10° dia após o contato até a formação de crostas de todas as lesões.

112
Q

VARICELA (CATAPORA)

NECESSIDADE DE ISOLAMENTO

2

A
  • RESPIRATÓRIO
  • DE CONTATO
113
Q

VARICELA (CATAPORA)

CUIDADOS COM PESSOAS PRÓXIMAS

5

A

Imunoglobulina humana antivírus varicela-zóster (VZIG) deve ser indicada nas seguintes situações:
- Crianças imunodeprimidas, sem história prévia de catapora;
- Gestantes suscetíveis;
- RNs cuja mãe tenha tido catapora dentro de 5 dias antes ou 48 horas após o parto;
- Prematuros (gestação > 28 semanas) cuja mãe não tenha tido varicela;
- Prematuros (gestação < 28 semanas) independentemente da história materna.

Dose: 125U/10kg em 48 horas (máximo 96 horas) após a exposição.

114
Q

VARICELA (CATAPORA)

PRÓDROMOS

A

APÓS O PERÍODO DE INCUBAÇÃO COM DURAÇÃO DE 1-2 DIAS
* FEBRE,
* MAL-ESTAR
* SINTOMAS INESPECÍFICOS.

NAS CRIANÇAS, ESSE PERÍODO PRODRÔMICO GERALMENTE NÃO OCORRE, E A DOENÇA MANIFESTA-SE COM QUADRO DE FEBRE CONCOMITANTE AO APARECIMENTO DO EXANTEMA.

115
Q

VARICELA (CATAPORA)

EXANTEMA - CARACTERISTICAS

A

Lesões iniciais:
* Máculas eritematosas que evoluem em 8-48 horas, progredindo para vesículas e crostas.

  • Após intervalo variável de 5-20 dias as** crostas desprendem-se e caem** deixando uma cicatriz superficial.

Cicatrizes profundas podem ocorrer quando as lesões são infectadas ou as crostas são removidas precocemente

ASSOCIADO A:
* FEBRE
* PRURIDO

116
Q

VARICELA (CATAPORA)

PLEOMORFISMO REGIONAL CARACTERÍSTICO DA DOENÇA

A

Presença de lesões em todos os estágios (mácula, pápula, vesícula, pústula e crosta) em determinada parte do corpo.

117
Q

VARICELA (CATAPORA)

CATAPORA NA BOCA

A

É comum o aparecimento de lesões em mucosas, principalmente no palato e na mucosa vulvovaginal.

118
Q

VARICELA (CATAPORA)

EXANTEMA - SEQUÊNCIA DE APARECIMENTO

A

CARACTERISTICAMENTE CENTRÍPETO
* FACE E COURO CABELUDO.
* PROGREDINDO PARA O TRONCO,
* PEQUENO ACOMETIMENTO DAS EXTREMIDADES.

119
Q

VARICELA (CATAPORA)

GRUPOS DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES

4

A
  • Neoplasias
  • Imunocomprometidos
  • Gestantes
  • Recém-nascidos
120
Q

VARICELA (CATAPORA)

PRINCIPAIS COMPLICACAOES

3

A
  • INFECÇÃO BACTERIANA SECUNDÁRIA
  • COMPLICAÇÕES DO SNC
  • PNEUMONIA
121
Q

VARICELA (CATAPORA)

OUTRAS COMPLICAÇÕES

10+

A
  1. OTITE MÉDIA AGUDA,
  2. BACTERIEMIA,
  3. OSTEOMIELITE,
  4. ARTRITE SÉPTICA,
  5. SEPTICEMIA,
  6. ENDOCARDITE,
  7. FASCIÍTE NECROTIZANTE,
  8. GLOMERULONEFRITE,
  9. SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO,
  10. HEPATITE,
  11. MIOCARDITE,
  12. TROMBOCITOPENIA E
  13. VARICELA HEMORRÁGICA.
122
Q

VARICELA (CATAPORA)

DIAGNÓSTICO

A

CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO

O QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO QUE DEFINE O DIAGNÓSTICO DA VARICELA É UM EXANTEMA PAPULOVESICULOSO, COM POLIMORFISMO REGIONAL, DE EVOLUÇÃO RÁPIDA, COM DISTRIBUIÇÃO CENTRÍPETA E ACOMETIMENTO DE MUCOSA ORAL.

123
Q

VARICELA (CATAPORA)

EXAMES COMPLEMENTARES

3

A
  • Cultura de tecido do líquido vesicular coletado nos primeiros 3 dias do exantema: Pode identificar o VVZ, porém é pouco sensível, apesar de altamente específico.
  • PCR: É o teste de escolha para demonstrar a presença do vírus em líquido vesicular, secreções respiratórias, esfregaço de orofaringe e LCR.
  • Anticorpos séricos Começam a aparecer alguns dias após a infecção e aumentam progressivamente nas 2 a 3 semanas seguintes. Recomenda-se realizar duas coletas de sangue: a primeira logo após o aparecimento dos primeiros sintomas e a segunda na fase de convalescença (10 a 14 dias depois).
124
Q

VARICELA (CATAPORA)

TTO

4

A
  • Higiene local.
  • Aparar as unhas para reduzir as lesões por escarificação.
  • Sintomáticos
  • Antiretroviral*

A varicela e o herpes zóster são doenças autolimitadas, sendo necessário apenas cuidados gerais para evitar infecção bacteriana secundária e obter alívio dos sintomas.

125
Q

VARICELA (CATAPORA)

SINTOMÁTICOS

3

A
  • Antitermicos
  • Agentes antipruriginosos:
    Loção de calamina e anti-histamínicos.
126
Q

VARICELA (CATAPORA)

INDICAÇÃO - TERAPIA ANTIVIRAL

A

Pessoas saudáveis com risco de doença moderada a grave

  • Aciclovir
  • Valaciclovir (>2 ANOS)

Pacientes ≥ 1 ano e que estão imunocomprometidos devem ser tratados com aciclovir IV.

Normalmente, não necessária.

127
Q

VARICELA (CATAPORA)

EM USO DE AAS E PARACETAMOL

A
  • AAS - SINDROME DE REYE
  • PARACETAMOL - LESÃO HEPÁTICA
128
Q

VARICELA (CATAPORA)

Se um profissional de saúde, outros pacientes ou visitantes forem inadvertidamente expostos a uma pessoa com varicela durante o período infectante - CONDUTA

2

A
  • Identificar o profissional de saúde, os pacientes e os visitantes.
  • Imunizar com vacina para varicela as pessoas sem evidências de imunossupressão e cuja investigação de contraindicações da vacina não apontou nada.
  • Administrar VZIG
  • Dar alta hospitalar o mais rápido possível a todos os pacientes suscetíveis.
  • Pôr em isolamento todos os pacientes suscetíveis que não estiverem aptos a receber alta hospitalar.
  1. VZIG (AQUELES INDICADOS)

1. IMUNIZAR (QUEM NAO ESTÁ IMUNIZADO)

129
Q

VARICELA (CATAPORA)

VZIG - INDICAÇÃO

3

A

A DECISÃO DE ADMINISTRAR A VZIG DEPENDE DE 3 FATORES
* A PROBABILIDADE DE A PESSOA EXPOSTA SER SUSCETÍVEL A VARICELA,
* A PROBABILIDADE DE UMA DETERMINADA EXPOSIÇÃO A VARICELA OU HERPES ZÓSTER RESULTAR EM INFECÇÃO,
* A PROBABILIDADE DE A PESSOA DESENVOLVER COMPLICAÇÕES SE FOR INFECTADA.

A VZIG É PRODUZIDA A PARTIR DO PLASMA DE PESSOAS SADIAS QUE JÁ CONTRAÍRAM VARICELA E APRESENTAM ALTOS TÍTULOS DE ANTICORPOS CONTRA O VÍRUS. ESTÁ DISPONÍVEL NOS CENTROS DE REFERÊNCIA DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS (CRIES) PARA PESSOAS SUSCETÍVEIS COM ALTO RISCO DE DESENVOLVER VARICELA GRAVE APÓS A EXPOSIÇÃO AO VVZ.

130
Q

VARICELA (CATAPORA)

IMUNIZAÇÃO ATIVA

A

Vacina contra varicela
* Formulação isolada
* Formulação combinada com sarampo, caxumba e rubéola (SCRV).

  1. Recomendada para suscetíveis +12 meses sem contraindicações, como residentes ou trabalhadores de áreas endêmicas (professores, pessoas que trabalham em instituições coletivas, militares, hospitais)
  2. Mulheres suscetíveis antes de engravidar.
131
Q

VARICELA (CATAPORA)

CONTRAINDICAÇÕES - VACINAÇÃO

6

A
  • Gestantes
  • Imunodeprimidos
  • Anafilaxia à dose anterior da vacina ou alergia sistêmica a qualquer um dos seus componentes
  • Reações de hipersensibilidade após a administração de vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola e/ou varicela
  • Intolerância hereditária à frutose
  • Doença febril aguda grave
132
Q

VARICELA (CATAPORA)

DOSES - VACINA

A

1ª DOSE:
9 meses em situações epidemiológicas, mas essa dose não é considerada imunogênica devido à possibilidade de interferência dos anticorpos maternos.
.
2ª DOSE:
* 3 meses após a primeira dose ou
* 96-120 horas após contato com um caso de varicela.
Esse intervalo não deve ser, em nenhuma circunstância, inferior a 4 semanas.

9 MESES E 1 ANO

133
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

DEFINIÇÃO

A

A mão, pé e boca é causada principalmente pelo vírus Coxsackie 16, embora outros vírus Coxsackie e Enterovírus (especialmente o Enterovírus humano 71) também tenham sido associados à doença.

A doença geralmente dura de 5 a 7 dias sem complicações.

134
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

TRANSMISSÃO

A
  • Secreções feco-orais
  • Secreções Respiratórias
  • Contato direto com indivíduo infectado,
  • Gotículas ou objetos contaminados.

As crianças são particularmente infecciosas até as vesículas desaparecerem.

135
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

TEMPO DE INCUBAÇÃO E CONTÁGIO

A

Tempo de incubação é de 3-7 dias,
Período de contágio é de 2-4 semanas.

136
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

REPLICAÇÃO VIRAL - LOCAL

2

A
  • TRATO INTESTINAL
  • TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
137
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

QUADRO CLINICO ASSOCIADO

4

A
  • Febre >38°C
  • Mal-estar
  • Dificuldade para comer e beber
  • Linfadenopatia
138
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

ENANTEMA ORAL - DEFINIÇÃO

A

Ulceras dolorosas, que afetam predominantemente a cavidade oral posterior, incluindo as pregas faríngeas anteriores, úvula, amígdalas e palato mole.

Na cavidade oral, o palato duro, a língua e a mucosa bucal são mais frequentemente afetados

O enantema oral ajuda a distinguir a DMPB de outras causas de exantemas da infância.

139
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

EXANTEMA - CARACTERISTICAS

A

1-2 DIAS APÓS O APARECIMENTO DO ENANTEMA ORAL.
* AFETA PRINCIPALMENTE < 5 ANOS
* MONOMÓRFICO, DISTINTO
* VESICULAR-PAPULAR

  1. VESÍCULAS OVAIS,
  2. DOLOROSAS,
  3. 2 A 8 MM,
  4. COR CINZA, PODEM APRESENTAR UMA AURÉOLA VERMELHA CIRCUNDANTE
140
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

EXANTEMA - LOCAIS DE ACOMETIMENTO

3

A

LOCAIS ACOMETIDOS
* PRINCIPALMENTE NA REGIÃO PALMAR E PLANTAR,
* MUCOSA BUCAL
* LÍNGUA.

PODE OCORRER EM OUTRAS PARTES DO CORPO

141
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

PRESENÇA DE CICATRIZES

A

As lesões da pele cicatrizam espontaneamente, sem cicatrizes

142
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

COMPLICAÇÃO

A

Problema clínico mais comum associado à DMPB:
- Desidratação – resultado de ingestão inadequada de fluidos, devido a odinofagia causada por úlceras orais dolorosas.

143
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

DIAGNÓSTICO

6

A

A confirmação laboratorial do diagnóstico é possível através do isolamento do vírus a partir de:

  • Vesículas – são os isolados mais úteis, uma vez que representam sempre uma infecção sistêmica decorrente;
  • Secreções nasofaríngeas;
  • Fluido cerebroespinal;
  • Sangue;
  • Fezes ou
  • Materiais de biópsia
144
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

ACHADO VIRAL NAS FEZES - DURAÇÃO

A

O vírus pode ser eliminado nas fezes durante várias semanas, o que aponta para o fato de que amostras clínicas de fezes também são apropriadas para detecção e/ou isolamento do vírus.

145
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

TTO

A

A maioria dos casos de DMPB são autolimitados, sendo apenas necessário um tratamento sintomático de suporte.

146
Q

DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)

PREVENÇÃO

3

A
  • Manter uma boa higiene ambiental e um sistema de ventilação adequado em recintos fechados
  • Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas
  • Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos