Caso 5: tuberculose Flashcards

1
Q

A tuberculose (TB) é uma doença causada pelas bactérias do complexo x. Pode ocorrer em diversos sítios do organismo, sendo os mais comuns na infância: os y, seguido dos w e das z

A

x= Mycobacterium tuberculosis
y= PULMÕES
w= gânglios periféricos
z= meninges

Doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta
prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas.

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2
Q

Agente etiológico
A tuberculose (TB) pode ser causada por qualquer uma das sete espécies que integram o complexo
Mycobacterium tuberculosis:

qual principal reservatório? quais outros possíveis? 3

A

M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti,
M. pinnipedi e M. caprae. Entretanto, do ponto de vista de saúde pública, a espécie mais importante
é a M. tuberculosis.

O principal reservatório é o ser humano. Outros possíveis reservatórios são gado bovino, primatas
e outros mamíferos.

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3
Q

MODO DE TRANSMISSÃO

A

A TB é uma doença de transmissão aérea: ocorre a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias
aéreas, expelidos pela tosse, pelo espirro ou pela fala de pessoas com TB pulmonar ou laríngea.
Somente pessoas com essas formas de TB ativa transmitem a doença.
Os bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam
em aerossóis e, por isso, não desempenham papel importante na transmissão da doença.

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4
Q

PERÍODO DE LATÊNCIA
em quais situações podem entrar em estado de latência?
pode ter reinfecção?

A

Em situações metabolicamente desfavoráveis ao M. tuberculosis – como diminuição da pO2, pH
baixo no órgão em que o bacilo está alojado ou durante a ação de medicamentos para o tratamento
da TB –, o M. tuberculosis pode entrar em estado de latência, multiplicando-se muito lentamente
durante dias ou até mesmo anos

Embora o risco de adoecimento seja maior nos primeiros dois anos após a primoinfecção, uma
vez infectada, com imunidade variável, a pessoa pode adoecer em qualquer momento da sua vida.

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5
Q

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
quando pode ocorrer? como esse período pode ser identificado?
em qual fase do tratamento não ocorre mais a transmissão? qual exame de importância para identificar essa fase?

A

A transmissão pode ocorrer enquanto a pessoa estiver eliminando bacilos. Esse período de eliminação do
bacilo pode ser identificado pela positivação do exame de baciloscopia ou do teste rápido molecular para
tuberculose (TRM-TB), em diagnóstico de casos novos, e pela positivação da baciloscopia de escarro
de controle, em casos de acompanhamento do tratamento da TB e em situações de retratamento

Com o início do esquema terapêutico adequado, a transmissão tende a diminuir gradativamente
e, em geral, após 15 dias de tratamento, encontra-se muito reduzida. Na grande maioria das situações,
já não ocorre transmissibilidade nessa fase do tratamento. Dessa forma, a importância de realizar
baciloscopia de escarro de controle se dá não somente para confirmação da eficácia do esquema
terapêutico, mas também para a avaliação de risco para os contatos..

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6
Q

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Crianças menores de X anos com TB pulmonar geralmente têm baciloscopia negativa e, por
isso, costumam ter pouca participação na transmissão da doença.
As formas exclusivamente
Y não transmitem a doença

A

X: 10
Y: extrapulmonares

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7
Q

QUAL A SUSCETIBILIDADE DA DOENÇA?
- como é conhecida a infecção latente e como pode ser identificada

A

A suscetibilidade à infecção é praticamente universal, no entanto a maioria das pessoas infectadas
resiste ao adoecimento após a primoinfecção e desenvolve imunidade parcial à doença. Os bacilos
ficam encapsulados, em estado latente, em pequenos focos quiescentes que não progridem, nem
provocam o adoecimento. Essa é a infecção latente pelo M. tuberculosis, também conhecida como
infecção latente da tuberculose (ILTB), que pode ser identificada, na maioria das vezes, pela prova
tuberculínica (PT) e pelo teste de liberação de interferon-gama (IGRA) (BRASIL, 2018a).

Em torno de 5% das pessoas infectadas não conseguem impedir a multiplicação inicial do bacilo
e adoecem na sequência da infecção, trata-se da primoinfecção. Outros 5%, apesar de bloquearem
a infecção nessa fase, adoecem posteriormente (TB pós-primária ou secundária), por reativação
dos bacilos (reativação endógena) ou por exposição à nova fonte de infecção (reinfecção exógena)

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8
Q

Qual a probabilidade de de uma pessoa com a ILTB desenvolver a TB ativa?
quais pessoas de risco? 6

A

A probabilidade de uma pessoa com a ILTB desenvolver a TB ativa depende de múltiplos fatores
relacionados ao bacilo (virulência e patogenia) e ao ambiente (proximidade, circulação de ar
e tempo de permanência no mesmo ambiente que a pessoa (fonte).

A competência imunológica
do hospedeiro tem muita importância nesse processo. Há maior risco de adoecimento em pessoas
com comprometimento imunológico e doenças imunossupressoras, especialmente as infectadas pelo
vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) ou aquelas recebendo tratamentos imunossupressores,
além de menores de 2 anos de idade ou maiores de 60 anos de idade, e, ainda, pessoas desnutridas
. Ademais, há que se considerar os fatores de determinação social
da doença.

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9
Q

o adoencimento por TB confere imunidade a novas infecções? a reinfecção pode ocorrer?

A

O adoecimento por TB não confere imunidade contra novas infecções nem recidivas da doença.
A reinfecção pode ocorrer se a pessoa tiver uma nova exposição, sendo mais comum em áreas onde
a prevalência da doença é alta.

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10
Q

A vacina BCG previne de quais adoecimentos?

A

A vacina disponível, bacilo de Calmette-Guérin (BCG), não previne
o adoecimento pela forma pulmonar, mas evita o desenvolvimento das formas mais graves da doença
(TB miliar e meníngea) em menores de 5 anos de idade

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11
Q

Grupos populacionais com risco de tuberculose: 4

A

Indigenas
Pessoas privadas de liberdade
Pessoas vivendo com HIV/aids
Pessoas em situação de rua

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12
Q

epidemio

A

olhar depois achei pessimo

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13
Q

quadro clínico
TB pode afetar praticamente todos os órgãos, os sintomas variam de acordo com o sítio da doença
Em geral, os sinais e sintomas da TBP (tuberculose pulmonar) nas crianças são inespecíficos e se confundem com infecções subagudas ou crônicas próprias da infância, o que dificulta a suspeição diagnóstica.

a)como é quadro 5-10 anos? crianças menores? adolescentes?
b)Para investigação da TBP, o pediatra deve pesquisar a presença dos sintomas característicos: 4

A

a)Frequentemente, crianças entre 5 e 10 anos apresentam quadros assintomáticos ou com poucos sintomas,

enquanto as crianças de faixa etária menor apresentam sobretudo sintomas respiratórios.

Nos adolescentes, a apresentação clínica é similar à da TBP no adulto.

b) febre, redução do apetite, perda de peso, e tosse.

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14
Q

Manifestações clínicas- TB pulmonar
qual principal sintoma em adolescentes e adultos jovens? qual duração? quais sintomas associados que devem ser investigados para TB

A

Em adolescentes e adultos jovens, o principal sintoma é a tosse. A pessoa que apresenta tosse com
duração de três semanas ou mais, acompanhada ou não de outros sinais e sintomas sugestivos de
TB (febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço), deve ser investigada para a TB
por meio de exames bacteriológicos

Pessoas em bom estado geral e sem perda do apetite também podem ter TB
pulmonar

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15
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - TB PULMONAR
Em crianças menores de 10 anos, a forma pulmonar costuma ser negativa ao exame bacteriológico,
pelo reduzido número de bacilos nas lesões. Crianças, em geral, não são capazes de expectorar.

qual achado clínico que se destaca na maioria dos casos?

A

O achado clínico que se destaca na maioria dos casos é a febre, habitualmente moderada, por
15 dias ou mais, e frequentemente vespertina. São comuns irritabilidade, tosse, inapetência, perda
de peso e sudorese noturna, às vezes profusas. A hemoptise é rara

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16
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - TB PULMONAR
Na suspeita de TB deve-se
procurar a tríade clássica:

A

redução do apetite, perda de peso e tosse crônica

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17
Q

Manifestações clínicas TB extrapulmonar 11
sua ocorrêmcia aumenta em 2
é frequente associação de

A

A TB extrapulmonar tem sinais e sintomas dependentes dos órgãos e sistemas acometidos. Formas
frequentes são: pleural e/ou empiema pleural tuberculoso, ganglionar periférica, meningoencefálica,
miliar, laríngea, pericárdica, óssea, renal, ocular e peritoneal. Sua ocorrência aumenta em pessoas
vivendo com HIV/aids (PVHIV), especialmente entre aquelas com imunocomprometimento.
É frequente a associação da TB extrapulmonar à pulmonar. Por isso, quando diagnosticada TB
extrapulmonar, deve-se sempre investigar para TB pulmonar

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18
Q

É importante valorizar a anamnese dirigida quando se suspeita de TB em uma criança.
Quanto mais jovem a criança, mais valioso é procurar saber se convive com algum adulto com TB.

o que é mandatório para todos os contatos do adulto com TB

A

exame

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19
Q

quadro clínico
outros sintomas respiratórios?
como ausculta pulmonar fica? 2 ( MS 3)

A

As crianças geralmente não apresentam outros sintomas respiratórios. A ausculta pulmonar pode ser normal ou apresentar ruídos adventícios diversos.

MS
A ausculta pulmonar pode apresentar diminuição do murmúrio vesicular, sopro anfórico ou mesmo
condição norma

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20
Q

qual um caso clássico que deve pensar me tuberculose? contexto: acha tem uma doença x, mas não melhora com o tratamento habitual da doença x

A

É mandatório considerar a possibilidade diagnóstica de TBP na criança com pneumonia (com ou sem sibilância) que não melhora com tratamento habitual, com antibioticoterapia e broncodilatadores.

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21
Q

quadro clínico
como é a febre? duração, valor
o que tem além de perda de peso? 2
Outros sinais e sintomas gerais podem estar presentes e ajudam na suspeição diagnóstica.: 5

A

A febre, quando presente, é persistente, geralmente acima de 38°C, e costuma ocorrer no fim da tarde.
Além da perda de peso, pode-se observar retificação das curvas de peso e estatura.

anorexia, adinamia, sudorese noturna, hepatoesplenomegalia e linfonodomegalia

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22
Q

quadro clinico
Sinais autolimitados de hiperreatividade do sistema imunológico, como 2, são sugestivos de primoinfecção tuberculosa e também podem estar presentes

A

conjuntivite flictenular e eritema nodoso

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23
Q

quadro clinico
Normalmente, a frequência dos sinais e/ou sintomas é baixa, mas, quando estão presentes, ocorrem de uma forma persistente e não remitente, devendo ser valorizados. Vale ressaltar que, em crianças infectadas pelo x, os sinais e sintomas podem não ser clássicos, o que pode retardar ainda mais o diagnóstico.

A

x= HIV

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24
Q

Pela variedade de suas manifestações clínicas, recomenda-se que o diagnóstico de TB pulmonar, em
crianças e em adolescentes, com baciloscopia negativa ou Teste Rápido Molecular para tuberculose
(TRM-TB) não detectado, seja realizado com base em um sistema de escores

  • VER TABELA NO PDF ATUALIZADO
A

Interpretação:
* Somatório de pontos ≥40 (diagnóstico muito provável): recomenda-se iniciar o tratamento da tuberculose.
* Somatório de pontos de 30 a 35 (diagnóstico possível): indicativo de tuberculose; orienta-se iniciar
o tratamento a critério médico.
* Somatório de pontos ≤25 (diagnóstico pouco provável): prosseguir com a investigação na criança.
Deverá ser feito diagnóstico diferencial com outras doenças pulmonares, podendo ser empregados
métodos complementares de diagnóstico, como baciloscopias e cultura de escarro induzido ou de
lavado gástrico, broncoscopia, histopatológico de punções e outros exames de métodos rápidos.

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25
Q

diagnostico
Não existe um método de fácil aplicação e acurado para diagnóstico de TBP na infância, principalmente pelo fato de as crianças não saberem expectorar e por apresentarem baixa quantidade de bacilos no escarro (doença paucibacilar).
Assim, há grande dificuldade na comprovação da doença com os métodos bacteriológicos.
Na maioria das vezes, o diagnóstico da TBP em crianças é baseado em uma combinação de: 4.
Não existe padrão-ouro para comprovação desse diagnóstico ou algoritmo clínico para diagnóstico universalmente preconizado
(nao pirar nesse anki, vai ter tabela para fazer score do MS)

A

1critérios clínicos e 2epidemiológicos, associados à 3prova tuberculínica (PT) e à 4radiografia de tórax.

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26
Q

diagnostico
História de contato (critério epidemiológico)
precisa procurar quem infectou?

A

Como mais de 90% dos casos de TB na criança ocorrem dentro dos primeiros anos após a primoinfecção, é mandatória a procura do caso-fonte que infectou a criança.
Da mesma forma, toda vez que se descobre um adulto com tuberculose, deve-se investigar, dentre os contatos, a presença de crianças doentes e/ou infectadas

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27
Q

diagnostico
exames complementares Rx
achado tb miliar?
achados nos adolescentes?

A

Na TB miliar, é característico o infiltrado micronodular difuso.
Nos adolescentes, os achados são mais parecidos com a TB pós-primária dos adultos, podendo apresentar lesões mais nos terços superiores, escavadas e associadas ou não a derrame pleural

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28
Q

exames complementares
quando usa tc?

A

A tomografia computadorizada (TC) de tórax, apesar de mais sensível, deve ser reservada para diagnósticos diferenciais ou casos complicados, em razão da grande exposição à radiação e ao seu alto custo.
Não existe indicação rotineira de realização de TC em pacientes assintomáticos.

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29
Q

DIAGNÓSTICO - DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO LATENTE PELO M. TUBERCULOSIS (ILTB) W
2

A

A prova tuberculínica e a detecção de interferon-gama, por meio do IGRA, são os métodos utilizados
para diagnóstico de ILTB

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30
Q

DIAGNÓSTICO - DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO LATENTE PELO M. TUBERCULOSIS (ILTB)
PROVA TUBERCULÍNICA
É utilizada para? consiste em
a leitura deve ser realizada de h
como deve ser feita a letitura?

A

A prova tuberculínica é utilizada para diagnóstico da ILTB e pode auxiliar no diagnóstico da TB
ativa em crianças. O teste consiste na inoculação de um derivado proteico purificado (PPD)
do M. tuberculosis, e tem a finalidade de medir a resposta imune celular a esses antígenos.
No Brasil, a tuberculina usada é o PPD RT-23, aplicada por via intradérmica no terço médio da face
anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1 mL, que contém 2 UT (unidades de tuberculina).
A leitura deve ser realizada de 48 a 72 horas após a aplicação, podendo ser estendida para 96 horas.
Na leitura, deve-se medir o maior diâmetro transverso da enduração palpável, com régua milimetrada
transparente, e registrar o resultado em milímetros.

31
Q

DIAGNÓSTICO- } DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO LATENTE PELO M. TUBERCULOSIS (ILTB)
DOSAGEM SANGUÍNEA DE INTERFERON-GAMA (IGRA)

  • no que consiste
    -Atualmente o Igra está incorporado no SUS para 3
  • vantagens sobre a PT 2
A

Os Igras foram desenvolvidos como alternativa diagnóstica para detecção da ILTB. Tais ensaios
se baseiam na premissa de que as células anteriormente sensibilizadas com os antígenos da
TB produzem altos níveis de interferon-gama. O aperfeiçoamento desses testes ocorreu devido
à identificação de segmentos genômicos do M. tuberculosis que estão ausentes nas cepas
do BCG e na maioria das micobactérias ambientais, sendo, portanto, específicos do M. tuberculosis.
Os Igras têm demonstrado diversas vantagens sobre a PT. Entre elas, destaca-se o fato de não
serem influenciados pela vacinação prévia com BCG e de serem menos influenciados por infecção
prévia por micobactérias não tuberculosas (MNT), o que confere elevada especificidade diagnóstica.

Atualmente o Igra está incorporado no SUS para rastreio da ILTB em PVHA (pessoa vivendo com o HIV/aids) com CD4 >350 células/mm3
,
crianças contato de TB ativa ≥2 anos e <10 anos de idade e pessoas candidatas a transplante
de células-tronco.

32
Q

DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE ATIVA- DIAGNÓSTICO CLINICO
pode ser considerado em qual hipótese? deve ser associado ao

A

O diagnóstico clínico pode ser considerado na impossibilidade de se comprovar a suspeita por meio
de exames bacteriológicos (baciloscopia, TRM-TB e cultura). Nesses casos, deve ser associado ao
resultado de outros exames complementares (de imagem e histológicos)

33
Q

DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE ATIVA- DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
A X, o Y e a Z são exames bacteriológicos para confirmação da TB ativa

A

baciloscopia, o TRM-TB e a cultura

34
Q

DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE ATIVA- DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
No diagnóstico da TB ativa, a identificação de resistência aos antimicrobianos é uma ação importante
O TRM-TB identifica o que? e o TS

A

é o método que identifica de forma precoce a resistência à rifampicina, e a detecção de
resistências aos demais medicamentos utilizados no tratamento da doença é realizada pelo teste
de sensibilidade (TS) por método fenotípico ou genotípico

35
Q

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM- RX
qual recomendação de solicitação
existe algum achado específico
qual principal função do rx
quais lesões sugestivas 9

A

Deve ser solicitada para toda pessoa com suspeita clínica de TB pulmonar. Diferentes achados
radiológicos apontam para a suspeita de doença em atividade ou anterior, no entanto não existe
nenhuma imagem radiológica patognomônica de TB. Dessa forma, sempre devem ser realizados
exames laboratoriais comprobatórios.
A principal função do exame radiológico é excluir outra doença pulmonar associada e avaliar
a extensão do acometimento e sua evolução radiológica, sobretudo nas pessoas que não respondem
aos medicamentos para o tratamento da TB.
As lesões sugestivas de TB em radiografias de tórax localizam-se, em geral, nas partes altas
e dorsais dos pulmões, particularmente no pulmão direito ou em ambos, e podem apresentar-se
como opacidades, infiltrados, nódulos, cavidades, fibroses, retrações, calcificações, linfadenomegalia
e aspecto miliar. Em casos raros, mesmo existindo a doença, é possível que a radiografia não
apresente alterações. Essa última possibilidade é mais frequente em PVHA com contagem de
linfócitos T-CD4+ abaixo de 200 células/mm.

36
Q

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM- outros exames de imagem
quais podem ser solicitados para auxiliar o diagnostico 4

A

Broncoscopia com biópsia, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância nuclear
magnética podem ser solicitadas, como auxiliares diagnósticos, a critério médico, nos casos em
que há suspeita de TB sem confirmação laboratorial, e também para excluir outras doenças,
especialmente nas PVHA e em outras situações de imunodepressão.

37
Q

EXAMES BACTERIOLÓGICOS- BACILOSCOPIA
A baciloscopia do escarro permite detectar a maioria dos casos pulmonares de TB e, além disso,
é recomendada a realização de cultura para todos os casos, independentemente do resultado.
A pesquisa de bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) está indicada para 5

A

: pessoa com sintomas
respiratórios; pessoa com suspeita clínica ou radiológica de TB pulmonar, independentemente
do tempo de tosse; acompanhamento do tratamento e confirmação da cura em casos pulmonares.

38
Q

EXAMES BACTERIOLÓGICOS- BACILOSCOPIA
Nos casos em que houver indícios clínicos e radiológicos de TB e as duas baciloscopias apresentarem
resultado negativo O QUE FAZ

A

podem ser solicitadas amostras adicionais, conforme avaliação clínica individual.
Nessas situações, é importante a avaliação em uma referência secundária de TB.

39
Q

EXAMES BACTERIOLÓGICOS- BACILOSCOPIA
Como tem que estar o resultado da bacilocospia e a relação com o quadro clínico para iniciar o tratamento
como se tem a confirmação

A

A baciloscopia de diagnóstico positiva e o quadro clínico compatível com TB autorizam o início
do tratamento da doença, que deve ser confirmado por meio da realização de cultura para
identificação da espécie e do teste de sensibilidade.

40
Q

EXAMES BACTERIOLÓGICOS- BACILOSCOPIA
A baciloscopia de controle deve ser realizada X durante o acompanhamento do tratamento em todos os casos de TB pulmonar, para verificação da eficácia do tratamento.

A

mensalmente

41
Q

EXAMES BACTERIOLÓGICOS- TESTE RÁPIDO MOLECULAR PARA TUBERCULOSE (TRM-TB)
o que é
para quem está indicado 4

A

O TRM-TB é um teste de amplificação de ácidos nucleicos utilizado para detecção de DNA do
complexo M. tuberculosis e triagem de cepas resistentes à rifampicina, pela técnica de reação em
cadeia da polimerase (PCR) em tempo real

O TRM-TB está indicado para o diagnóstico de casos novos de TB pulmonar e extrapulmonar, em
adultos e crianças, e para a triagem de resistência à rifampicina nos casos de retratamento, falência
ao tratamento da TB ou suspeita de resistência.

No Brasil, até o presente, dispõe-se na rede pública do Xpert Ultra (TRM-TB), cujo rendimento mais evidente é em adolescentes (a partir dos 10 anos).

42
Q

EXAMES BACTERIOLÓGICOS- TESTE RÁPIDO MOLECULAR PARA TUBERCULOSE (TRM-TB)
em quais amostras pode ser realizado
e em crianças que nao expectoram o que se faz
o PCR se faz para acompanhamento do tratamento

A

Além de amostras de escarro, escarro induzido, lavado broncoalveolar e lavado gástrico, o TRM-TB
poderá ser utilizado para amostras extrapulmonares de líquor, gânglios linfáticos, outros tecidos,
líquidos sinovial, peritoneal, pericárdico e pleural e também em urina

Para realizar o diagnóstico de TB em crianças que não expectoram, ou em caso de exames
bacteriológicos negativos, utiliza-se o escore clínico contemplado no Quadro 2. Ou seja, nessa
população, o resultado negativo não exclui TB.

A PCR identifica fragmentos de material genético de
microrganismos vivos ou mortos e, por isso, não está indicada para o acompanhamento do tratamento
(ANVISA, 2011). Para esse fim, devem ser realizadas baciloscopias mensais de controle.

43
Q

EXAMES BACTERIOLÓGICOS- CULTURA PARA MICOBACTÉRIA COM IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIE
tem boa especificidade e sensibilidade
pode ajudar em qual situação

A

É um método de elevada especificidade e sensibilidade no diagnóstico da TB. Nos casos pulmonares
com baciloscopia negativa, a cultura de escarro pode aumentar em até 20% o diagnóstico
bacteriológico da doença.

44
Q

EXAMES BACTERIOLÓGICOS- TESTE DE SENSIBILIDADE
pra que é feito

A

É o exame laboratorial efetuado para detectar a resistência dos isolados de M. tuberculosis aos
medicamentos utilizados no tratamento da TB. Inicialmente, é realizado para os medicamentos
do tratamento de primeira linha.
Quando alguma resistência for detectada, a amostra deverá ser encaminhada ao Laboratório
Regional para a realização do TS às drogas de segunda linha.

45
Q

EXAMES BACTERIOLÓGICOS- ADENOSINA DE AMINASE

A

O aumento da atividade da adenosina deaminase (ADA) no líquido pleural, principalmente associado
a outras evidências clínicas, é indicativo de TB pleural.
Em outras amostras de exsudato, como líquido pericárdico, sinovial, ascítico e no líquor, esse exame
apresenta pouca sensibilidade, e não há evidências suficientes sobre a sua utilização

46
Q

TRATAMENTO DA INFECÇÃO LATENTE ILTB - EM MENORES DE 10 ANOS
Como é realizado

A

Sabendo-se da importância do tratamento da ILTB que reduz o risco de adoecimento por tuberculose (TB)
ativa de 60 a 90%, e que a adesão ao tratamento está diretamente relacionada à sua eficácia, segurança e facilidade
posológica, o Ministério da Saúde passa a recomendar mais uma opção de tratamento da ILTB em crianças menores
de 10 anos, o esquema com 3 meses de rifampicina associada à isoniazida (3RH).
Esse esquema de tratamento preventivo tem duração de três meses e é realizado com rifampicina e
isoniazida que estão disponíveis em dose fixa combinada (RH) em apresentação mais adequada à população
pediátrica.

47
Q

a) Regimes disponíveis de tratamento da ILTB em crianças < 10 anos preconizados pelo MS:

A

1.3RH (novo) - 3 meses de rifampicina com isoniazida (90 doses diárias) em comprimidos dispersíveis para
crianças menores de 10 anos, com peso de 4 a 25 kg, que não consigam deglutir comprimidos;
2.3HP – 3 meses de rifapentina com isoniazida (12 doses semanais) para crianças não infectadas pelo HIV (> 2
anos) que já consigam deglutir comprimidos;
3.4R - 4 meses de rifampicina suspensão (120 doses diárias). Esse esquema de tratamento está indicado
exclusivamente para crianças menores de 4kg e será realizado com a rifampicina 20mg/mL suspensão. A dose
diária vai depender do peso da criança 15 (10 - 20) mg/kg/dia de peso;
4.6H ou 9H – 6 meses (180 doses) a 9 meses (270 doses) de isoniazida (doses diárias). Esse esquema poderá ser
utilizado quando não for possível utilizar os demais esquemas.

48
Q

TRATAMENTO DA INFECÇÃO LATENTE ILTB
Para os recém-nascidos (RN) contatos domiciliares de pacientes bacilíferos a
quimioprofilaxia primária deve ser feita como
o que deve ser feito após a quimioprofilaxia
*VER FLUXOGRAMA

A

Para os recém-nascidos (RN) contatos domiciliares de pacientes bacilíferos a
quimioprofilaxia primária deve ser feita preferencialmente com Rifampicina, 4 meses (4R). Não havendo
necessidade de realizar PPD posteriormente e devendo-se realizar a vacinação do RN após o término da
quimioprofilaxia

49
Q

TRATAMENTO DA INFECÇÃO LATENTE ILTB
Caso o RN tenha sido inadvertidamente vacinado antes de iniciar a quimioprofilaxia, recomenda-se

A

caso o RN tenha sido inadvertidamente vacinado antes de iniciar a quimioprofilaxia, recomenda-se manter
o esquema de profilaxia com os 4 meses de rifampicina. Deve-se avaliar individualmente a necessidade de revacinar o
RN com BCG, caso não haja a pega vacinal, após esse período, dado que a rifampicina e pode interferir na resposta
imune aos bacilos da BCG realizada

50
Q

TRATAMENTO DA INFECÇÃO LATENTE ILTB
Orientações sobre o esquema 3RH (com comprimidos dispersíveis rifampicina 75mg +
isoniazida 50 mg)
Indicações:
Doses ( quantas e quais meses)

A

É o esquema indicado para crianças menores de 10 anos com peso de 4 a 25 kg, que não consigam
deglutir comprimidos. Não deve ser utilizado na existência de efeitos adversos graves com rifampicina ou
isoniazida, alergias, contatos de monorresistentes à isoniazida ou rifampicina, e hepatopatas.

: É recomendada a utilização de 90 doses diárias, que deverão ser tomadas entre 3 a 5 meses.

51
Q

TRATAMENTO DA INFECÇÃO LATENTE ILTB
Orientações sobre o esquema 3RH (com comprimidos dispersíveis rifampicina 75mg +
isoniazida 50 mg)
o Quando contatos de monorresistência à isoniazida:
o Quando contatos com monorresistência à rifampicina:

A

utilizar a rifampicina suspensão durante 4
meses (esquema 4R);

utilizar a isoniazida por 6 ou 9 meses;

52
Q

TRATAMENTO DA INFECÇÃO LATENTE ILTB
Esquema de tratamento da ILTB com uso de comprimidos dispersíveis rifampicina 75mg + isoniazida 50 mg
em crianças menores de 10 anos, com peso inferior a 25Kg

4-7kg
8-11
12-15
16-24

A

4-7kg: 1 comprimido
8-11: 2 comprimidos
12-15: 3 comprimidos
16-24:4 comprimidos

53
Q

tratamento:
TB sensível não grave em crianças de: a)
e em adolescentes de: b)
foi demonstrado a não inferioridade do esquema terapêutico de 4 meses em comparação ao de 6 meses, tanto
em crianças quanto em adolescentes com TB sensível a medicamentos, não grave e com baciloscopia negativa, incluindo crianças que vivem com HIV, com alto potencial de melhoria da adesão ao tratamento e
menos efeitos adversos, pela menor exposição aos medicamentos.

A

a) 3 meses até 10 anos de idade
b) 10 a 16 anos

54
Q

tratamento
O esquema encurtado de tratamento da TB sensível é recomendado exclusivamente para: idade, tipo de TB 3

A

idade entre 3 meses e 16 anos

com TB sensível e não grave e sem suspeita de TB drogarresistente (DR)

55
Q

tratamento
Bebê com idade ≤3 meses ou peso <4kg- TB pulmonar de qualquer gravidade
Fase intensiva: usa oq? qual duração?

A

2 meses RHZ
Em crianças com idade ≤ 3 meses ou com peso < 4Kg recomendamos a rifampicina (R), isoniazida (H),
pirazinamida (Z), sem possibilidade de esquema de curta duração.

56
Q

tratamento
Bebê com idade ≤3 meses ou peso <4kg- TB pulmonar de qualquer gravidade
Fase de manutenção: usa oq? qual duração?

A

4 meses
sem possibilidade de esquema de curta duração.
4 RH

57
Q

tratamento
Crianças e adolescentes > de 3 meses a <10 anos
TB pulmonar não grave
Fase intensiva: usa oq? qual duração?

A

2m RHZ

58
Q

tratamento
Crianças e adolescentes > de 3 meses a <10 anos
TB pulmonar Grave
Fase de manutenção: usa oq? qual duração?

A

4 RH

59
Q

tratamento
Crianças ≥ 10 anos e adolescentes < 16 anos
TB pulmonar não grave
Fase intensiva: usa oq? qual duração?

A

2 RHZE

60
Q

tratamento
Crianças ≥ 10 anos e adolescentes < 16 anos
TB pulmonar não grave
Fase manutenção: usa oq? qual duração?

A

2 RH

61
Q

tratamento
Crianças ≥ 10 anos e adolescentes < 16 anos
TB pulmonar grave
Fase intensiva: usa oq? qual duração?

A

2 RHZE

62
Q

tratamento
Crianças ≥ 10 anos e adolescentes < 16 anos
TB pulmonar grave
Fase manutenção: usa oq? qual duração?

A

4RH

63
Q

tratamento
Critério para definição de TB pulmonar não grave: 2 critérios
a) (em relação ao tipo de TB): 4

A

1TB pulmonar com acometimento em linfonodos periféricos
2TB intratorácica sem sinais de obstrução de vias aéreas OU doença paucibacilar não cavitaria confinada a um lobo pulmonar sem padrão miliar
3 TB pleural não complicada.

64
Q

tratamento
Critério para definição de TB pulmonar não grave: 2 critérios
b) (HIV e TB)

A

Na presença de coinfecção HIV e TB não grave, dependendo do grau de imunossupressão, do estado
da terapia antirretroviral (TARV) e da presença de outras infecções oportunistas.
Nesses casos, há a
necessidade de monitoramento constante, especialmente ao final do tratamento encurtado (quarto
mês) para que seja definido se o tratamento será prolongado até 6 meses.

65
Q

tratamento
Seguem abaixo os critérios de elegibilidade para o tratamento de 4 meses em crianças e
adolescentes estão detalhados:
a) Situação 1: As crianças e adolescentes devem receber o tratamento com 4 meses
conforme avaliação clínica, de imagem e bacteriológica.
1»> Raio X de tórax (idealmente realizado no início do tratamento): 1 com 3

A

Imagens de Raio X de tórax compatível com TB não grave: 1TB em linfonodo intratorácico sem obstrução das vias aéreas; 2imagem compatível com TB pulmonar confinada em um lobo, sem cavidades e sem padrão
miliar; ou 3derrame pleural não complicado (sem pneumotórax ou empiema);

66
Q

tratamento
Seguem abaixo os critérios de elegibilidade para o tratamento de 4 meses em crianças e
adolescentes estão detalhados:
a) Situação 1: As crianças e adolescentes devem receber o tratamento com 4 meses
conforme avaliação clínica, de imagem e bacteriológica.
2»> bacteriológico: 2

A

TRM-TB (teste rápido molecular para tuberculose): MTB (Mycobacterium tuberculosis) não detectado, MTB
detectado com traços, very low, low OU baciloscopia: negativa

67
Q

tratamento
Seguem abaixo os critérios de elegibilidade para o tratamento de 4 meses em crianças e
adolescentes estão detalhados:
a) Situação 1: As crianças e adolescentes devem receber o tratamento com 4 meses
conforme avaliação clínica, de imagem e bacteriológica.
3» Critérios Clínicos: 1

A

Apresentar sintomas leves que não precisem de internação

68
Q

tratamento
Seguem abaixo os critérios de elegibilidade para o tratamento de 4 meses em crianças e
adolescentes estão detalhados:
b) Situação 2: As crianças e adolescentes devem receber o tratamento com 4 meses na
indisponibilidade de exame de imagem.
bacteriológico: 2

A

TRM-TB: MTB não detectado, MTB detectado com traços, very low, low ou baciloscopia: negativa.

69
Q

tratamento
Seguem abaixo os critérios de elegibilidade para o tratamento de 4 meses em crianças e
adolescentes estão detalhados:
b) Situação 2: As crianças e adolescentes devem receber o tratamento com 4 meses na
indisponibilidade de exame de imagem.
Critérios Clínicos: 3

A

Apresentar sintomas leves que não precisam de internação; ou TB ganglionar (periférica) isolada
extratorácica, sem envolvimento confirmado ou suspeita de TB em outros locais extrapulmonares.

70
Q

tratamento
Seguem abaixo os critérios de elegibilidade para o tratamento de 4 meses em crianças e
adolescentes estão detalhados:
c) Situação 3: Na indisponibilidade de exames de imagem ou bacteriológico as crianças e
adolescentes devem receber o tratamento com 4 meses com os seguintes critérios.
-Raio X de tórax não realizado/indisponível.
-Bacteriológico não realizado/não disponível.
-Critérios Clínicos: 4

A

Apresentar sintomas leves que não precisam de internação; ou TB ganglionar (periférica) isolada
extratorácica, sem envolvimento confirmado ou suspeita de TB em outros locais extrapulmonares ou criança
presentar sintomas leves que não precisem de internação.

71
Q

seguimento do tratamento
Realizar consultas x (qual freq?) para avaliar recorrência dos sintomas clínicos e espera-se que:
* Os sintomas da TB desapareçam dentro de Y mês após o início do tratamento;
* A criança ou o adolescente esteja com estado nutricional normal (semelhante ao que tinha antes de
desenvolver TB), após w meses de tratamento.

A

x= MENSAIS
y= 1
w= 4
Importante fazer o seguimento mensal para avaliação de possíveis interrupções do
tratamento. Caso interrupção avaliar duração, tempo de tratamento em que ocorreu a interrupção, estado
clínico, radiológico e/ou bacteriológico da criança ou adolescente antes e depois da interrupção do
tratamento para uma tomada de decisão ao retorno do tratamento. Em todas as circunstâncias, se os
sintomas de TB recorrerem durante a interrupção, reavaliar a criança ou adolescente com TRM-TB e cultura,
para avaliar a resistência aos medicamentos

72
Q

O tratamento principal para crianças e adolescentes continua sendo de x meses. Ressaltase que o tratamento encurtado de 4 meses é uma alternativa terapêutica para os casos bem definidos de
TB pulmonar sensível não grave, e em evolução clinica desfavorável recomenda-se completar os 6 meses
de tratamento.

A

x= 6

73
Q

PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE- VACINA
Qual vacina
como é preparada
protege contra qual TB
qual esquema de vacinação, via de administração e indicação

se recomenda a revacinação na ausência da cicatriz

A

A vacina BCG utilizada no Brasil é preparada com bacilos vivos atenuados, a partir de cepas do
M. bovis, e apresenta eficácia em torno de 75% contra as formas miliar e meníngea da TB, em
indivíduos não infectados pelo M. tuberculosis. No entanto, essa proteção pode variar conforme
a prevalência dos agravos e a resposta de cada indivíduo.
Reforça-se que a vacina BCG não protege contra a TB pulmonar, forma transmissível e mais comum
da doença.

A vacina é administrada por via intradérmica, na inserção do músculo deltoide direito. Essa localização
permite a fácil verificação da existência da cicatriz vacinal e limita as reações ganglionares à região
axilar.

A vacina BCG é prioritariamente indicada para crianças de 0 a 4 anos, 11 meses e 29 dias, conforme
as recomendações a seguir.
Recém-nascidos com peso maior ou igual a 2 kg devem ser vacinados o mais precocemente possível,
de preferência na maternidade, logo após o nascimento.

Não se recomenda a revacinação com a BCG, mesmo na ausência de cicatriz, exceto para
pessoas contatos de hanseníase.

74
Q

VER QUADRO DE INVESTIGAÇÃO DE CONTATOS DE TUBERCULOSE EM CRIANÇAS PDF

A

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