Bloco 003 Flashcards

1
Q

Leis estaduais que concedam porte de arma a agentes de segurança socioeducativos são formalmente inconstitucionais, pois violam competência privativa da União.

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Se a pessoa maior de 70 anos se casar ou iniciar união estável, o regime de bens deverá ser da separação obrigatória, nos termos do art. 1.641, II, do CC, inexistindo possibilidade de afastamento dessa disposição legal.

A

FALSO!

Se a pessoa maior de 70 anos se casar ou iniciar união estável, em princípio, o regime de bens será o regime da separação obrigatória, nos termos do art. 1.641, II, do CC; se as partes quiserem, poderão fazer uma escritura pública afastando essa regra e escolhendo outro regime.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

O ente público é solidariamente responsável pelos direitos autorais de músicas tocadas em eventos públicos que idealiza e promove, mesmo que a execução seja terceirizada.

A

VERDADEIRO!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

As cláusulas de contrato preliminar prevalecem sobre a aquelas contraditórias inseridas em contrato definitivo.

A

FALSO!

Não é possível conferir maior eficácia jurídica ao contrato preliminar que ao definitivo, sobretudo quando as partes, nessa nova avença, pactuaram obrigações diametralmente opostas e desautorizam, expressamente, os termos da proposta original.

Quando chega o momento de assinar o contrato definitivo, é possível que as partes, de maneira consensual, definam obrigações que sejam diferentes ou até mesmo contrários aos que haviam sido combinados inicialmente no contrato preliminar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

A cláusula de limitação de indenização em contrato entabulado entre fornecedora e distribuidora pode ser anulada com base no desequilíbrio de poder econômico entre as partes.

A

FALSO!

O simples reconhecimento do poderio econômico e técnico da fornecedora e da debilidade da distribuidora, retratado em sucessivas alterações contratuais, é insuficiente para tornar nula cláusula de limitação de responsabilidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Médicos cooperados que fundam cooperativas concorrentes podem ser excluídos da cooperativa inicial sem que isso seja considerado arbitrário.

A

VERDADEIRO!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

A associação de proteção veicular que estipula contrato de seguro coletivo responde solidariamente com a seguradora pelos pagamentos de indenização.

A

VERDADEIRO!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Após a Lei 13.465/2017, o devedor pode purgar a mora mesmo após a consolidação da propriedade em nome do credor fiduciário.

A

FALSO!

Após a Lei 13.465/2017: não se admite a purgação da mora após a consolidação da propriedade em favor do credor fiduciário, sendo assegurado ao devedor fiduciante tão somente o exercício do direito de preferência.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Uma loja ou empresa pode ser responsabilizada por compras feitas com cartão de crédito perdido, caso não haja verificação da identidade do comprador.

A

FALSO!

Não é possível responsabilizar a loja ou a empresa por compras feitas com cartão de crédito perdido, roubado ou fraudulento, se o ladrão usou a senha correta ou se inseriu todos os dados necessários do cartão para a compra online.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O Metrô deve ser responsabilizado por roubo nas suas dependências se não adotar medidas mínimas de segurança.

A

VERDADEIRO!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Sites de intermediação de vendas são obrigados a monitorar a origem de todos os produtos anunciados.

A

FALSO!

Não se pode impor aos sites de intermediação de venda e compra a prévia fiscalização sobre a origem de todos os produtos anunciados, na medida em que não constitui atividade intrínseca ao serviço prestado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

O prazo mínimo de um contrato de arrendamento rural para pecuária bovina é de cinco anos.

A

VERDADEIRO!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Em caso de vício redibitório, o consumidor tem direito à devolução integral do valor pago sem abatimentos.

A

VERDADEIRO!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

A competência judicial pode ser excepcionalmente alterada com base na conveniência para processar e julgar uma causa.

A

VERDADEIRO!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

A Defensoria Pública, atuando como curadoria especial, não tem direito a honorários sucumbenciais caso seu assistido vença.

A

FALSO!

A Defensoria Pública, no exercício da função de curadoria especial, goza de honorários advocatícios sucumbenciais caso o réu sagre-se vencedor na demanda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Advogados de núcleo de prática jurídica têm direito aos honorários quando atuam como defensores dativos.

A

VERDADEIRO!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Não há honorários recursais em recurso não conhecido ou improvido do vencedor para ampliação de condenação.

A

VERDADEIRO!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

O uso do sistema Central Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB) é uma medida executiva típica e pode ser aplicada antes do esgotamento de outras medidas.

A

FALSO!

É imprescindível o esgotamento dos meios executivos típicos para a utilização do sistema Central Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB) como medida executiva atípica.

A adoção do CNIB atende aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Além disso, não viola o princípio da menor onerosidade do devedor, pois a existência de anotação não impede a lavratura de escritura pública representativa do negócio jurídico relativo à propriedade ou outro direito real sobre imóvel, exercendo o papel de instrumento de publicidade do ato de indisponibilidade.

Contudo, por se tratar de medida executiva atípica, a utilização do CNIB será admissível somente quando exauridos os meios executivos típicos, ante a sua subsidiariedade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

A caracterização de fraude à execução exige prova de má-fé do terceiro adquirente, se não houver registro da penhora.

A

VERDADEIRO!

De acordo com a Súmula 375 do STJ, para que se reconheça a fraude à execução é necessário:
* o registro da penhora do bem alienado; ou
* a prova de má-fé do terceiro adquirente.
Assim, se não houver registro da penhora na matrícula do imóvel, presume-se que o terceiro adquirente não tinha conhecimento da existência de uma ação que poderia levar o alienante à insolvência. Essa presunção é relativa e pode ser afastada desde que o credor prove que o terceiro adquirente tinha conhecimento.
Esse entendimento existe desde a redação original do § 4º do art. 659, do CPC/1973.
Desse modo, mesmo no sistema legal anterior à Lei nº 8.953/94, a caracterização da fraude à execução, quando o credor não efetuou o registro imobiliário da penhora, dependia de prova de que o terceiro adquirente tinha ciência do ônus que recaía sobre o bem.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Vítimas têm legitimidade para executar individualmente o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado por ente público.

A

VERDADEIRO!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

O Estado pode decidir livremente como destinar os 2% da receita corrente líquida para as emendas individuais ao projeto de lei orçamentária, sem obrigação de alocar parte desses recursos para saúde.

A

FALSO!

A Constituição Estadual pode pode prever que as emendas individuais ao projeto de lei orçamentária, de execução obrigatória, serão aprovadas no limite de 2% da receita corrente líquida do exercício anterior, mas deverá determinar que metade desse percentual é destinado a ações e serviços públicos de saúde.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

O Ministério Público não é obrigado a notificar extrajudicialmente o investigado sobre a recusa do acordo de não persecução penal (ANPP).

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

A habitualidade delitiva impede a celebração do acordo de não persecução penal (ANPP).

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Juízes federais têm competência para suspender inquéritos penais militares.

A

FALSO!

Sendo o crime investigado da competência do Juízo Militar para processo e julgamento, cabe a ele decidir sobre a suspensão do inquérito penal militar, cabendo à Justiça Federal tão somente o controle da legalidade da sindicância administrativa no âmbito disciplinar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

É lícita a gravação clandestina feita por vítimas para comprovar crimes quando a proteção de seus direitos fundamentais está em jogo.

A

VERDADEIRO

26
Q

A Receita Federal pode investigar crimes fora do âmbito tributário, desde que a atividade tenha repercussão penal.

A

FALSO!

A Receita Federal do Brasil possui atribuição e poderes administrativos para, em caráter suplementar, apurar condutas de repercussão penal, desde que insertas no espectro de suas atribuições e em atenção à finalidade fiscal. Existem, contudo, duas limitações:
i) pertinência temática: a atuação deve estar associada à relação jurídica tributária ou aduaneira; e
ii) finalidade fiscal: a atividade deve perseguir a tutela fiscal, de modo que, ainda que apure ilícitos de natureza tributária, não se admite desvirtuamento de finalidade para que sejam atingidos outros fins.
Muito embora existam pontos de contato, o desenvolvimento da atividade da Receita Federal não pode invadir a esfera de atribuição da polícia judiciária ou, ainda que na apuração tematicamente adequada, atuar em desvio da finalidade fiscal. Os respectivos procedimentos fiscais averiguatórios não podem, dessa forma, ter por objeto a persecução de condutas delituosas desconectadas da relação jurídica tributária.
No caso concreto, o STJ entendeu que a Receita Federal desbordou dos limites de sua atribuição ao perseguir elementos estranhos à relação jurídica tributária, portanto, fora da limitação temática que dá contorno à sua atuação e em desvio da finalidade fiscal. E, assim, o descumprimento das regras e princípios, na elaboração do relatório fiscal produto da operação, deu causa à ilicitude dos elementos de prova constituídos e derivados, em aplicação analógica do art. 157, §1º, do CPP.

27
Q

O magistrado que apenas recebeu a denúncia pode julgar a apelação do mesmo caso anos depois, sem configurar impedimento.

A

VERDADEIRO

28
Q

A simples ausência de localização do réu justifica a decretação de prisão preventiva.

A

FALSO

Não cabe a decretação de prisão preventiva amparada apenas na ausência de localização do réu, sem a demonstração de outros elementos que justifiquem a necessidade da segregação cautelar.

29
Q

Em caso de dano moral presumido, não é necessária instrução específica para fixação de valor mínimo de reparação, mas a acusação deve indicar o valor pretendido.

A

VERDADEIRO!

Em situações envolvendo dano moral presumido (in reipsa), a definição de um valor mínimo para a reparação dos danos:
(i) não exige instrução probatória específica,
(ii) mas requer um pedido expresso e
(iii) a indicação do valor pretendido pela acusação na denúncia.

30
Q

O Tribunal de origem pode manter a redução da pena em 1/3 e adicionar novos fundamentos mesmo em recurso exclusivo da defesa.

A

VERDADEIRO

31
Q

O fato de a empresa ter dado entrada no pedido de licenciamento ambiental e não ter havido resposta da Administração Pública não autoriza o início do empreendimento; não existe licença tácita, automática ou por protocolo.

A

VERDADEIRO

32
Q

A consolidação da intervenção na área de preservação permanente - antropização - não justifica que seja mantida a situação lesiva ao meio ambiente.

A

VERDADEIRO

33
Q

A capitalização de juros, seja qual for a sua periodicidade, somente será considerada válida se estiver expressamente pactuada no contrato.

A

VERDADEIRO

34
Q

Transmissão de músicas por streaming exige pagamento de direitos autorais ao ECAD.

A

VERDADEIRO

35
Q

Condomínios residenciais podem impedir, por meio da convenção condominial, o uso de imóveis para locação pelo Airbnb.

A

VERDADEIRO

36
Q

É possível a usucapião mesmo em uma área irregular (área na qual não houve regularização fundiária).

A

VERDADEIRO

37
Q

É dever de todos os fornecedores da cadeia de consumo zelar pela disponibilização de condições adequadas de acesso aos eventos, a fim de permitir a participação, sem percalços, do público em geral, inclusive das pessoas com deficiência.

A

VERDADEIRO

38
Q

A operadora do plano de saúde tem o dever de custear as despesas de acompanhante do paciente idoso no caso de internação hospitalar.

A

VERDADEIRO

39
Q

É abusiva a publicidade de alimentos direcionada, de forma explícita ou implícita, a crianças.

A

VERDADEIRO

40
Q

O “no show” adotado por algumas companhias aéreas configura prática abusiva.

A

VERDADEIRO

Configura conduta abusiva o cancelamento automático e unilateral, por parte da empresa aérea, do trecho de volta do passageiro que adquiriu as passagens do tipo ida e volta, em razão de não ter utilizado o trecho inicial.

41
Q

É de cobertura obrigatória pelos planos de saúde a cirurgia plástica de caráter reparador ou funcional indicada pelo médico assistente, em paciente pós-cirurgia bariátrica, visto ser parte decorrente do tratamento da obesidade mórbida e havendo dúvidas justificadas e razoáveis quanto ao caráter eminentemente estético da cirurgia plástica indicada ao paciente pós-cirurgia bariátrica, a operadora de plano de saúde pode se utilizar do procedimento da junta médica, formada para dirimir a divergência técnico-assistencial, desde que arque com os honorários dos respectivos profissionais e sem prejuízo do exercício do direito de ação pelo beneficiário, em caso de parecer desfavorável à indicação clínica do médico assistente, ao qual não se vincula o julgador.

A

VERDADEIRO

42
Q

É devida a cobertura, pelo plano de saúde, do procedimento de criopreservação de óvulos de paciente fértil, até a alta do tratamento quimioterápico, como medida preventiva à infertilidade.

A

VERDADEIRO

43
Q

Plano de saúde deve cobrir Terapia ABA para tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A

VERDADEIRO

44
Q

É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por crimes ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que a represente.

A

VERDADEIRO

45
Q

A Lei Maria da Penha pode ser aplicada para mulheres trans.

A

VERDADEIRO

46
Q

É desnecessária a demonstração específica da subjugação feminina para que seja aplicado o sistema protetivo da Lei Maria da Penha.

A

VERDADEIRO

47
Q

Não se aplica o princípio da insignificância aos delitos praticados em situação de violência doméstica.

A

VERDADEIRO

48
Q

Lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é crime de ação pública incondicionada.

A

VERDADEIRO

49
Q

Mesmo que o investigado não tenha confessado no inquérito policial, é possível que lhe seja proposto o ANPP.

A

VERDADEIRO

50
Q

No crime de homicídio culposo, para que se possa imputar responsabilidade penal é necessário que o MP demonstre a criação, pelo agente, de uma situação de risco não permitido.

A

VERDADEIRO

51
Q

A ferramenta “teimosinha” do Sisbajud não é aplicável às execuções fiscais.

A

FALSO!

O Conselho Nacional de Justiça desenvolveu o Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário - Sisbajud, como uma forma de substituir e aprimorar o BacenJud, até então utilizado.
O novo sistema contém a ferramenta denominada “teimosinha”, que é a reiteração automática e programada de ordens de bloqueio, de forma que a ordem é dada a partir da resposta da instituição financeira, sempre levando em consideração o saldo remanescente. Assim, não se mostra mais necessário que sejam expedidas sucessivas ordens de bloqueio relativas a uma mesma decisão, conferindo celeridade ao procedimento.
A adoção do referido mecanismo visa à resolução das lides em menor tempo, em atenção ao princípio da duração razoável do processo e da eficiência, e se mostra plenamente aplicável, até mesmo para evitar o esvaziamento do saldo da conta do devedor no ínterim entre uma ordem de pesquisa e outra, atendendo os princípios que visam à satisfação do crédito do exequente, em especial o da efetividade da execução.
É cabível, portanto, o emprego da ferramenta “teimosinha” para a realização de buscas reiteradas e automáticas por valores em nome do devedor no sistema financeiro nacional até que seja satisfeita a execução, pelo que não se verifica óbice à sua utilização, sendo ônus do devedor apontar eventual inviabilização da atividade empresarial causada pela utilização da ferramenta.

52
Q

A extinção da ação popular por perda de objeto isenta a parte ré do pagamento de honorários.

A

FALSO!

O entendimento de que, pelo princípio da simetria, o art. 18 da Lei nº 7.347/85 (Lei de ação civil pública) também beneficiaria a parte ré da ação civil pública não pode ser aplicado no processo instaurado por ação popular. Isso porque a Lei nº 4.717/65 (Lei de Ação Popular) contém regra específica acerca do ônus da sucumbência, impondo expressamente a condenação da parte ré a custas e honorários sempre que vencida na demanda.
Há julgados mais recentes do STJ aderindo ao entendimento de que, mesmo no caso de ações civil públicas propostas por associações, deve haver a condenação da parte ré ao pagamento de honorários, como forma de estimular a participação da sociedade civil no processo coletivo. As mesmas razões levam à conclusão de que isentar a parte ré da ação popular da obrigação de pagar honorários ao advogado da parte autora pode funcionar como um contraestimulo à participação do cidadão, que de alguma forma precisa remunerar o advogado que o representa.
No caso dos autos, após o ajuizamento da ação popular, as partes contratantes rescindiram o contrato que era impugnado na ação, o que ensejou a extinção do processo sem resolução do mérito por perda de seu objeto. Consequentemente, as partes rés, que deram causa à demanda, devem ser condenadas ao pagamento de custas e honorários, nos termos do art. 12 da Lei nº 4.717/65.

53
Q

A revisão do lançamento tributário por requantificação é considerada erro de direito.

A

FALSO!

Erro de fato: ocorre quando há desconhecimento da existência de um fato ou impossibilidade de sua comprovação à época da constituição do crédito tributário. Neste caso, a revisão do lançamento é permitida, conforme prevê o art. 149, VIII, do CTN.
Erro de direito: refere-se a um equívoco na valoração jurídica dos fatos. Nesta situação, o ato administrativo de lançamento tributário é imodificável, em observância ao princípio da proteção à confiança, previsto no art. 146 do CTN.
No caso concreto, o STJ concluiu que a retificação do lançamento pelo fisco municipal constituiu erro de fato, e não erro de direito. Isso porque não houve modificação do entendimento jurídico quanto à base de cálculo do ISSQN, mas sim uma adequação ao valor real devido pela cooperativa de serviços médicos (contribuinte,) baseada em informações obtidas junto à ANS. Em outras palavras, primeiro o Fisco calculou o ISS com base em dados fornecidos pela própria cooperativa e, em seguida, recalculou o tributo por perceber que os dados corretos eram os da ANS.

54
Q

Pensão alimentícia está sujeita à incidência de imposto de renda.

A

FALSO!

Os valores recebidos a título de pensão alimentícia não configuram acréscimo patrimonial e, portanto, não são passíveis de incidência do imposto de renda. Esses valores são destinados a garantir o mínimo existencial e a dignidade da pessoa humana, sendo incompatível com a Constituição tratá-los como acréscimo patrimonial.

55
Q

Declarações retificadoras de imposto de renda são inválidas após o início de fiscalização.

A

FALSO!

É possível a apresentação de declaração retificadora do imposto de renda durante o processo de fiscalização, porquanto ainda não houve o lançamento do tributo devido.

56
Q

O cônjuge supérstite tem legitimidade para promover ação anulatória de registro de nascimento em razão de falsidade ideológica, amparada no art. 1.604 do Código Civil.

A

VERDADEIRO

57
Q

É possível a relativização da coisa julgada de anterior ação de investigação de paternidade, na qual não foi realizado o exame DNA, ainda que por recusa do pretenso pai, quando existente resultado negativo obtido em teste já realizado por determinação do próprio Judiciário.

A

VERDADEIRO

58
Q

É possível a fixação de verba alimentar em patamar inferior ao postulado na inicial ainda que haja o reconhecimento da revelia do réu devidamente citado e a incidência de seus efeitos consequentes.

A

VERDADEIRO

59
Q

Viola a proibição legal do Pacto de Corvina cláusula de acordo judicial que exclui do herdeiro o direito de participar de futura sucessão, mediante renúncia antecipada ao quinhão hereditário.

A

VERDADEIRO

60
Q

Município não pode instituir taxa para a emissão de guias para a cobrança de IPTU e para a prevenção e extinção de incêndio.

A

VERDADEIRO