Aula15: Endocardite Infecciosa e Miocardite Infecciosa Flashcards

1
Q

Quais são os fatores de risco que aumentam a chance de bacteremias em pacientes?

A

Os fatores de risco incluem o uso de dispositivos médicos como cateteres, sondas e marca-passos, má conservação dental, imunossupressão devido a condições como HIV, diabetes mellitus e hepatopatias, e o uso de drogas injetáveis, que aumenta o risco de infecções por questões de assepsia.

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2
Q

Como as melhorias no atendimento podem levar ao aumento das bacteremias relacionadas ao uso de cateter, sonda e marca-passo?

A

Melhorias no atendimento, como procedimentos invasivos mais frequentes, podem aumentar o risco de bacteremias devido à introdução de dispositivos médicos no corpo, que podem servir como portas de entrada para bactérias.

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3
Q

Qual é a relação entre valvulopatias e endocardite infecciosa?

A

Pacientes com valvulopatias têm maior predisposição à endocardite infecciosa devido à presença de lesões no endotélio das válvulas cardíacas, proporcionando um ambiente propício para a colonização bacteriana.

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4
Q

Como a má conservação dental pode facilitar a ocorrência de bacteremias?

A

A má conservação dental pode facilitar a ocorrência de bacteremias devido à presença de lesões na cavidade oral, que podem permitir a entrada de bactérias na corrente sanguínea durante procedimentos odontológicos ou mesmo na mastigação.

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5
Q

Quais são os principais agentes causadores de endocardite em válvulas nativas?

A

Os principais agentes causadores de endocardite em válvulas nativas são Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus (gram-positivos), além de gram-negativos em neonatos e fungos em transplantados de longa permanência e usuários de drogas endovenosas.

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6
Q

Qual é a importância da fase de infecção hospitalar precoce em casos de endocardite em pacientes com válvula protética?

A

A fase de infecção hospitalar precoce em casos de endocardite em válvulas protéticas está relacionada a agentes multirresistentes associados ao procedimento, como gram-negativos, requerendo uma abordagem terapêutica específica.

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7
Q

Como é feita a escolha da terapia empírica para endocardite infecciosa?

A

A terapia empírica para endocardite infecciosa é baseada na etiologia provável, considerando agentes comuns como Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus, até que os resultados da cultura estejam disponíveis para ajuste do tratamento.

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8
Q

Quais são as características da vegetação que se forma na endocardite infecciosa?

A

A vegetação na endocardite infecciosa é composta por substâncias como plaquetas, fibrinas, células inflamatórias e microrganismos, formando acúmulos que aumentam de tamanho e podem levar a complicações.

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9
Q

Quais são as diferenças entre a endocardite aguda e a subaguda em termos de apresentação clínica?

A

A endocardite aguda tem uma apresentação mais abrupta e sintomas mais graves, enquanto a subaguda tem uma evolução mais lenta e sintomas menos intensos, o que pode dificultar o diagnóstico.

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10
Q

Quais são os critérios de Dukes e como eles são utilizados no diagnóstico de endocardite?

A

Os critérios de Dukes são utilizados para confirmar ou excluir o diagnóstico de endocardite, baseando-se em critérios maiores (como microbiológicos e anatômicos) e menores (microbiológicos e anatômicos) para determinar a probabilidade da doença.

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11
Q

Quando é indicado o tratamento cirúrgico em casos de endocardite em válvulas nativas?

A

O tratamento cirúrgico em casos de endocardite em válvulas nativas é indicado em situações como insuficiência valvar grave com insuficiência cardíaca congestiva grau III ou IV, endocardite fúngica, abscesso valvar, disfunção valvar significativa, bacteremia persistente ou falha no tratamento médico.

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12
Q

Quais são as principais indicações para tratamento cirúrgico em casos de endocardite em válvulas protéticas?

A

As principais indicações para tratamento cirúrgico em casos de endocardite em válvulas protéticas incluem infecção precoce (< 2 meses após implante), disfunção valvar com insuficiência cardíaca, endocardite fúngica, bacteremia persistente, endocardite por gram-negativos, abscesso ou fístula valvar.

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13
Q

Como é feita a profilaxia de endocardite em pacientes de alto risco?

A

A profilaxia de endocardite em pacientes de alto risco envolve a administração de antibióticos antes de procedimentos odontológicos invasivos, respiratórios, esofágicos, geniturinários ou gastrointestinais em pacientes com prótese valvar, cardiopatia congênita cianótica, endocardite prévia ou shunts cirúrgicos.

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14
Q

Quais são os agentes mais comuns causadores de miocardite infecciosa?

A

Os agentes mais comuns causadores de miocardite infecciosa incluem vírus como Coxsackie A e B, Echovírus, adenovírus, influenza, rubéola, sarampo, HIV, dengue, febre amarela, citomegalovírus, EBV, hepatite B e C, além de parasitas como Trypanosoma cruzi e Toxoplasma gondii, e diversas bactérias e fungos.

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15
Q

Quais são os métodos diagnósticos utilizados na identificação da miocardite infecciosa?

A

Os métodos diagnósticos incluem ECG para identificar alterações como supradesnivelamento do segmento ST e onda T apiculada, cintilografia para detectar atividade inflamatória, ecocardiograma para avaliar a função cardíaca e visualizar alterações, radiografia de tórax para observar aumento cardíaco e redistribuição vascular, além de sorologia, biologia molecular, hemograma, VHS, proteína C reativa, CPK, CKMB, troponina I e biópsia para identificação do agente

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16
Q

Quais são as principais diferenças entre a miocardite aguda e crônica em termos de apresentação clínica?

A

A miocardite aguda apresenta sintomas de síndrome infecciosa, congestiva, arrítmica e dolorosa, com febre, mialgia, astenia, dispneia, taquicardia, arritmias, desconforto precordial e dor irradiada, enquanto a crônica pode ter sintomas mais leves e prolongados, podendo levar a complicações como insuficiência cardíaca.

17
Q

Quais são as complicações mais comuns associadas à miocardite infecciosa?

A

As complicações mais comuns associadas à miocardite infecciosa incluem insuficiência cardíaca, arritmias cardíacas, pericardite, tromboembolismo, miocardite dilatada, formação de aneurismas ventriculares, entre outras.

18
Q

Quais são os cuidados específicos para pacientes com endocardite infecciosa que estão em tratamento cirúrgico?

A

Pacientes com endocardite infecciosa em tratamento cirúrgico requerem cuidados como monitoramento hemodinâmico, controle da infecção perioperatória com antibióticos apropriados, avaliação da função cardíaca antes e após a cirurgia, cuidados com dispositivos médicos implantados, e acompanhamento rigoroso para prevenir recorrências.

19
Q

Quais são as medidas preventivas importantes para reduzir o risco de endocardite em pacientes de alto risco?

A

Além da profilaxia antibiótica antes de procedimentos invasivos, é crucial que pacientes de alto risco mantenham uma boa higiene bucal, realizem acompanhamento médico regular para detectar precocemente possíveis infecções e sigam o tratamento recomendado para condições que possam predispor à endocardite.

20
Q

Como a endocardite infecciosa pode afetar a função cardíaca a longo prazo?

A

A endocardite infecciosa pode levar a danos nas válvulas cardíacas, resultando em insuficiência valvar, o que pode sobrecarregar o coração e levar à insuficiência cardíaca crônica se não tratada adequadamente.

21
Q

Quais são os sinais de alerta que indicam a necessidade de uma avaliação mais detalhada para endocardite ou miocardite?

A

Sintomas como febre persistente, cansaço excessivo, falta de ar, dor no peito, palpitações, inchaço nas pernas, perda de peso não explicada, entre outros, são sinais de alerta que requerem uma avaliação médica completa para investigar possíveis complicações cardíacas.

22
Q

Quais são os principais desafios no diagnóstico precoce de endocardite e miocardite?

A

Os principais desafios no diagnóstico precoce incluem a variedade de sintomas que podem se sobrepor a outras condições, a necessidade de exames específicos como ecocardiograma e biópsia cardíaca para confirmação, e a importância de considerar a história clínica e os fatores de risco do paciente.

23
Q

Como a escolha do tratamento empírico é determinada em casos de endocardite e miocardite?

A

A escolha do tratamento empírico é baseada na etiologia mais provável, considerando os agentes comuns associados a cada condição e a gravidade da apresentação clínica, sendo necessário ajustes conforme os resultados dos exames microbiológicos.

24
Q

Quais são as implicações psicossociais de longo prazo para pacientes que enfrentaram endocardite ou miocardite?

A

Pacientes que passaram por endocardite ou miocardite podem enfrentar desafios psicossociais como ansiedade, medo de recorrência, alterações na qualidade de vida devido a limitações físicas, necessidade de acompanhamento médico contínuo e adaptação a mudanças na rotina e no autocuidado.

25
Q

Quais são as opções de tratamento disponíveis para pacientes com miocardite infecciosa?

A

O tratamento da miocardite infecciosa inclui medidas sintomáticas para o controle da insuficiência cardíaca, como diuréticos e inotrópicos, controle das arritmias, uso de anti-inflamatórios não hormonais e, em alguns casos, imunossupressores para modular a resposta inflamatória.

26
Q

Como é feita a monitorização de pacientes com endocardite e miocardite após o tratamento?

A

Após o tratamento de endocardite e miocardite, os pacientes devem ser monitorados regularmente com exames clínicos, laboratoriais e de imagem, como ecocardiograma, para avaliar a resposta ao tratamento, identificar possíveis complicações e prevenir recorrências.

27
Q

Quais são as estratégias de prevenção secundária recomendadas para pacientes que tiveram endocardite ou miocardite?

A

As estratégias de prevenção secundária incluem o controle adequado de fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes e tabagismo, seguimento médico regular para monitorar a saúde cardíaca, adesão ao tratamento medicamentoso prescrito e estilo de vida saudável com atividade física e alimentação balanceada.

28
Q

Quais são os impactos econômicos associados ao tratamento de endocardite e miocardite?

A

O tratamento de endocardite e miocardite pode gerar impactos econômicos significativos devido aos custos de hospitalização, procedimentos diagnósticos e terapêuticos, medicamentos, acompanhamento clínico e possíveis complicações que exigem intervenções adicionais.

29
Q

Quais são as recomendações para o retorno às atividades físicas após um episódio de miocardite?

A

O retorno às atividades físicas após miocardite requer uma avaliação cardiológica completa para garantir a recuperação adequada da função cardíaca e a ausência de arritmias, sendo recomendado um programa de reabilitação cardíaca supervisionado por profissionais de saúde especializados.

30
Q

Quais são as intervenções psicossociais que podem ser benéficas para pacientes com endocardite e miocardite?

A

Intervenções psicossociais como apoio psicológico, suporte de grupos de pacientes, educação sobre a condição e estratégias de enfrentamento podem ser benéficas para ajudar os pacientes a lidar com o impacto emocional, os desafios de autocuidado e a adaptação às mudanças na vida após o diagnóstico e tratamento.

31
Q

Quais são os fatores de risco que podem aumentar a suscetibilidade à endocardite infecciosa?

A

Os principais fatores de risco para endocardite infecciosa incluem histórico de doença cardíaca estrutural, como valvulopatias, cirurgias cardíacas prévias, uso de próteses valvares, histórico de endocardite prévia, uso de drogas intravenosas, doenças que comprometem o sistema imunológico e procedimentos invasivos.

32
Q

Como o diagnóstico de endocardite infecciosa pode ser desafiador em alguns casos?

A

O diagnóstico de endocardite infecciosa pode ser desafiador devido à variedade de sintomas que podem ser inespecíficos ou sobrepostos a outras condições, à necessidade de exames específicos como ecocardiograma transesofágico para visualizar vegetações valvares e à importância de considerar fatores de risco e história clínica do paciente.

33
Q

Quais são os tipos de antibióticos mais comumente utilizados no tratamento de endocardite infecciosa?

A

Os antibióticos mais comumente utilizados no tratamento de endocardite infecciosa incluem penicilina, oxacilina, vancomicina, gentamicina, ceftriaxona, ampicilina, rifampicina, entre outros, dependendo da suscetibilidade do agente causador e do tipo de endocardite (nativa ou protética).

34
Q

Quais são as estratégias de prevenção primária recomendadas para reduzir o risco de endocardite?

A

As estratégias de prevenção primária incluem manutenção da higiene bucal adequada, tratamento precoce de infecções dentárias, uso de antibióticos profiláticos antes de procedimentos odontológicos invasivos em pacientes de alto risco e educação sobre sinais e sintomas de endocardite.

35
Q

Como a miocardite infecciosa pode ser diferenciada de outras causas de miocardite, como a miocardite autoimune?

A

A diferenciação entre miocardite infecciosa e miocardite autoimune pode ser feita por meio de história clínica detalhada, exames laboratoriais específicos para identificar o agente infeccioso, exames de imagem como ressonância magnética cardíaca para avaliar a inflamação do miocárdio e resposta ao tratamento.

36
Q

Quais são os fatores que podem influenciar o prognóstico de pacientes com endocardite e miocardite?

A

Os fatores que podem influenciar o prognóstico incluem a idade do paciente, presença de comorbidades como diabetes e insuficiência cardíaca, tipo e gravidade da infecção, resposta ao tratamento, presença de complicações como insuficiência cardíaca e embolias, além do acesso a cuidados médicos especializados.