Aula 9 Flashcards

1
Q

O que é Controle Interno, segundo o Coso?

A

Controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração
e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com
respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade.

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2
Q

A definição de controle interno reflete alguns conceitos fundamentais. O controle interno é:

A

• Conduzido para atingir objetivos em uma ou mais categorias – operacional, divulgação e
conformidade.
• Um processo que consiste em tarefas e atividades contínuas – um meio para um fim, não um fim
em si mesmo.
• Realizado por pessoas – não se trata simplesmente de um manual de políticas e procedimentos,
sistemas e formulários, mas diz respeito a pessoas e às ações que elas tomam em cada nível da
organização para realizar o controle interno.
• Capaz de proporcionar segurança razoável - mas não absoluta, para a estrutura de governança e
alta administração de uma entidade.
• Adaptável à estrutura da entidade – flexível na aplicação para toda a entidade ou para uma
subsidiária, divisão, unidade operacional ou processo de negócio em particular.

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3
Q

O que é COSO?

A

O COSO ( The Comitee of Sponsoring Organizations ) é uma entidade sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios financeiros através da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa.

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4
Q

Quais as categorias de objetivos do Coso I?

A

• Operacional – Esses objetivos relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade,
inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salvaguarda de perdas de ativos.
• Divulgação – Esses objetivos relacionam-se a divulgações financeiras e não financeiras, internas e
externas, podendo abranger os requisitos de confiabilidade, oportunidade, transparência ou outros
termos estabelecidos pelas autoridades normativas, órgãos normatizadores reconhecidos, ou às
políticas da entidade.
• Conformidade – Esses objetivos relacionam-se ao cumprimento de leis e regulamentações às quais
a entidade está sujeita.

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5
Q

Quais os componentes do controle interno, segundo o Coso I?

A
  1. Ambiente de Controle
  2. Avaliação de Riscos
  3. Atividades de Controle
  4. Informações e Comunicações
  5. Monitoramento
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6
Q

Identifica, armazena e comunica toda informação relevante, a fim
de permitir a realização dos procedimentos estabelecidos.

A

Informações e Comunicações

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7
Q

Identifica os eventos ou das condições que podem afetar a qualidade da
informação contábil e avaliação dos riscos identificados.

A

Avaliação de riscos

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8
Q

Demonstra o grau e comprometimento em todos os níveis da
administração, com a qualidade do controle interno em seu conjunto.

A

Ambiente de Controle

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9
Q

Medidas e ações integrantes de um sistema de controle que, se
estabelecidas de forma tempestiva e adequada, podem vir a prevenir ou administrar os riscos
inerentes ou em potencial da entidade.

A

Atividades de controle

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10
Q

Compreende o acompanhamento da qualidade do controle interno, visando
assegurar a sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos. Pressupõe uma
atividade desenvolvida ao longo do tempo.

A

Monitoramento

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11
Q

A estrutura de controle interno apresenta algum tipo de limitação? Em caso positivo, explique-
as.

A

embora o controle interno proporcione segurança razoável quanto à realização dos
objetivos da entidade, existem limitações. O controle interno não é capaz de evitar julgamentos
errôneos ou más decisões, ou ainda eventos externos que impeçam a organização de atingir suas
metas operacionais. Em outras palavras, até mesmo um sistema eficaz de controle interno pode
apresentar falhas. As limitações podem ser resultado de:
• adequação dos objetivos estabelecidos como uma condição prévia ao controle interno;
• realidade de que o julgamento humano na tomada de decisões pode ser falho e tendencioso;
• falhas que podem ocorrer devido a erros humanos, como enganos simples;
• capacidade da administração de sobrepassar o controle interno;
• capacidade da administração, outros funcionários e/ou terceiros transpassarem os controles por
meio de conluio entre as partes; e
• eventos externos fora do controle da organização.
Essas limitações impedem que a estrutura de governança e a administração tenha segurança
absoluta da realização dos objetivos da entidade – isto é, o controle interno proporciona segurança
razoável, mas não absoluta. Embora essas limitações sejam inerentes, a administração deve estar
ciente delas ao selecionar, desenvolver e aplicar controles na organização para minimizar, dentro do
possível, tais limitações.

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12
Q

Quais os requisitos de um sistema de controle interno eficaz?

A

um sistema de controle interno eficaz reduz, a um nível aceitável, o risco de não se atingir
o objetivo de uma entidade e pode estar relacionado a uma, duas ou todas as três categorias de
objetivos. O sistema requer:
1. A presença e o funcionamento de cada um dos cinco componentes e princípios relacionados.
2. Os cinco componentes devem operar em conjunto de forma integrada.

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13
Q

É um processo conduzido em uma organização
pelo conselho de administração, diretoria e demais empregados, aplicado no estabelecimento de
estratégias, formuladas para identificar em toda a organização eventos em potencial, capazes de
afetá-la, e administrar os riscos de modo a mantê-los compatível com o apetite a risco da
organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos.

A

Gerenciamento de Riscos Corporativos.

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14
Q

Quais as categorias de objetivos ligadas ao Gerenciamento de Riscos Corporativos?

A

A estrutura de gerenciamento de riscos corporativos é orientada a fim de alcançar os objetivos de
uma organização e são classificados em quatro categorias:
• Estratégicos – metas gerais, alinhadas com o que suportem à sua missão.
• Operações – utilização eficaz e eficiente dos recursos.
• Comunicação – confiabilidade de relatórios.
• Conformidade – cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis.

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15
Q

Quais os componentes do gerenciamento de riscos corporativos, segundo o Coso II?

A

1) Ambiente Interno
2) Fixação de Objetivos
3) Identificação de Eventos
4) Avaliação de Riscos
5) Resposta a Risco
6) Atividades de Controle
7) Informações e Comunicações
8) Monitoramento

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16
Q

Quais as categorias de respostas aos riscos, segundo Coso II?

A

Evitar
Reduzir
Compartilhar
Aceitar

17
Q

O que o compartilhamento dos riscos visa?

A

Redução da probabilidade ou do impacto dos riscos pela transferência ou pelo
compartilhamento de uma porção do risco. As técnicas comuns compreendem a aquisição de
produtos de seguro, a realização de transações de headging ou a terceirização de uma atividade.

18
Q

Defina evento, risco e oportunidade.

A

Um evento é um incidente ou uma ocorrência gerada com base em fontes internas ou externas, que
afeta a realização dos objetivos. Os eventos podem causar impacto negativo, positivo ou ambos. Os
eventos que geram impacto negativo representam riscos. Da mesma forma, o risco é definido como
segue:
O risco é representado pela possibilidade de que um evento ocorrerá e afetará negativamente a
realização dos objetivos.
Oportunidade é a possibilidade de que um evento ocorra e influencie favoravelmente a realização
dos objetivos.

19
Q

Explique o conceito de governança no setor público?

A

Governança no setor público refere-se aos mecanismos de avaliação, direção e
monitoramento; e às interações entre estruturas, processos e tradições, as quais determinam como
cidadãos e outras partes interessadas são ouvidos, como as decisões são tomadas e como o poder e as responsabilidades são exercidos (GRAHN; AMOS; PLUMPTRE, 2003). Preocupa-se, por
conseguinte, com a capacidade dos sistemas políticos e administrativos de agir efetiva e
decisivamente para resolver problemas públicos (PETERS, 2012).

20
Q

Quais são as perspectivas de observação associadas à governança no setor público?

A

A governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas de observação:
Sociedade e Estado: vertente política da governança pública, “a maneira pela qual o poder é
exercido na administração dos recursos econômicos e sociais de um país, visando ao
desenvolvimento”.
Entes federativos: vertente político-administrativa da governança no setor público, com foco na
formulação, na implementação e na efetividade de políticas públicas
Órgãos e entidades: é a vertente corporativa da governança no setor público, com foco nas
organizações (ANU, 2012), na manutenção de propósitos e na otimização dos resultados
Atividades intraorganizacionais: sistema pelo qual os recursos de uma organização são dirigidos,
controlados e avaliados.

21
Q

Quais as instâncias envolvidas no sistema de governança no setor público?

A
  1. Instâncias externas de governança
  2. Instâncias externas de apoio à governança
  3. Instâncias internas de governança
  4. Instâncias internas de apoio à governança
22
Q

Além dessas instâncias, existem outras estruturas que contribuem para a boa governança da
organização:

A

a) A administração executiva é responsável por avaliar, direcionar e monitorar, internamente, o
órgão ou a entidade.
b) A gestão tática é responsável por coordenar a gestão operacional em áreas específicas.
c) A gestão operacional é responsável pela execução de processos produtivos finalísticos e de apoio.

23
Q

Responsáveis pela fiscalização, pelo controle e pela regulação.
São autônomas e independentes, não estando vinculadas apenas a uma organização. Exemplos:
Congresso Nacional e o Tribunal de Contas da União.

A

Instâncias externas de governança

24
Q

Responsáveis pela avaliação, auditoria e monitoramento
independente e, nos casos em que disfunções são identificadas, pela comunicação dos fatos às
instâncias superiores de governança. Exemplos típicos dessas estruturas as auditorias
independentes e o controle social organizado.

A

Instâncias externas de apoio à governança

25
Q

Instâncias internas de governança

A

responsáveis por definir ou avaliar a estratégia e as políticas,
bem como monitorar a conformidade e o desempenho destas, devendo agir nos casos em que
desvios forem identificados. Exemplos típicos dessas estruturas são os conselhos de administração
ou equivalentes e, na falta desses, a alta administração.

26
Q

Realizam a comunicação entre partes interessadas
internas e externas à administração, bem como auditorias internas que avaliam e monitoram riscos
e controles internos, comunicando quaisquer disfunções identificadas à alta administração.
Exemplos típicos dessas estruturas são a ouvidoria, a auditoria interna, o conselho fiscal, as
comissões e os comitês.

A

Instâncias internas de apoio à governança

27
Q

Quais são os princípios da boa governança sugeridos pelo Banco Mundial?

A

a) Legitimidade: alcance do interesse público;
b) Equidade: todos tenham acesso ao exercício de seus direitos civis;
c) Responsabilidade: zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das
organizações;
d) Eficiência: fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada ao menor custo possível;
e) Probidade: dever dos servidores de demonstrar probidade, zelo, economia e observância às regras
e aos procedimentos;
f) Transparência: acesso a todas as informações relativas à organização pública;
g) Accountability: assumir as responsabilidades que lhes foram conferidas e informar a quem lhes
delegou essas responsabilidades.

28
Q

Defina Accountability

A

Assumir as responsabilidades que lhes foram conferidas e informar a quem lhes
delegou essas responsabilidades. Confere obrigação aos agentes ou organizações que gerenciam recursos públicos de
assumir responsabilidades por suas decisões e pela prestação de contas de sua atuação de forma
voluntária, assumindo integralmente a consequência de seus atos e omissões.

29
Q

Quais os princípios da boa governança a serem seguidos pelos órgãos e entidades do Poder
Executivo federal, segundo a IN Conjunta MP/CGU nº01/2016?

A

Liderança
Integridade
Responsabilidade
Compromisso
Transparência
Accountability

30
Q

Ambiente de Controle:

A

• Conjunto de normas, processos e estruturas que fornece a base para a
condução do controle interno por toda a organização
• Abrange a integridade e os valores éticos da organização
• Inclui a estrutura organizacional
• Abrange ainda a delegação de autoridade e responsabilidade

31
Q

Avaliação de riscos:

A

• Define-se risco como a possibilidade de que um evento ocorra e afete
adversamente a realização dos objetivos.
•Envolve um processo dinâmico e iterativo para identificar e avaliar os riscos.
• Requer que a administração considere o impacto de possíveis mudanças no
ambiente externo e dentro de seu próprio modelo de negócio que podem tornar
o Controle Interno ineficaz.

32
Q

Monitoramento:

A

• Uma organização utiliza avaliações contínuas, independentes, ou uma combinação das
duas, para se certificar da presença e do funcionamento de cada um dos cinco
componentes de controle interno.
• As avaliações contínuas, inseridas nos processos corporativos nos diferentes níveis da
entidade, proporcionam informações oportunas.
• As avaliações independentes, conduzidas periodicamente, terão escopos e
frequências diferentes, dependendo da avaliação de riscos, da eficácia das avaliações
contínuas e de outras considerações da administração.

33
Q

Primeira Linha de defesa

A

Situada ao nível da gestão, a primeira linha de defesa é responsável por identificar, avaliar,
controlar e mitigar os riscos, guiando o desenvolvimento e a implementação de políticas e
procedimentos internos destinados a garantir que as atividades sejam realizadas de acordo com
as metas e objetivos da organização. A primeira linha contempla os controles primários, que devem ser instituídos e mantidos pelos
gestores responsáveis pela implementação das políticas públicas durante a execução de atividades
e tarefas, no âmbito de seus macroprocessos finalísticos e de apoio.

34
Q

SEGUNDA LINHA DE DEFESA

A

As instâncias de segunda linha de defesa estão situadas ao nível da gestão e objetivam assegurar
que as atividades realizadas pela primeira linha sejam desenvolvidas e executadas de forma
apropriada.
Essas instâncias são destinadas a apoiar o desenvolvimento dos controles internos da gestão e
realizar atividades de supervisão e de monitoramento das ações desenvolvidas no âmbito da
primeira linha de defesa, que incluem gerenciamento de riscos, conformidade, verificação de
qualidade, controle financeiro, orientação e treinamento.

35
Q

TERCEIRA LINHA DE DEFESA

A

A terceira linha de defesa é representada pela atividade de auditoria interna governamental, que
presta serviços de avaliação e de consultoria com base nos pressupostos de autonomia técnica e
de objetividade.
A atividade de auditoria deve ser desempenhada com o propósito de contribuir para o
aprimoramento das políticas públicas e a atuação das organizações que as gerenciam. Os
destinatários dos serviços de avaliação e de consultoria prestados pelas unidades são a alta
administração, os gestores das organizações e entidades públicas federais e a sociedade.

36
Q

Processo de avaliação de riscos:

A

Processo global de identificação de riscos: gera uma lista abrangente
de riscos baseada nos eventos que possam criar, aumentar, evitar,
reduzir, acelerar ou atrasar a realização dos objetivos.
Análise de riscos: fornece uma entrada para a avaliação de riscos e para
as decisões sobre a necessidade dos riscos serem tratados, e sobre as
estratégias e métodos mais adequados de tratamento de riscos.
Avaliação de riscos: auxilia na tomada de decisões com base nos
resultados da análise de riscos, sobre quais riscos necessitam de
tratamento e a prioridade para a implementação do tratamento.

37
Q

Atributos de uma gestão de riscos avançada:

A

Melhoria contínua
Responsabilização integral pelos riscos
Aplicação da gestão de riscos em todas as tomadas de decisão
Comunicação contínua
Integração total na estrutura de governança da organização

38
Q

Processo de identificação dos riscos

A

Identificação
Análise
Avaliação