Aula 3 Flashcards

1
Q

O que é evidência de auditoria?

A

Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as informações
contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e informações obtidas
de outras fontes.

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2
Q

Quais as principais características da evidência de auditoria?

A

ADEQUAÇÃO da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a
sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do
auditor.
Já a SUFICIÊNCIA da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A
quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de
distorção relevante e também pela qualidade.

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3
Q

Como a suficiência e a adequação da evidência de auditoria se relacionam?

A

A suficiência e adequação da evidência de auditoria estão inter-relacionadas. A suficiência
é a medida da quantidade de evidência de auditoria. A quantidade da evidência de auditoria
necessária é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção (quanto mais elevados os
riscos avaliados, maior a probabilidade de que seja exigida mais evidência de auditoria) e também
pela qualidade de tal evidência de auditoria (quanto maior a qualidade, menos evidência pode ser
exigida). A obtenção de mais evidência de auditoria, porém, não compensa a sua má qualidade.

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4
Q

Que fatores afetam a qualidade de toda evidência de auditoria?

A

A qualidade de toda evidência de auditoria é afetada pela relevância e confiabilidade das
informações em que ela se baseia.

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5
Q

Como a evidência de auditoria é obtida?

A

A evidência de auditoria é necessária para fundamentar a opinião e o relatório do auditor.
Ela tem natureza cumulativa e é obtida principalmente a partir dos procedimentos de auditoria
realizados durante o curso do trabalho.

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6
Q

Que ações o auditor deve adotar se houver inconsistência ou dúvidas quanto à confiabilidade
da evidência de auditoria?

A

O auditor deve determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos de
auditoria são necessários para solucionar o assunto e deve considerar o efeito desse assunto, se
houver, sobre outros aspectos da auditoria.

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7
Q

Em regra, obtém-se mais segurança com evidência de auditoria obtida a partir de fontes internas
ou externas?

A

Externas. A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de
fontes independentes fora da entidade; adicionalmente, a evidência de auditoria gerada
internamente é mais confiável quando os controles relacionados, incluindo os controles sobre sua
elaboração e manutenção, impostos pela entidade, são efetivos.

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8
Q

Qual a relação entre evidências e procedimentos de auditoria?

A

O auditor deve definir e executar procedimentos de auditoria que o permitam conseguir
evidência de auditoria apropriada e suficiente que lhe possibilitem obter conclusões razoáveis para
fundamentar a sua opinião. A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste
na obtenção e avaliação da evidência de auditoria.

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9
Q

De acordo com as normas do TCU, quais os principais atributos da evidência?

A

I. VALIDADE
II. CONFIABILIDADE
III. RELEVÂNCIA
IV. SUFICIÊNCIA

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10
Q

A evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis

A

VALIDADE

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11
Q

Garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida.
Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar diferentes fontes;
é interessante usar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que
internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidas por observação
direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente

A

Confiabilidade

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12
Q

A evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e
objetivos da auditoria

A

RELEVÂNCIA

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13
Q

A quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que
os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados.
A quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade,
relevância). Quanto maior a materialidade do objeto, o risco e o grau de sensibilidade do auditado
a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas.

A

SUFICIÊNCIA

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14
Q

No escopo da auditoria governamental, quais os tipos de evidência?

A

I. Física
II. Documental
III. Testemunhal
IV. Analítica

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15
Q

Observação de pessoas, locais ou eventos. Pode ser obtida por meio de fotografias,
vídeos, mapas.

A

Evidência Física

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16
Q

É o tipo mais comum de evidência. Pode estar disponível em meio físico ou
eletrônico. É obtida de informações já existentes, tais como ofícios, memorandos,
correspondências, contratos, extratos, relatórios. É necessário avaliar a confiabilidade e a
relevância dessas informações com relação aos objetivos da auditoria

A

Evidência Documental

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17
Q

Obtida por meio de entrevistas, grupos focais, questionários. Para que a
informação testemunhal possa ser considerada evidência, e não apenas contextualização, é preciso
corroborá-la, por meio de confirmação por escrito do entrevistado ou existência de múltiplas
fontes que confirmem os fatos;

A

Evidência Testemunhal

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18
Q

Obtida por meio de análises, comparações e interpretações de dados e informações já
existentes. Este trabalho pode envolver análise de taxas, padrões e tendências, normalmente por
meio de processamento computacional. É o tipo de evidência mais difícil de obter.

A

Evidência Analítica

19
Q

Quais as “categorias” (e “subcategorias”) dos procedimentos de auditoria?

A

Na ótica das normas de auditoria independente, temos o seguinte:
(a) Procedimentos de avaliação de riscos;
(b) Procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:
(i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor
assim escolheu; e
(ii) procedimentos substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos
substantivos.
Já na ótica das normas de auditoria interna, os procedimentos se subdividem em testes de
observância e testes substantivos.

20
Q

O que são testes de controles?

A

Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade
operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível
de afirmações.

21
Q

O que são procedimentos substantivos?

A

Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar
distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: (a) testes de
detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e (b) procedimentos
analíticos substantivos.

22
Q

São aqueles que visam à obtenção de razoável segurança de que
os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive
quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.
Reparem que os testes de observância (nomenclatura utilizada pelas normas de auditoria interna)
são equivalentes aos testes de controle (nome usado pelas normas de auditoria independente).
Ambos (testes de controle e de observância) estão preocupados com a efetividade dos controles.

A

Testes de observância.

23
Q

são aqueles que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência,
exatidão e validade (mnemônico S.E.V.) dos dados produzidos pelos sistemas de informação da
entidade.

A

Testes substantivos.

Podemos dizer que os testes substantivos (nomenclatura utilizada pela auditoria interna) são
equivalentes aos procedimentos substantivos (nome usado pelas normas de auditoria independente
atualmente em vigor). Ambos buscam evidências quanto às informações propriamente ditas, não se
confundindo – em nenhum grau – com os testes de controle (ou de observância).

24
Q

Quais os tipos específicos de procedimentos elencados nas normas de auditoria
independente?

A

No contexto das normas de auditoria independente, os procedimentos de auditoria para
obter evidência de auditoria podem incluir a inspeção, observação, confirmação, recálculo,
reexecução e procedimentos analíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação.

25
Q

Exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma
eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo.

A

Inspeção

26
Q

Exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a
observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de
atividades de controle.

A

Observação

27
Q

Representa evidência de auditoria obtida pelo auditor
como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou
em outra mídia

A

Confirmação Externa (ou circularização)

28
Q

É a solicitação de que a parte que confirma responda
diretamente ao auditor, indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou
forneça as informações solicitadas.

A

Solicitação de confirmação positiva

29
Q

É a solicitação de que a parte que confirma responda
diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação.

A

Solicitação de confirmação negativa

30
Q

Verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O
recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente.

A

Recálculo (ou cálculo)

31
Q

Execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram
originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.

A

Reexecução

32
Q

Avaliação de informações feitas por meio de
estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Incluem também a
investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras
informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.

A

Procedimentos analíticos (ou revisão analítica)

33
Q

Consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento,
financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. É utilizada extensamente em
toda a auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. Podem incluir desde
indagações escritas formais até indagações orais informais.

A

Indagação (ou entrevista)

34
Q

No contexto das normas de auditoria independente, existe correlação direta entre os tipos
específicos de procedimentos e as suas categorias?

A

não. Os procedimentos acima listados (inspeção, observação, confirmação, recálculo,
reexecução e procedimentos analíticos e indagação) podem ser utilizados como procedimentos de
avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos substantivos, dependendo do contexto
em que sejam aplicados pelo auditor.

35
Q

Quais as principais técnicas aplicáveis à auditoria governamental?

A

I. Exame documental
II. Inspeção física
III. Conferência de calculos
IV. Observação
V. Entrevista
VI. Circularização
VII. Conciliações
VIII. Análise de contas contábeis
IX. Revisão analítica

36
Q

Uma das técnicas mais utilizadas no âmbito do setor público, sendo muitas
vezes, por falta de conhecimento daqueles que executam o trabalho, confundida com o próprio
trabalho; a equipe deverá observar se as transações realizadas estão
devidamente documentadas, se a documentação que suporta a operação contém indícios de
inidoneidade, se a transação e a documentação suporte foram conduzidas e preparadas por pessoas
responsáveis e se a operação realizada é adequada em função das atividades do órgão/entidade

A

Exame documental

37
Q

Constatação “in loco”, que deverá fornecer à equipe a certeza da existência, ou não,
do objeto ou item verificado;

A

Inspeção Física

38
Q

Objetiva a conferência das operações que envolvam cálculos; na aplicação
da técnica, a equipe não deve se limitar a conferir os cálculos realizados por terceiros, fazendo-se
necessária a efetivação de cálculos próprios, que serão comparados, ao final, com aqueles
apresentados pelo fiscalizado;

A

Conferência de cálculos

39
Q

Consiste em olhar como um determinado processo ou procedimento está sendo
executado por outros;

A

Observação

40
Q

Consiste na elaboração de perguntas objetivando a obtenção de respostas
para quesitos previamente definidos;

A

Entrevista

41
Q

Consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; no
planejamento dos trabalhos, a equipe deve considerar as partes externas que podem ser
circularizadas e os objetivos de fiscalização que poderão ser satisfeitos.

A

Circularização

42
Q

Objetiva examinar as transações que geraram lançamentos em
determinada conta contábil; essa técnica parte dos lançamentos contábeis para a identificação dos
fatos e documentos que o suportam; as contas são selecionadas em função do objetivo geral e da
sensibilidade da equipe;

A

Análise de contas contábeis

43
Q

Objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante índices,
quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situações ou
tendências atípicas.

A

Revisão analítica

Na aplicação dos procedimentos de revisão analítica, o auditor deve considerar:
a) o objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade dos resultados alcançáveis;
b) a natureza do órgão/entidade e o conhecimento adquirido em fiscalizações anteriores;
c) a disponibilidade de informações, sua relevância, confiabilidade e comparabilidade.