Aula 4: Opioides e Hipnóticos Flashcards

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1
Q

Qual é o histórico da utilização de opioides na história da humanidade?

A

A utilização de opioides remonta a milhares de anos, com registros de sementes de papoula sendo encontradas em habitações dos homens de Neandertal por volta de 30.000 aC, denotando o uso de ópio.

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2
Q

Quem foi Friedrich Sertürner e qual foi sua contribuição para a farmacologia dos opioides?

A

Friedrich Sertürner foi um químico alemão que, em 1804, isolou um cristal alcaloide da seiva de ópio e denominou-o de “morfina”, revolucionando o tratamento da dor e estabelecendo o início da farmacologia dos opioides.

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3
Q

Quais são os principais tipos de opioides e suas diferenças?

A

Os opioides podem ser classificados em naturais (como a morfina), semissintéticos (derivados da morfina, como a codeína e a heroína) e sintéticos (como a meperidina e o fentanil), cada um com diferenças em potência e mecanismos de ação.

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4
Q

Quais são os principais receptores opioides e suas funções?

A

Os principais receptores opioides são os μ (mu), κ (kappa) e δ (delta), com funções específicas, como a promoção de analgesia (μ e κ) e a modulação imune (μ).

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5
Q

Qual é o papel dos peptídeos opioides endógenos?

A

Os peptídeos opioides endógenos, como as endorfinas, encefalinas e dinorfinas, atuam como neurotransmissores endógenos que se ligam aos receptores opioides, influenciando a percepção da dor e outras funções fisiológicas.

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6
Q

são os diferentes tipos de opioides exógenos e suas potências?

A

Os opioides exógenos podem ser classificados como naturais (opiáceos), semissintéticos (derivados da morfina) e sintéticos, cada um com diferentes potências e utilizados para diversos fins terapêuticos.

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7
Q

Como ocorre a metabolização dos opioides no organismo?

A

A maioria dos opioides é metabolizada no fígado por meio de reações oxidativas e conjugação, com a formação de metabólitos ativos ou inativos que são posteriormente excretados pela urina.

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8
Q

Qual é o mecanismo de ação dos hipnóticos que atuam no receptor GABA?

A

Os hipnóticos que atuam no receptor GABA, como os barbitúricos, benzodiazepínicos, etomidato e propofol, modulam a passagem de íons Cl- pela membrana, resultando em hiperpolarização e inibição da transmissão do impulso nervoso.

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9
Q

Quais são os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso de opioides?

A

Os efeitos colaterais mais comuns dos opioides incluem sedação, depressão respiratória, hipotensão, bradicardia e risco de adicção.

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10
Q

Como os hipnóticos podem ser administrados?

A

Os hipnóticos podem ser administrados in bolus, por infusão contínua ou em infusão alvo-controlada, dependendo do medicamento e da situação clínica.

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11
Q

Quais são os mecanismos de ação dos opioides no sistema nervoso central?

A

Os opioides modificam a nocicepção e a percepção de estímulos dolorosos no sistema nervoso central, atuando nos neurônios sensoriais e envolvendo o sistema imune na analgesia.

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12
Q

Como os opioides afetam a resposta cardiovascular?

A

Os opioides suprimem as respostas cardiovasculares ao estímulo cirúrgico, impedindo o aumento dos batimentos cardíacos e outras respostas adrenérgicas.

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13
Q

Qual é a importância da farmacodinâmica do fentanil e do remifentanil na prática clínica?

A

O fentanil e o remifentanil são opioides altamente potentes e de rápida ação, utilizados para promover anestesia balanceada durante a cirurgia, reduzindo a necessidade de outros anestésicos e inalatórios.

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14
Q

Como é o metabolismo e a farmacocinética dos hipnóticos?

A

Os hipnóticos são metabolizados principalmente pelo fígado e eliminados pela urina, apresentando características de rápida distribuição, redistribuição e eliminação.

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15
Q

Quais são os requisitos de um hipnótico ideal?

A

Um hipnótico ideal deve ter início rápido, ser estável, apresentar baixo potencial para efeitos adversos cardiovasculares e respiratórios, e permitir o retorno imediato do estado de consciência após o término da ação.

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16
Q

Como a cetamina se diferencia dos outros hipnóticos?

A

A cetamina possui um mecanismo de ação diferente, atuando como antagonista do receptor NMDA, e é conhecida por sua capacidade de produzir anestesia dissociativa sem causar depressão respiratória.

17
Q

Quais são os efeitos adversos mais comuns associados aos hipnóticos?

A

Os efeitos adversos mais comuns dos hipnóticos incluem sedação, depressão respiratória, náusea, vômito, delirium e cefaleia.

18
Q

Como os opioides e hipnóticos são utilizados na prática clínica?

A

Os opioides são amplamente utilizados para o controle da dor aguda e crônica, enquanto os hipnóticos são empregados para indução e manutenção da anestesia, sedação e controle do sono em diversos procedimentos clínicos e cirúrgicos.

19
Q

Quais são as principais características do sistema opioide endógeno e como ele influencia a resposta à dor?

A

O sistema opioide endógeno compreende os receptores opioides, os peptídeos opioides endógenos e seus genes codificadores. Ele influencia a resposta à dor através da modulação da percepção da dor e da analgesia.

20
Q

Quais são os efeitos da depressão respiratória associada ao uso de opioides e como isso é controlado clinicamente?

A

A depressão respiratória causada pelo uso de opioides envolve a redução da atividade de neurônios respiratórios no tronco encefálico e da tonicidade muscular das vias aéreas superiores. Clinicamente, isso é controlado com monitoramento frequente dos sinais vitais e, se necessário, administração de oxigênio.

21
Q

Como é realizado o controle da dor aguda com opioides na prática clínica?

A

O controle da dor aguda com opioides na prática clínica geralmente envolve o uso de opioides de ação rápida, como a morfina e o fentanil, administrados por via intravenosa, subcutânea ou oral, conforme a necessidade do paciente.

22
Q

Quais são os opioides mais potentes e como são utilizados em diferentes cenários clínicos?

A

Os opioides mais potentes incluem o fentanil, sufentanil, alfentanil e remifentanil. Eles são utilizados em diferentes cenários clínicos, como analgesia pós-operatória, anestesia balanceada durante cirurgias e controle da dor crônica.

23
Q

Qual é a importância da analgesia controlada pelo paciente (PCA) na administração de opioides?

A

A analgesia controlada pelo paciente permite que o próprio paciente regule a administração de opioides conforme sua necessidade, proporcionando um controle mais eficaz da dor e reduzindo o risco de efeitos colaterais.

24
Q

Quais são os principais riscos associados ao uso prolongado de opioides?

A

Os principais riscos associados ao uso prolongado de opioides incluem o desenvolvimento de tolerância, dependência física, adicção, depressão respiratória e efeitos adversos gastrointestinais.

25
Q

Como os hipnóticos são utilizados na prática clínica para indução e manutenção da anestesia?

A

Os hipnóticos são utilizados na prática clínica para induzir e manter a anestesia, proporcionando sedação e controle do sono durante procedimentos cirúrgicos e outros procedimentos clínicos.

26
Q

Quais são os principais cuidados a serem observados ao administrar hipnóticos durante procedimentos cirúrgicos?

A

Alguns dos principais cuidados ao administrar hipnóticos durante procedimentos cirúrgicos incluem monitoramento frequente dos sinais vitais, controle da depressão respiratória, prevenção de complicações pós-operatórias e escolha do hipnótico adequado conforme a necessidade do paciente.

27
Q

Como é feita a escolha entre diferentes hipnóticos na prática clínica?

A

A escolha entre diferentes hipnóticos na prática clínica é baseada em diversos fatores, como a duração do procedimento, a resposta individual do paciente, a presença de comorbidades e as características farmacocinéticas e farmacodinâmicas de cada hipnótico.

28
Q

Quais são as medidas de segurança e monitoramento necessárias durante o uso de opioides e hipnóticos na prática clínica?

A

As medidas de segurança e monitoramento durante o uso de opioides e hipnóticos incluem monitoramento frequente dos sinais vitais, avaliação da resposta do paciente, prevenção de interações medicamentosas, controle da dose administrada e acompanhamento dos efeitos colaterais.