aula 1 Flashcards

1
Q

Existem vários sistemas de classificação de fármacos:

A

➢ Quantoàorigem
➢ Quantoaomododeação
➢ Quantoànatureza da enfermidade em que são
utilizados
➢ Quantoàestrutura química

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2
Q

Existem vários sistemas de classificação de fármacos: quanto à origem

A
  • Naturais
    * Inorgânicos
    * Animais
    * Vegetais
  • Sintéticos
  • Intermediários
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3
Q

Existem vários sistemas de classificação de fármacos: quanto à origem

naturais

A

Inorgânicos: p. ex., enxofre, iodo, fosfato, cálcio,
magnésio, carbonato de lítio

Animais: p. ex., hormônios
(insulina porcina), óleo de fígado
de peixe, vitaminas A e E, alguns
corticoides

Vegetais: alcaloides, glicosídeos cardiotônicos, alguns fármacos anticancerígenos como o taxol.
São o grupo mais numeroso

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4
Q

Existem vários sistemas de classificação de fármacos: quanto à origem

sintéticos

A

Fornecem análogos sintéticos, eventualmente
melhorados ou simplificados, cuja produção não
depende de fornecimentos botânicos ou animais

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5
Q

Existem vários sistemas de classificação de fármacos: quanto à origem

intermediários

A

Produtos da fermentação e outros(p. ex., vitaminas,antibióticos, aminoácidos) e os resultantes de engenharia genética (p. ex., insulina recombinante).

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6
Q

Existem vários sistemas de classificação de fármacos: quanto ao modo de ação

A

◼ Fármacos que tratam a causa de uma doença– fármacos etiológicos
São os medicamentos “verdadeiros”

◼ Fármacos que compensam a deficiência de uma
substância
São os fármacos de substituição

◼ Fármacos que aliviam os sintomas da doença
São os fármacos sintomáticos

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7
Q

Existem vários sistemas de classificação de fármacos: quanto ao modo de ação

Fármacos Etiológicos

A

pertencem quase todos à classe dos
agentes quimioterapêuticos, usados para tratar doenças infecciosas e doenças provocadas por parasitas

Princípio de ação– toxicidade seletiva (destruição do invasor sem destruição do hospedeiro).

Pertencem a este grupo substâncias usadas por pessoas saudáveis a título de quimioprevenção (vacinoterapia, ácido acetilsalicílico para
prevenir infartos cardíacos, vitaminas e antioxidantes contra doenças neurodegenerativas)

Tambémpodemserconsiderados neste grupo agentes que alteram temporariamente um processo fisiológico (p. ex., contraceptivos
esteroidais→ ACO).

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8
Q

Existem vários sistemas de classificação de fármacos: quanto ao modo de ação

Fármacos de Substituição

A

Os fármacos de substituição tomam o lugar de uma substância em falta. (p. ex., insulina na
diabetes, estrogênios na menopausa).

O tratamento de substituição pode ser
temporário (p.ex., reidratação intravenosa em
casos de hemorragia ou diarreia) ou permanente
(p. ex., tratamento hormonal na doença de
Addison: insuficiência adrenal primária)

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9
Q

Existem vários sistemas de classificação de fármacos: quanto ao modo de ação

Fármacos Sintomáticos

A

são utilizados para atenuar ou neutralizar perturbações resultantes de um estado patológico. Eliminam sintomas gerais (p.ex., febre, dor, insônias). A sua atividade pode ser
dirigida para sistemas cardiovascular,
particulares (ex., neuropsiquiátrico, respiratório,
digestivo)

Em regra, o tratamento sintomático não cura o
doente– apenas torna a vida mais confortável e
prolonga a vida

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10
Q

Existem vários sistemas de classificação de fármacos: Natureza da Enfermidade

A

Classifica os fármacos pelo sistema do organismo sobre o qual atuam (p. ex., fármacos que afetam o SNC, o trato genitourinário, etc.).

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11
Q

Existem vários sistemas de classificação de fármacos: Estrutura Química

A

Permite uma triagem de fármacos análogos,
derivados de um mesmo composto-guia e facilita o estabelecimento de correlações estrutura-atividade

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12
Q

Classificações de ordem prática

A

Um sistema de classificação de fármacos muito
poderoso e útil é o Sistema ATC (Anatômico –
Terapêutico – Químico)

OMS usa essa

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13
Q

classificação de fármacos por grupos anatomicos

A
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14
Q

Classificação dos Fármacos na Prática

A

OPadrão ATC (Anatomical Therapeutic Chemical
Code ou Sistema de Classificação Anatômico
Terapêutico Químico ) é uma das classificações mais utilizadas internacionalmente para classificar
moléculas com ação terapêutica.

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15
Q

Classificação dos Fármacos na Prática- Estrutura da ATC (um exemplo)

A
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16
Q

OUTRASCLASSIFICAÇÕES
FREQUENTEMENTE
ENCONTRADASNA
LITERATURA: mais simples

A

Analgésicos
Antipirético, Antifebril ou Febrífugo
Anti-inflamatórios
Antigripais

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17
Q

analgésicos

A

são medicamentos
empregados para aliviar a dor, sem
causar a perda da consciência.

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18
Q

Antipirético, Antifebril ou Febrífugo

A

são medicamentos utilizados para diminuir a
temperatura corporal, aliviando os estados febris, que podem ser causados por inflamações, desidratações e moléstias infecciosas

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19
Q

Anti-inflamatórios

A

 São medicamentos utilizados para amenizar sintomas como febre, dores e edemas decorrentes de uma agressão ao
organismo.
◼ A inflamação é uma resposta do nosso corpo a uma agressão sofrida.
◼ Ela faz parte da nossa resposta imune.
◼ Toda vez que alguma área do nosso organismo sofre uma agressão, existe um recrutamento das células de defesa para o local.
◼ São as reações químicas deste processo que levam a inflamação, caracterizada na clínica pelos seguintes sinais e sintomas: calor, rubor, dor e inchaço (edema).
 Apresentam 3 efeitos básicos: Antipirético (diminui a febre), Analgésico (reduz a dor) e Anti-inflamatório

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20
Q

Antigripais

A

Tratamento Sintomático da Gripe
São combinações de vários medicamentos com ação analgésica, antipirética, descongestionante nasal, anti-histamínica e
antitussígena, que aliviam temporariamente
os sintomas dos resfriados e gripes, enquanto o organismo combate a infecção.
Geralmente associados a: analgésicos,
antipiréticos, anti-histamínicos, vitamina C e
descongestionantes nasais.
Ex: Coristina D, Apracur e Cheracap

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21
Q

diferença básica entre farmacocinetica e farmacodinamica

A

A farmacocinética estuda o que o organismo faz com o fármaco, ao passo que a farmacodinâmica descreve o que o fármaco faz no organismo.

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22
Q

propriedades farmacocinéticas que determinam a velocidade do início da ação, a intensidade do efeito e a duração da ação do fármaco

A
  • Absorção: primeiro, a absorção do fármaco desde o local de adminis
    tração (absorção) permite o acesso do agente terapêutico (seja direta
    ou indiretamente) no plasma.
  • Distribuição: segundo, o fármaco pode, então, reversivelmente, sair da
    circulação sanguínea e distribuir-se nos líquidos intersticial e intracelular.
  • Biotransformação ou metabolismo: terceiro, o fármaco pode ser bio
    transformado no fígado ou em outros tecidos.
  • Eliminação: finalmente, o fármaco e seus metabólitos são eliminados
    do organismo na urina, na bile ou nas fezes.
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23
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS

A

A via de administração é determinada primariamente pelas propriedades do
fármaco (p. ex., hidra ou lipossolubilidade, ionização) e pelos objetivos tera
pêuticos (p. ex., a necessidade de um início rápido de ação, a necessidade de
tratamento por longo tempo, ou a restrição de acesso a um local específico).

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24
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS : enteral

A

pela boca é o modo mais seguro, comum, conveniente e econômico de administrar os fármacos.

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25
Q

vantagens dos farmacos orais

A

Os fármacos orais são autoadministrados facilmente e, comparado com os fármacos administrados por via parenteral, têm
baixo risco de infecções sistêmicas, que podem complicar o tratamento. Além disso, a toxicidade e as dosagens excessivas por via oral podem ser neutralizadas com antídotos, como o carvão ativado

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26
Q

dificuldade dos farmacos orais

A

as vias envolvidas na absorção do fármaco são as mais complicadas, e o baixo pH do estômago pode inativar alguns fármacos.

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27
Q

farmacos orais: resolução de problemas -> Preparações revestidas (entéricas)

A

O revestimento entérico é uma proteção química que resiste à ação dos líquidos e enzimas no estômago, mas que se dissolve facilmente no intestino anterior.

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28
Q

farmacos orais: resolução de problemas -> Preparações de liberação prolongada

A

Estes medicamentos têm revestimentos ou ingredientes especiais que controlam a velocidade com que o fármaco é liberado do comprimido para o organismo. Tendo uma duração de ação mais longa, podem melhorar a adesão do paciente ao tratamento, porque a medicação não precisa ser ingerida muito frequentemente.

Tais formulações de liberação prolongada são vantajosas para farmacos de meia vida curta

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29
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS : enteral –> sublingual

A

A colocação do fármaco sob a língua permite-lhe difundir-se na rede capilar e, por isso, entrar diretamente na circulação sistêmica. alem das outras vantagens que a via enteral apresenta

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30
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS : parenteral

A

A via parenteral introduz diretamente o fármaco na circulação sistêmica evitando as barreiras orgânicas. Ela é usada para fármacos que são pouco absorvidos no TGI (p. ex., heparina) e para aqueles que são instáveis no TGI (p. ex., insulina). . Ela também assegura o melhor controle sobre a dose real de fármaco administrada ao organismo.

Há três principais vias de administração parenteral: a intravascular (intravenosa ou intra-arterial), a intramuscular e a subcutânea

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31
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS : parenteral –> desvantagens

A

a administração parenteral é irreversível e pode causar dor, medo, lesões tissulares e
infecções.

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32
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS : parenteral –> intramuscular (IM)

A

Fármacos administrados por via IM podem estar
em soluções aquosas que são absorvidas rapidamente ou em preparações especializadas de depósito que são absorvidas lentamente.

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33
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS : parenteral –> Subcutânea (SC)

A

como a IM, requer absorção por difusão simples e é um pouco mais lenta do que a via
IV. A injeção SC minimiza os riscos de hemólise ou trombose associados à injeção IV e pode proporcionar efeitos lento, constante e
prolongado. Esta via não deve ser usada com fármacos que causam irritação tissular, porque pode ocorrer dor intensa e necrose.

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34
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS :
parenteral –> intravenosa IV

A

A injeção IV é vantajosa para administrar fármacos que podem causar irritação quando administrados por outras vias, porque
o fármaco se dilui no sangue rapidamente. Porém, diferentes dos fármacos usados no TGI, os que são injetados não podem ser retirados
por meio de estratégias como a ligação a carvão ativado. A administração IV pode inadvertidamente introduzir bactérias e outras partículas de infecção por meio de contaminação no local da injeção. Ela também
pode precipitar componentes do sangue, produzir hemólise ou causar outras reações adversas pela liberação muito rápida de concentrações elevadas do fármaco ao plasma e aos tecidos

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35
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS :
Inalação oral

A

assegura a rápida oferta do fármaco através da ampla superfície da membrana
mucosa do trato respiratório e do epitélio pulmonar, produzindo um efeito quase tão rápido como com o obtido pela injeção IV.

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36
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS :
inalação nasal

A

Esta via envolve a administração de fármacos diretamente dentro do nariz.

mesma vibe da inalação oral

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37
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS :
lntratecal/intraventricular.

A

A barreira hematencefálica retarda ou impede a entrada dos fármacos no sistema nervoso
central (SNC). Quando se deseja efeitos locais e rápidos, é necessário introduzir o fármaco diretamente no líquido cerebrospinal.

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38
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS :
Tópica

A

A aplicação tópica é usada quando se deseja um efeito localizado do fármaco.

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39
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS :
Transdérmica

A

Essa via de administração proporciona efeitos sistêmicos pela aplicação do fármaco na pele, em geral, por meio de um adesivo cutâneo. A velocidade de absorção pode variar de
modo acentuado, dependendo das características físicas da pele no local da aplicação e da lipossolubilidade do fármaco. Essa via é usada com mais frequência para a oferta prolongada de fármacos

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40
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS :
retal

A

Como 50°/o da drenagem da região retal não passam pela circulação portal, a biotransformação dos fármacos pelo fígado é
minimizada. Como a via de administração sublingual, a via retal tem a vantagem adicional de evitar a destruição do fármaco pelas enzimas intestinais ou pelo baixo pH no estômago. Ela também é útil se o fármaco provoca êmese, quando administrado por via oral, ou se
o paciente já se encontra vomitando ou se está inconsciente.

Porém, com frequência, a absorção retal é errática e incompleta e vários fármacos irritam a mucosa retal.

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41
Q

ABSORÇÃO DE FÁRMACOS: geral

A

Absorção é a transferência de um fármaco do seu local de administração para a corrente sanguínea por meio de um dos vários mecanismos. A velocidade e a eficiência da absorção dependem de dois fatores: do ambiente onde o fármaco é absorvido e das características, tanto química e como via de administração

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42
Q

Mecanismos de absorção de fármacos a partir do TGI

A

difusão passiva - a maioria

Difusão facilitada

Transporte ativo

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43
Q

Fatores que influenciam a absorção: pH

A

Efeito do pH na absorção de fármacos: A maioria dos fármacos é ácido fraco ou base fraca. Um fármaco atravessa a membrana mais facilmente se ele estiver não ionizado.

a concentração efetiva da forma permeável de cada fármaco no seu local de absorção é determinada pelas concentrações relativas entre as formas ionizada e não ionizada. A relação entre as duas formas é, por sua vez, determinada pelo pH no local de absorção e pela força do ácido ou base fracos, que é representada pela constante de ionização, o pKª. (Quanto menor o pKª de um fármaco, mais ácido ele é; quanto maior o pK8, mais básico é o fármaco.)

na imagem HA e BH+ são as formas não ionizadas

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44
Q

Fatores que influenciam a absorção: fluxo de sangue no local de absorção

A

Como o fluxo de sangue para o intestino é muito maior do que o fluxo para o estômago, a absorção no intestino é maior do que a que ocorre no estômago

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45
Q

Fatores que influenciam a absorção: Área ou superfície disponível para absorção

A

Com uma superfície rica em bordas de escova contendo microvilosidades, o intestino tem
uma superfície cerca de 1.000 vezes maior do que a do estômago, tornando a absorção de fármacos pelo intestino mais eficiente.

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46
Q

Fatores que influenciam a absorção: tempo de contato com a superfície de absorção

A

Se um fármaco se desloca muito rápido ao longo do TGI, como pode ocorrer em uma diarreia intensa, ele não é bem absorvido. Contudo, qualquer retardo no transporte do fármaco do estômago para o intestino reduz a sua velocidade de absorção.

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47
Q

Fatores que influenciam a absorção: expressão da glicoproteína-P

A

A glicoproteína P é uma proteína
transportadora transmembrana para vários fármacos. nas áreas de expressão elevada, a glicoproteína-P diminui a absorção de fármacos. Além de transportar vários fármacos para
fora das células, ela também está associada com a resistência a vários fármacos

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48
Q

Biodisponibilidade

A

Biodisponibilidade é a fração do fármaco administrado que alcança a circulação sistêmica

Por exemplo, se 100 mg de um fármaco forem administrados por via oral e 70 mg desse fármaco forem absorvidos inalterados, a biodisponibilidade será 0,7 ou 70°/o .

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49
Q

qual é a biodisponibilidade de um fármaco administrado por via IV

A

100%

usamos a via IV como comparativo. Por exemplo, se digo que um fármaco administrado via oral tem biodisponibilidade de 70%, estou dizendo que 70% dele será encontrado no plasma; enquanto todo fármaco administrado via IV será 100% encontrado no plasma

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50
Q

Fatores que influenciam a biodisponibilidade

A

a administração oral de um fármaco envolve frequentemente metabolismo de primeira passagem. Esta biotransformação, além das características físicas e químicas do fármaco, determina a quantidade de fármaco que alcança a circulação e a que velocidade.

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51
Q

Fatores que influenciam a biodisponibilidade: Biotransformação hepática de primeira passagem

A

Quando um fármaco é absorvido a partir do TG I, primeiro ele entra na circulação portal antes de entrar na circulação sistêmica

Se o fármaco é rapidamente biotransformado no fígado ou na parede intestinal durante esta passagem inicial, a quantidade de fármaco inalterado que tem acesso à circulação sistêmica diminui.

Fármacos que sofrem biotransformação de primeira passagem elevada de vem ser administrados em quantidade suficiente para assegurar que fármaco ativo suficiente alcance a concentração desejada.

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52
Q

Fatores que influenciam a biodisponibilidade: Solubilidade do fármaco

A

Fármacos muito hidrofílicos são pouco absorvidos devido à sua inabilidade em atravessar as membranas celulares ricas em lipídeos. Fármacos extremamente hidrofóbicos são também pouco absorvidos, pois são totalmente insolúveis nos líquidos aquosos do organismo e, portanto, não têm acesso à superfície das células. Para que um fármaco seja
bem absorvido, ele deve ser basicamente hidrofóbico, mas ter alguma solubilidade em soluções aquosas.

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53
Q

Fatores que influenciam a biodisponibilidade: Natureza da formulação do fármaco

A

A absorção do fármaco pode ser alterada por fatores não relacionados com a sua estrutura química. Por exemplo, o tamanho da partícula, o tipo de sal, o polimorfismo cristalino, o revestimento entérico e a presença de excipientes (como os agentes aglutinantes e dispersantes) podem influenciar a facilidade da dissolução e, por isso, alterar a velocidade de absorção.

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54
Q

Bioequivalência

A

Duas preparações de fármacos relacionados são bioequivalentes se eles apresentam biodisponibilidades comparáveis e tempos similares para alcançar o pico de concentração plasmática.

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55
Q

Equivalência terapêutica

A

Dois medicamentos são terapeuticamente iguais se eles são farmaceuticamente equivalentes com perfis clínicos e de segurança similares.
(Nota: a eficácia clínica com frequência depende da concentração sérica máxima e do tempo necessário [após a administração] para alcançar o pico de concentração. Portanto, dois fármacos que são bioequivalentes podem não ser equivalentes terapeuticamente.)

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56
Q
A
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57
Q

FÁRMACO:

A

Substância química de estrutura conhecida (não um nutriente ou um ingrediente essencial da dieta) que quando administrado a um organismo vivo, produz um efeito biológico. Possui finalidade profilática, curativa, paliativa ou diagnóstica, podendo ser sintético ou obtido da natureza (biofármaco). Deve ser administrada, em vez de ser liberada por mecanismos fisiológicos (como no caso dos hormônios)

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58
Q

DROGA:

A

Substância que produz uma mudança nos processos biológicos através de suas ações químicas

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59
Q

PRINCÍPIO ATIVO

A

Substância responsável pela ação farmacológica do medicamento (pode ter mais de um princípio ativo)

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60
Q

MEDICAMENTO:

A

Substância, ou associação delas, que produz uma mudança nos processos biológicos através de suas ações químicas, com fim profilático, curativo, paliativo, diagnóstico. Contêm outras substâncias ao lado do fármaco ativo, a fim de
tornar seu uso mais conveniente (excipientes, conservantes, solventes etc.)

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61
Q

FORMA FARMACÊUTICA:

A

Apresentação final do medicamento; pode ser em forma sólida (comprimido, cápsula, supositório);
líquida (solução, suspensão, xarope); semi-sólida (pomada, creme, pasta) ou gasosa (aerossol, gás halotano)

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62
Q

PLACEBO:

A

Tratamento inócuo, sem ação específica nos sintomas/doenças do paciente (mas pode causar um efeito)

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63
Q

EFEITO PLACEBO:

A

Efeito psicológico ou fisiológico do medicamento, mas que não é pela sua atividade farmacológica

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64
Q

FÁRMACO DE REFERÊNCIA/MARCA

A

Produto inovador/protótipo, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas por
estudos clínicos por ocasião do registro. Um exemplo é a Aspirina (Bayer)

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65
Q

FÁRMACO GENÉRICO:

A

Idêntico ao fármaco de referência. Para obter o registro junto à ANVISA precisa apresentar testes de
bioequivalência; não possui nome comercial. Um exemplo é o Ácido acetilsalicílico (EMS)

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66
Q

FÁRMACO SIMILAR:

A

Contém o mesmo princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do fármaco de referência. Porém, pode diferir em tamanho, forma, validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veículo. Se apresentarem testes de bioequivalência, estão na lista de medicamentos intercambiáveis; possui nome comercial. Um exemplo é o AAS (Sanofi-Aventis)

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67
Q

v ou f: Os fármacos de referência são sempre intercambiáveis com os genéricos, e podem ser intercambiáveis com os similares caso haja aprovação da Anvisa. Porém, os genéricos e os similares não são intercambiáveis, pois não há testes feitos

A

v

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68
Q

CLASSIFICAÇÃO - PELA ORIGEM: Intermediários

A

Produtos da fermentação e outros (vitaminas, antibióticos…) e resultantes de engenharia genética

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69
Q

CLASSIFICAÇÃO - PELA ORIGEM: Sintéticos:

A

Análogos sintéticos, melhorados/simplificados, cuja produção não depende de botânicos ou de animais

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70
Q

CLASSIFICAÇÃO - PELA ORIGEM: Naturais - Vegetais:

A

Alcaloides, glicosídeos cardiotônicos, anticancerígenos (são os mais numerosos!)

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71
Q

CLASSIFICAÇÃO - PELA ORIGEM: Naturais - Animais

A

Insulina, porcina, óleo de fígado de peixe, vitaminas A e E, alguns corticoides

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72
Q

CLASSIFICAÇÃO - PELA ORIGEM: Naturais - Inorgânicos:

A

Enxofre, iodo, fosfato, cálcio, magnésio, carbonato de lítio

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73
Q

CLASSIFICAÇÃO - PELO MODO DE AÇÃO: Etiológicos:

A

Tratam a causa da doença, são a medicação verdadeira. Seu princípio de ação é pela toxicidade seletiva. Incluem
os agentes que tratam doenças infecciosas (antibacterianos/antifúngicos/antivirais) e parasitárias, agentes usados em
quimioprevenção (vacinas, vitaminas…) e agentes que alteram temporariamente um processo fisiológico (contraceptivos)

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74
Q

CLASSIFICAÇÃO - PELO MODO DE AÇÃO: De substituição

A

Compensam a deficiência de uma substância, como em uma dieta pobre (deficiência vitamínica) ou em uma
perturbação fisiológica (insulina em diabetes). O tratamento pode ser temporário ou permanente

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75
Q

CLASSIFICAÇÃO - PELO MODO DE AÇÃO: Sintomáticos:

A

Aliviam/neutralizam os sintomas, sem curar a doença em si. Sua atividade pode ser dirigida para sistemas
particulares (cardiovascular, neuropsiquiátrico, respiratório, digestivo…)

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76
Q

CLASSIFICAÇÃO - OUTROS TIPOS: Natureza da enfermidade

A

A classificação fisiológica foi adotada pela OMS, pelo sistema do organismo sobre o qual os
fármacos atuam. As enfermidades são classificadas de acordo com um esquema constante do ICD

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77
Q

CLASSIFICAÇÃO - OUTROS TIPOS: Estrutura química:

A

Para profissionais envolvidos em uma investigação farmacêutica

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78
Q

CLASSIFICAÇÃO - OUTROS TIPOS: Sistema ATC (Anatômico-Terapêutico-Químico):

A

Padrão adotado pela OMS, divide os fármacos em 14 grupos. Inclui o
sistema do órgão que atua, efeitos farmacológicos, indicações terapêuticas e da estrutura química do fármaco

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79
Q

CLASSIFICAÇÃO - OUTROS TIPOS: Divisão em 4 tipos

A

Pode causar um pouco de confusão, é questionável. Divide os agentes em: os que atuam no SNC; os
farmacodinâmicos; os quimioterápicos; os que atuam sobre doenças metabólicas

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80
Q

CLASSIFICAÇÃO - FORMA MAIS COMUM: Analgésicos

A

Aliviam dor, sem causar perda da consciência

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81
Q

CLASSIFICAÇÃO - FORMA MAIS COMUM: Antipirético, antifebril, febrífugo

A

Diminuem temperatura corporal, aliviando estados febris

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81
Q

CLASSIFICAÇÃO - FORMA MAIS COMUM: Anti-inflamatórios

A

Amenizam sintomas de inflamação, como febre (antipirético), dor (analgésico) e edemas

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82
Q

CLASSIFICAÇÃO - FORMA MAIS COMUM: Antigripais:

A

Aliviam sintomas de gripes e resfriados, enquanto o organismo combate a infecção -> combinação de analgésicos,
antipiréticos, anti-histamínicos, antitussígenos, vitamina C e descongestionantes nasais

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83
Q

CLASSIFICAÇÃO - SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

A

Sistemas baseados na estrutura fracassaram, pois fármacos com estruturas
semelhantes podem desenvolver efeitos diversos; e sistemas baseados em neurotransmissores e em receptores cerebrais
também fracassaram, pois os fármacos podem afetar mais de um neurotransmissor e agir em mais de um receptor

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84
Q

Farmacodinâmica

A
  • A farmacodinâmica descreve as ações dos fármacos no organismo e a influência de suas concentrações na resposta. Há quatro tipos de proteínas reguladoras que, em geral, atuam como alvos primários: receptores; enzimas; moléculas carregadoras (transportadoras) e canais iônicos
  • A especificidade é recíproca: classes individuais de fármacos se ligam apenas a certos alvos, e vice-versa. Porém, nenhum fármaco é totalmente específico nas suas ações. Em muitos casos, o aumento da dose afeta alvos diferentes do alvo principal, podendo resultar em efeitos colaterais
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85
Q

REAÇÃO DE LIGAÇÃO E RELAÇÕES DOSE-RESPOSTA QUANTAIS

A
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86
Q

Índice terapêutico (IT)

A
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87
Q

TIPOS DE ALVOS - RECEPTORES - CANAIS CONTROLADOS POR LIGANTES

A

Também chamados de ionotrópicos; conseguem respostas mais rápidas

  • Abre-se o canal com a chegada de um ligante, gerando fluxo iônico e uma despolarização ou hiperpolarização.
  • Receptores de glutamato, acetilcolina, GABA e ATP
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88
Q

TIPOS DE ALVOS - RECEPTORES - RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G:

A

Também chamados de metabotrópicos; conseguem respostas mais duradouras

  • Após a chegada do ligante, há ativação de proteínas G, que desencadeiam eventos químicos (liberação de Ca ou de enzimas,
    controle de canais iônicos…). Aqui ocorre a transdução do sinal (tradução do sinal extracelular em uma resposta intracelular)
  • Família da rodopsina, secretina/glucagon, glutamato
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89
Q

TIPOS DE ALVOS - RECEPTORES - RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G: Via da Adenilato ciclase

A

Com a ativação da proteína G, sua subunidade α ativa a GTPase (GTP → GDP + P + energia). Assim
há ativação da adenilato ciclase (ATP → AMPc). O AMPc (2° mensageiro) ativa PKA (quinases), que controlam a função celular de várias maneiras diferentes (como pela estimulação da lipólise e da quebra de glicogênio)

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90
Q

TIPOS DE ALVOS - RECEPTORES - RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G: ➢ Via da Fosfolipase C:

A

O processo inicial é o mesmo, mas em vez da adenilato ciclase, é ativado a fosfolipase C. Em vez do AMPc, tem como 2°s mensageiros IP3 e DAG

  • IP3 (trifosfato de inositol): Aumenta liberação de Ca pelo RE, -> contração, secreção, ativa enzimas, hiperpolarização…
  • DAG (diacilglicerol): Ativa a proteinoquinase C, que controla funções celulares através da fosforilação de prote
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91
Q

RECEPTORES LIGADOS À QUINASE:

A

Após a chegada do ligante o domínio intracelular do receptor se liga a quinases citosólicas
e as ativa. Em geral, há dimerização de receptores e autofosforilação de resíduos de tirosina -> ativação do receptor tirosina
quinase, que se liga a proteínas de domínios SH2 -> ativa via downstream (cascata de quinases -> transcrição) - Receptores de tirosina-quinase, de citosina, serina/treonina-quinases e associados à guanil-ciclase

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92
Q

RECEPTORES LIGADOS À QUINASE: Via da Ras/Raf/MAP quinase

A

Importante na divisão, no crescimento e na diferenciação celular

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93
Q

RECEPTORES LIGADOS À QUINASE: Via Jack/Stat:

A

Ativada por muitas citocinas, controla a síntese e a liberação de mediadores da inflamação

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94
Q

RECEPTORES NUCLEARES:

A

Único que está dentro da célula e por isso, os ligantes precisam ser hidrofóbicos (podendo
atravessar a membrana plasmática). Fazem a modulação da transcrição gênica, sinalização endócrina e regulação metabólica - Receptores de hormônios esteroides, hormônios da tireoide, Vitamina D e ácido retinoico

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95
Q

RECEPTORES NUCLEARES: classe 1

A

(Citoplasma); após a difusão de ligantes para a célula, formam homodímeros e migram para o núcleo

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96
Q

RECEPTORES NUCLEARES: classe 2

A

(Núcleo); seus ligantes são lipídios que que já estão na célula, formam heterodímeros

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97
Q

RECEPTORES NUCLEARES: classe 3

A

(híbrida): Subgrupo da Classe II, formam heterodímeros também e têm papel na sinalização endócrina

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98
Q

obs sobre a ligação de glicocorticoides

A

A ligação de glicocorticoides aos seus receptores expõe o domínio do receptor ao DNA. Ocorre a migração do complexo ao núcleo, dimerização e ligação a elementos de resposta glicocorticóide no DNA, o que irá causar
uma repressão ou indução de genes

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99
Q

Fármacos que inibem os efeitos dos eicosanóides (mediadores inflamatórios) inibem a…

A

Lipoxigenase e a COX

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100
Q

PRÓ-FÁRMACO:

A

O fármaco pode exigir ação enzimática para convertê-lo da forma inativa (pró-fármaco) para a ativa. Por exemplo, o clorazepato ativa-se ao sofrer hidrólise ácida no estômago, passando para a forma de metildiazepam

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101
Q

TIPOS DE ALVOS - TRANSPORTADORES

A
  • Ajudam no transporte de substâncias que são muito polares, para que elas atravessem a membrana plasmática
  • Essas proteínas possuem sítios de reconhecimento para as substâncias, os quais são alvos para fármacos bloqueadores
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102
Q

TIPOS DE ALVOS - CANAIS IÔNICOS

A
  • Comumente chamados de receptores, se misturam um pouco com essa categoria. Os canais iônicos controlados por ligantes,
    citados na categoria dos “TIPOS DE ALVOS - RECEPTORES” fazem parte de ambas as categorias
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103
Q

CANAIS CONTROLADOS POR VOLTAGEM:

A

Abrem-se quando a membrana é despolarizada (ela sai do estado de repouso pela
entrada de íons), são de curta duração

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104
Q

CANAIS DE LIBERAÇÃO DE CA:

A

Presentes no retículo. Os principais, receptores de IP3 e rianodina são uma classe especial de
canais de cálcio controlados por ligantes que controlam a liberação de Ca2+ das reservas intracelulares

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105
Q

CANAIS DE CA OPERADOS PELA RESERVA DE CA2+:

A

Quando as reservas de Ca estão esgotadas, esses canais se abrem para
permitir a sua entrada. Importantes no mecanismo de receptores acoplados à proteína G que provocam liberação de Ca

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106
Q

INTERAÇÕES FÁRMACOS + RECEPTORES

A
  • Os receptores existem em pelo menos dois estados: inativo (R) e ativo (R), que estão em equilíbrio reversível entre si, em
    geral favorecendo o estado inativo. A afinidade indica a tendência da substância a se ligar a receptores; e a eficácia indica a
    tendência de adotar o estado R
    (a intensidade do efeito biológico é diretamente relacionada eficácia)
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107
Q

AGONISTAS

A

A ligação dos agonistas desloca o equilíbrio de R para R*, produzindo um efeito biológico -> ativação do receptor

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108
Q

agonistas totais

A

Todo receptor ocupado adotará a conformação R* -> resposta máxima e eficácia positivaa

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109
Q

agonistas parciais

A

Nem todo receptor ocupado adotará a conformação R* -> resposta submáxima e eficácia positiva

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110
Q

agonistas inversos

A

Mostra preferência por R e não por R* -> eficácia negativa. Ocorre em situações incomuns em que os receptores
demonstram atividade constitutiva (canais iônicos)

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111
Q

antagonistas

A

Não mostram preferência por R nem por R*, logo o equilíbrio não é perturbado - eficácia zero

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112
Q

antagonista competitivo

A

➢ Competitivo: Agonista e antagonista competem entre si para se ligar ao receptor

  • É reversível se uma maior concentração do agonista restabelece sua ocupação. A razão de dose aumenta linearmente com a concentração do antagonista (o quanto a concentração do agonista deve ser aumentada para restaurar)
  • É irreversível se uma maior concentração do agonista não supera o efeito do bloqueador, pois o antagonista irá se dissociar dos receptores muito lentamente (ou nem se dissociar)
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113
Q

antagonista nao competitivo

A

Antagonista interrompe a ligação receptor-efetor, mas não compete pelo sítio ativo

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114
Q

antagonista quimico

A

Duas substâncias se combinam em solução e o efeito do fármaco ativo é perdido

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115
Q

antagonista farmacocinetico

A

Redução da concentração do fármaco ativo em seu ponto de ação (velocidade de absorção menor, velocidade de degradação maior…)

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116
Q

antagonista fisiologico

A

Interação entre fármacos cujas ações opostas tendem a se anular mutuamente

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117
Q

DESSENSIBILIZAÇÃO E TOLERÂNCIA

A
  • A tolerância e a dessensibilização descrevem a perda do efeito de uma substância, comumente observada quando
    administrada de modo contínuo ou repetidamente. Estão relacionados com vários mecanismos
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118
Q

DESSENSIBILIZAÇÃO E TOLERÂNCIA

➢ Alteração de receptores:

A

Ocorre o down-regulation (diminuição do n° de receptores) se há muitos agonistas e o up
regulation (aumento do n° de receptores) se há muitos antagonistas

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119
Q

DESSENSIBILIZAÇÃO E TOLERÂNCIA

Exaustão de mediadores:

A

Depleção de uma substância intermediária essencial

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120
Q

DESSENSIBILIZAÇÃO E TOLERÂNCIA

➢ Aumento no metabolismo:

A

Quando aumenta o metabolismo de uma substância, a degradação do fármaco ocorre mais
rápido, então ele fica menos tempo no plasma (alcoolismo -> hiperativação do citocromo CIP2E1)

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121
Q

DESSENSIBILIZAÇÃO E TOLERÂNCIA

➢ Mecanismos fisiológicos:

A

Efeito do fármaco anulado por uma resposta homeostática compensatória

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122
Q

DESSENSIBILIZAÇÃO E TOLERÂNCIA

➢ Extrusão das Células:

A

Relacionada à resistência a quimioterápicos, que “expulsam” substâncias das células (se são substâncias
citotóxicas, serão removidas do meio intracelular por proteínas)

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123
Q

obs importante sobre intolerancia

A

No conceito de dessensibilização em si, o n° de receptores não muda, ao contrário do up/down-regulation. O que
ocorre é que o fármaco ao se ligar ao receptor, não consegue desencadear a resposta fisiológica esperada

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124
Q

Farmacocinética

A
  • Relacionada às ações do corpo sobre a droga, e suas propriedades determinam a movimentação da droga no organismo. A
    partir disso, determinaremos várias escolhas: dose, via de administração, intervalo entre as doses etc.
  • Para que o fármaco atue, ele precisa atingir uma concentração suficiente no tecido-alvo. Isto é determinado pela translocação
    das moléculas do fármaco e pela transformação química
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125
Q
  • MECANISMOS DE ABSORÇÃO: ph
A

O fator que mais afeta a difusão passiva por membranas é a lipossolubilidade -> afetada pela ionização. É visto que, quando comparados com ácidos/bases fortes, ácidos/bases fracas são melhor absorvidos (ionizam menos)

  • Ácidos fracos: Em meio ácido, não se ionizam; ficam protonados e apolares -> mais absorção (HA → H+ + A-)
  • Bases fracas: Em meio alcalino, não se ionizam; ficam não protonadas e apolares -> mais absorção (BH+ → H++ B)
  • OBS: O peso molecular interfere na difusão passiva (substâncias maiores têm mais dificuldade de passar)
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126
Q
  • FATORES QUE AFETAM NA ABSORÇÃO: fluxo de sangue
A

Onde o fluxo sanguíneo é maior, a absorção é favorecida (o intestino recebe um fluxo de sangue maior do
que o estômago, sua absorção é maior)

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127
Q
  • FATORES QUE AFETAM NA ABSORÇÃO: area
A

Onde a superfície de absorção é maior, a absorção é favorecida (microvilosidades intestinais)

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128
Q
  • FATORES QUE AFETAM NA ABSORÇÃO: tempo
A

Se um fármaco se desloca muito rapidamente ao longo do TGI (diarreia intensa) ele não é bem absorvido.
Contudo, qualquer retardo no transporte do fármaco do estômago para o intestino reduz a sua velocidade de absorção

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129
Q
  • FATORES QUE AFETAM NA ABSORÇÃO: glicoproteina p
A

Proteína transmembrana responsável pelo transporte de várias
moléculas, presente em tecidos por todo o corpo, envolvida no transporte de fármacos
dos tecidos para o sangue. Ao bombear fármacos para fora da célula (áreas de
expressão elevada) ela diminui a absorção de fármacos -> associada com a resistência

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130
Q
  • BIODISPONIBILIDADE:
A

Taxa e extensão com que um fármaco administrado alcança a
circulação sistêmica. Compara-se níveis plasmáticos do fármaco por uma via de
administração particular com os níveis por administração IV

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131
Q
  • LIGAÇÃO DOS FÁRMACOS ÀS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS:
A

Essa ligação retarda a transferência dos fármacos para fora do
plasma, pois o fármaco ligado à proteína não é funcional

  • A albumina é a principal proteína ligadora e pode atuar como reserva de fármaco (se o fármaco livre diminui, por eliminação, o
    fármaco ligado se dissocia da proteína). Observa-se que drogas ácidas se ligam melhor à albumina, enquanto drogas básicas se
    ligam melhor à β-globulina e à glicoproteína ácida
  • A competição de substâncias pelo mesmo sítio de ligação resulta em saturação dos
    sítios (todos estão ocupados) - Inicialmente, a forma ligada aumenta na mesma proporção de aumento da forma livre.
    Ao atingir o ponto de saturação, o aumento da forma livre fica desproporcional
  • OBS: Fármacos podem se ligar também as proteínas dos tecidos, servindo de
    reservatório, ou causando toxicidade
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132
Q

➢ Barreira placentária:

A

Separa o sangue materno do fetal; não oferece proteção
significativa, visto que não é seletiva. A talidomida era um sedativo para o combate do
enjoo matinal associado à gravidez, e causou efeito teratogênico

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133
Q

➢ Barreira hematocefálica:

A

Nas células cerebrais, junções GAP dificultam a passagem de substâncias (ao contrário das células
hepáticas, que são cheias de fenestras)

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134
Q
  • Doença de Parkinson:
A

Há diminuição da dopamina, porém ela não pode ser administrada (não atravessa a BHE). Usa-se a
L-dopa, que atravessa a BHE por meio do uso de transportadores de aminoácidos e é convertida em dopamina pela dopa
descarboxilase dentro do encéfalo. Usa-se junto um inibidor da dopa-descarboxilase periférica (carmidopa), que não consegue
atravessar a BHE e, por isso, não afeta a ação da dopa-decarboxilase dentro do encéfalo

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135
Q
  • Meningite:
A

A inflamação da meninge faz com que seus vasos fiquem mais permeáveis (os da BHE também). Isso faz com que
alguns antibióticos que antes não conseguiam atravessar para o SNC, agora consigam

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136
Q
  • VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO:
A

➢ Alto VD: Substâncias lipossolúveis; alcançam todos os compartimentos, podem se acumular na gordura e atravessar a BHE

➢ Baixo VD: Substâncias hidrossolúveis; ficam confinadas no plasma e no interstício. Quando VD = 1, o fármaco não se ligou a gordura e está 100% no plasma

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137
Q

Os compartimentos corporais são:

A

Gordura; Plasma; Líq. Intersticial; Líq. intracelular; Líq. transcelular; Gordura. Os
fármacos podem estar na forma livre ou ligada, mas só a forma livre pode transitar entre os compartimentos

Muitos fármacos têm um tropismo específico por um tecido (lipossolubilidade favorece ligação com gordura)

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138
Q

PROPRIEDADES - DISTRIBUIÇÃO

A
  • Processo pelo qual um fármaco reversivelmente abandona o leito vascular e entra no interstício
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139
Q

PROPRIEDADES - TRANSFORMAÇÃO

A
  • Mecanismo usado para diminuir a atividade de compostos químicos (nem todos passam por esse processo). Os produtos da
    biotransformação são os metabólitos, ocorre principalmente no rim e no fígado
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140
Q
  • CINÉTICA:
A
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141
Q

➢ Cinética de 1ª ordem e de ordem zero

A
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142
Q
  • REAÇÕES DE FASE I:
A

Convertem a droga em um composto mais polar ao introduzir um grupo funcional (OH, NH2…) por reações como oxidação, hidroxilação, alquilação, desaminação, hidrólise. Se o metabólito da Fase I for polar o suficiente, ele pode ser excretado pelo rim (geralmente ele é inativado, mas também pode ser que ele fique ativado ou inalterado)

➢ Sistema Citocromo P450: Muitas vezes ajuda a promover essas reações, com suas várias famílias

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143
Q
  • REAÇÕES DE FASE II:
A

Convertem a droga em um composto mais polar se a Fase I não conseguiu fazer isso bem. O organismo acrescenta outro substrato endógeno ao grupo funcional e forma um conjugado altamente polar. A excreção ocorre pelo rim ou pela bile, e alguns fármacos vêm diretamente para essa fase

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144
Q

PROPRIEDADES - ELIMINAÇÃO

A
  • A velocidade de eliminação determina a duração da ação do fármaco no organismo. Ocorre uma ação conjunta do
    metabolismo e da excreção. Geralmente, o fígado metaboliza e o rim excreta
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145
Q
  • DEPURAÇÃO (CLEARENCE):
A

Medida da capacidade do organismo de eliminar o fármaco a partir da concentração plasmática,
envolve a metabolização e a excreção

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146
Q

➢ Excreção biliar:

A

O fármaco passa pelo TGI e pelo fígado, ele e é metabolizado e excretado
na bile e por fim, eliminado nas fezes

147
Q

➢ Excreção pulmonar:

A

Fármaco volátil, excretado pela respiração

148
Q

➢ Excreção renal:

A

A maioria das substâncias consegue atravessar o filtro glomerular para ser
eliminada, com algumas exceções:

  • Substâncias ligadas às proteínas plasmáticas, que ficam retidas
    • Substâncias lipossolúveis, que são reabsorvidas por difusão pelos túbulos renais (tem que
      ocorrer reações de Fase I e II)
  • OBS: Os ácidos são mais bem eliminados em urina alcalina e as bases são mais bem
    eliminadas em urina ácida
149
Q

MODELOS FÁRMACO-CINÉTICOS

A
  • Preveem como as drogas se movimentam no nosso corpo, de modo a determinar a concentração do fármaco
150
Q
  • MODELO DE COMPARTILHAMENTO ÚNICO:
A

Mostra eliminação do fármaco em um
processo linear (taxa de eliminação é proporcional à concentração do fármaco)

  • é irreal, pois nesse modelo, toda droga está no plasma (nenhuma está na gordura)
  • Quanto maior a meia vida do fármaco, maior a sua duração no organismo (menor a
    velocidade de eliminação)
151
Q

➢ (A) Infusão contínua:

A

A droga se acumula até um ponto máximo, ela fica
estabilizada e em platô (a quantidade que está entrando é igual à que está saindo)

152
Q

➢ (B) Menor oscilação com picos baixos:

A

Menor dose com menor intervalo entre
elas, possui maior estabilidade na concentração e menor chance de sair da janela terapêutica

153
Q

➢ (C) Maior oscilação com picos altos:

A

Maior dose com um maior intervalo entre elas, possui menor estabilidade na
concentração e maior chance de sair da janela terapêutica

154
Q

➢ Efeito da absorção lenta:

A

➢ Efeito da absorção lenta: Quando o fármaco não é usado via IV, a concentração máxima é retardada e reduzida pela absorção
lenta, com aumento na duração da ação

155
Q

a maioria dos farmacos apresenta diminuição…

A

exponencial na concentração em função do tempo durante a fase da eliminação

156
Q

a maior velocidade de infusão não…

A

altera o tempo necessario para alcançar o estado de equilibrio

157
Q
  • MODELO DE DOIS COMPARTILHAMENTOS:
A

O fármaco se distribui entre o compartimento central (plasma) e o
compartimento periférico (gordura)

  • mais próximo da realidade. Nesse caso, há um equilíbrio dinâmico entre o plasma e a
    gordura (o fluxo de substâncias entre eles é igual)
158
Q
  • MODELO DE DOIS COMPARTILHAMENTOS: fase rapida
A

A concentração cai rapidamente porque o fármaco está indo para o
compartimento periférico enquanto sofre metabolização e excreção (“3 perdas”). Deve ser
administrada uma dose maior (dose de ataque)

159
Q

MODELO DE DOIS COMPARTILHAMENTOS: fase lenta

A

A concentração cai lentamente porque atinge-se o equilíbrio dinâmico entre os
compartimentos, logo, há um fluxo equilibrado entre o plasma e a gordura -> a distribuição é
igual a redistribuição. O fármaco sofre metabolização e excreção (“2 perdas”)

160
Q

➢ Cinética normal (1ª ordem):

A

Quanto maior a dose, maior o nível que o equilíbrio é atingido (sempre será atingido). O ponto de saturação pode ser atingido, e pode haver uma intoxicação - dose acima da janela terapêutica

161
Q

➢ Cinética de Saturação (Ordem zero):

A

Sempre será metabolizada a mesma quantidade de droga no mesmo tempo, não
importa a concentração (mais perigoso)

162
Q
  • INTERAÇÕES DE ABSORÇÃO: ➢ Grande área de superfície
A

Uma substância pode ficar aderida a um alimento e não ser bem absorvida (o colesterol se adere
na aveia e é eliminado nas fezes)

163
Q
  • INTERAÇÕES DE ABSORÇÃO: ➢ Capacidade de ligação/quelação:
A

Ligação de íons ao fármaco torna ele mais polar (não atravessa membranas)

164
Q
  • INTERAÇÕES DE ABSORÇÃO: ➢ Alteração do pH:
A

Altera o n° de moléculas ionizadas e não ionizadas (ionizadas são pouco absorvidas)

165
Q
  • INTERAÇÕES DE ABSORÇÃO: ➢ Alteração da motilidade (TGI):
A

Maior peristaltismo faz com que o fármaco seja menos absorvido (diarreia)

166
Q
  • INTERAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO: proteinas plasmaticas
A

Uma competição para a ligação pode causar aumento danoso de uma substância. Um fármaco que
compete com bilirrubina pela ligação com a albumina causa um aumento da bilirrubina -> icterícia em RN

167
Q
  • INTERAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO: proteinas de transporte
A

Competição e falta dessas proteínas fazem com que seja difícil atravessar barreiras

168
Q
  • INTERAÇÕES DE BIOTRANSFORMAÇÃO: indução enzimatica
A

Mais substrato aumenta a atividade enzimática e o metabolismo -> diminui efeito do fármaco. Um
exemplo é o citocromo CIP2E1, que metaboliza álcool e anestésicos. É mais expresso em alcoólatras - anestésicos são
metabolizados muito rápido nesses pacientes (menos efeito)

169
Q
  • INTERAÇÕES DE BIOTRANSFORMAÇÃO: inibição enzimatica
A

Mais substrato diminui a atividade enzimática e o metabolismo -> aumenta efeito do fármaco. Ocorre
quando o substrato é um antagonista de outro *

170
Q
  • INTERAÇÕES DE EXCREÇÃO
A

Fármacos que afetam pH urinário podem interferir na excreção de ácidos e bases

171
Q

➢ Resposta sinérgica:

A

Associação de fármacos no mesmo sentido, resposta amplificada

172
Q

resposta antagonica

A

Associação de fármacos em sentidos opostos, resposta contrária

173
Q

toxicidade combinada

A

Fármacos que têm a mesma toxicidade, quando usados em conjunto, podem ser letais

174
Q
  • ÁLCOOL X MEDICAMENTOS:
A

Usado como antisséptico e veículo para fármacos (xaropes)

175
Q
  • ÁLCOOL X MEDICAMENTOS: ➢ Tratamento da intoxicação:
A

O álcool compete com o metanol pela álcool-desidrogenase, e isso inibe metabolização do
metanol (impede a formação de etileno glicol que é tóxico)

176
Q
  • ÁLCOOL X MEDICAMENTOS: ➢ Efeito depressor no SNC:
A

Mais potencializado com ouso conjunto de substâncias depressoras

177
Q
  • ÁLCOOL X MEDICAMENTOS: ➢ Hepatotoxicidade:
A

Induz a expressão da CIP2E1 que forma o metabólito tóxico NAPQL (neutralizados pela glutationa)

178
Q
  • ÁLCOOL X MEDICAMENTOS: ➢ Hipoglicemia:
A

Frequente em usuários de hipoglicemiantes e insulina (diabéticos) pois o etanol inibe gliconeogênese

179
Q
  • ÁLCOOL X MEDICAMENTOS: ➢ Irritação e sangramento digestivo:
A

Frequente em usuários de AINEs (menos muco protetor) e de anticoagulantes

180
Q
  • ÁLCOOL X MEDICAMENTOS: ➢ Menos absorção de vitaminas:
A

Falta de ác. fólico causa anemia e de tiamina causa a Síndrome de Wernike-Korsakoff
(oftalmoplegia, ataxia, confusão, amnésia…)

181
Q
  • ÁLCOOL X MEDICAMENTOS: ➢ Reação “dissulfiram”:
A

Inibição da acetaldeído-desidrogenase, causando um acúmulo de acetaldeído. É induzido por
cefalosporinas e sulfoniluréias

182
Q
  • ÁLCOOL X MEDICAMENTOS: ➢ Teratogenicidade:
A

Síndrome alcoólica fetal -> Narinas antevertidas, achatadas e curtas; Implantação baixa de orelhas; Filtro
do lábio superior fino e lábio inferior liso

183
Q

TIPOS DE TOXICIDADE: * REAÇÕES RELACIONADAS:

A

São relacionadas com a ação farmacológica principal do fármaco, “aumentadas/Tipo A”; muitas
vezes, são reversíveis (sangramento com anticoagulantes, sedação com ansiolíticos, arritmias cardíacas com glicosídeos, etc…)

184
Q

TIPOS DE TOXICIDADE: reações não relacionadas

A

Não são relacionadas com a ação farmacológica principal do fármaco

➢ Previsíveis: Ocorrem quando um fármaco é tomado em doses excessivas (toxicidade com paracetamol, zumbido com
aspirina, teratogenicidade com talidomida, etc…)

➢ Idiossincráticas: “Tipo B de Bizarras”; geralmente iniciadas por um metabólito reativo, e não pelo fármaco. Esse metabólito
age por efeito indireto ou por ação imunológica -

OBS: O Teste da toxicidade é realizado em animais, com doses acima dos limites de ação terapêuticos esperados

185
Q

LESÃO E MORTE CELULAR

A
  • Em geral a lesão é causada por metabólitos reativos dos fármacos, e a morte por apoptose (não necrose)
186
Q
  • INTERAÇÕES NÃO COVALENTES: ➢ Peroxidação lipídica:
A

Reação em cadeia (cascata peroxidativa) que afeta muitos lipídeos das membranas

187
Q
  • INTERAÇÕES NÃO COVALENTES: ➢ Geração de espécies reativas de oxigênio:
A

São citotóxicas

188
Q
  • INTERAÇÕES NÃO COVALENTES: ➢ Depleção da glutationa
A

A defesa celular contra tóxicos é prejudicada, risco de estresse oxidativo

189
Q
  • INTERAÇÕES NÃO COVALENTES: ➢ Modificação de grupos sulfidrila:
A

Grupamentos sulfidrila livres têm papel decisivo na atividade de muitas enzimas

190
Q
  • INTERAÇÕES COVALENTES:
A

Ex: Formação de complexo entre metabólito e moléculas -> ligação covalente a proteína pode produzir imunógeno -> ligação
ao DNA pode causar carcinogênese e teratogênese

191
Q
  • HEPATOTOXICIDADE
A

Os hepatócitos estão expostos aos metabólitos reativos dos fármacos à medida que são formados pelos sistemas de citocromos/enzimas P450

  • Mecanismos gerais de lesão -> paracetamol
  • Mecanismos imunológicos de lesão -> halotano
  • Pode ser causada uma icterícia colestática, relacionada com o fluxo anormal da bile -> clorpromazina
192
Q
  • NEFROTOXICIDADE
A

O rim é exposto a altas concentrações de fármacos e metabólitos se a urina está concentrada

  • Mecanismos gerais de lesão podem causar necrose
  • Reduz prostaglandinas vasodilatadoras compensadoras -> maior resistência vascular renal, menor função
  • OBS: AINEs (anti-inflamatórios não esteroides) e IECA (inibidores da conversão da angiotensina) estão relacionados com a
    falência renal aguda. Eles prejudicam a ação das prostaglandinas e da angiotensina II - Outros fármacos que podem causar lesão são captopril, ciclosporina e paracetamol
193
Q
  • MUTAGÊNESE:
A

Alteração no genótipo de uma célula através de mutações no DNA

194
Q
  • CARCINOGÊNESE:
A

Mutações nos proto-oncogenes (regulam o crescimento celular) e nos genes supressores de tumor (inibem
a transcrição dos oncogenes)

➢ Genotóxicos (carcinogênicos): Dano direto ao gene (1°s) ou pós serem convertidos em metabólitos reativos (2°s)

➢ Epigenéticos: Não alteram o gene, e sim a suscetibilidade de mutações (promotores fazem a expressão do oncogene e co
carcinogênicos estimulam efeito dos carcinogênicos)

195
Q
  • TERATOGENICIDADE:
A

Produção de malformações estruturais grosseiras no feto, mais causadas por aditivos alimentares e
poluentes (caso importante - talidomida)

196
Q

REAÇÕES ALÉRGICAS

A
  • Os fármacos e seus metabólitos reativos podem se ligar covalentemente às proteínas para formar imunogênicos
197
Q

REAÇÕES ALÉRGICAS * CHOQUE ANAFILÁTICO:

A

Broncoconstrição (penicilina)

198
Q

REAÇÕES ALÉRGICAS * REAÇÕES HEMATOLÓGICAS:

A

Anemia hemolítica, agranulocitose e trombocitopenia

199
Q

REAÇÕES ALÉRGICAS * LESÃO HEPÁTICA ALÉRGICA:

A

Metabólito tóxico que se acopla às proteínas plasmáticas e forma um composto imunogênico

200
Q

REAÇÕES ALÉRGICAS * LÚPUS ERITREMATOSO SISTÊMICO:

A

Anticorpos VS núcleo

201
Q

Sistema Nervoso Autônomo I

A
  • Incluído na divisão eferente do SNP; neurônios que inervam músculos lisos das vísceras, músculo cardíaco, vascular, glândulas
202
Q

➢ Neurônios simpáticos:

A

Neurônios pré-ganglionares emergem das regiões torácica e lombar da medula (T1 - L2) e fazem
sinapse em cadeias de gânglios paravertebrais -> neurônio pós-ganglionar (fibra longa) -> órgão efetor

203
Q

➢ Neurônios parassimpáticos:

A

Fibras pré-ganglionares emergem de NC III, VII, IX, X, e da região sacral da medula e fazem o
percurso -> gânglios -> neurônio pós-ganglionar (fibra curta) -> órgão efetor

204
Q
  • SISTEMA SIMPÁTICO:
A

Situações estressantes -> Liberação de adrenalina e noradrenalina - ↑ PA, ↑ FC, mobilização de energia, ↑ fluxo sanguíneo para órgãos vitais (coração e músculos)

205
Q
  • SISTEMA PARASSIMPÁTICO:
A

Situações de repouso -> Liberação de acetilcolina - Mantém homeostasia, digestão e eliminação de resíduos, pode provocar micção e defecação involuntária

206
Q

esquema SNA

A
207
Q
  • SÍNTESE DE ACH:
A

A colina é transportada para o citoplasma do neurônio por cotransporte com Na (pode ser inibido pelo hemicolínio - passo limitante). A colina-acetiltransferase catalisa a reação colina + acetilcoenzima-A (CoA) → ACh

208
Q
  • ARMAZENAMENTO DE ACH:
A

A ACh é empacotada em vesículas pré-sinápticas (contém ATP - cotransmissor)

209
Q
  • LIBERAÇÃO DA ACH:
A

Potencial de ação (pois entra Na) -> Abertura de canais de Ca -> Fusão das vesículas e liberação. A
liberação pode ser bloqueada pela toxina botulínica. Por outro lado, o veneno de aranha causa liberação da ACh

210
Q
  • LIGAÇÃO COM O RECEPTOR ach
A

ACh se liga a receptores pós-sinápticos na célula-alvo, a receptores pré-sináptico do neurônio
que a liberou ou a outros receptores alvo pré-sinápticos

211
Q
  • DEGRADAÇÃO DA ACH:
A

Feito pela AChE (acetilcolinesterase) que degrada a ACh formando colina e acetato - Butirilcolinesterase está no plasma, mas não tem muita função na terminação do efeito da ACh na sinapse

212
Q
  • RECICLAGEM DA COLINA:
A

A colina pode ser recaptada por um sistema de alta afinidade acoplado ao Na que leva a molécula
de volta para o neurônio (recomeça tudo)

213
Q

RECEPTORES COLINÉRGICOS * RECEPTORES MUSCARÍNICOS:

A

São receptores acoplados à proteína G (metabotrópicos). Além de se ligarem à ACh,
reconhecem a muscarina e têm baixa afinidade à nicotina

  • Há 5 subclasses de receptores muscarínicos, porém, só 3 tipos foram bem caracterizados (M1, M2, M3)
  • Agonistas de M1 são testados para tratar Alzheimer e antagonistas de M3 para tratar DPOC
214
Q

localização dos receptores muscarinicos

A

➢ Localização: Gânglios do SNP e em órgãos efetores autônomos, os 5 tipos estão nos neurônios
- M1: Células parietais gástricas
- M2: Células cardíacas e músculos lisos
- M3: Bexiga, glândulas exócrinas e músculos lisos

215
Q

➢ Transdução de sinal: receptores muscarinicos

A
  • M1 e M3 são ativados e interagem com uma proteína G (Gq), que ativa a fosfolipase C -> IP3 e DAG (2°s mensageiros)
  • M2 interage com proteína G (Gi), a qual inibe a adenilato ciclase -> menos AMPc (2° mensageiro) -> maior condutância do K *
216
Q

receptores colinergicos * RECEPTORES NICOTÍNICOS

A

São canais iônicos que respondem à ligantes (ionotrópicos). Além de se ligarem à ACh,
reconhecem nicotina e têm baixa afinidade à muscarina - A nicotina em concentração baixa estimula o receptor; em concentração alta, o bloqueia (agonista e antagonista)

➢ Localização: SNC, suprarrenal, gânglios autônomos, junção neuromuscular (JNM), músculos esqueléticos

➢ Tipo muscular (Nm): Confinados à junção neuromuscular e esquelética; resposta excitatória

➢ Tipo ganglionar (Nn): Medula da suprarrenal, transmissão nos gânglios simpáticos e parassimpáticos

➢ Tipo SNC: Cérebro, heterogêneos quanto à sua composição molecular e localização

217
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
1) AÇÃO DIRETA:

A

“Parassimpático-miméticos”. Mimetizam os efeitos da ACh ligando-se diretamente aos colinoceptores.
Podem causar náuseas, diarreia, emergência urinária, diaforese, miose…

➢ Ésteres da colina: ACh, carbacol, betanecol
➢ Alcaloides de ocorrência natural: Pilocarpina

218
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
1) AÇÃO DIRETA: * ACETILCOLINA:

A

Não tem importância terapêutica (múltiplos efeitos e inativação pela acetilcolinesterase), além de que não
consegue penetrar nas membranas

➢ ↓ FC e ↓ Débito cardíaco: Mimetiza efeito de estimulação vagal, reduz frequência de descargas no NSA

➢ ↓ PA: Ativação de receptores M3 -> liberação de NO -> relaxamento e vasodilatação (inibição da fosfodiesterase)

➢ ↑ Micção: Aumenta o tônus do músculo detrusor

➢ ↑ Miose: Contrai o músculo ciliar do olho

➢ ↑ Secreções, ↑ Motilidade intestinal, ↑ Broncoconstrição

219
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
1) AÇÃO DIRETA: * BETANECOL:

A

Só apresenta ações muscarínicas

➢ Estimula TGI: Aumenta a motilidade e o tônus intestinal

➢ ↑ Micção: Estimula detrusor, relaxa trígono e esfíncter -> Trata bexiga atônica (retenção urinária não obstrutiva no pós
parto e no pós-operatório), atonia neurogênica e megacolo do intestino

220
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
1) AÇÃO DIRETA: * CARBACOL

A

Apresenta ações muscarínicas e nicotínicas

➢ Estimulante ganglionar: Efeito no TGI e coração

➢ ↑ Miose: Utilizada em emergência oftalmológica, para diminuir a pressão intraocular

221
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
1) AÇÃO DIRETA: * PILOCARPINA:

A

Só apresenta ações muscarínicas. É menos potente que os outros agonistas de ação direta. Porém, por não
possuir carga elétrica, penetra no SNC nas dosagens terapêuticas

➢ ↑ Miose: Efeito contrário ao da atropina -> Trata glaucoma, reduzindo a pressão intraocular, útil em emergências

➢ ↑ Secreções: Trata a síndrome de Sjögren (causa xerostomia e falta de lágrimas), porém, a estimulação não é seletiva, e
pode ser excessiva (revertida com atropina) - OBS: Pode causar alucinações (efeitos similares àqueles produzidos pelos cogumelos Inocybe)

222
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
ação indireta:

A

“Anti-colinesterásicos”. Não se ligam a receptores, exercem efeito sobre a AChE (acetilcolinesterase)
impedindo a degradação da ACh

➢ Reversíveis: Fármacos de ação curta ou intermediária

➢ Irreversíveis: Ligam-se covalentemente à AChE - aumento de longa duração de ACh -> pesticidas, arma química (tóxicos) - A pralidoxima é um antídoto para uma intoxicação pelos irreversíveis, mas não penetra no SNC e não funciona em substâncias
mais novas. A atropina combate efeitos muscarínicos e o diazepan combate convulsões, podem ajudar nos sintomas

223
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
ação indireta: * EDROFÔNIO:

A

Ações curtas, limitadas à periferia - Ajuda no diagnóstico da miastenia graves (doença autoimune que ataca receptores nicotínicos) e para reverter efeitos de
bloqueadores neuromusculares não despolarizantes. Pode provocar uma crise colinérgica

224
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
ação indireta: * FISOSTIGMINA:

A

Ações intermediárias, penetram no SNC

➢ ↑ Motilidade do intestino e da bexiga: Tratamento de atonia nos dois órgãos

➢ ↑ Miose: Funciona, mas não é tão útil como a pilocarpina

  • Usada no tratamento de doses excessivas de anticolinérgicos. Pode causar convulsões, bradicardia, menor PA, paralisia
225
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
ação indireta: * NEOSTIGMINA:

A

Ações intermediárias, limitadas à periferia
➢ Estimula bexiga e TGI: Porém, é pouco absorvido nessa região - Trata miastenia graves e é antagonista de fármacos bloqueadores musculares competitivos - Pode provocar uma crise colinérgica e é contraindicada se houver obstrução intestinal/na bexiga ou em peritonites

226
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
ação indireta: * PIRIDOSTIGMINA E AMBENÔNIO

A

Ações intermediárias - Tratam miastenia graves; efeitos adversos são bastante similares aos da neostigmina

227
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
ação indireta: * TACRINA, DONEPEZILA, RIVASTIGMINA E GALANTAMINA:

A
  • Potencializadores cognitivos para amenizar sintomas de Alzheimer, podem causar distúrbio do TGI
  • A tacrina é muito hepatotóxica
228
Q

AGONISTAS COLINÉRGICOS
ação indireta: * ECOTIOFATO

A

Um dos únicos fármacos irreversíveis com ação clínica - Estimulação colinérgica generalizada, paralisia da função motora, convulsões
➢ ↑ Miose: Principal efeito terapêutico

229
Q

ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS

A
  • “Parassimpático-líticos” previnem os efeitos da acetilcolina (ACh) ou de outros agonistas colinérgicos
230
Q

BLOQUEADORES MUSCARÍNICOS:

A

Bloqueadores seletivos de receptores muscarínicos. É o grupo mais eficiente, interrompe
efeitos da inervação parassimpática (não bloqueia os receptores nicotínicos)

231
Q

BLOQUEADORES MUSCARÍNICOS: * ATROPINA:

A

Penetra no SNC, é estimulante no SNC - Usada no tratamento da intoxicação com organofosforados e antes da cirurgia no trato respiratório - Inibidores da AChE (fisostigmina) podem neutralizar a toxicidade por atropina

➢ Olho: ↑ Midríase, ausência de resposta à luz e cicloplegia (não foca a visão para perto) - efeito dura tempo demais

➢ S. Digestório: Antiespasmódico -> ↓ motilidade gástrica, produção de HCL não muda (não consegue tratar úlcera péptica)

➢ S. Cardiovascular: A dose baixa ↓ FC (bloqueia receptores M1 e impede o feedback negativo -> potencializa ACh) e a dose
alta ↑ FC (bloqueia receptores M2 no NSA)

➢ Secreções: Bloqueia glândulas salivares (xerostomia) afeta glândulas sudoríparas e lacrimais (pode causar ↑ da temperatura
corporal, perigoso em crianças e idosos)

➢ S. Urinário: ↓ Hipermotilidade da bexiga, usada para tratar enurese (incontinência urinária noturna) em crianças

➢ S. Nervoso: Poucos efeitos, dose tóxica promove excitação, irritabilidade, desorientação e alucinações

232
Q

BLOQUEADORES MUSCARÍNICOS: * ESCAPOLAMINA:

A

Similar a atropina, mas penetra mais no SNC e tem efeitos longos, é depressor no SNC - É um antiespasmódico e anticinetótico (reduz enjoo), tem o efeito incomum de bloquear a memória de curta duração. Pode
causar euforia e é sujeita a abuso

233
Q

BLOQUEADORES MUSCARÍNICOS: * IPRATRÓPIO E TIOTRÓPIO:

A

Não entram na circulação nem no SNC - Broncodilatadores, administrados por inalação (tratam DPOC, bronquite, asma…)

234
Q

BLOQUEADORES MUSCARÍNICOS: * TROPICAMIDA E CICLOPENTOLATO:

A

Usados para gerar midríase e cicloplegia (em soluções oftálmicas). Têm uma duração
menor que a da atropina, e por isso, são mais usados

235
Q

BLOQUEADORES MUSCARÍNICOS: * BENZOTROPINA E TRIEXIFENIDILA:

A

São um complemento no tratamento do Mal de Parkinson e de outros tipos de síndromes
parkinsonianas (sintomas extrapiramidais)

236
Q

BLOQUEADORES MUSCARÍNICOS: * DARIFENACINA, FESOTERODINA, OXIBUTININA, SOLIFENACINA, TOLTERODINA E CLORETO DE TRÓSPIO:

A

Possuem efeitos
semelhantes aos da atropina, usados para tratar a doença da bexiga superativa (diminuindo a pressão intravesical) - Oxibutinina, a tolterodina e a darifenacina são seletivas para receptores M3 (oxibutinina tem menos efeito nocivo)

237
Q

BLOQUEADORES GANGLIONARES (antagonistas colinergicos):

A

Grupo menos importante, preferência pelos receptores nicotínicos de gânglios. São
relacionados com a inibição de secreções, paralisia no TGI, atonia da bexiga, vasodilatação, hipotensão - É possível prever o efeito do bloqueio, sempre no sentido contrário ao tônus (nas arteríolas o tônus simpático é predominante;
assim o bloqueio provoca vasodilatação)

238
Q

BLOQUEADORES GANGLIONARES (antagonistas colinergicos): ➢ Interferência na liberação de ACh:

A

A toxina botulínica bloqueia liberação de ACh e hemicolínio bloqueia a captação de colina

239
Q

BLOQUEADORES GANGLIONARES (antagonistas colinergicos): ➢ Despolarização prolongada:

A

A nicotina é capaz de fazer o bloqueio ao fazer uma ação muito longa sobre o alvo

240
Q

BLOQUEADORES GANGLIONARES (antagonistas colinergicos):➢ Interferência na ação pós-sináptica da ACh:

A

Bloqueio de recep. nicotínicos/canais iônicos associados - hexametônio, trimetafano

241
Q

BLOQUEADORES GANGLIONARES (antagonistas colinergicos): * NICOTINA:

A

Único dessa classe que não é antagonista não despolarizante competitivo
➢ Dose baixa - estimulação de gânglios: ↑ PA, ↑ FC, ↑ motilidade, ↑ produção de secreções; analgesia suave
➢ Doses alta - despolarização: ↓ PA, ↑ atividade no TGI e na bexiga; tremores e convulsões

242
Q

BLOQUEADORES GANGLIONARES (antagonistas colinergicos): * MECAMILAMINA

A

Bloqueio competitivo nos gânglios, não é muito utilizada

243
Q

BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES (BNMs) (antagonistas colinergicos)

A

Bloqueiam a transmissão colinérgica entre o terminal nervoso motor e o
receptor nicotínico no músculo esquelético; são principalmente antagonistas nicotínicos

244
Q

BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES (BNMs) (antagonistas colinergicos)

  • CLASSE NÃO DESPOLARIZANTE:
A

São antagonistas -> bloqueiam competitivamente a ACh nos receptores nicotínicos e inibem a
contração muscular. Sua ação pode ser impedida com o uso de inibidores da AChE

  • Usados como pré-anestésicos (para que então, a dose da anestesia pode ser menor)
  • O efeito começa nos músculos pequenos da face, passa para os músculos mais periféricos (dedos, braços…), e chega por último
    no diafragma e nos órgãos mais centrais
  • Seu uso é por administração IV, não são eficazes por via oral e não penetram pelo intestino e nem atingem o SNC
  • O 1° que surgiu foi o curare, depois veio a tubocurarina, depois cisatracúrio, pancurônio, rocurônio e vencurô
245
Q

BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES (BNMs) (antagonistas colinergicos)

  • CLASSE NÃO DESPOLARIZANTE:

➢ Interações farmacológicas:

A
  • Inibidores da AChE: Podem antagonizar o efeito da ação do relaxante
  • Anestésicos hidrocarbonetos halogenados: Potencializam o bloqueio por ação estabilizante na JNM
  • Aminoglicosídeos: Inibem liberação de ACh, aumentando o bloqueio (gentamicina e tobramicina)
    • Bloqueadores de canais de Ca: Aumentam o bloqueio
246
Q

BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES (BNMs) (antagonistas colinergicos)

  • CLASSE DESPOLARIZANTE:
A

São agonistas -> atuam por despolarização da membrana da fibra muscular (similar à ação da ACh,
porém são mais resistentes à AChE)

  • A succinilcolina é o único relaxante despolarizante com uso terapêutico
  • Usado na intubação endotraqueal rápida durante a indução da anestesia, sua ação é muito breve
247
Q

BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES (BNMs) (antagonistas colinergicos)

  • CLASSE DESPOLARIZANTE:

➢ Fases da droga no organismo:

A
  • Fase I: Abalos musculares, fasciculações seguidas de paralisia flácida, vai se formando uma resistência à despolarização
  • Fase II: Receptor fica dessensibilizado e não consegue mais reagir a estímulos (paralisia flácida
248
Q

BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES (BNMs) (antagonistas colinergicos)

  • CLASSE DESPOLARIZANTE:

➢ Efeitos adversos:

A
  • Causa apneia em pacientes com deficiência na AChE (pois não vai conseguir reverter o efeito o sistema fica paralisado)
  • Causa hiperpotassemia (liberação de K das reservas intracelulares), por isso é perigoso em pacientes com lesão tecidual (pois o
    K é perdido rapidamente pelas células)
  • Relação com a hipertemia maligna (doença genética) causa taquicardia, rigidez muscular e altas temperaturas corporais (pode
    surgir pela saída exagerada de Ca do RE das células)
249
Q

NEUROTRANSMISSÃO ADRENÉRGICA

A
  • Liberam norepinefrina como neurotransmissor primário, são encontrados no SNC e no SNP
250
Q
  • SÍNTESE DE NE
A

A tirosina, com um transportador, entra no neurônio e pela ação da tirosina hidroxilase se transforma em
Dopa (essa é a etapa limitante na formação da norepinefrina). A Dopa sofre ação da descarboxilase e vira dopamina

251
Q
  • ARMAZENAMENTO DE NE:
A

A dopamina é armazenada, sofre ação da dopamina hidroxilase e vira norepinefrina (reserpina
pode bloquear o transporte para a vesícula)

252
Q
  • LIBERAÇÃO DE NE:
A

O potencial de ação desencadeia entrada de Ca -> fusão de vesículas (guanetidina pode bloquear liberação)

253
Q
  • LIGAÇÃO COM O RECEPTOR da NE
A

A NE se liga aos receptores pós-sinápticos no órgão efetor ou aos receptores pré-sinápticos no
terminal nervoso -> desencadeia AMPc (2° mensageiro)

254
Q
  • DEGRADAÇÃO DE NE
A

A NE pode entrar na circulação, ser metabolizada à metabólitos inativos pela COMT ou sofrer captação
de volta ao neurônio pelo NET (antidepressivos e cocaína podem bloquear a captação)

255
Q
  • POSSÍVEIS DESTINOS NE
A

No neurônio adrenérgico, ela pode ser captada para o interior das vesículas, pode ser liberada por
outro potencial de ação ou ser oxidada pela MAO mitocondrial

256
Q

RECEPTORES ADRENÉRGICOS

  • ADRENOCEPTORES α:
A

Resposta fraca ao isoproterenol e forte à epinefrina e norepinefrina - Epinefrina ≥ norepinefrina&raquo_space; isoproterenol

➢ Receptor α1: Membrana pós-sináptica de órgãos efetores; via da fosfolipase C (↑ DAG e IP3 -> ↑ Ca intracelular) - Promovem a contração do músculo liso

➢ Receptor α2: Terminações nervosas pré-sinápticas simpáticas/parassimpáticas; via da adenilato ciclase (↓ AMPc -> inibição)

  • Em nervos simpáticos, a norepinefrina “volta” e reage com α2 -> feedback negativo pois inibe liberação de norepinefrina
  • Em nervos parassimpáticos, a norepinefrina liberada pode interagir com os receptores e inibir liberação de ACh
  • OBS: Receptores são classificados em α1A, α1B, etc. Isso explica algumas seletividades (a tansulosina antagoniza α1A e trata
    hiperplasia benigna de próstata, pois afeta receptores na próstata e trato urinário; mas não afeta α1B, em vasos)
257
Q

receptores adrenergicos

  • ADRENOCEPTORES β:
A

Resposta fraca à epinefrina e norepinefrina e
forte ao isoproterenol, via da adenilato ciclase (↑ AMPc -> ativação)

➢ Receptores β1: Epinefrina = norepinefrina

➢ Receptores β2: Epinefrina > norepinefrina

➢ Receptores β3: Lipólise e músculo detrusor da bexiga (a adrenalina
faz mais lipólise pelo B3 do que o glucagon!)

  • OBS: A dessensibilização de receptores por longa exposição pode
    ocorrer pelos seguintes motivos: sequestro dos receptores
    (indisponíveis) dessensibilização (destruição ou diminuição de síntese
    de receptores) e incapacidade de acoplar-se à proteína G
258
Q

quadro muito importante

A
259
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

  • CATECOLAMINAS:
A

Epinefrina, norepinefrina, isoproterenol - Alta potência na ativação direta de receptores α e β - Inativação rápida; metabolizadas pela COMT nas pós-sinapses e pela MAO na parede intestinal e no fígado

  • Escassa penetração no SNC; por serem polares (mas ainda há efeitos de ansiedade, tremores, cefaleias…
260
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

  • AMINAS NÃO-CATECÓLICAS:
A

Fenilefrina, efedrina, anfetamina

  • Têm meias-vidas mais longas, pois não são inativados pela COMT e são mal metabolizados pela MAO
  • Maior acesso ao SNC; por serem mais apolares
261
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

  • SUBSTITUIÇÕES NO N AMÍNICO
A

Importante na determinação da seletividade β do agonista adrenérgico (a afinidade aumenta
com o aumento do grupo ligado no N amínico)

262
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA:

A

Se ligam aos receptores nos órgãos efetores sem interagir com o neurônio pré-sináptico

263
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: EPINEFRINA

A

Interage com receptores α1, α2, β1 e β2

➢ S. Cardiovascular: Em dose baixa, há mais efeito β (vasodilatação), em dose alta, há mais efeito α (vasoconstrição)

  • ↑ Contratilidade do miocárdio; inotropismo positivo (β1)
  • ↑ Frequência de contração; cronotropismo positivo (β1)
  • ↑ Débito cardíaco e demanda de O2 - ↑ Liberação de renina -> libera angiotensina II, potente vasoconstritor nos rins que faz subir a PA (β1)
  • Contrai arteríolas da pele, mucosas e vísceras (α1) - Dilata vasos que vão ao fígado e MEE (β2)
  • ↑ PA. Sistólica e ↓ PA. Diastólica

➢ S. Respiratório: Induz broncodilatação (β2) e inibição de mediadores de alergia (histamina)

➢ Hiperglicemia: ↑ Glicogenólise e liberação de glucagon (β2); diminui liberação de insulina (α2)

➢ Lipólise: Estimulação de β3

➢ Usos terapêuticos: Trata insuficiência cardíaca e é usado para aumentar duração da anestesia (é vasoconstritor local, logo a
anestesia “fica”). Trata broncoespasmo (asma, choque anafilático); mas é a 2ª opção de tratamentos crônicos, pois é preferível
usar β2 agonistas seletivos como o salbutamol

➢ Farmacocinética: Início rápido, mas ação de curta duração. A via de administração preferida é a IM, mas em emergências, ela
é administrada por IV. Também pode ser administrada por vias subcutânea (SC), endotraqueal e inalação. Ela é metabolizada
rapidamente pela MAO e pela COMT, e os metabólitos são excretados na urina

264
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: NOREPINEFRINA

A

Interage com α1, α2 e β1. Contudo, em doses terapêuticas, o receptor α é o mais afetado
➢ ↑ Vasoconstrição: ↑ RP, principalmente nos rins (α1). O efeito vasoconstritor é maior que o da adrenalina
➢ Reflexo barorreceptor: O aumento da PA estimula os barorreceptores, induzindo ao aumento na atividade vagal. Isso produz
bradicardia reflexa, que é suficiente para neutralizar as ações locais da norepinefrina no coração
➢ Usos terapêuticos: Usada no tratamento do choque, pois aumenta a RP e, assim, aumenta a PA
➢ Efeitos adversos: Similares à epinefrina, causa palidez e descamação cutânea no local de injeção por ser mais vasoconstritor

265
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: ISOPROTERENOL:

A

Interage com β1 e β2; mas por sua falta de seletividade β é raramente usada. Foi no geral substituído por
outros fármacos, mas pode ser útil no bloqueio atrioventricular (AV) - Causa intensa estimulação cardíaca, podendo aumentar a PAS e diminuir a PAD e PAM. Além disso, ele é um broncodilatador
potente (efeito β2) e dilata as arteríolas dos MEE (efeito β2), diminuindo a RP

266
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: DOPAMINA:

A

Interage com α1, β1 e receptores dopaminérgicos. É o metabólito precursor da norepinefrina
➢ S. Cardiovascular: Inotropismo e cronotropismo positivo (β1), efeito estimulante. Em dose baixa, há mais efeito β
(vasodilatação), em dose alta, há mais efeito α (vasoconstrição)
➢ Rins e vísceras: Receptores dopaminérgicos D1 e D2 estão nos leitos vasculares mesentérico periférico e nos renais, onde a
ligação da dopamina produz vasodilatação, aumentando fluxo sanguíneo para rins e vísceras
➢ Usos terapêuticos: Já foi o fármaco de escolha contra o choque cardiogênico e séptico, por infusão contínua. Sua vantagem
em relação a NE seria o aumento do fluxo renal. Também trata hipotensão e insuficiência cardíaca grave, com oligúria

267
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: FENOLDOPAM

A

Vasodilatador rápido que trata hipertensão grave (receptores periféricos D1)

268
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: DOBUTAMINA

A

Aumenta débito cardíaco sem aumentar tanto o consumo de O2. Trata IC, dá apoio inotrópico pós-cirurgia (β1)

269
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: OXIMETAZOLINA:

A

Descongestionante nasal e colírio ocular (α1)

270
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: FENILEFRINA:

A

Descongestionante nasal, substituiu a pseudoefedrina (α1)

271
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: CLONIDINA

A

Anti-hipertensivo de ação central (α2)

272
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: SALBUTAMOL E TERBUTALINA

A

Broncodilatadores e relaxantes da musculatura uterina; uso off-label/extra-bula (β2)

273
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: SALMETEROL E FENOTEROL:

A

Broncodilatadores potentes, eficazes em associação com corticoide, tratam asma noturna (β2)

274
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO DIRETA: MIRABEGRON:

A

Relaxa o músculo detrusor da bexiga, trata bexiga hiperativa (β3)

275
Q

efeitos adversos epinefrina

A

➢ Efeitos adversos: Não pode ser usada na periferia (pode causar necrose por ser vasoconstritor). Ela pode causar distúrbios no
SNC, como ansiedade, medo, tensão, cefaleia e tremores; no sistema cardiovascular, pode causar arritmias e edema pulmonar

  • Pacientes com hipertireoidismo podem ter produção aumentada de receptores adrenérgicos nos vasos, levando a respostas
    hipersensíveis. Além disso, pacientes diabéticos precisam ter dosagens de insulina aumentadas, pois a epinefrina aumenta a
    liberação das reservas endógenas de glicose
  • Pode haver aumento da RP e da PA em pacientes que usam β-bloqueadores não seletivos (eles impedem os efeitos
    vasodilatadores da epinefrina nos β2, deixando a estimulação dos receptores α sem oposição)
276
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO INDIRETA:

A

Causam liberação, inibem a captação ou inibem a degradação da epinefrina ou da norepinefrina

277
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO INDIRETA: ANTEFETAMINA

A

Interage com α, β, SNC. Psicoestimulante, ↑ PA, ↑ liberação não vesicular de catecolaminas - dopamina, NE

278
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO INDIRETA: tiramina

A

Não é um clinicamente útil, mas é encontrado em alimentos fermentados, como queijos e vinhos. É um coproduto
do metabolismo da tirosina, oxidada pela MAO no TGI. Porém, se o paciente está recebendo iMAO, podem acontecer episódios
vasopressores graves (a tiramina entra no terminal nervoso e desloca a NE armazenada, a qual é liberada)

279
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO INDIRETA: cocaina

A

Única entre os anestésicos locais que bloqueia o transportador de NE dependente de Na-Cl, necessário para a
captação celular de NE no neurônio adrenérgico -> acúmulo de NE na fenda sináptica (potencializa efeito da NE)

280
Q

AGONISTAS ADRENÉRGICOS

AÇÃO mista:

A

Os principais exemplos são EFEDRINA e PSEUDOEFEDRINA. Elas interagem com α, β, SNC, e fazem efeitos de
agonistas indiretos e diretos. Por serem maus substratos para MAO e CONT, têm ação longa (dificuldade na degradação). Essas
drogas estão em desuso, e seus efeitos incluem: ↑ PA, ↑ vasoconstrição, estimulação cardíaca e do SNC, broncodilatação

281
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

  • “Simpaticolíticos”;
A

ligam-se reversível ou irreversivelmente aos adrenoceptores, evitando sua ativação pelas catecolaminas

282
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

BLOQUEADORES α ADRENÉRGICOS:

A

↓ PA; ↓ Vasoconstrição; ↓ Tônus dos vasos simpático (↓ RP). Pode ocorrer a
taquicardia reflexa pela redução da PA (Lembre-se que PA= DC x RP, logo se a PA cai, o corpo aumenta o débito cardíaco)

283
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

BLOQUEADORES α ADRENÉRGICOS: * FENOXIBENZAMINA

A

Antagonista não-seletivo (afeta α1 e α2); irreversível e não competitivo. O corpo demora 24h para produzir novos receptores (os efeitos duram em torno de um dia)

➢ S. Cardiovascular: ↓ Vasoconstrição (bloqueia α1) + taquicardia reflexa; ↑ DC (bloqueia α2 inibitórios pré-sinápticos) - Como a epinefrina se liga fortemente aos receptores α, há uma reversão dos efeitos da epinefrina ao se usar um bloqueador α
(vasoconstrição é interrompida). Porém, esses bloqueadores não afetam a ligação de substâncias nos receptores β (não
impedem vasodilatação por estimulação de receptores β2). O isoprotenol, que é um β agonista puro, não terá sua ação afetada

➢ Usos terapêuticos: Trata feocromocitoma (tumor de céls derivadas da suprarrenal secretor de catecolamina), pode ser usada
antes da remoção cirúrgica para evitar hipertensão e para o manejo de tumores não operáveis

➢ Efeitos adversos: Hipotensão postural, congestão nasal, náuseas e êmese (vômito), ↓ ejaculação

284
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

BLOQUEADORES α ADRENÉRGICOS: * FENTOLAMINA

A

Antagonista não-seletivo (afeta α1 e α2); competitivo os efeitos duram cerca de 4h, via parenteral. Provoca
hipotensão, reversão da epinefrina e taquicardia reversa assim como a fenoxibenzamina

  • Pode causar arritmias, dor anginosa (contraindicada em pacientes com DAC) + cefaleia, hiperatividade, náusea, tremor, insônia
  • Trata crises hipertensivas em casos de retirada abrupta de clonidina ou em pacientes que usam IMAO e consumiram alimentos
    ricos em tiramina + disfunção erétil moderada
285
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

BLOQUEADORES α ADRENÉRGICOS: * PRAZOSINA, TERAZOSINA, DOXAZOSINA, TANSULOSINA E ALFUZOSINA

A

Antagonistas seletivos (afetam α1); competitivos, e sua ação provoca ↓ PA e ↓ RP, sendo usados para tratar hipertensão e hiperplasia benigna de próstata (HBP)

  • Deve-se tomar cuidado com a 1ª dose, pois ela pode causar uma crise hipotensiva, então tem que ser mais baixinha. Pacientes que já usam vasodilatadores, como os PDE-5 (medicamento de disfunção erétil) também podem ter uma crise hipotensiva
  • Podem causar vertigens, taquicardia e disfunção sexual
  • Terazosina é menos potente, mas muito específica para α1
  • Doxazosina é bem específica para α1, mas não é específica para os seus subtipos
  • Tansulosina tem afinidades para os subtipos α1A e α1D, usada mais para HBP, pouco efeito na PA
  • Alfuzosina tem afinidades semelhantes para todos os subtipos, usada mais para HBP; não é aprovada para tratar hipertensão
286
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

BLOQUEADORES α ADRENÉRGICOS: * IOIMBINA

A

Antagonistas seletivos (afetam α2); competitivo. Ela atua no SNC, e é usada para estimular ereção (off-label/fora
da bula). É contraindicada em casos de doença cardiovascular, condições psiquiátricas e disfunções renais, usada em pesquisas

287
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

BLOQUEADORES β ADRENÉRGICOS:

A

Todos são antagonistas competitivos. Os β-bloqueadores não seletivos bloqueiam
receptores β1 e β2; β-bloqueadores seletivos bloqueiam receptores β1 (não há β2-antagonistas clinicamente úteis). Todos
reduzem a PA, mas não causam hipotensão postural, pois não bloqueiam os receptores α (controle simpático mantido); eles
tratam hipertensão, angina, arritmias, IAM, IC, hipertireoidismo e glaucoma

288
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

BLOQUEADORES β ADRENÉRGICOS: * PROPANOLOL:

A

Antagonista não-seletivo (afeta β1 e β2) - ↓ DC (efeitos cronotrópicos e inotrópicos negativos); deprime NSA e NAV; limita FC. Além disso, ocorre uma diminuição da
vasodilatação ao bloquear os β2 no MEE. A redução do DC leva à diminuição da PA, que leva a vasoconstrição periférica reflexa

  • Ocorre uma broncoconstrição (bloqueio β2 no pulmão); também ocorre ↓ Glicogenólise e ↓ Gliconeogênese - Bloqueia ações do isoproterenol (β1 e β2-agonista) no sistema cardiovascular

➢ Usos terapêuticos: Trata Hipertensão arterial sistêmica (↓ DC; inibição da liberação de renina); Angina pectoris (↓ consumo
miocárdico de O2); IAM (efeito protetor, acelera a recuperação do miocárdio e previne arritmias); Enxaqueca (uso profilático);
Hipertireoidismo (diminui a ampla estimulação simpática; pode salvar vidas nas tempestades tireóideas)

➢ Farmacocinética: Após administração oral, é quase totalmente absorvido. Como todos os fármacos de administração oral, é
sujeito ao efeito de 1ª passagem (cerca de 25% alcançam a circulação). Além disso, atravessa a BHE pela sua lipossolubilidade
alta e é extensamente biotransformado, sendo que a maioria dos metabólitos são excretados na urina

➢ Efeitos adversos: Disfunção sexual; arritmias (por interrupção abrupta); fadiga e broncoconstrição

289
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

BLOQUEADORES β ADRENÉRGICOS: * NADOLOL E TIMOLOL

A

Antagonistas não-seletivos (afetam β1 e β2)

  • São mais potentes que o propranolol, sendo que o Nadolol tem duração de ação muito longa

➢ Tratamento do glaucoma: O timolol reduz a produção de humor aquoso (trata glaucoma de ângulo aberto). β-bloqueadores
não afetam tamanho da pupila e capacidade de fazer o foco (melhores que os fármacos colinérgicos); e são usados para tratar o
glaucoma crônico. Mas no glaucoma agudo, a pilocarpina é o mais indicado, para redução de emergência da pressão intraocular

290
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

BLOQUEADORES β ADRENÉRGICOS: * ACEBUTOLOL, ATENOLOL, BETAXOLOL, BISOPROLOL, ESMOLOL, METOPROLOLEN, BIVOLOL

A

Antagonistas seletivos (afeta β1)
que não causam broncoconstrição (efeito β2). São usados em pacientes asmáticos para tratar patologias cardiovasculares

291
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

BLOQUEADORES β ADRENÉRGICOS * ACEBUTOLOL E PINDOLOL

A

São agonistas parciais dos receptores β1 e β2, mas são usados como antagonistas. Isso ocorre
porque quando se ligam aos receptores, os ativam, mas produzem respostas muito fraquinhas. Como estão ligados, impedem
que a epinefrina e a norepinefrina se liguem e façam uma ativação realmente relevante

292
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

BLOQUEADORES β ADRENÉRGICOS: * LABETALOL E CARVEDILOL:

A

São β-bloqueadores com ações α1-bloqueadoras, causam vasodilatação periférica, ↓ PA

  • São úteis na hipertensão arterial sistêmica, quando o aumento da RP é indesejável. O labetalol é usado no tratamento da
    hipertensão induzida pela gestação. Porém, podem causar hipotensão ortostática e tontura pelo bloqueio α1
293
Q

quadro grande sobre antagonistas e agonistas

A
294
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

FÁRMACOS QUE AFETAM LIBERAÇÃO/CAPTAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR:

A

Interferem na liberação do neurotransmissor
das vesículas de armazenamento ou na alteração da captação do neurotransmissor para dentro do neurônio. Porém, devido ao
advento de fármacos novos e mais potentes, com menos efeitos adversos, esses fármacos raramente são usados

295
Q

ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS

FÁRMACOS QUE AFETAM LIBERAÇÃO/CAPTAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR: reserpina

A

Um dos remanescentes desta categoria, era usada para tratar hipertensão. Bloqueia o transporte dependente de
Mg2+/ATP de aminas biogênicas (norepinefrina, dopamina e serotonina) do citoplasma para as vesículas de armazenamento, o
que bloqueia a função simpática

296
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

A
  • A ansiedade em excesso é um estado de tensão, apreensão e inquietação; episódios agudos e ansiedade crônica podem exigir
    tratamento. Como muitos dos ansiolíticos causam sedação, eles podem ser usados como hipnóticos (indutores do sono)
297
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BENZODIAZEPÍNICOS (BZDs):
A

São os ansiolíticos mais usado para situações breves e agudas de ansiedade; eles substituíram
os barbitúricos e o meprobamato por serem mais seguros e eficazes (têm uma janela terapêutica grande)

  • Para ansiedade crônica, pode se preferir antidepressivos, como os inibidores seletivos da captação de serotonina (ISCSs). Para
    insônia crônica, pode se preferir anti-histamínicos ou hipnóticos não benzodiazepínicos (não-BZDs)
298
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BENZODIAZEPÍNICOS (BZDs): ➢ Mecanismo de ação:
A

Os alvos para as ações dos benzodiazepínicos são os receptores do GABAA, sendo que eles agem como
moduladores alostéricos positivos. Quando o GABA se liga no receptor, ocorre a abertura dos canais de Cl e hiperpolarização
da célula. Os benzodiazepínicos ligam-se a um sítio de alta afinidade e facilitam a afinidade do GABA pelos receptores, o que
aumenta a frequência da abertura dos canais produzida pelo GABA -> maior entrada de Cl e maior hiperpolarização

299
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BENZODIAZEPÍNICOS (BZDs): ➢ Redução da ansiedade:
A

Em neurônios que têm a subunidade α2 em seus receptores GABAA, inibindo, assim, os circuitos
neuronais no sistema límbico do cérebro; funcionam em doses baixas - Usados para tratar pânico, ansiedade generalizada, ansiedade social, estresse pós-traumático, fobias, quadros depressivos e
psicóticos… (o TOC é classificado à parte). Eles devem ser usados só para quadros graves e por curto prazo, pois têm potencial
para vício (a tolerância está associada ao down-regulation de receptores GABAA)

  • Se o tratamento for prolongado, prefere-se BZDs de meia-vida média a longa, como clonazepam, lorazepam e diazepam
300
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BENZODIAZEPÍNICOS (BZDs): ➢ Efeito hipnótico/sedativo:
A

Causam hipnose (sono produzido “artificialmente”) em neurônios que têm a subunidade α1 em
seus receptores GABAA; funcionam em doses altas. Eles diminuem a latência para dormir e aumentam o estágio II do sono não
REM, podendo causar ressaca. Poucos BZDs são úteis como hipnóticos, os usados são de ação intermediária e curta, como o
triazolam -> no caso desse fármaco, em poucos dias ocorre a tolerância e a eficácia desaparece (insônia de rebote)

301
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BENZODIAZEPÍNICOS (BZDs): ➢ Amnésia anterógrada:
A

Mediada através da subunidade α1, comprometendo a formação de novas memórias. Em geral, são
usados fármacos de ação curta, como pré-medicação anestésica em procedimentos desconfortáveis (endoscopias). A sedação é
consciente, permitindo a colaboração do paciente. Midazolam, lorazepam e diazepam são usados na anestesia

302
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BENZODIAZEPÍNICOS (BZDs): ➢ Efeito anticonvulsivante:
A

Parcialmente mediado pela subunidade α1 nos receptores GABAA

  • O clonazepam pode ser usado para tratar alguns tipos de convulsão: Crises mioclônicas; Síndrome de West (encefalopatias
    epilépticas que surgem na lactância); Síndrome de Lennox-Gastaut (encefalopatia epilética severa da infância, caracterizada por
    retardo mental progressivo e crises de múltiplos tipos)
  • O lorazepam e o diazepam servem para interromper o estado convulsivo (estado epiléptico)
  • BZDs também podem tratar abstinência de etanol, reduzindo o risco de convulsões associadas à abstinência
303
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BENZODIAZEPÍNICOS (BZDs): ➢ Relaxamento muscular
A

Diminuição da espasticidade do MEE, provavelmente aumentando a inibição pré-sináptica na medula
espinhal, onde predomina a subunidade α2 nos receptores GABAA. Funciona em doses altas; um ex é o baclofeno e o diazepam,
que trata espasmos dos MEE (estiramento, espasticidade por doenças degenerativas -> esclerose múltipla e paralisia cerebral)

304
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BENZODIAZEPÍNICOS (BZDs): ➢ Farmacocinética
A

São lipofílicos, sendo rapidamente absorvidos após administração oral, IV, bucal ou retal. Eles se distribuem
por todo organismo e entram no SNC - Sua meia-vida (duração média, curta, longa…) é muito importante, mas nem sempre a ação clínica se relaciona à meia vida
(pode ter a ver com metabólitos ativados ou por razões farmacodinâmicas)

  • A maioria é metabolizada pelo sistema microssomal hepático. Os efeitos terminam não só por excreção, mas também por
    redistribuição. No caso de gestantes, o uso não é recomendado, pois eles atravessam a placenta e podem deprimir o SNC do
    neonato. Além disso, podem chegar no bebê pelo leite materno
  • OBS: Pode ocorrer dependência tanto física quanto psicológica, sendo que quanto menor a meia-vida, pior a abstinência
    (confusão, ansiedade, insônia, tensão, convulsão raramente) -> O flurazepam, que é eliminado mais lentamente, causa muito
    menos problemas que o triazolam, que é eliminado mais rapidamente
305
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BENZODIAZEPÍNICOS (BZDs): ➢ Efeitos adversos
A

Sedação, confusão, ataxia (dificulta coordenação motora fina) em doses elevadas, comprometimento
cognitivo (piora evocação e retenção da memória). Eles não devem ser usados junto com álcool e com outros depressores do
SNC, pois seu efeito depressor será potencializado. Não há tanto efeito cardiovascular, mas há depressão respiratória

  • Exige-se cautela em pacientes com doença hepática e geriátricos, pois a diminuição do metabolismo pode causar intoxicação, o
    que leva a depressão e pseudodemência. Além disso, devem ser evitados em pacientes com glaucoma de ângulo fechado agudo
306
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • ANTAGONISTAS DE RECEPTORES BZDs:
A

O flumazenil é um antagonista dos BZDs, que compete com eles para se ligar aos
receptores GABAA. Ele é administrado por IV para reverter intoxicação por BZDs caso a respiração esteja muito deprimida. O
início de ação é rápido, mas sua meia-vida é curta. Além disso, deve-se ter cuidado pois pode causar abstinência em pacientes
dependentes e convulsões se o BZD é usado como anticonvulsivante. Pode causar tonturas, náusea, êmese e agitação

307
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • ANTIDEPRESSIVOS:
A

Como citado antes, eles são a primeira escolha para ansiedade crônica; sendo usados junto com os BZDs
nas primeiras 4/6 semanas de tratamento, até que há retirada gradual dos BZDs (não tem tendência para viciar) - Doxepina, trazodona e mirtazapina (em doses baixas) podem ser usadas como hipnóticos

308
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BUSPIRONA:
A

Útil para tratar ansiedade generalizada, porém, não é anticonvulsivante e miorrelaxante. Ela é agonista de
receptores de serotonina 5-HT1A 5-HT2A e de receptores D2 da dopamina, com início de ação lento, logo, não é eficaz em curto
prazo. Além disso, tem baixa frequência de efeitos adversos (náusea, tonturas, cefaleia, irritação) -> como não causa problemas
motores e sonolência, é muito usada em idosos. Não potencializa efeito depressor do etanol, baixo risco de dependência

309
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BARBITÚRICOS
A

Eram usados para sedar/induzir e manter o sono. Porém, foram substituídos pelos BZDs, principalmente
porque os induzem a tolerância e a dependência física e estão associados a abstinência graves. Além disso, eles têm janela
terapêutica estreita, e por isso são mais perigosas

310
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BARBITÚRICOS

➢ Mecanismo de ação:

A

: Interagem com os receptores do GABAA, sendo moduladores alostéricos positivos; porém se ligam a
um sítio diferente que os BZDs (não competem pelo mesmo sítio). Eles prolongam a abertura dos canais de Cl, estimulando a
hiperpolarização. Além disso, podem bloquear receptores excitatórios glutamato e bloquear canais de Na (esse último é feito
pelo anestésico pentobarbital)

  • Tiopental: Ação ultracurta, dura de cerca de 30min. Era usado como anestésico por IV, mas foi substituído
  • Pentobarbital, secobarbital, amobarbital e butalbital: Ação curta, de 3 a 8h
  • Fenobarbital: Ação longa, duração maior 24h. Usado como anticonvulsivante se outros falharem, prejudica cognição
311
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BARBITÚRICOS

➢ Depressão do SNC:

A

Com o aumento da dose, o efeito vai passando de sedação -> hipnose -> anestesia -> coma -> morte. Eles
não aumentam o limiar da dor e não têm propriedades analgésicas; podem inclusive exacerbar a dor

312
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BARBITÚRICOS

➢ Depressão respiratória:

A

Dose alta supre respostas à hipóxia e aos quimiorreceptores de CO2 -> morte

313
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BARBITÚRICOS

➢ Farmacocinética

A

Bem absorvidos por via oral e distribuídos para todo corpo. Atravessam a placenta e podem deprimir o feto;
são metabolizados no fígado e os metabólitos excretados na urina

314
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • BARBITÚRICOS

➢ Efeitos adversos:

A

Sonolência; dificuldade de concentração; preguiça mental e física; “ressaca”; induzem CYP450 (reações de
fase I); náusea; vertigem; tremores; potencial de abuso; contraindicados na porfiria intermitente aguda

315
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • ZOLPIDEM
A

É um agonista não BZD do receptor BZD, funciona como um indutor do sono que produz efeito hipnótico de 5h
(mas há também opções de liberação prolongada). Ele não tem propriedades anticonvulsivantes ou miorrelaxantes e pode
causar pesadelos, agitação, sonambulismo, distúrbios do TGI, amnésia e sonolência diurna

  • Fármacos similares são a zaleplona, zopiclona (menos efeitos residuais, rápida eliminação) e a eszopiclona
316
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • RAMELTEONA:
A

É um agonista seletivo dos receptores de melatonina MT1 e MT2, servindo para auxiliar na manutenção do
ritmo circadiano (porém, nem todos os pacientes reagem bem). Não é associado com problemas cognitivos

317
Q

Ansiolíticos e Hipnóticos

  • ANTI-HISTAMÍNICOS
A

Difenidramina, hidroxizina, doxilamina e prometazina são eficazes no tratamento dos tipos leves de
insônia situacional. Contudo, eles têm efeitos indesejados (como os efeitos anticolinérgicos)

318
Q

Lembre-se que: aumentar depuração

A

= diminuir concentração (e vice versa!)

319
Q
A

C

320
Q
A

C

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Q
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D

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Q
A

A

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Q

5

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Q
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Q
A

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A

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Q
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V
F
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Q
A

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Q
A

C

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Q
A

A

363
Q

Quadro muito importante

Ação dos receptores adrenergicos

Alfa 1

A
364
Q

Quadro muito importante

Ação dos receptores adrenergicos

Alfa 2

A
365
Q

Quadro muito importante

Ação dos receptores adrenergicos

Beta 1

A
366
Q

Quadro muito importante

Ação dos receptores adrenergicos

Beta 2

A