Antibióticos inibidores de parede celular Flashcards

1
Q
  • A parede celular das bactérias é composta de um polímero denominado …, o qual os mamíferos não possuem.

Esses fármacos interferem na síntese dessa parede celular, tendo eficácia máxima durante a …

A
  • A parede celular das bactérias é composta de um polímero denominado peptidoglicano, o qual os mamíferos não possuem.
    Esses fármacos interferem na síntese dessa parede celular, tendo eficácia máxima durante a proliferação das bactérias
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2
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: β-LACTÂMICOS

A
  • A natureza do grupo R (cadeia lateral) influencia no espectro, EA, suscetibilidade às β-lactamases, estabilidade no suco gástrico
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3
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: β-LACTÂMICOS

MECANISMO DE AÇÃO:

A

Interferem na última etapa da síntese da parede bacteriana
(transpeptidação por ligações cruzadas). São bactericidas, eficazes somente contra
microrganismos em crescimento rápido e nos que parede celular

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4
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: β-LACTÂMICOS

MECANISMO DE AÇÃO: Proteínas ligadoras de penicilina (PLPs):

A

Inativação de proteínas na membrana celular da
bactéria, que são envolvidas na síntese da parede celular e na morfologia bacteriana

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5
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: β-LACTÂMICOS

MECANISMO DE AÇÃO: Inibição da transpeptidase:

A

Inibem as PLPs que catalisam a formação de ligações cruzadas
entre cadeias de peptidoglicano (sem essas reações, a parede não fica rígida e a célula morre)

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6
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: β-LACTÂMICOS

MECANISMO DE AÇÃO: Produção de autolisinas

A

Várias bactérias (cocos +), produzem enzimas degradativas
(autolisinas), as quais remodelam a parede durante a replicação. Alguns antibióticos fazem com que a ação das autolisinas
ocorre na ausência de síntese da parede, o que irá causar inibição e destruição da bactéria

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7
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: ESPECTRO ANTIBACTERIANO:

A

: Determinado pela capacidade do fármaco atravessar a parede bacteriana para alcançar PLPs no
espaço periplasmático, relacionada com tamanho, carga, hidrofobicidade do fármaco.

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8
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: ESPECTRO ANTIBACTERIANO: gram +

A

Paredes celulares facilmente atravessadas pelas penicilinas -> são suscetíveis a elas

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9
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: ESPECTRO ANTIBACTERIANO: gram -

A

Há uma membrana lipopolissacarídea externa que atua como barreira contra β-lactâmicos hidrossolúveis.
Há acesso apenas pelas aquaporinas da membrana (Pseudomonas aeroginosa não possui porinas)

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10
Q

Usos da penicilina incluem:

A

Meningite ; Infecções de ossos/articulações ;
Infecções de pele/tecidos moles; Faringite ; Bronquite; Pneumonia; ITU;
Gonorreia; Sífilis; Endocardite

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11
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: PENICILINAS NATURAIS

A

Inclui a benzilpenicilina (penicilina G) e a fenoximetilpenicilina (penicilina V), obtidas de
fermentações do fungo Penicillium chrysogenum. Inclui também as semissintéticas, amoxicilina e ampicilina, que são criadas
fixando-se diferentes grupos R ao núcleo ácido 6-aminopenicilânico

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12
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: PENICILINAS NATURAIS

Benzilpenicilina:

A

o tratamento padrão para cocos gram (+) e gram (-), bacilos gram (+) e espiroquetas; sendo usada para
tratar pneumonia pneumocócica, gonorreia e sífilis. Porém, é suscetível à inativação pelas β-lactamases (penicillinases)
produzidas pelas bactérias resistentes; não é absorvida pela VO

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13
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: PENICILINAS NATURAIS

Fenoximetilpenicilina:

A

Similar a benzilpenicilina, é mais estável no suco gástrico, mas não é usada no tratamento de
bacteremias pela escassa absorção (há absorção VO, mas pouca)

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14
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: PENICILINAS ANIESTAFILOCÓCICAS

A

Meticilina, nafcilina, oxacilina e dicloxacilina são β-lactamase resistentes. Seu uso é
restrito para infecções por estafilococos produtores de penicilinase, incluindo o S. aureus sensível à meticilina (MSSA) -> o
MSSA é um problema em infecções nosocomiais (pós internação médica) -> usa-se vancomicina

  • Atividade mínima contra infecções gram (-). Além disso, pela sua nefrotoxicidade, a meticilina não é usada nos EUA na clínica
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15
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: PENICILINAS DE ESPECTRO ESTENDIDO:

A

Ampicilina e amoxicilina têm espectro similar ao da benzilpenicilina, mas são mais
eficazes contra bacilos gram (-); são a escolha contra o bacilo gram (+) Listeria monocytogenes e enterococos suscetíveis

  • Tratamento de infecções respiratórias, profilaxia de endocardite bacteriana em procedimentos dentários
  • Há resistência devido à inativação por penicilinase mediada por plasmídeo. (E. coli, H. influenzae). Por isso são associados com
    um inibidor da β-lactamase, como ácido clavulânico ou sulbactam
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16
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: PENICILINAS ANTIPSEUDOMONAS:

A

: Piperacilina (↑ potente) e ticarcilina; têm atividade contra Pseudomonas aeruginosa e
são disponíveis apenas em vias parenterais. Eficazes contra vários bacilos gram (-), mas não contra Klebsiella (a menos que se
use ácido clavulânico ou tazobactam, para inibir a β-lactamase)

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17
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: RESISTÊNCIA

A

A resistência natural ocorre em bactérias que não têm parede de peptidoglicano (Mycoplasma pneumoniae) ou
que têm paredes impermeáveis a esses fármacos. A aquisição de resistência ocorre pelos seguintes motivos:

PLPs alteradas:
β-lactamase:
↓ Permeabilidade:

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18
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: RESISTÊNCIA

β-lactamase:

A

Hidrolisa a ligação amida cíclica do anel β-lactâmico -> perda da atividade bactericida. Os gram (+) secretam as β
lactamases extracelularmente, os gram (-) inativam os fármacos β-lactâmicos no espaço periplasmático

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19
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: RESISTÊNCIA

↓ Permeabilidade:

A

Pode haver também bomba de efluxo (Klebsiella pneumoniae)

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20
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: RESISTÊNCIA

PLPs alteradas:

A

MRSA é resistente à maioria dos β-lactâmicos

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21
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular: FARMACOCINÉTICA

A

Passam a placenta (mas não são teratogênicas) e a BHE (só se houver inflamação); não chegam bem aos
ossos, próstata e LCR. A metabolização pelo hospedeiro é desprezível

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22
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular:
Via de administração:

A

Determinada pela absorção/estabilidade no TGI e pela gravidade da infecção.

  • Ticarcilina, piperacilina, ampicilina/sulbactam, ticarcilina/clavulanato, piperacilina/tazobactam -> só por IV ou IM
  • Fenoximetilpenicilina e amoxicilina/clavulanato -> só por VO
  • Benzilpenicilina procaína e benzilpenicilina benzatina -> IM. Elas servem como formas de depósito (administrado no glúteo),
    sendo absorvidas lentamente. Sua ação persiste ao longo do tempo, em níveis relativamente baixos
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23
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular:
Absorção

A

A maioria é incompletamente absorvida VO e alcança o intestino em quantidade suficiente para afetar a flora. A
amoxicilina é total absorvida (exceção) e não pode ser usada para tratar infecções intestinais (Shigella ou Salmonella)

  • As penicilinase-resistentes em VO precisam ser usadas 30-60min antes de comer ou 2-3h após
24
Q

Antibióticos Inibidores de Parede Celular:
Excreção:

A

Ocorre por filtração glomerular e secreção tubular, podem ser excretadas no leite. A probenecida inibe a secreção
das penicilinas, competindo pela secreção tubular, podendo aumentar seus níveis séricos

  • Pacientes com IR precisam ajustar a dose, exceção da nafcilina e oxacilina que são metabolizadas pelo fígado
25
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: EFEITOS ADVERSOS
As penicilinas estão entre os fármacos mais seguros, embora tenham seus EA Hipersensibilidade Diarreia Nefrite Neurotoxicidade Toxicidade hematológica
26
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: EFEITOS ADVERSOS Hipersensibilidade
Mediada pelo ácido peniciloico, um metabólito. Ocorre em 5% dos pacientes -> urticária, angioedema, anafilaxia (pode chegar a 100% em mononucleose). Além disso, pode ter reações alérgicas cruzadas entre β-lactâmicos
27
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: EFEITOS ADVERSOS Diarreia
Problema comum, desequilíbrio da flora. É mais comum quando o fármaco tem absorção incompleta e espectro estendido (pode ocorrer colite pseudomembranosa por Clostridium difficile)
28
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: EFEITOS ADVERSOS Nefrite
Todas as penicilinas, particularmente a meticilina, têm potencial de causar nefrite intersticial aguda
29
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: EFEITOS ADVERSOS Neurotoxicidade
Podem provocar convulsões se chegarem ao SNC (via intratecal). Pacientes epiléticos estão sob risco maior devido à propriedade de causar inibição gabaérgica
30
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: EFEITOS ADVERSOS Toxicidade hematológica
Diminuição da coagulação em pacientes urêmicos que recebam anticoagulante. Citopenias foram vistas em tratamentos com mais de 2 semanas, deve-se fazer eusinofilia
31
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: CEFALOSPORINAS:
: β-lactâmicos semissintéticos bactericidas (acréscimo de cadeias laterais) parecidos com penicilinas, mas tendem a ser mais resistentes às β-lactamases. Porém, são ineficazes contra MRSA, L. monocytogenes, C. difficile e enterococos - A maioria é administrada por IM ou IV. Elas se distribuem bem na maioria dos líquidos, exceto no LCR (exceções são a ceftriaxona e cefotaxima que tratam meningite por H. influenzae); todas atravessam a placenta - Sofrem pouca biotransformação, são eliminadas por secreção tubular e/ou filtração glomerular. A exceção é a ceftriaxona, que excretada na bile e pelas fezes, sendo usada em IR - Uso em sepse; pneumonia; meningite; infecção do trato biliar; ITU (na gravidez) e sinusite
32
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: CEFALOSPORINAS: 1ª geração:
Substitutas da benzilpenicilina, são penicilinase resistentes. Têm atividade contra os bacilos gram (-) P. mirabilis, E. coli e K. pneumoniae (PEcK); e contra cocos gram (+). A mais usada é a cefazolina via parenteral; cefalexina tem uso VO - A cefazolina tem meia vida de 1,8 horas, ataca S. aureus, penetra nos ossos -> profilaxia cirúrgica
33
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: CEFALOSPORINAS: ➢ 2ª geração:
Estendem espectro para outros gram (-) -> H. influenzae; E. aerogenes; Neisseria gonorrhea (HENPEcK); também ataca bactérias anaeróbias. A cefuroxima sódica é muito usada em bronquite e pneumonia ; axetil cefuroxima tem uso VO
34
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: CEFALOSPORINAS: ➢ 3ª geração
Menos potentes do que as de 1° geração em relação à atividade contra MRSA; mas têm atividade aumentada contra bacilos gram (-). São associadas com “lesão colateral” -> maior resistência antimicrobiana de outras bactérias - Ceftriaxona e cefotaxima são 1ª escolha para meningite; ceftazidima tem atividade contra P. aeruginos
35
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: CEFALOSPORINAS: ➢ 4ª geração
: Inclui a cefepima, usada só por via parenteral. Ela tem amplo espectro, combate estreptococos e estafilococos (mas apenas os suscetíveis à meticilina) e gram (-) -> Enterobacter, E. coli, K. pneumoniae, P. mirabilis e P. aeruginosa
36
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: CEFALOSPORINAS: ➢ Geração avançada:
Inclui a ceftarolina, que é administrada via IV como um pró-fármaco. Ela é o único antimicrobiano disponível ativo contra MRSA e trata infecções complicadas da pele e pneumonias comunitárias; amplo espectro contra gram (+) e espectro contra gram (-) parecido com o dos fármacos de 3ª geração. Uso 2X por dia em internação hospitalar - Não cobrem P. aeruginosa, Enterobacteriaceae produtoras de β-lactamase (β-LEE) e Acinetobacter baumannii
37
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: CEFALOSPORINAS: EAS
Pacientes que tiveram resposta anafilática, Stevens-Johnson ou necrólise epidermal tóxica a penicilinas não devem receber cefalosporinas, pois provavelmente não iram reagir bem a elas também - Pode haver reações cruzadas com penicilinas (maior risco com as de 1ª geração) - Causam reação dissulfiram (inibe aldeído desidrogenase -> acúmulo de acetaldeído) ------------------------------------------------------------------------------
38
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: CARBAPENÊMICOS
39
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: MONOBACTAMOS
40
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: OUTROS TIPOS DE FÁRMACOS INIBIDORES DA β-LACTAMASE
Inibem a atividade dessa enzima bacteriana, protegendo os β-lactâmicos. Isoladamente quase não possuem atividade antimicrobiana. Inclui o ácido clavulânico, sulbactam e tazobactam - Têm um amplo espectro e são excelentes contra anaeróbios, podem causar distúrbios no TGI e hipersensibilidade
41
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: OUTROS TIPOS DE FÁRMACOS VANCOMICINA: + resistencia e eas
42
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: OUTROS TIPOS DE FÁRMACOS DAPTOMICINA
43
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: OUTROS TIPOS DE FÁRMACOS TELAVANCINA:
44
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: OUTROS TIPOS DE FÁRMACOS * FOSFOMICINA
Bactericida sintético derivado do ácido fosfônico, usada em ITU por E. coli e E. faecalis. Geralmente não há resistência cruzada; possui EA brandos - Inibe a enzima que catalisa a primeira etapa da síntese de peptidoglicano da parede
45
Antibióticos Inibidores de Parede Celular: OUTROS TIPOS DE FÁRMACOS * POLIMIXINAS:
Polipeptídios catiônicos bactericidas concentração-dependentes. Atacam gram (-) -> P. aeruginosa, E. coli, K. pneumoniae, Acinetobacter, Enterobacter; uso é limitado pela nefro/neuro toxicidade, apenas em “tratamento de salvação” - Se ligam aos fosfolipídios na membrana dos gram (-), ação detergente -> vaza componentes intracelulares e a bactéria morre. Pode haver resistência por alteração dos polissacarídeos de membrana - São usadas duas formas: polimixina-B e colistina (polimixina-E)
46
1. Assinale a alternativa incorreta a respeito das penicilinas: A) O mecanismo de ação das penicilinas ocorre através da inativação de enzimas responsáveis pela síntese de componentes da membrana celular e características morfológicas bacterianas, além de serem responsáveis pela formação das ligações cruzadas ou transpeptidação. Dessa forma, a síntese da parede celular é comprometida, levando à lise celular. B) Microrganismos Gram-positivos, como Streptococcus pyogenes e Bacillus anthracis, tendem a ser mais sensíveis às Penicilinas devido às características de suas paredes celulares que facilitam a entrada e o alcance das penicilinas às enzimas bacterianas PLPs. C) Apesar do aumento da resistência bacteriana e uso generalizado, a benzilpenicilina é o fármaco de escolha para tratamento da gangrena gasosa e para sífilis primária, apenas. D) A mutação das PLPs bacterianas e aumento da frequência de cepas resistentes é um mecanismo de resistência que limitou o uso da benzilpenicilina no tratamento das pneumonias por Streptococcus pneumoniae.
C
47
2. A respeito da farmacocinética das penicilinas, assinale a alternativa que consta apenas afirmações corretas: I. As penicilinas devem ser ingeridas em jejum porque não costumam ser bem absorvidas por VO. II. Devido a fácil penetração das penicilinas na barreira placentária e possíveis efeitos teratogênicos, recomenda-se o uso com cautela desses fármacos ao longo da gestação. III. Estabilidade do fármaco ao suco gástrico e gravidade da infecção são fatores que determinam a via de administração preferencial dos beta-lactâmicos. A via IV, contudo, é contraindicada, devido à toxicidade hematológica. IV. A meningite promove aumento da permeabilidade às penicilinas no LCR.. A) I,apenas. B) IeIV. C) II e III. D) I,IIIeIV.
B
48
Com relação a resistência às penicilinas, assinale a alternativa incorreta: A) A expressão das enzimas beta-lactamases pelas bactérias é o principal meio de resistência bacteriana e costuma ser decorrente de transferência por plasmídeos. Essas enzimas interferem na estrutura do anel beta-lactâmico e impossibilitam a lise celular provocada pelas penicilinas, que perdem sua ação bactericida. B) Bombas de efluxo e o aumento da permeabilidade da membrana celular ao antimicrobiano é uma forma de resistência, na medida que impede a ligação das penicilinas às proteínas ligadoras (PLPs) bacterianas. C) A diminuição da afinidade das PLPs aos antimicrobianos é um mecanismo de resistência microbiana associado ao surgimento do S. Aureus resistente à meticilina (MRSA). D) O Mycoplasma pneumoniae, agente da pneumonia atípica, não possui parede celular de peptidoglicano, sendo naturalmente resistente ao uso das penicilinas. Dessa forma, recomenda-se o uso de macrolídeos, como a azitromicina ou doxiciclina.
B
49
4. Considere as afirmativas a respeito das cefalosporinas e assinale a alternativa que consta apenas informações verdadeiras: I. A Ceftriaxona, cefalosporina de terceira geração, é o tratamento de escolha na meningite. No caso de vasculite por pneumococo, associa-se corticóide ao tratamento. II. Devido à resistência microbiana e a lesão colateral, recomenda-se cautela no uso de cefalosporinas de segunda geração. III. As cefalosporinas de segunda geração tem ampla atividade contra organismos gram-negativos, pouca atividade contra gram-positivos e nenhuma atividade contra anaeróbios. IV. Não recomenda-se o uso de cefalosporinas em pacientes com reações anafiláticas, como síndrome de Stevens Johnson ou NET e devem ser evitadas ou usadas com cautela em pacientes com alergia a penicilinas. A) IIeIII. B) I,IIIeIV. C) Apenas I. D) IeIV.
D
50
5. Associe as colunas de acordo com as informações corretas a respeito dos seguintes fármacos antimicrobianos: 1. Vancomicina 2. Daptomicina 3. Telavancina ( ) Fármaco bactericida com efeito tempo-dependente, não bem absorvida por via oral, de forma que recomenda-se administração IV. Importante no tratamento de infecções graves por MRSA e MRSE, e em pacientes com próteses de válvulas cardíacas. ( ) Antibacteriano com efeito concentração-dependente que inibe síntese da parede celular bacteriana, além de promover ruptura da membrana celular da mesma. Uso em infecções de pele por gram-positivos resistentes MRSA, contudo, o uso é limitado devido aos efeitos adversos (principalmente na disfunção renal), interações medicamentosas e risco de dano fetal. ( ) Antimicrobiano bactericida concentração-dependente com uso em infecções por microorganismos resistentes como MRSAs e VREs. É contraindicada na pneumonia, ao passo que é inativada pelos surfactantes pulmonares.
1,3,2
51
7. I. Formulações de amoxicilina e ampicilina associadas a inibidores da beta- lactamase (ácido clavulânico ou sulbactam, respectivamente) evitam hidrólise enzimática e aumentam o espectro antimicrobiano, por isso são muito usadas na prática. II. Penicilinas de espectro estendido são usadas no tratamento de infecções respiratórias e no uso profilático em procedimentos odontológicos para prevenir endocardite bacteriana. III. Amoxicilina é um exemplo de fármaco usado no tratamento da tuberculose. Estão corretas: A) ApenasI. B) Apenas II. C) IeII. D) I,IIeIII.
C
52
Com base nas afirmações abaixo, assinale as alternativas verdadeiras (V) e as falsas (F): ( ) O mecanismo de ação das cefalosporinas e os mecanismos de resistência bacteriana são os mesmos das penicilinas. ( ) Todas as cefalosporinas requerem ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal. ( ) Pacientes que tiveram reação anafilática, síndrome de stevens johnson ou necrólise epidérmica tóxica por penicilinas não devem receber cefalosporinas, pois pode ocorrer reação cruzada, especialmente nas cefalosporinas de primeira geração. ( ) Cefalosporinas apresentam mais efeitos adversos do que as penicilinas. A) VVFF B) VFVV C) VFVF D) FFVF
C
53
São antimicrobianos beta-lactâmicos, exceto: A) Azitromicina B) Imipeném C) Cefalexina D) Ampicilina
A
54
Sobre os inibidores da beta-lactamase, assinale a alternativa incorreta: A) Sãoexemplosdeinibidoresdabeta-lactamaseácidoclavulânico,sulbactametazobactam. B) Ligam-se às enzimas beta-lactamases e as inativam, protegendo outros fármacos. C) Não costumam causar efeitos adversos. D) Possuemamplaaçãoantibacteriana.
D
55
O principal fármaco de escolha contra S. aureus resistente à meticilina é: A) Benzilpenicilina. B) Vancomicina. C) Claritromicina. D) Cefalexina.
B
56
12. São eficazes contra Pseudomonas aeruginosa, exceto: A) Piperacilina. B) Ticarcilina. C) Cefepima. D) Cefalexina.
D