Auditoria Flashcards

1
Q

Controle interno

A

Estrutura e componentes

  1. Estrutura de controle interno compreende ambiente de controle; mapeamento e avaliação de riscos; procedimentos de controle; informação e comunicação; e monitoramento.

(..)

  1. Mapeamento de riscos é a identificação dos eventos ou das condições que podem afetar a qualidade da informação contábil.

8. Avaliação de riscos corresponde à análise da relevância dos riscos identificados, incluindo:

(a) a avaliação da probabilidade de sua ocorrência;

(b) a forma como serão gerenciados;

(c) a definição das ações a serem implementadas para prevenir a sua ocorrência ou minimizar seu potencial; e

(d) a resposta ao risco, indicando a decisão gerencial para mitigar os riscos, a partir de uma abordagem geral e estratégica, considerando as hipóteses de eliminação, redução, aceitação ou compartilhamento.

Esta Norma estabelece referenciais para o controle interno como suporte do sistema de informação contábil, no sentido de minimizar riscos e dar efetividade às informações da contabilidade, visando contribuir para o alcance dos objetivos da entidade do setor público.

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2
Q

Governança

A

No contexto da administração pública, o termo governança é usado para descrever os processos, sistemas e controles que estão em vigor para garantir a eficácia, a eficiência, a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos e na execução das políticas públicas. É fundamental para assegurar que as ações do governo estejam alinhadas com os princípios de boa administração e que sirvam ao interesse público de forma justa e equitativa.

Para Matias- Pereira (2020),

“Governança é a capacidade que determinado governo tem para formular e implementar as suas políticas. Nesse elenco de políticas, pode-se assinalar a gestão das finanças públicas, gerencial e técnica, entendidas como as mais relevantes para o atendimento das demandas da coletividade”.

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3
Q

Governabilidade

A

Governabilidade refere-se à capacidade do governo de implementar suas políticas e cumprir seus objetivos. Isso envolve a habilidade de mobilizar e manter o apoio político e social necessário para a execução de suas iniciativas. A governabilidade é impactada por diversos fatores, incluindo a estabilidade política, a relação entre os diferentes poderes do estado, a confiança pública no governo e a colaboração com outras entidades governamentais e não governamentais.

Segundo Matias-Pereira (2020), governabilidade é:

“à capacidade política de governar, ou seja, a governabilidade, seria resultante da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade”.

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4
Q

Requisitos do Relatório de Auditoria Operacional

A

Manual de Auditoria Operacional (MAO) do TCU prevê que o relatório de auditoria operacional deve ter os seguintes requisitos: completude, clareza, concisão, convicção, exatidão, relevância, tempestividade e objetividade.

Completude: Para ser completo, o relatório de auditoria operacional deve incluir todas as informações e argumentos necessários para abordar os objetivos e as questões de auditoria, e ser suficientemente detalhado para oferecer uma compreensão do objeto, dos achados e das conclusões da auditoria. (ISSAI 3000/117; NAT, 129-IV).

Clareza : Ter clareza significa produzir texto que seja de fácil compreensão para o leitor informado. É mais provável que um relatório de auditoria aumente seu impacto se for de fácil leitura (GUID 3920/119; NAT, 129-I)

Concisão: Ser conciso significa produzir texto que não seja mais extenso do que o necessário para transmitir a mensagem e fundamentar as conclusões. Por concisão, deve-se dar preferência a citações indiretas no lugar de longas transcrições de textos originais, resumindo-se as informações que se deseja transmitir;

Convicção:Para ser convincente, o relatório de auditoria operacional deve ser logicamente estruturado e apresentar clara relação entre objetivos, questões, critérios, achados, conclusões, recomendações e determinações de auditoria. Os achados devem ser apresentados de maneira persuasiva articulando-se as conclusões e propostas de forma que elas decorram logicamente ou analiticamente dos fatos e argumentos apresentados (ISSAI 3000/118 e GUID 3920/115).

Exatidão: Exatidão exige que evidências, achados e conclusões sejam corretamente apresentados. A exatidão assegura que o relatado é crível e confiável (ISSAI 3000/118; NAT, 129-V). Também deve ser baseado em fatos e conter, de maneira clara, as fontes, métodos e pressupostos (GUID 3920/115). Uma imprecisão no relatório pode lançar dúvida sobre a validade de todo o trabalho e desviar a atenção de pontos importantes.

Relevância: Expor apenas o que tem importância, considerando os objetivos da auditoria, e que possa agregar valor. Devem- -se evitar longos trechos descritivos que não acrescentam informação necessária à fundamentação dos argumentos.

Tempestividade:Para agregar valor, o relatório deve fornecer informações relevantes e a tempo de responder às necessidades dos usuários previstos (GUID 3920/117; NAT 129-VII). O relatório de auditoria deve ser emitido no prazo previsto, sem comprometer a qualidade, e conter informação atualizada para que possa subsidiar órgãos auditados, Poder Legislativo, formuladores de políticas e demais atores interessados, no aperfeiçoamento de suas atividades.

Objetividade: Significa que o relatório deve ser imparcial, equilibrado e neutro, em termos de conteúdo e tom. As auditorias devem dar uma visão equilibrada do tema, apresentando não apenas deficiências, mas também, quando for o caso, achados com resultados positivos e boas práticas. Os achados devem ser formulados de modo construtivo e equilibrado (TCE, 2017). O auditor deve estar atento ao risco de exagero e ênfase excessiva no desempenho deficiente (ISSAI 3000/121; NAT, 129-VIII).

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