Contabilidade Geral Flashcards

1
Q

Ativos

A

Os ativos de uma empresa são recursos que possuem valor econômico e são essenciais para as operações e crescimento do negócio. Eles são classificados em ativos circulantes e ativos não circulantes.

Ativos Circulantes
Esses ativos são esperados para serem convertidos em dinheiro ou consumidos dentro de um ano. Exemplos incluem:
Caixa e Equivalentes de Caixa: dinheiro disponível e investimentos de curto prazo.
Contas a Receber: valores devidos por clientes por vendas a crédito, geralmente a serem recebidos em até 90 dias.
Estoques: produtos disponíveis para venda, matérias-primas e bens em processo de fabricação.
Despesas Antecipadas: pagamentos feitos por serviços ou bens a serem consumidos no futuro.

Ativos Não Circulantes
Esses ativos são mantidos por mais de um ano e incluem:
Imóveis: terrenos e edifícios utilizados nas operações.
Máquinas e Equipamentos: utilizados na produção de bens ou serviços.
Investimentos a Longo Prazo: ações ou títulos mantidos para retorno financeiro futuro.

A gestão eficaz dos ativos é crucial para garantir a liquidez, solvência e crescimento sustentável da empresa.

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2
Q

Passivos

A

Os passivos de uma empresa representam suas obrigações financeiras, ou seja, as dívidas e compromissos que devem ser pagos a credores. Eles são fundamentais para entender a saúde financeira da empresa e são divididos em duas categorias principais: passivo circulante e passivo não circulante.

Passivo Circulante
Refere-se às obrigações que devem ser liquidadas em até um ano. Exemplos incluem:
Contas a Pagar: dívidas com fornecedores por bens e serviços adquiridos.
Salários a Pagar: remunerações de funcionários que ainda não foram quitadas.
Impostos a Recolher: tributos devidos ao governo, como ICMS e ISS.
Empréstimos de Curto Prazo: financiamentos que vencem dentro do exercício fiscal.
Despesas Provisionadas: gastos já incorridos, mas ainda não pagos, como contas de água e luz.

Passivo Não Circulante
São obrigações com vencimento superior a um ano, como:
Empréstimos de Longo Prazo: financiamentos que se estendem por mais de 12 meses.
Obrigações de Arrendamento: compromissos relacionados a contratos de aluguel.

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3
Q

Patrimônio Líquido

A

O patrimônio líquido de uma empresa representa a riqueza que pertence aos acionistas após a dedução de todas as suas obrigações (passivos). Ele é um indicador essencial da saúde financeira e da capacidade de geração de valor da empresa.

Patrimônio Líquido = ativos - passivos

Componentes do Patrimônio Líquido
1. Capital Social: Valor investido pelos sócios ou acionistas na abertura da empresa, representando a contribuição inicial e os aumentos de capital.
2. Reservas de Lucros: Lucros acumulados que não foram distribuídos como dividendos, podendo ser reinvestidos na empresa para financiar crescimento ou cobrir perdas.
3. Reservas de Capital: Valores recebidos pela empresa que não estão relacionados à sua atividade operacional, como contribuições adicionais dos sócios.
4. Ajustes de Avaliação Patrimonial: Resultados da reavaliação dos ativos, refletindo sua valorização ou depreciação em relação ao valor justo.
5. Ações em Tesouraria: Ações que foram compradas de volta pela empresa, reduzindo o número total de ações em circulação.
6. Lucros e Prejuízos Acumulados: Soma dos resultados positivos e negativos acumulados ao longo do tempo, influenciando diretamente o patrimônio líquido.

Importância do Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido é crucial para:
Avaliação Financeira: Indica a capacidade da empresa de cobrir suas obrigações.
Decisões de Investimento: Ajuda investidores a avaliar a saúde financeira e o potencial de crescimento da empresa.
Planejamento Estratégico: Informa sobre a capacidade de financiar novos projetos e operações sem depender excessivamente de dívidas.

A análise do patrimônio líquido permite entender melhor a estrutura financeira da empresa e sua sustentabilidade no longo prazo.

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4
Q

Método de Mensuração de Custo dos Estoques

A
  1. O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo
  2. O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de grande quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes e para os quais não é praticável usar outros métodos de custeio. O custo do estoque deve ser determinado pela redução do seu preço de venda na percentagem apropriada da margem bruta. A percentagem usada deve levar em consideração o estoque que tenha tido seu preço de venda reduzido abaixo do preço de venda original. É usada muitas vezes uma percentagem média para cada departamento de varejo.
  3. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém, quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado
  4. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade.
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5
Q

Ativo Intangível

A

Ativo intangível é um bem não monetário identificável que não possui substância física, conforme definido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC 04). Esses ativos são controlados pela empresa e podem gerar benefícios econômicos futuros. Exemplos incluem:
Softwares: programas utilizados para operações empresariais.
Marcas e Patentes: direitos de uso e proteção de inovações e identidades de marca.
Direitos Autorais: proteção de obras criativas.
Licenças e Franquias: permissões para operar sob uma marca ou sistema.

Para que um ativo seja considerado intangível, deve ser identificável, controlável e ter uma vida útil superior a um ano.

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6
Q

Ativo Intangível

A

Ativo intangível é um bem não monetário identificável que não possui substância física, conforme definido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC 04). Esses ativos são controlados pela empresa e podem gerar benefícios econômicos futuros. Exemplos incluem:
Softwares: programas utilizados para operações empresariais.
Marcas e Patentes: direitos de uso e proteção de inovações e identidades de marca.
Direitos Autorais: proteção de obras criativas.
Licenças e Franquias: permissões para operar sob uma marca ou sistema.

Para que um ativo seja considerado intangível, deve ser identificável, controlável e ter uma vida útil superior a um ano.

Principais pontos sobre como esses ativos são contabilizados:

Reconhecimento
Para que um ativo intangível seja reconhecido no balanço patrimonial, deve atender a certos critérios:
• Identificabilidade: deve ser separável e capaz de ser vendido ou transferido.
• Controlabilidade: a empresa deve ter controle sobre os benefícios econômicos futuros.
• Mensurabilidade: o custo do ativo deve ser mensurável com segurança.

Mensuração Inicial
Os ativos intangíveis são inicialmente mensurados pelo custo de aquisição, que inclui:
• Preço de compra.
• Impostos não recuperáveis.
• Custos diretamente atribuíveis à preparação do ativo para uso.

Amortização
Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados ao longo de sua vida útil estimada, geralmente utilizando o método das quotas constantes. Ativos com vida útil indefinida não são amortizados, mas devem passar por testes anuais de impairment para verificar se seu valor contábil é recuperável.

Divulgação
As empresas devem divulgar informações sobre seus ativos intangíveis, incluindo:
• A distinção entre ativos gerados internamente e adquiridos.
• Vida útil e taxas de amortização para ativos com vida útil definida.
• Testes de impairment realizados para ativos com vida útil indefinida.

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7
Q

Valor Presente Inicial - CPC 12

A

De acordo com o CPC 12, o valor presente inicial refere-se ao valor atual de um fluxo de caixa futuro, calculado no momento em que um ativo ou passivo é reconhecido. Esse valor é obtido descontando os fluxos de caixa futuros esperados à taxa de desconto apropriada, que reflete o risco e as condições econômicas do momento.

Características do Valor Presente Inicial
Mensuração: O valor presente inicial deve ser mensurado considerando todas as expectativas de fluxo de caixa futuro, ajustadas pela taxa de desconto.
Taxa de Desconto: A taxa utilizada deve refletir as condições do mercado e o risco associado ao ativo ou passivo.
Relevância: O ajuste a valor presente é necessário quando o efeito dos juros é relevante para a tomada de decisão dos usuários das demonstrações contábeis.

Esse conceito é essencial para garantir que os ativos e passivos sejam apresentados de forma precisa nas demonstrações financeiras, evitando distorções nos resultados financeiros da empresa .

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8
Q

Despesa Antecipada de Salário

A

A despesa antecipada de salário é considerada um ativo porque representa um pagamento realizado pela empresa antes do período em que o benefício correspondente será consumido. Apesar de já ter sido desembolsada, essa despesa ainda não foi incorrida, pois os serviços (neste caso, o trabalho dos funcionários) ainda não foram prestados.
Características:
Benefício Futuro: A empresa terá o direito de receber o trabalho dos funcionários no futuro, o que caracteriza a despesa como um ativo.
Registro Contábil: No balanço patrimonial, as despesas antecipadas são registradas como ativos circulantes, pois representam um direito que será realizado em um período subsequente. Assim, ao pagar salários antecipadamente, a empresa reconhece um direito a receber o serviço correspondente, justificando sua classificação como ativo.

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9
Q

Combinação de negócios - CPC 15

A

1) TRANSFORMAÇÃO
Operação pela qual a sociedade passa, independente de dissolução e liquidação, de um tipo de constituição para outro. Exemplo: Sociedade LTDA para Sociedade S/A.

2) CISÃO
Operação pela qual a companhia transfere parte do seu patrimônio para uma ou mais sociedades constituídas para o fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida caso a transferência seja integral ou dividindo o capital se a versão for parcial.

3) FUSÃO
Operação pela qual se unem uma ou mais sociedades para formar uma nova sociedade que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.

4) INCORPORAÇÃO
Operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.

O adquirente deve reconhecer separadamente do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) os ativos identificáveis adquiridos, passivos assumidos e quaisquer participações de não controladores na adquirida.

A adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelo valor justo na data da aquisição.

Tratando-se de uma FUSÃO conforme enunciado, temos o seguinte item no CPC 15:

  1. A aplicação do princípio e as condições de reconhecimento pelo adquirente podem resultar no reconhecimento de alguns ativos e passivos que não tenham sido anteriormente reconhecidos como tais nas demonstrações contábeis da adquirida. Por exemplo, o adquirente deve reconhecer os ativos intangíveis identificáveis adquiridos, como uma marca ou uma patente ou um relacionamento com clientes, os quais não foram reconhecidos como ativos nas demonstrações contábeis da adquirida por terem sido desenvolvidos internamente e os respectivos custos terem sido registrados como despesa.

Exemplo: Assim, teremos os seguintes PLs:

Empresa1 = PL + Marca
Empresa1 = R$ 140.000,00 + R$ 10.000,00 = R$ 150.000,00

Empresa2 = PL + Marca
Empresa2 = R$ 120.000,00 + R$ 50.000,00 = R$ 170.000,00

VALOR TOTAL FUSÃO = R$ 150.000,00 + R$ 170.000,00 = R$ 320.000,00

Participação da Empresa1 = 150.000/320.000 = 0,4688 ou 46,88%.

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10
Q

Mudança na estimativa de créditos de liquidação duvidosa

A
  1. O reconhecimento prospectivo do efeito de mudança na estimativa contábil significa que a mudança é aplicada a transações, a outros eventos e a condições a partir da data da mudança na estimativa. A mudança em uma estimativa contábil pode afetar apenas os resultados do período corrente ou os resultados tanto do período corrente como de períodos futuros. Por exemplo, a mudança na estimativa de créditos de liquidação duvidosa afeta apenas os resultados do período corrente e, por isso, é reconhecida no período corrente.
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11
Q

Requisitos para o reconhecimento de uma provisão

A

Para o reconhecimento de uma provisão, são necessários três requisitos CUMULATIVOS, conforme CPC 25:

  1. Uma provisão deve ser reconhecida quando:
    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;
    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação
    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

Entretanto, como não pode ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação, NÃO haverá o reconhecimento desta provisão. Assim, deverá ser feita a divulgação do passivo contingente, conforme CPC 25:

  1. Nos casos extremamente raros em que nenhuma estimativa confiável possa ser feita, existe um passivo que não pode ser reconhecido. Esse passivo é divulgado como passivo contingente
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12
Q

Mensuração de Estoque

A

Mensuração de estoque
9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

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13
Q

Critérios para a classificação do ativo circulante

A
  1. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;

(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.

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14
Q

Pronunciamento Técnico CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.

A

(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos, ou

(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento deste Pronunciamento Técnico (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

  1. Uma provisão deve ser reconhecida quando:
    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;
    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
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15
Q

Regime de Competência

A

Regime de Competência é um princípio contábil que determina que as receitas e despesas devem ser reconhecidas no momento em que ocorrem, independentemente do seu recebimento ou pagamento em dinheiro.

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16
Q

Conceitos de manutenção de capital e determinação do lucro

A

8.3 Os conceitos de capital do item 8.1 originam os seguintes conceitos de manutenção de capital:
(a) Manutenção de capital financeiro : sob esse conceito, o lucro é auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no final do período exceder o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no início do período, após excluir quaisquer distribuições para, e contribuições de, sócios durante o período. A manutenção de capital financeiro pode ser mensurada em unidades monetárias nominais ou em unidades de poder aquisitivo constante.

17
Q

Etapas para o reconhecimento de receitas

A

O CPC estabelece um modelo de cinco etapas para o reconhecimento de receitas:
1. Identificação do contrato com o cliente
2. Identificação das obrigações de performance
3. Determinação do preço da transação
4. Alocação do preço da transação às obrigações de performance
5. Reconhecimento da receita

18
Q

Desreconhecimento

A

5.26 Desreconhecimento é a retirada de parte ou da totalidade de ativo ou passivo reconhecido do balanço patrimonial da entidade. O desreconhecimento normalmente ocorre quando esse item não atende mais à definição de ativo ou passivo:
(a) para o ativo, o desreconhecimento normalmente ocorre quando a entidade perde o controle da totalidade ou de parte do ativo reconhecido; e
(b) para o passivo, o desreconhecimento normalmente ocorre quando a entidade não possui mais uma obrigação presente pela totalidade ou parte do passivo reconhecido.

19
Q

Classificação das Contas

A

Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;

VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

20
Q

Subvenção Governamental

A

Reconhecimento do ativo: O item 23 do CPC 07 (R1) estabelece:
A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo.

Reconhecimento do passivo: O item 12 do CPC 07 (R1) afirma:
Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período e confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas as condições deste Pronunciamento.

Como há uma condição associada (construir uma nova fábrica), a subvenção não pode ser reconhecida imediatamente como receita. Até que as condições sejam cumpridas, o valor deve ser mantido no passivo.

A subvenção governamental não deve ser reconhecida até que exista razoável segurança de que:
(a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção; e
(b) a subvenção será recebida.

A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não monetários mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta de passivo, como receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.

21
Q

Taxa Cambial

A

taxa cambial na data da ocorrência do fluxo de caixa, conforme MCASP 10ª Edição:

Os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor em moeda estrangeira à taxa cambial na data da ocorrência do fluxo de caixa.

22
Q

Objetivos da elaboração e divulgação da informação contábil

A

2.2 A elaboração e a divulgação de informação contábil não são um fim em si mesmas. O propósito é o de fornecer informações úteis aos usuários dos RCPGs. Os objetivos da elaboração e divulgação da informação contábil são determinados com base nos usuários dos RCPGs e suas necessidades de informações.

23
Q

Ações com Ágio

A

Ações com ágio referem-se à emissão de ações por um preço superior ao seu valor nominal. O ágio representa a diferença positiva entre o valor pago pelo investidor e o valor contábil da ação. Esse mecanismo é utilizado para aumentar o capital social da empresa sem prejudicar os acionistas existentes, garantindo que a empresa receba um valor adicional em suas emissões. O ágio é registrado como reserva de capital e não é considerado receita, refletindo a expectativa de crescimento e valorização da empresa no mercado

24
Q

Capital Autorizado, Subscrito e a Realizar

A

Capital Autorizado
É um valor previsto no estatuto da empresa até o qual o capital social pode ser elevado, sem a necessidade de anuência da Assembleia e sem efetuar reforma estatutária (art. 168). A parcela deste capital autorizado que encontra colocação, ou seja, sócios que subscrevam as ações ou cotas, corresponde ao capital social subscrito. Já a parcela do capital autorizado que não encontrou sócios interessados, ou seja, que não está em circulação, recebe o nome de capital social não subscrito. O capital autorizado, enquanto tal, constitui figura meramente jurídica, não trazendo reflexos contábeis.

Capital Subscrito
É o capital que os acionistas/sócios comprometem-se a entregar à pessoa jurídica para sua constituição e/ou aumento do capital social, se já constituída, passando a ser uma obrigação dos sócios/acionistas perante a empresa. É sinônimo de capital social, capital nominal ou capital registrado.

Capital a realizar (a integralizar)
É a parcela do capital subscrito que representa a obrigação de entregar os valores à empresa que ainda não foi cumprida pelos sócios. É a diferença entre o capital social e o capital realizado. O capital a realizar corresponde à parcela ainda não integralizada ou realizada do capital social. Segundo o art. 182 da Lei nº 6.404/1976, no balanço patrimonial, “a conta do Capital Social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada”. O capital a realizar constitui um direito da empresa e uma obrigação do sócio ou acionista.

Capital realizado, integralizado ou contábil
É o total efetivamente entregue pelos acionistas ou sócios das entidades, que pode ser igual ao capital nominal ou subscrito, se os subscritores já o integralizaram. Assim, quando o capital não for integralizado de forma total, no momento da constituição da sociedade, a empresa deve ter, em seu plano de contas, a conta capital subscrito e a conta devedora capital a integralizar, sendo que o líquido entre ambas representa o capital realizado. Salientamos, mais uma vez, que capital subscrito, capital registrado e capital nominal representam expressões análogas em Contabilidade.

Capital Subscrito = Capital Autorizado - Capital a Subscrever

Capital Integralizado ou Realizado = Capital Subscrito - Capital a Integralizar

25
Q

CPC 27 - Ativo Imobilizado

A

O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
1. Seu preço de aquisição;
2. Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessários para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
3. A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado.

IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;

Ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.

26
Q

NBC TG 23 (R2) – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

A

Segundo essa norma, uma mudança na estimativa contábil ocorre quando há uma revisão nos valores contábeis de ativos ou passivos, com base em novas informações ou desenvolvimentos, e deve ser aplicada prospectivamente.

Isso significa que a mudança afeta apenas os resultados do período corrente e futuros, sem necessidade de ajuste nos períodos anteriores. Vejamos o que prevê a literalidade da NBC TG 23 (R2):
38. O reconhecimento prospectivo do efeito de mudança na estimativa contábil significa que a mudança é aplicada a transações, a outros eventos e a condições a partir da data da mudança na estimativa. A mudança em uma estimativa contábil pode afetar apenas os resultados do período corrente ou os resultados tanto do período corrente como de períodos futuros. Por exemplo, a mudança na estimativa de créditos de liquidação duvidosa afeta apenas os resultados do período corrente e, por isso, é reconhecida no período corrente.

27
Q

NBC TG 04 (R4) – Ativo Intangível

A
  1. Em alguns casos são incorridos gastos para gerar benefícios econômicos futuros à entidade, sem a aquisição ou criação de ativo intangível ou outros ativos passíveis de serem reconhecidos. No caso do fornecimento de produtos, a entidade deve reconhecer esse gasto como despesa quando tiver o direito de acessar aqueles produtos. No caso do fornecimento de serviços, a entidade deve reconhecer o gasto como despesa quando receber os serviços. Por exemplo, gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos (ver item 54), exceto quando forem adquiridos como parte de uma combinação de negócios. Exemplos de outros gastos a serem reconhecidos como despesa quando incorridos:

(a) gastos com atividades pré-operacionais destinadas a constituir a empresa (ou seja, custo do início das operações), exceto se estiverem incluídas no custo de um item do ativo imobilizado, conforme NBC TG 27. O custo do início das operações pode incluir custos de estabelecimento, tais como custos jurídicos e de secretaria, incorridos para constituir a pessoa jurídica, gastos para abrir novas instalações ou negócio (ou seja, custos pré-abertura) ou gastos com o início de novas unidades operacionais ou o lançamento de novos produtos ou processos;

(b) gastos com treinamento;

(c) gastos com publicidade e atividades promocionais (incluindo envio de catálogos); e

(d) gastos com remanejamento ou reorganização, total ou parcial, da entidade.

28
Q

Ativo Realizável a Longo Prazo

A

O Ativo Realizável a Longo Prazo é uma classificação do Ativo Não Circulante, que inclui os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia.

No entanto, há uma exceção importante a essa regra: quando esses direitos constituem negócios usuais na exploração do objeto da companhia, eles não são classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo.

A Lei 6.404/76, em seu artigo 179, item II, estabelece que:
No ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

29
Q

Item Monetário e Não Monetário

A
  1. A característica essencial de item monetário é o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Alguns exemplos incluem: passivos de planos de pensão ou outros benefícios a empregados a serem pagos com caixa; provisões que devem ser liquidadas em caixa; passivos de arrendamento; e dividendos a serem distribuídos com caixa, que são reconhecidos como passivos. (…).

Por outro lado, a característica essencial de item não monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Alguns exemplos incluem: adiantamento a fornecedores de mercadorias; adiantamento a prestadores de serviços; goodwill; ativos intangíveis; estoques; imobilizado; ativo de direito de uso; e provisões a serem liquidadas mediante a entrega de ativo não monetário.

30
Q

Mensuração do Valor Justo

A

O CPC 46 (R2) define valor justo como:
9. Este Pronunciamento define valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

O CPC 46 (R2) estabelece no item 17 que:
17. A entidade não necessita empreender uma busca exaustiva de todos os possíveis mercados para identificar o mercado principal ou, na ausência de mercado principal, o mercado mais vantajoso, mas ela deve levar em consideração todas as informações que estejam disponíveis. Na ausência de evidência em contrário, presume-se que o mercado no qual a entidade normalmente realizaria a transação para a venda do ativo ou para a transferência do passivo seja o mercado principal ou, na ausência de mercado principal, o mercado mais vantajoso.

31
Q

Conversão em Moeda Estrangeira

A

De acordo com a NBC TG 02 (R3):
Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

  1. Ao término da cada período de reporte:
    (a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio de fechamento;
    (b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação; e
    (c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for mensurado.
32
Q

Reconhecimento de Custos de Empréstimo

A

Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativo qualificável devem ser capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiabilidade. Quando a entidade aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 42 – Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária (ou a sistemática de Correção Monetária Integral, enquanto não aprovado esse Pronunciamento Técnico), deve reconhecer como parte dos custos de empréstimos atribuíveis aos ativos qualificáveis apenas a parcela excedente à inflação.

33
Q

ICMS

A

O ICMS é um imposto não-cumulativo, o que significa que o valor a ser pago é a diferença entre o ICMS incidente sobre as vendas e o ICMS pago nas compras (que gera crédito).