Língua Portuguesa Flashcards

1
Q

Tipos de Adjetivos

A

Adjetivos representam estados, características, qualidades e relações.

Estado: situação de caráter transitório. Ex: mulher cansada, criança alegre, pessoa doente etc.

Característica: aspecto do substantivo que o distingue de outros seres da mesma espécie, apresentando um valor objetivo. É algo que não depende de opinião ou ponto de vista. Exemplo: flor amarela, roupa úmida, homem encapuzado etc.

Qualidade: expressa um juízo de valor, atribuindo um valor subjetivo de qualidade ao substantivo. Ex: poltrona confortável, prova difícil, mulher forte, paisagem linda etc.

Relação: deriva de substantivo, é objetivo e NÃO pode variar quanto ao grau.

Dica importante: o adjetivo de relação NUNCA vem ANTES do substantivo: ele sempre vem depois. Ex: economia global, povo brasileiro, culinária japonesa, ataque cardíaco, veículo terrestre etc.

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2
Q

Locuções Verbais

A

As locuções verbais são formadas por verbo auxiliar e verbo principal no infinitivo ou gerúndio. Refere-se a um único sujeito e possui um único valor semântico.

Os principais verbos auxiliares são: ser, estar, ter, haver e ir. Há, ainda, diversos verbos podem desempenhar a função de verbo auxiliar: poder, dever, querer, começar a, deixar de, voltar a, continuar a, entre outros.

Como regra, o verbo auxiliar varia quanto à pessoa, ao número e ao tempo verbal.

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3
Q

Antítese

A

Antítese: trata-se da exposição de ideias opostas. Exemplos:
Esta sala está cheia de mentes vazias.
Hoje fez sol, mas ontem choveu muito.
Rio e choro o tempo todo.

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4
Q

Valor Semântico do Adjetivo

A

Há basicamente duas divisões:
objetivo (adjetivo de relação/classificador ou argumental)
subjetivo (adjetivo qualificador/modalizador).
É relevante saber que o Adjetivo de Relação tem as seguintes características centrais:
a) valor semântico objetivo = não expressa subjetividade ou ponto de vista;
b) é derivado de um substantivo por sufixação;
c) vem colocado após o substantivo;
d) não varia em grau superlativo, ou seja, não pode ser intensificado.

Contudo, nem sempre iremos observar todas as características ocorrendo em todos os adjetivos de relação. Veja abaixo mais algumas características desses adjetivos:
Por serem derivados de um substantivo, podem ser substituídos por uma paráfrase (nem sempre é possível): Americano = da América / Paterno = do pai.
Podem estabelecer relações de:
Origem/Procedência = chileno, americano, europeu.
Propriedade = plataforma petrolífera.
Finalidade = reforma estudantil; palácio presidencial.
Autoria = discurso presidencial.
Paciente/Tema = a construção naval (constroem-se navios)
Frequentemente são Adjuntos Adnominais. Isso não significa que não existem adjetivos relacionais atuando como Predicativos - exemplos: a publicação é mensal / ele é alemão.
Não têm antônimos.

Convém lembrar que um adjetivo pode ser usado ora como relacional ora como qualificativo, logo é necessário atenção ao contexto (observa função conotativa).

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5
Q

Vocábulo Se

A

O vocábulo “SE”, embora possa atuar como conjunção, nunca exerce o papel de conjunção comparativa. No papel de conjunção, podemos encontrá-lo exercendo as funções de:

➡️ Conjunção Condicional: introduz uma oração subordinada, a qual funciona como condição para algo apresentado na oração principal.
Se os fatos contradizem os profetas, pior para os fatos.
Condição: (se) os fatos contradizem os profetas.
Resultado: pior para os fatos. ⇒ O resultado se manifesta se a condição for cumprida.

➡️ Conjunção Causal: introduz uma oração subordinada, a qual funciona como causa para algo apresentado na oração principal. Costuma ser equivalente ao “já que”. Exemplo:
“Se a vida estava fácil, aproveitamo-la”.
Causa: (se = já que) A vida estava fácil
Efeito: nós aproveitamos ela.

➡️ Conjunção Concessiva: introduz uma oração subordinada, a qual se opõe a algo apresentado na oração principal, sem, contudo, invalidá-lo ou impedi-lo. Costuma ser equivalente ao “embora”:
Se o via derrubado, nem por isso o respeitava menos.
Concessão: (se = embora) ele o visse derrubado ⇒ expectativa: não vai respeitá-lo. / realidade: continua o respeitando (oposição ao esperado, sem invalidação da ação da oração principal)
Oração Principal: nem por isso o respeitava menos

➡️ Conjunção Temporal: introduz uma oração subordinada, a qual a traz a ideia de tempo para algo apresentado na oração principal. Costuma ser equivalente ao “quando”. Exemplo:
Animo-o, se o vejo triste.
Quando eu o animo? = Quando eu o vejo triste (momento da ação de animar)

➡️ Conjunção Integrante: introduz uma oração subordinada substantiva. Cabe aqui o mesmo bizu do “que” = substitui-se a oração iniciada pelo “se/que” pelo pronome “Isso” (e semelhantes). Exemplo:
Veja se o funcionário já resolveu o problema. = Veja isso.
Quem vê? = “você” (Sujeito Oculto)
Veja o quê? = “isso”: se o funcionário já resolveu o problema (Objeto Direto Oracional).

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6
Q

Pronome Apassivador

A

O pronome apassivador é aquele que passa a oração para a voz passiva.
Na voz passiva, o Objeto Direto vira o Sujeito da oração, certo… Então, se o verbo não tem Objeto Direto, não há como ele passar para a voz passiva, não é mesmo?

É por isso que apenas os verbos transitivos diretos (VTD) e os verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) passam para a voz passiva. Isso explica aquele clássico macete:

Verbo Transitivo Direto (VTD); Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI) + SE:
1. Se = Pronome Apassivadora (PA)
2. Objeto Direto “vira” Sujeito
3. Verbo passa a concordar com este

Verbo Transitivo Indireto (VTI); Verbo Intransitivo (VI); Verbo de Ligação (VL) + SE:
1. Se = Partícula de Indeterminação do Sujeito
2. Verbo fica na 3ª pessoa do singular
3. Sujeito é indeterminado

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7
Q

Paralelismo Estrutural

A

O paralelismo estrutural pode ser sintático, semântico, fônico ou lexical.

Paralelismo sintático: repetição da forma como a frase é construída, sendo adotado um modelo.
Ex: Ana solicitou a suspensão do prazo e que adiassem a reunião. (não há paralelismo sintático)
Ex: Ana solicitou a suspensão do prazo e o adiamento da reunião. (há paralelismo sintático - dois substantivos)
Ex: Ana solicitou que suspendessem o prazo e adiassem a reunião. (há paralelismo sintático - duas orações subordinadas)

Paralelismo semântico: a repetição é de uma mesma informação, conteúdo, de diferentes formas. Exemplo: Gosto de relaxar, deitar numa rede, fechar os olhos, não pensar em nada,abandonar qualquer obrigação que me cause estresse. (Percebem que o período inteiro fala apenas sobre relaxar?)

Paralelismo fônico: a repetição de sons para ecoar, enfatizar algo mencionado anteriormente no período. Exemplo: Hoje não, hoje não… Hoje não, João! Hoje não…

Paralelismo lexical: repetição de uma mesma expressão ou palavra em frases próximas. Exemplo: Criança feliz é criança que brinca, criança feliz é criança que bagunça, criança feliz é a que pode ser criança.

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8
Q

Conjunções

A

Conjunção é a classe morfológica que estabelece relação entre duas ou mais orações, ou entre dois termos de uma mesma oração. São palavras que funcionam como conectivos, indicando circunstâncias como adição, oposição, finalidade, conclusão, causa, explicação, etc. Podem ser coordenativas (fazem conexão entre orações sintaticamente independentes) ou subordinativas (realizam conexão entre orações que dependem uma da outra). Ex: porém, mas, porque, e, embora etc.

conjunções aditivas: e, não só… mas também, não só… como também, nem.

conjunções comparativas: como, assim como, tal como, tal qual, quanto, tanto quanto.

conjunções adversativas: mas, porém, todavia, entretanto, não obstante etc.

conjunções concessivas: embora, apesar de que, mesmo que, conquanto etc.

conjunções causais: porque, uma vez que, como (com sentido de porque, empregada no início da frase), já que.

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9
Q

Pronome Demonstrativo

A

O pronome é a classe morfológica que substitui ou acompanha o nome, qualificando-o. Ex: eles, aqueles, isso, essa, meu, nosso, alguém, algum, que, quando etc. Os pronomes demonstrativos são aqueles que indicam a posição (temporal ou espacial) dos seres num discurso. Os principais são os seguintes: esse(s), essa(s), isso, este(s), esta(s), isto, aquele(s), aquela(s), aquilo. Também podem ser empregados como pronomes demonstrativos: o(s), a(s), mesmo(s), próprio(s), semelhante(s), tal.

Pela anáfora, um termo retoma uma ideia ou um vocábulo antecedente (dica para associação: Anáfora = Antecedente). Os pronomes ESSE(s), ESSA(s) e ISSO são geralmente anafóricos Ex: João não dormia bem há dias, e isso o preocupava.

Pela catáfora, um termo remete a algo que será anunciado a seguir. Os pronomes ESTE(s), ESTA(s) e ISTO são geralmente catafóricos. Ex: O medo de Ana era este: que a família ficasse desamparada.

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10
Q

CRASE

A

CRASE - DEFINIÇÃO BÁSICA

A crase é o nome que se dá para o fenômeno da união de duas vogais iguais. Por exemplo, a preposição “a” é escrita usando apenas a vogal “a”. O artigo “a” é escrito da mesma forma. Quando estas duas vogais se encontram, temos o fenômeno da crase, cuja presença é sinalizada pelo chamado ACENTO GRAVE ( ` ). Exemplo:
Ele obedece à lei (obedece a → preposição “a” + a lei → artigo “a”)
Embora esse exemplo ilustre o caso “padrão” de crase, o fenômeno não se restringe a união de preposição + artigo. Como disse acima, a crase representa a união de duas vogais iguais. Logo, observaremos a crase ocorrendo também em:

Preposição “a” + Pronome Demonstrativo “a, as”
⇒ Eu me referi à que estava sobre a mesa
Preposição “a” + Pronomes Demonstrativos “aquele(s), aquela(s), aquilo”
⇒ A bebida é nociva àqueles que têm problemas hepáticos
Preposição “a” + Pronomes Relativos “a qual, as quais”
⇒ Todas as revistas às quais me referi estavam disponíveis.

Embora seja dado como regra, em muitas gramáticas, que a crase NÃO deve ocorrer crase antes de pronomes pessoais, interrogativos, indefinidos, demonstrativos e relativos, você pode perceber pelos exemplos acima que não é bem assim.

Além disso, de fato, a regra acima funciona para a maioria dos pronomes, pois muitos deles não vão “aceitar” a presença do artigo… basta pensar no seguinte exemplo… ninguém fala “A essa bolsa está muito cara”…. ou você usa o artigo (A bolsa está muito cara) ou você usa o pronome (Essa bolsa está muito cara), ambos não dá. Contudo, existem alguns pronomes que “aceitam” sim serem usados junto com um artigo definido. Para estes, poderá ocorrer crase. Observe os casos abaixo:
Preposição “a” + Pronomes Indefinidos “pouca(s), muitas, demais, outra(s), várias”
⇒ O médico atendeu às poucas pessoas que sobreviveram.
Preposição “a” + Pronomes Demonstrativos “mesma(s), própria(s), tal”
⇒ Dedicou-se à própria carreira.
Observação:
A crase não é um acento tônico, mas sim um acento gráfico. Ela também não é simplesmente um acento, mas sim um fenômeno de união entre duas vogais iguais, sendo o acento grave o sinal que indica esse acontecimento.

Dizer que só ocorre crase antes de palavras iniciadas pela letra “a” não faz o mínimo sentido, isso não existe. Observe o exemplo abaixo:
Ele obedece à lei.
Além disso, por mais incrível que pareça, também não podemos afirmar que só pode ocorrer crase antes de palavras femininas. Vimos que a crase representa a união entre duas vogais “a” e vimos também que a segunda vogal “a” normalmente é vinculada a uma palavra feminina. Contudo, nem sempre a palavra feminina estará presente expressamente na frase. Como assim, professor?

Existe uma regra que determina que nas construções que utilizam “à moda de”/”à maneira de”, a crase sempre esteja presente, mesmo quando o núcleo feminino estiver implícito. Esta regra é baseada em outra regra, aquela que determina que as locuções (adjetivas, adverbiais, conjuntivas e prepositivas) com núcleo formado por palavra feminina devem ser marcadas com o acento grave indicando a crase.

Consequentemente, quando consideramos que nas locuções “à moda de”/”à maneira de” as palavras “Moda” e “Maneira” podem estar implícitas, acabam ocorrendo casos nos quais há crase antes de uma palavra masculina. Isso só é possível porque a palavra feminina fica subentendida pelo contexto. Observe o exemplo abaixo:
Escrevi um poema à Drummond. = Escrevi um poema à maneira de Drummond.
No exemplo acima, em um primeiro momento, pode-se pensar que não há crase, pois “Drummond” é um substantivo masculino. Contudo, não se está escrevendo um poema dirigido ao Drummond… Não é isso que a frase diz (vide a falta do artigo “o” = ao Drummond)… O que a frase diz é que se está escrevendo um poema da forma como Drummond escrevia… ou seja, “à maneira de Drummond”. Como a palavra feminina “maneira” fica implícita, devemos colocar crase, para sinalizar a existência desse locução.

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11
Q

Onde e Aonde

A
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