ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO Flashcards

1
Q

Epidemiologia do trauma

UNESP (2014)

Assinale a alternativa que apresenta a principal causa de morte para homens de 20 a 39 anos no Brasil.

A) Doenças infecciosas e parasitárias.

B) Neoplasias.

C) Doenças do aparelho circulatório.

D) Doenças do aparelho respiratório.

E) Causas externas.

A

E

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2
Q

A - Cervical e VA

SUS-SP (2011)

Um veículo de passeio, em alta velocidade, colidiu frontalmente com poste de energia elétrica, ficando muito deformado. O único ocupante é o condutor, sem cinto de segurança, que fica preso nas ferragens pelos membros inferiores. Com o impacto, o banco quebrou e a vítima encontra-se praticamente deitada. O veículo possui quatro portas e as duas do lado direito estão abertas. Os bombeiros informam que a cena é segura e que a liberação da vítima provavelmente será demorada. A vítima é um homem, aparentando 35 anos de idade, com grave trauma de crânio e face. Está inconsciente. Sai grande quantidade de sangue pela boca e pelas narinas. Tem também otorragia bilateral. A respiração é muito ruidosa. Conduta inicial:

A) fazer intubação traqueal imediata.

B) girar delicadamente a cabeça da vítima para o lado, na tentativa de liberar a via aérea.

C) solicitar a um auxiliar que estabilize a cabeça e abordar a via aérea com exploração digital e aspiração.

D) verificar se existe sangramento significativo nos membros inferiores, que estão presos nas ferragens.

E) fazer retirada rápida.

A

C

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3
Q

A: TC e Lesão cervical, Retirada do cordão cervical

SUS-SP (2017)

Vítima de queda de motocicleta, um paciente de 35 anos fez, entre outros estudos radiológicos, tomografia multislice da região cervical com reconstrução coronal e sagital. O radiologista não detectou nenhuma lesão no exame. O paciente foi internado na unidade de terapia intensiva, por conta de lesão cerebral traumática grave. Responde a estímulos dolorosos movendo todas as extremidades. O colar cervical:

A) Só poderá ser removido se nova tomografia, em 1 semana, não mostrar edema de medula.

B) Deve ser mantido até que o paciente seja extubado.

C) Pode ser retirado, se o doente fizer radiografias cervicais em flexão e em extensão que excluam lesões ligamentares.

D) Pode ser removido; não é necessária mais investigação ou observação.

E) Deve ser mantido até que o paciente acorde ou faça ressonância magnética.

A

Gabarito oficial: D

TC: exame + indicado para avaliar lesão cervical

  • RX cervical só é usado na ausência da TC
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4
Q

A: Colar cervical, IOT/ECG

UNICAMP (2017)

Homem, 22a, perde o controle da motocicleta e colide contra um muro. É trazido ao pronto atendimento por transeuntes. Exame físico: vias aéreas: estridor respiratório com sangue em cavidade oral e fratura de mandíbula; FR = 32 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente) = 96%; tórax: murmúrio vesicular diminuído à esquerda com enfisema subcutâneo e crepitação ao nível dos quarto, quinto e sexto arcos costais; PA = 130 x 80 mmHg; FC = 120 bpm; abdome e pelve: sem alteração, FAST = negativo; neurológico: escala de coma de Glasgow = 7 e pupilas isofotorreagentes. A SEQUÊNCIA ADEQUADA DAS CONDUTAS É:

A) Cânula de Guedel, colar cervical, toracocentese de alívio, via aérea denitiva.

B) Colar cervical, suplemento de oxigênio, via aérea denitiva, drenagem torácica.

C) Colar cervical, aspiração da cavidade oral, máscara laríngea, acesso venoso central.

D) Aspiração da cavidade oral, acesso venoso, colar cervical, máscara de Venturi.

A

B

ABCDE

  • A
    • Estabilização inicial da coluna cervical: colar cervical
    • Via aérea: Glasgow < 8 → acesso definitivo
  • B
    • Pneumotórax simples: enfisema subcutâneo e ↓ MV
      • Estabilidade hemodinâmica e satO2 adequada: diferente do pneumotórax hipertensivo
      • Conduta: drenagem torácica em selo d’água

Máscara laríngea: quando não consegue intubar ou a ventilação sob máscara for insatisfatória

Puncão de veia periférica

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5
Q

A: Permeabilidade da VA

UNESP (2013)

No caso de paciente vítima de politraumatismo abdominal e cranioencefálico, a primeira conduta a ser adotada é:

A. Iniciar a reposição volêmica rapidamente.

B. Aplicar a escala de coma de Glasgow.

C. Garantir a permeabilidade das vias aéreas.

D. Aplicar corticosteroide para diminuir o edema cerebral.

E. Descartar trauma torácico e drenar o paciente se necessário.

A

C

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6
Q

A: Permeabilidade da VA

UNESP (2015)

Homem de 19 anos foi vítima de politraumatismo por acidente com motocicleta. Exame físico: inconsciente, FC 140 bpm, FR 25 mpm, PA 80 x 40 mmHg, palidez cutânea, pulso no, MV presente e diminuído à esquerda, abdome reativo com escoriações em anco esquerdo. A primeira conduta é

A. solicitar ultrassonogra a abdominal e avaliação do cirurgião.

B. iniciar reposição volêmica com infusão rápida de cristaloide aquecido a 39 °C.

C. garantir a permeabilidade das vias aéreas.

D. realizar punção de alívio em hemitórax esquerdo.

A

C

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7
Q

A: Sonda gástrica e Aspiração, Contraindicação a intubação nasotraqueal

HIAE (2011)

Um jovem de 18 anos sofreu trauma cranioencefálico após queda de 4 m de altura. Chega ao prontosocorro imobilizado em prancha rígida, com colar cervical e máscara de oxigênio com 10 L/minuto. Não tem secreções em via aérea e a satO2 é 100%. A ausculta pulmonar mostra murmúrio vesicular presente bilateralmente. Não tem sangramento externo. PA = 120 × 80 mmHg. Pulso: 90 batimentos por minuto. Glasgow: 6. Midríase à direita, com equimose periorbitária bilateral. Em relação ao atendimento inicial deste paciente:

A. deve ser passada precocemente sonda gástrica, para evitar aspiração.

B. deve-se fazer imediatamente tomografia de crânio, pois a via aérea está pérvia e a saturação de O2 é 100%.

C. só deve fazer tomografia de crânio após ter feito FAST (focused assessment sonography in trauma) ou LPD (lavado peritoneal diagnóstico).

D. deve ser colocada cânula orofaríngea (Guedel), além da máscara de O2, e ser encaminhado para tomografia de crânio.

E. deve ser estabelecida imediatamente uma via aérea definitiva, preferencialmente por intubação nasotraqueal.

A

A

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8
Q

A: Sinais de obstrução da VA, Indicações de acesso definitivo

1) USP (2018)

Você é plantonista de um pronto-socorro e quatro pacientes, vítimas do mesmo acidente automobilístico, são admitidos simultaneamente. O quadro clínico de cada um dos pacientes está descrito abaixo. Em qual sequência esses pacientes devem ser atendidos?

A. Paciente IV, Paciente II, Paciente I, Paciente III.

B. Paciente II, Paciente IV, Paciente I, Paciente III.

C. Paciente II, Paciente I, Paciente III, Paciente IV.

D. Paciente IV, Paciente II, Paciente III, Paciente I.

A

1) B

Caso clínico

  • I
    • Dor abdominal e torácica
    • Edema e hematoma em coxa direita
    • FC: 140
    • PA: 110x60
  • II
    • Múltiplas lacerações em face
    • Sangue em cavidades oral e nasal
    • Rouquidão
    • FC: 110
    • PA: 130x70
  • III
    • Dor
    • Deformidade em MSE
    • Ferimento corto-contuso na face
    • FC: 100
    • PA: 130x80
  • IV
    • Escoriações em hemitórax esquerdo
    • Falta de ar
    • FC: 120
    • PA: 110x60

Abordagem da via aérea: prioridade no exame primário

  • II:
    • Prejuízo na fonação (rouquidão: voz de batata quente) → + obstrução significativa das VA → observar no 1° atendimento
    • Indicações de acesso definitivo
      • Proteção das VAI contra aspiração de sangue
      • Comprometimento das VA: fraturas faciais extensas
  • IV
    • Só falta de ar e sem prejuízo na fonação → - obstrução significativa das VA → O2 sob máscara facial a 11 L/min
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9
Q

A: Complicação da intubação traqueal e Manobra de Sellick

1) UNICAMP (2010)

Homem, 27 anos, politraumatizado, apresenta-se com estômago cheio e será submetido à laparotomia exploradora de urgência. EM RELAÇÃO À INTUBAÇÃO TRAQUEAL, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

A. A utilização de máscara laríngea em tamanho adequado é uma opção segura para o manuseio da via aérea deste paciente.

B. Pacientes com hipertensão intracraniana são candidatos a intubação traqueal acordados.

C. A aspiração do conteúdo gástrico durante o manuseio de via aérea é uma complicação de alta morbidade e relaciona-se ao pH e volume do conteúdo aspirado.

D. A pressão na cartilagem cricoide (manobra de Sellick) não é útil para a prevenção de aspiração pulmonar, em caso de regurgitação.

A

1) C

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10
Q

A: Contraindicação a intubação nasogástrica

UNICAMP (2010)

Mulher, 28 anos, vítima de espancamento, queixa-se de dor abdominal contínua, de forte intensidade, e vômitos alimentares. Exame físico: lesões de couro cabeludo e face que apresentam sangramento discreto; dor à palpação abdominal. Foi indicada a passagem de sonda nasogástrica. A INTUBAÇÃO NASOGÁSTRICA ESTÁ CONTRAINDICADA QUANDO HOUVER:

A. Perfuração gástrica traumática.

B. Rotura traumática do diafragma.

C. Fratura da coluna cervical.

D. Fratura da placa cribiforme.

A

D

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11
Q

A: Indicação de cricotireoidostomia

SUS-SP (2015)

Um paciente de 32 anos de idade, vítima de queda de motocicleta em alta velocidade, sem capacete, chega ao pronto-socorro nas seguintes condições: A: Grande quantidade de sangue na boca, com muita dificuldade de aspiração com aspirador rígido. B: Murmúrio vesicular presente, com roncos difusos bilateralmente; saturação de O2: 83%. C: Pulso: 110 bpm; PA: 100 × 70 mmHg. D: Glasgow: 13. E: Fratura exposta de maxilar e mandíbula, com muito sangramento. Conduta imediata:

A) intubação com fibroscópio na sala de emergência.

B) traqueostomia por punção.

C) cricotireoidostomia cirúrgica na sala de emergência.

D) máscara de oxigênio em alto fluxo, aspiração da via área e arteriografia de emergência.

E) ventilação com máscara laríngea até preparo da sala operatória, para via aérea cirúrgica

A

Gabarito oficial: C

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12
Q

B:

HIAE (2011)

O pneumotórax hipertensivo associado ao trauma é situação que demanda reconhecimento e atuação imediatos, sob pena de se tornar rapidamente fatal. A este respeito, é correto afirmar:

A. Ocorre tipicamente no trauma fechado de tórax.

B. O tratamento do pneumotórax hipertensivo requer um sistema de drenagem especial, com três frascos interligados.

C. Todo paciente com trauma de tórax tem dispneia, desconforto respiratório e cianose; assim, é necessária confirmação radiológica, em caráter de urgência, para direcionar o tratamento.

D. O principal diagnóstico diferencial é o tamponamento cardíaco; assim, é fundamental fazer FAST (focused assessment sonography in trauma) ou ecocardiograma de urgência, antes de intervir.

E. O diagnóstico do pneumotórax hipertensivo é clínico e seu tratamento não deve ser postergado, à espera de confirmação radiológica.

A

1) E

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13
Q

B: Diagnóstico e Tratamento do pneumotórax hipertensivo

USP-RP (2008)

Paciente, 15 anos de idade, chega à sala de emergência após acidente automobilístico apresentando-se torporoso com dificuldade respiratória, pulso fino e hipotenso. Foi feito diagnóstico clínico de pneumotórax hipertensivo à esquerda. A conduta imediata neste momento é:

A. solicitar radiografia de tórax para confirmação diagnóstica e drenar o tórax.

B. drenar o tórax, oferecer oxigênio suplementar e indicar toracotomia.

C. oferecer oxigênio suplementar e dedá-la para proceder a punção torácica.

D. oferecer oxigênio suplementar, introduzir no tórax uma agulha calibrosa e em seguida drená-lo.

A

D

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14
Q

CIRCULATION - CIRCULAÇÃO E CONTROLE HEMORRÁGICO

1) SUS-SP (2020)

Um jovem de 18 anos foi vítima de facada no epigástrio. Deu entrada no centro de trauma hipotenso e com veias distendidas no pescoço. A ausculta pulmonar mostrou murmúrio vesicular presente bilateralmente, ainda que a ventilação fosse superficial. Sequência mais apropriada de atendimento e tratamento:

A. Acesso venoso central – radiografia de tórax – FAST (focused assessment with sonography for trauma – tipagem e prova cruzada para transfusão sanguínea.

B. Intubação traqueal – acesso venoso – FAST (focused assessment with sonography for trauma – toracotomia.

C. Intubação traqueal – FAST (focused assessment with sonography for trauma – janela pericárdica.

D. Acesso venoso – transfusão sanguínea – pericardiocentese.

E. Intubação traqueal – radiografia de tórax – FAST (focused assessment with sonography for trauma – esternotomia me- diana.

A

1) B

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15
Q

CIRCULATION - CIRCULAÇÃO E CONTROLE HEMORRÁGICO

1) UNIFESP (2005)

Um motorista sofreu colisão frontal em seu carro. No momento do acidente viajava a 50 km/h e não usava cinto de segurança. Trazido ao pronto-socorro, pelo resgate do Corpo de Bombeiros, queixava-se de dor no peito. Avaliação primária: via aérea livre, MV + bilateral, bulhas abafadas, SatO2 = 95%, PA = 10 X 8 mmHg, P = 80 bpm, estase jugular positiva, Glasgow = 15, hematoma superficial pré-esternal. O diagnóstico a ser considerado nesse momento é:

A. derrame pleural.

B. tórax instável.

C. contusão pulmonar.

D. tamponamento cardíaco.

E. infarto agudo do miocárdio.

A

1) D

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16
Q

CIRCULATION - CIRCULAÇÃO E CONTROLE HEMORRÁGICO

1) HIAE (2009) Um homem de 57 anos é levado ao pronto-socorro por uma unidade de resgate, com queixa de dor abdominal difusa há oito horas. Está em regular estado geral, tem frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto, pressão arterial de 90×50 mmHg, frequência respiratória de 24 incursões por minuto e saturação de oxigênio de 92%, com cateter de O2 com 2 L/minuto. O abdome está tenso e com rigidez involuntária. A radiogra a simples de abdome mostra presença de gás extraluminal. Antes que esse paciente seja encaminhado à sala de operação, é fundamental fazer:

A. monitorização hemodinâmica invasiva por meio de cateter de Swan-Ganz

B. acesso venoso e administração de 2 a 3 litros de cristaloide e antibióticos

C. intubação traqueal imediata

D. administração intravenosa de omeprazol

E. administração de drogas vasoativas

A

1) B

17
Q

CIRCULATION - CIRCULAÇÃO E CONTROLE HEMORRÁGICO

1) HIAE (2011)

Um homem de 35 anos de idade, alcoólatra, procura o pronto-socorro com dor abdominal em cólica, intensa, em região mesogástrica, com náuseas, vômitos, taquicardia e oligúria. Pressão arterial: 70 × 50 mmHg. Primeira medida terapêutica:

A. uso de drogas vasoativas.

B. hemodiálise.

C. administração de volume e analgesia.

D. administração de cardiotônicos.

E. tratamento intensivo da dor com mor na.

A

1) C

18
Q

CIRCULATION - CIRCULAÇÃO E CONTROLE HEMORRÁGICO

1) HIAE (2009)

Um escolar de 7 anos, vítima de trauma abdominal fechado, apresenta-se hipotenso após receber uma expansão de 20 mL/kg de soro siológico. A melhor conduta nesta situação é:

A. infusão de albumina humana a 20%.

B. transfusão de concentrado de glóbulos vermelhos.

C. infusão de dopamina.

D. exploração cirúrgica da cavidade abdominal.

E. repetir a expansão com 20 mL/kg de soro siológico

A
19
Q

CIRCULATION - CIRCULAÇÃO E CONTROLE HEMORRÁGICO

1) IAMSPE (2017)

Homem, 31 anos, vítima de acidente de motocicleta, estava hipotenso na cena do acidente. Foi entubado e trazido com colar e prancha. Foi admitido com pressão arterial de 70 x 30 mmHg; FC = 134 bpm e 8 pontos na escala de coma de Glasgow. Uma radiografia pélvica mostrou uma fratura em open book. Após iniciada a reanimação volêmica com 2 unidades de concentrado de hemácias, 2 unidades de plasma fresco e 2 litros de cristaloide, sua pressão arterial subiu para 108 x 78 mmHg; FC de 118 bpm. Seu tromboelastograma a seguir sugere a necessidade de receber. ( Conforme imagem do caderno de questões)

A. Plaquetas

B. Crioprecipitado

C. Ácido tranexâmico

D. Fator VII recombinação

E. Plasma fresco congelado

A

1) C

20
Q

CIRCULATION - CIRCULAÇÃO E CONTROLE HEMORRÁGICO

1) USP-RP (2019)

Mulher de 35 anos foi atendido pelo SAMU, 20 minutos após colisão do seu carro contra uma árvore, com sinais de má perfusão tecidual e abertura do anel pélvico. A equipe de atendimento pré-hospitalar instalou cinta estabilizadora pélvica e administrou 2 litros de solução siológica. A doente foi admitida no centro de trauma apresentado: saturação O₂ de 92%, frequência respiratória de 29 ipm, frequência cardíaca de 130 bpm, pressão arterial de 80 x 50 mmHg. Escala de coma de Glasgow de 14. Ultrassom FAST negativo. Em relação ao quadro hemodinâmico, qual a conduta inicial mais adequada?

A. Administrar mais 1 litro de solução cristaloide aquecida e encaminhar doente ao centro cirúrgico. B. Acionar o protocolo de tranfusão maciça e encaminhar o doente para tomogra a de corpo todo sem membros.

C. Administrar mais 1 litro de solução cristaloide aquecida e acionar o protocolo de transfusão maciça.

D. Acionar o protocolo de transfusão maciça e administrar o primeiro grama de ácido tranexâmico

A

1) D

Caso clínico

  • Mulher de 35 anos
  • Colisão carro/árvore
  • Sinais de má perfusão tecidual
  • Abertura do anel pélvico
  • Conduta pré hospitalar
    • Cinta estabilizadora pélvica
    • 2 litros de solução fisiológica.
  • Sat O₂: 92%
  • FR: 29 ipm
  • FC: 130 bpm
  • PA: 80 x 50 mmHg
  • Glasgow: 14
  • Ultrassom FAST negativo

JK

21
Q

CIRCULATION - CIRCULAÇÃO E CONTROLE HEMORRÁGICO

1) USP-RP (2016)

Homem, 21 anos, vítima de queda de moto há 40 minutos, trazido pelo SAMU para centro de referência em trauma, sobre prancha rígida e com colar cervical e confuso. A equipe de atendimento pré-hospitalar informou importante deformidade de coxa direita (imobilizada adequadamente), fratura de bacia e infundiu até a chegada ao hospital 3 litros de solução cristaloide. sem evidência de trauma de crânio. Exame físico: saturação de O2 = 93%, FC = 130bpm, PA = 90x60mmHg, Escala de Coma de Glasgow = 14. A melhor estratégia para o tratamento deste paciente é:

A. Continuar reanimação volêmica com solução cristalóide, hipotensão permissiva, e encaminhar doente para realizar RX da bacia e do membro inferior direito.

B. Continuar infusão de cristalóide, aguardar exames laboratoriais para iniciar transfusão de concentrado de hemácias e solicitar RX de bacia na sala de trauma.

C. Iniciar reposição de concentrado de hemácias, aguardar coagulograma para transfusão de plasma fresco congelado e encaminhar doente para realizar RX da bacia e do membro inferior direito.

D. Iniciar transfusão de concentrado de hemácias, plasma fresco congelado, hipotensão permissiva, imobilizar a bacia do doente e solicitar RX de bacia na sala de trauma.

A

1) D

Caso clínico

  • Homem, 21 anos
  • Queda de moto
  • Deformidade de coxa direita (imobilizada adequadamente)
  • Fratura de bacia
  • 3 litros de solução cristaloide já infundidos
  • Sem TCE
  • Sat O2 = 93%
  • FC = 130bpm
  • PA = 90x60mmHg
  • Escala de Coma de Glasgow = 14
22
Q

DISABILITY - INCAPACIDADE E ESTADO NEUROLÓGICO

1) USP-RP (2007)

Paciente vítima de acidente motociclístico responde apenas a estímulos dolorosos. Ao exame a pressão arterial é de 170/90 mmHg, a frequência respiratória é de 20 rpm e a frequência cardíaca é de 68 de bmp. A conduta inicial mais adequada é:

A. manitol em bolus.

B. corticoide endovenoso.

C. intubação endotraqueal.

D. furosemida intravenosa.

E. tomografi a computadorizada de crânio.

A
23
Q

DISABILITY - INCAPACIDADE E ESTADO NEUROLÓGICO

1) USP-RP (2008)

Escolar, 10 anos de idade, vítima de acidente automobilístico, é admitido com traumatismo crânioencefálico. Ao exame físico, apresenta FC = 100bpm, FR = 20ipm, PA = 100/60mmHg, pulsos amplos e simétricos e a saturação de oxigênio = 92% em ar ambiente. Ao exame neurológico: pupilas isocóricas e fotorreagentes, Escala de Glasgow modificadas: abertura ocular à dor, melhor resposta verbal - sons incompreensíveis e melhor resposta motora - exão anormal. A conduta é:

A. encaminhar para tomogra a computadorizada do crânio imediatamente.

B. realizar intubação orotraqueal utilizando as sequências rápida de intubação

C. administrar 0,5g/kg de manitol a 20% EV em 20 minutos.

D. administrar 20ml/kg de soro siológico em 15 minutos.

A

1) B

Caso clínico

  • 10 anos
  • Acidente automobilístico
  • TCE
  • FC = 100bpm
  • FR = 20ipm
  • PA = 100/60mmHg
  • Pulsos amplos e simétricos
  • Sat O2 = 92%.
  • Pupilas isocóricas e fotorreagentes
  • Escala de Glasgow
    • Abertura ocular à dor
    • Resposta verbal - sons incompreensíveis
    • Resposta motora - flexão anormal

Escala de coma de Glasgow

  • Abertura Ocular (O)
    • (2) À pressão (dor): pressão na extremidade dos dedos
  • Resposta Verbal (V)
    • (2) Sons: gemidos
  • Resposta Motora (M)
    • (3) Flexão anormal (decorticação): flexão lenta do braço aproximando do corpo
  • Resposta pupilar
    • (0) 2 pupilas reagem

Cálculo da escala de coma de Glasgow: 2 + 2 + 3 + 0 = 7

Interpretação

  • Trauma grave: 3 a 8 → intubação imediata

Sequência rápida de intubação: intubação por droga, método anestésico

  • Anestésicos de ação rápida
    • Etomidato 0,3 mg/kg
  • Bloqueadores neuromusculares
    • Succinilcolina 1 a 2 mg/kg
    • Rocurônio (crianças: 12 anos) 1 mg/kg.
24
Q

DISABILITY - INCAPACIDADE E ESTADO NEUROLÓGICO

1) USP-RP (2012)

Motociclista, 24 anos de idade, sem capacete, sofre traumatismo cranioencefálico ao ser atingido por um carro. Chega ao pronto-socorro completamente imobilizado. Não responde a estímulos verbais ou dolorosos e não mexe os membros. A PA é de 70/60 mmHg, a FC de 40 batimentos por minuto e a FR de 35 incursões por minuto. O primeiro passo no tratamento deste paciente é:

A. obter via aérea definitiva.

B. fazer tomografia computadorizada de crânio.

C. fazer raio X de perfil de coluna cervical.

D. iniciar a administração de cristaloide através de duas veias calibrosas.

A

1) A

25
Q

DISABILITY - INCAPACIDADE E ESTADO NEUROLOGICO

1) USP-RP (2013)

Menino de 12 anos de idade chega à sala de trauma. HMA: sofreu queda de 3 metros, batendo a cabeça. EF: o estímulo doloroso provoca extensão do membro e abertura ocular, porém o menino não responde quando perguntado. FC = 65 bpm e PA = 150 x 60 mmHg, pulsos periféricos fortes, tempo de enchimento capilar: 2s, com FR de 15 variando até 30 mpm. O diagnóstico e a conduta são:

A. Glasgow > 8, com sinais de hipertensão intracraniana moderada. Tomografia imediatamente.

B. Glasgow < 8, com sinais de hipertensão intracraniana grave. Intubação orotraqueal utilizando a sequência rápida de intubação usando como bloqueador neuromuscular a succinilcolina.

C. Glasgow > 8, com sinais de hipertensão intracraniana moderada. Internação imediata no CTI pediátrico para monitorização.

D. Glasgow < 8, com sinais de hipertensão intracraniana grave. Intubação orotraqueal utilizando a sequência rápida de intubação, usando como bloqueador neuromuscular rocurônio.

A

1) D

Caso clínico

  • Queda de 3 metros, batendo a cabeça.
  • Estímulo doloroso provoca extensão do membro e abertura ocular
  • Não responde quando perguntado
  • FC = 65 bpm
  • PA = 150 x 60 mmHg
  • Pulsos periféricos fortes
  • Tempo de enchimento capilar: 2s
  • FR = 15 a 30

Escala de coma de Glasgow

  • Abertura Ocular (O)
    • (2) À pressão (dor): pressão na extremidade dos dedos
  • Resposta Verbal (V)
    • (1) Ausente
  • Resposta Motora (M)
    • (2) Extensão (descerebração): extensão do braço ao nível do cotovelo.

Cálculo da escala de coma de Glasgow: 2 + 1 + 2 = 5

Interpretação

  • Trauma grave: 3 a 8 → intubação imediata

Sequência rápida de intubação: intubação por droga, método anestésico

  • Anestésicos de ação rápida
    • Etomidato 0,3 mg/kg
  • Bloqueadores neuromusculares
    • Succinilcolina 1 a 2 mg/kg
    • Rocurônio (crianças: 12 anos) 1 mg/kg.
26
Q

DISABILITY - INCAPACIDADE E ESTADO NEUROLÓGICO

1) UNESP (2020)

Homem de 33 anos, vítima de acidente automobilístico (carro x moto), deu entrada ao pronto-socorro trazido pelo SAMU, em prancha rígida e colar cervical. Exame físico: confuso, abertura ocular ao chamado e localiza dor, FC 115 bpm, PA 120 x 55 mmHg, oximetria 89%, MV + diminuído e hipertimpânico à direita, abdome globoso, ácido e doloroso à palpação de hipocôndrio esquerdo. As condutas a serem adotadas nesse caso são:

A. intubação orotraqueal, drenagem de tórax, tomogra a de abdome.

B. suplementação não invasiva de oxigênio, drenagem de tórax, tomogra a de abdome.

C. suplementação não invasiva de oxigênio, toracocentese no 2º EIC, FAST.

D. intubação orotraqueal, toracocentese no 2º EIC, FAST.

A

1) B

27
Q

DISABILITY - INCAPACIDADE E ESTADO NEUROLÓGICO

1) UNESP (2014)

Durante a avaliação inicial do paciente politraumatizado, no item D (Disability) do ATLS (Advanced Trauma Life Support), deve-se avaliar:

A. resposta motora, perfusão sanguínea, resposta verbal e abertura ocular.

B. abertura ocular, resposta motora, re flexo pupilar e resposta verbal.

C. permeabilidade das vias aéreas, refl exo pupilar, resposta motora e verbal.

D. abertura ocular, nível de consciência, permeabilidade de vias aéreas e re flexo pupilar.

E. resposta motora e verbal, nível de consciência, perfusão e risco de hemorragia interna

A
28
Q

MEDIDAS AUXILIARES NO EXAME SECUNDÁRIO

1) UNICAMP (2005)

Mulher, 45 anos, com múltiplos traumas por acidente automobilístico, foi levada totalmente imobilizada para o hospital. Devido à gravidade do trauma cranioencefálico, foi intubada, colocada em ventilação mecânica e iniciada reposição volêmica IV com Ringer lactato aquecido. A paciente permaneceu estável hemodinamicamente e com imobilização de toda a coluna, devendo, então, ser transferida para outro hospital. ANTES DA TRANSFERÊNCIA DEVE-SE FAZER:

A. Lavagem peritoneal diagnóstica.

B. Administração de metilprednisolona.

C. Radiografia em perfil da coluna cervical.

D. Radiografia simples de tórax e pélvis.

E. Tomografia computadorizada de abdome.

A
29
Q

DISABILITY - INCAPACIDADE E ESTADO NEUROLÓGICO

1) UNIFESP (2017)
1) Paciente de 28 anos de idade, vítima de acidente motociclístico, com capacete, é socorrido no local do acidente. Inconsciente, apresenta as seguintes respostas ao estímulo doloroso aplicado pelo socorrista: emite sons incompreensíveis, afasta o membro superior direito do estímulo doloroso, apresenta postura de descerebração à esquerda e não abre os olhos. Qual é o escore deste paciente na escala de coma de Glasgow?

A. 5.

B. 7.

C. 9.

D. 8.

E. 6.

A

1)

Oficial: D

Correto: B

30
Q

DISABILITY - INCAPACIDADE E ESTADO NEUROLÓGICO

1) UNIFESP (2011)

Qual a pontuação para definirmos coma pela Escala de Coma de Glasgow?

A. Maior ou igual a 8.

B. De 3 a 5 pontos.

C. De 5 a 9 pontos.

D. De 5 a 11 pontos.

E. Menor ou igual a 8.

A

1) E

31
Q

EXPOSIÇÃO/CONTROLE DO AMBIENTE

1) SUS-SP (2016)

Em traumatizados graves, a hipotermia (temperatura central abaixo de 35 °C):

A. Aumenta o consumo de oxigênio pelo miocárdio.

B. Diminui o metabolismo anaeróbico.

C. Melhora a função cardíaca.

D. É definida como grave, quando a temperatura central é menor do que 32 °C.

E. Deve ser tratada, sempre que possível, ajustando-se o circuito do ventilador mecânico, de modo que o ar inalado seja aquecido a 38 °C.

A
32
Q

USP-RP (2021)

Homem, 70 anos, desenvolveu quadro pneumônico e insuficiência respiratória com necessidade de ventilação mecânica e cuidados de terapia intensiva. Após 7 dias foi submetido à traqueostomia em segundo anel traqueal. Com relação à traqueostomia, qual a alternativa correta?

A) Durante a ventilação mecânica, é preferível manter a cânula plástica com ““cuff”” de alta pressão a fim de se evitar o escape aéreo.

B) Quando houver condições de alta hospitalar, a cânula plástica com ““cuff”” é mais confortável ao paciente e de mais fácil manuseio (pelo paciente e cuidadores) em comparação com a cânula metálica.

C) Para decanulação, realiza-se a retirada da cânula e fechamento da fístula com microporagem, desde que o paciente tenha mantido a cânula ocluída por 24h.

D) A traqueostomia em segundo anel traqueal não é o mais adequado. Sempre que possível, deve ser realizada em anéis mais inferiores, especialmente em crianças, a fim de se evitar a estenose subglótica.

A

C

Alta na pressão “cuff”→↑ dano na parede da traqueia→↑ risco de estenose

Cânula metálica: + fácil manuseio e + confortável

Decanulação: retirar a cânula → ocluir o orifício com gaze estéril e micropore

  • Antes da decanulação →checar conforto do paciente com a cânula ocluida por pelo menos 24h

Traqueostomia em anéis mais inferiores→↑ risco de estenose (+ em crianças)

33
Q

USP-RP (2021)

Homem, 33 anos, politraumatizado grave e com trauma contuso em laringe. Está em terapia intensiva e em ventilação mecânica há 4 semanas através de cânula de traqueostomia com balonete (a traqueostomia foi realizada no quinto dia de ventilação mecânica). Nas últimas 24 horas, apresentou dois episódios de sangramento vivo quando realizada a aspiração pela cânula de traqueostomia e desinsuflado o balonete (estimados em 50 ml de volume de sangue vivo em cada episódio). Qual a causa provável do sangramento observado?

A) Doença pulmonar associada à ventilação mecânica (FiO₂ =100%).

B) Erosão da artéria inominada (fístula tráqueo-inominada).

C) Tecido de granulação no óstio do traqueostoma associado ao trauma de laringe.

D) Erosão da veia jugular interna ou de ramo arterial carotídeo.

A

B

Fístula traqueoinominada: fístula direta entre o tronco braquicefálico (artéria inominada) e a traqueia

  • Complicação + temida da traqueostomia
  • Clínica
    • Sangramento intenso pelo tubo de traqueostomia ao aspirar a cânula ou desinsuflar o balonete
    • IRpA por broncoaspiração maciça de sangue
  • Conduta
    • Não retira a cânula de traqueostomia
    • Infla o máximo possível o “cuff”
    • Ligadura distal e proximal do tronco braquicefálico com correção cirúrgica da fístula pela cirurgia de cabeça e pescoço
34
Q

USP-RP (2021)

Paciente de 25 anos foi trazido à sala de urgência após ter sido vítima de espancamento há cerca de 8 horas. Sua avaliação inicial confirmou diagnóstico de traumatismo raquimedular cervical, sem outras lesões traumáticas. Após 2 horas de internação, passou a apresentar quadro clínico compatível com insuficiência respiratória. Qual a conduta?

A) Somente cricotireoidostomia, intubação contraindicada.

B) Intubação orotraqueal ou nasotraqueal.

C) Traqueostomia de emergência.

D) Ventilação não invasiva até realização de tratamento cirúrgico definitivo.

A

B

Trauma Raquimedular (TRM) → IRpA → fadiga respiratória → acesso definitivo à VA

  • Indicados: acesso definitivo
    • Intubação endotraqueal
    • Intubação orotraqueal
    • Intubação nasotraqueal: sem sinais de fratura de base de crânio
    • Traqueostomia: eletiva, 2° momento
35
Q

UNIFESP (2020)

Homem, 42 anos de idade, é admitido na sala de emergência com hipotensão arterial, taquicardia e rebaixamento do nível de consciência, após queda de andaime. Havendo necessidade de via aérea definitiva (intubação), qual das drogas abaixo está CONTRAINDICADA para este procedimento?

A) Fentanil

B) Etomidato

C) Cetamina

D) Succinilcolina

E) Noradrenalina

A

Gabarito oficial: A

Gabarito: D

Drogas usadas na intubacao em pacientes hemodinamicamente instáveis

  • Fentanil: não causa depressão cardiovascular.
  • Etomidato: boa estabilidade cardiovascular
  • Cetamina: ↑ PA e FC

Drogas contraindicados na intubação em instáveis hemodinamicamente

  • Succinilcolina: hipercalemia grave e bradicardia

Noradrenalina: vasopressor, pode ser utilizada se houver necessidade.

36
Q
A