Aneurisma Cerebral (BMJ) Flashcards

1
Q

Qual é a manifestação clínica típica dos aneurismas cerebrais?

A

Os aneurismas cerebrais são tipicamente assintomáticos até a ruptura, que resulta em hemorragia subaracnoidea.

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2
Q

Qual exame geralmente confirma o diagnóstico de hemorragia subaracnoidea se realizado até 6 horas após o início dos sintomas?

A

A TC de crânio.

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3
Q

Qual é o exame definitivo para diagnosticar um aneurisma cerebral?

A

O angiograma cerebral.

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4
Q

Quais são as opções de tratamento definitivo para excluir o aneurisma da circulação cerebral?

A

Clipagem microcirúrgica ou técnicas endovasculares.

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5
Q

Qual é a recomendação para o rastreamento de populações de risco?

A

Estudo de vasos não invasivo.

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6
Q

O que é um aneurisma cerebral?

A

Uma dilatação anormal focal da parede de uma artéria no cérebro (> 50%).

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7
Q

Qual é a localização mais comum dos aneurismas intracranianos?

A

Nos pontos de ramificação das principais artérias da base do cérebro, que passam pelo espaço subaracnoide.

1. Artéria Comunicante Anterior (AcoA)

Os aneurismas na AcoA são os mais comuns, representando cerca de 28-35% dos casos (Watanabe et al., 1982); (Gasparotti & Liserre, 2004).

2. Artéria Carótida Interna (ICA)

Incluindo a bifurcação da carótida, a artéria oftálmica e a artéria comunicante posterior, esses aneurismas compreendem aproximadamente 30% dos casos (Gasparotti & Liserre, 2004).
3. Artéria Cerebral Média (MCA)

Aneurismas na MCA são comuns e representam cerca de 22-32% dos casos (Watanabe et al., 1982); (Korja et al., 2017).

4. Artéria Basilar e Circulação Posterior

Incluindo a bifurcação da artéria basilar, esses aneurismas são menos comuns, representando cerca de 8-12% dos casos (Gasparotti & Liserre, 2004).

5. Artéria Pericallosal

Embora menos comum, representa cerca de 5% dos casos (Korja et al., 2017).

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8
Q

Quais são as possíveis consequências da compressão de nervos ou tecido cerebral por um aneurisma?

A

Cefaleias: A pressão exercida pelo aneurisma pode causar dores de cabeça, que podem variar de leves a muito intensas.

Deficits Neurológicos Focais: A compressão de áreas específicas do cérebro pode levar a sintomas neurológicos específicos, como fraqueza, dormência ou paralisia de certas partes do corpo, problemas de coordenação, e dificuldade em falar ou entender a linguagem.

Visão Dupla ou Perda de Visão: A compressão do nervo óptico ou do quiasma óptico por um aneurisma pode causar visão dupla (diplopia) ou perda de visão em um ou ambos os olhos.

Paralisia dos Nervos Cranianos: Aneurismas que comprimem os nervos cranianos podem levar a paralisia dos nervos cranianos, resultando em sintomas como ptose (queda da pálpebra), estrabismo (olhos desalinhados), e dificuldade em mover os olhos.

Convulsões: A pressão sobre o tecido cerebral pode irritar o cérebro, levando a convulsões.

Dificuldades Cognitivas e de Memória: A compressão do tecido cerebral pode afetar as funções cognitivas, levando a problemas de memória, confusão, e dificuldade de concentração.

Alterações no Humor e Comportamento: A pressão sobre certas áreas do cérebro pode causar mudanças no humor, comportamento e personalidade.

Hidrocefalia: Se um aneurisma bloquear o fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR), pode causar hidrocefalia, uma condição em que há acúmulo excessivo de LCR no cérebro, levando ao aumento da pressão intracraniana.

Isquemia Cerebral: A pressão exercida por um aneurisma sobre os vasos sanguíneos próximos pode reduzir o fluxo sanguíneo para certas áreas do cérebro, resultando em isquemia e possíveis danos cerebrais.

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9
Q

Qual é a prevalência de aneurismas cerebrais em adultos segundo estudos de autópsia?

A

Entre 1% e 5%.

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10
Q

Qual é a incidência de relatos de aneurismas rotos por ano?

A

Cerca de 6 a 7 em cada 100,000 pessoas por ano.

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11
Q

Qual é a relação entre a prevalência de aneurismas cerebrais e o gênero?

A

As mulheres são aproximadamente 1.6 vezes mais propensas a abrigarem aneurismas cerebrais do que os homens.

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12
Q

Como os aneurismas saculares são atualmente considerados?

A

Como uma lesão adquirida, induzida hemodinamicamente na parede vascular.

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13
Q

Quais são algumas das causas menos comuns de aneurismas cerebrais?

A

Traumas, infecções, tumores, malformações/fístulas arteriovenosas e abuso de drogas.

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14
Q

Quais doenças hereditárias do tecido conjuntivo estão associadas aos aneurismas cerebrais?

A

Doença renal policística autossômica dominante, síndrome de Ehlers-Danlos do tipo IV, neurofibromatose do tipo 1 e síndrome de Marfan.

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15
Q

Quais são as três camadas que compõem os vasos sanguíneos?

A

Túnica íntima, túnica média (muscular) e túnica externa (adventícia).

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16
Q

Quais fatores acredita-se que contribuam significativamente para as alterações vasculares associadas aos aneurismas cerebrais saculares?

A

Hipertensão e tabagismo.

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17
Q

O que é um aneurisma sacular?

A

Um aneurisma que se assemelha a uma pequena fruta arredondada pendendo do galho, ligado por um tronco a uma artéria cerebral.

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18
Q

Como é formado um aneurisma fusiforme?

A

Forma-se à medida que os danos da camada média causam o alongamento da artéria.

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19
Q

O que é um aneurisma dissecante?

A

Frequentemente chamado de pseudoaneurisma, forma-se à medida que o sangue se acumula em uma laceração entre as camadas da artéria cerebral.

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20
Q

Como são classificados os aneurismas cerebrais de acordo com o tamanho?

A

Pequeno: <7 mm em diâmetro, Médio: diâmetro entre 7 e 12 mm, Grande: diâmetro entre 13 e 24 mm, Gigante: ≥25 mm em diâmetro.

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21
Q

angioA afirmação ‘A TC de crânio é o exame definitivo para diagnosticar um aneurisma cerebral’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. O exame definitivo é o angiografia cerebral.

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22
Q

A afirmação ‘Um aneurisma cerebral é uma dilatação anormal focal da parede de uma veia no cérebro’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. É uma dilatação anormal focal da parede de uma artéria no cérebro.

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23
Q

O que pode explicar a redução da consciência no momento do rompimento do aneurisma?

A

O rompimento de um aneurisma causa uma hemorragia subaracnóidea, levando ao aumento súbito da pressão intracraniana. Isso pode resultar em perda imediata da consciência devido à diminuição do fluxo sanguíneo cerebral

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24
Q

O que deve ser suspeitado em caso de cefaleia súbita inexplicada?

A

Hemorragia subaracnoide.

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25
Q

Quais são os sintomas de aumento da pressão intracraniana causados por um aneurisma cerebral crescente?

A

Cefaleias e vômitos.

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26
Q

Qual é a manifestação clínica mais temida dos aneurismas cerebrais?

A

Ruptura com consequente hemorragia subaracnoide (HSA).

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27
Q

Como os aneurismas não rotos são frequentemente detectados?

A

Por acaso ou por rastreamento.

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28
Q

Qual é o sintoma mais comum de uma hemorragia subaracnoide aneurismática?

A

Cefaleia incomum e inesperada de início abrupto.

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29
Q

Qual é a síndrome clássica associada a um aneurisma da artéria comunicante posterior?

A

Paralisia do terceiro nervo com disfunção pupilar.

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30
Q

Qual é o teste diagnóstico inicial preferencial quando há suspeita de HSA?

A

Tomografia computadorizada (TC) de crânio sem contraste.

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31
Q

Qual é a sensibilidade e especificidade dos aparelhos de TC modernos para identificar HSA?

A

Sensibilidade de 92.9% e especificidade de 100%.

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32
Q

A afirmação ‘A tomografia computadorizada (TC) de crânio é o teste diagnóstico inicial preferencial para HSA’ é correta ou incorreta?

A

Correta.

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33
Q

A afirmação ‘O aneurisma da artéria comunicante posterior é associado à paralisia do quinto nervo’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. Está associado à paralisia do terceiro nervo.

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34
Q

Quando a punção lombar é indicada no HSA?

A

A punção lombar é indicada se a TC for negativa após 6 horas e a suspeita persistir.

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35
Q

O que sugere um líquido cefalorraquidiano (LCR) nitidamente sanguinolento que não clareia?

A

Sugere HSA.

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36
Q

Qual é um achado mais sugestivo para HSA na punção lombar?

A

Presença de xantocromia.

Mais sugestivo até que o próprio número de hemácias.

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37
Q

Quais são os principais fatores de risco para aneurisma cerebral?

A

Tabagismo, consumo moderado a elevado de bebidas alcoólicas, hemorragia subaracnoide (HSA) prévia, história familiar de HSA e doenças hereditárias do tecido conjuntivo.

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38
Q

O que uma cefaleia de início recente nunca sentida antes pode sugerir?

A

Aneurisma cerebral roto.

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39
Q

Qual é o exame inicial preferencial para suspeita de hemorragia subaracnoidea (HSA)?

A

Tomografia computadorizada (TC) de crânio.

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40
Q

O que a TC de crânio sem contraste pode revelar nas primeiras 48 horas após a ruptura de um aneurisma?

A

Sangramento subaracnoide, aneurismas calcificados ou trombosados.

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41
Q

A afirmação ‘A punção lombar é indicada imediatamente se a TC de crânio for negativa’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. A punção lombar é indicada se a TC for negativa após 6 horas e a suspeita de HSA persistir.

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42
Q

A afirmação ‘A tomografia computadorizada (TC) de crânio sem contraste não é útil nas primeiras 48 horas após a ruptura de um aneurisma’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. A TC de crânio sem contraste pode revelar sangramento subaracnoide nas primeiras 48 horas após a ruptura.

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43
Q

Qual é a apresentação típica de uma malformação arteriovenosa?

A

Apresentação subaguda com convulsões como o primeiro sintoma na maioria das vezes.

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44
Q

Qual exame é utilizado para diagnosticar uma malformação arteriovenosa?

A

A aTC e/ou aRNM cranioencefálica.

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45
Q

Quais são os sinais e sintomas típicos da hemorragia intracerebral hipertensiva?

A

Idade >55 anos, história de hipertensão, cefaleia com deficit neurológico focal.

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46
Q

Qual exame é utilizado para diagnosticar uma hemorragia intracerebral hipertensiva?

A

A tomografia computadorizada (TC) ou RNM do cérebro.

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47
Q

Qual o paciente típico da trombose venosa cerebral?

A

Mulheres de meia-idade, apresentação subaguda, estado hipercoagulável conhecido, papiledema observado no exame.

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48
Q

Qual exame é utilizado para diagnosticar uma trombose venosa cerebral?

A

A venografia cerebral (TC ou RM).

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49
Q

Qual é a apresentação típica de uma hemorragia subaracnoide traumática?

A

Paciente idoso que sofreu queda, cefaleias geralmente menos intensas.

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50
Q

Qual exame é utilizado para diagnosticar uma hemorragia subaracnoide traumática?

A

A TC mostrando hemorragia localizada ao longo do contorno ósseo.

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51
Q

Quando pensar em sangramento cerebral por metástase?

A

História de malignidade primária, particularmente carcinoma pulmonar ou renal.

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52
Q

Qual exame é utilizado para dx um tumor hemorrágico?

A

A TC ou RNM pode mostrar uma massa com hemorragia circundante.

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53
Q

A afirmação ‘A apresentação típica de uma hemorragia intracerebral hipertensiva inclui convulsões como o primeiro sintoma’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. Convulsões são típicas de malformação arteriovenosa.

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54
Q

A afirmação ‘A trombose venosa cerebral é mais comum em homens jovens’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. É mais comum em mulheres de meia-idade.

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55
Q

Qual é a ferramenta emergente para a estratificação de risco dos aneurismas utilizando contraste e alta resolução?

A

A angiografia por ressonância magnética (ARM) da parede vascular.

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56
Q

O que implica a ausência de realce na ARM da parede vascular?

A

A ausência de realce é fortemente preditiva da estabilidade do aneurisma.

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57
Q

Quais são as limitações da ARM da parede vascular?

A

Falta de protocolos padronizados, variação na definição de realce aneurismático e necessidade de neurorradiologistas experientes para interpretar o estudo.

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58
Q

Quais são os principais fatores de risco para aneurismas cerebrais?

A

Tabagismo, consumo moderado a elevado de bebidas alcoólicas, hemorragia subaracnoide (HSA) prévia, história familiar de HSA e doenças hereditárias do tecido conjuntivo.

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59
Q

Que característica da cefaleia sugere um aneurisma cerebral roto?

A

Cefaleia de início recente, nunca sentida antes.

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60
Q

Quais são alguns dos fatores diagnósticos incomuns para aneurismas cerebrais?

A

Convulsões, rigidez da nuca, nível de consciência reduzido, déficit neurológico focal.

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61
Q

Qual é a relação do tabagismo com aneurismas cerebrais?

A

O tabagismo é um fator de risco independente para a formação, crescimento e ruptura de aneurismas.

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62
Q

Como o consumo de bebidas alcoólicas está relacionado aos aneurismas cerebrais?

A

O consumo moderado a elevado de bebidas alcoólicas é um fator de risco independente para a hemorragia subaracnoide aneurismática.

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63
Q

Qual é a probabilidade de hemorragia subaracnoide em pacientes com história familiar de HSA?

A

a probabilidade de encontrar um aneurisma em pacientes com história familiar positiva varia de 5% a 36%, dependendo de fatores como número de parentes afetados, idade, hipertensão e tabagismo (escore NASH).

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64
Q

Qual é o estudo diagnóstico inicial preferencial quando há suspeita de hemorragia subaracnoidea?

A

Tomografia computadorizada (TC) de crânio.

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65
Q

Qual é a resolução espacial mais elevada para determinar o tamanho, localização e morfologia do aneurisma em relação às artérias vizinhas?

A

Angiograma por cateter convencional.

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66
Q

Quando a punção lombar é contraindicada?

A

Se houver suspeita de lesão de massa (déficits neurológicos lateralizados ou papiledema).

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67
Q

Qual é um achado mais definitivo na punção lombar para HSA?

A

Presença de xantocromia, uma descoloração amarelada do líquido cefalorraquidiano.

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68
Q

A afirmação ‘A angiografia por ressonância magnética (ARM) da parede vascular é uma ferramenta emergente para a estratificação de risco dos aneurismas’ é correta ou incorreta?

A

Correta.

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69
Q

A afirmação ‘A ausência de realce na ARM da parede vascular implica instabilidade do aneurisma’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. A ausência de realce é preditiva da estabilidade do aneurisma.

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70
Q

O que caracteriza o Grau 1 na escala de Hunt e Hess para hemorragia subaracnoide?

A

Assintomática ou com cefaleia mínima e leve rigidez da nuca.

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71
Q

O que caracteriza o Grau 2 na escala de Hunt e Hess?

A

Cefaleia de moderada a intensa, rigidez da nuca, nenhum outro deficit neurológico exceto paralisia dos nervos cranianos.

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72
Q

O que caracteriza o Grau 3 na escala de Hunt e Hess?

A

Torpor, confusão ou deficit focal leve.

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73
Q

O que caracteriza o Grau 4 na escala de Hunt e Hess?

A

Estupor, hemiparesia moderada a grave e, risco de evolução para rigidez de descerebração precoce e distúrbio vegetativo.

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74
Q

O que caracteriza o Grau 5 na escala de Hunt e Hess?

A

Coma profundo, rigidez de descerebração e aparência moribunda.

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75
Q

O que caracteriza o Grau 1 na escala da World Federation of Neurological Surgeons para hemorragia subaracnoide?

A

Escala de coma de Glasgow de 15, ausência de deficit motor.

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76
Q

O que caracteriza o Grau 2 na escala da World Federation of Neurological Surgeons?

A

Escala de coma de Glasgow 13-14, ausência de deficit motor.

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77
Q

O que caracteriza o Grau 3 na escala da World Federation of Neurological Surgeons?

A

Escala de coma de Glasgow 13-14, presença de deficit motor.

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78
Q

O que caracteriza o Grau 4 na escala da World Federation of Neurological Surgeons?

A

Escala de coma de Glasgow 7-12, ausência ou presença de deficit motor.

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79
Q

O que caracteriza o Grau 5 na escala de coma de Glasgow da World Federation of Neurological Surgeons?

A

Escala de coma de Glasgow 3-6, ausência ou presença de deficit motor.

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80
Q

A afirmação ‘O Grau 1 na escala de Hunt e Hess caracteriza-se por torpor e confusão’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. O Grau 1 caracteriza-se por ser assintomática ou com cefaleia mínima e leve rigidez da nuca.

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81
Q

A afirmação ‘O Grau 5 na escala da World Federation of Neurological Surgeons caracteriza-se por uma escala de coma de Glasgow de 15’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. O Grau 5 caracteriza-se por uma escala de coma de Glasgow de 3-6.

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82
Q

Por que o rastreamento de aneurismas cerebrais assintomáticos é recomendado?

A

Porque a ruptura está associada a um prognóstico muito desfavorável e o tratamento de aneurismas não rotos está associado a baixa morbidade e mortalidade.

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83
Q

Qual é o primeiro exame adequado para o rastreamento de aneurisma cerebral?

A

Angiografia por ressonância magnética (ARM).

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84
Q

Qual é a principal limitação da ARM no rastreamento de aneurismas cerebrais?

A

Incapacidade de detectar aneurismas com diâmetro <3 mm de maneira confiável.

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85
Q

Para quem as diretrizes conjuntas da American Heart Association e da American Stroke Association recomendam o rastreamento de aneurismas cerebrais?

A

Para pessoas com dois ou mais membros da família afetados por aneurisma cerebral ou hemorragia subaracnoidea.

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86
Q

Quais síndromes genéticas são indicadas para o rastreamento de aneurismas cerebrais?

A

Síndrome de Ehlers-Danlos tipo IV, síndrome de Marfan, neurofibromatose do tipo 1 e doença renal policística autossômica dominante.

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87
Q

Qual é o principal objetivo do tratamento de aneurismas cerebrais?

A

Excluir o saco aneurismático da circulação intracraniana, preservando a artéria onde ele está localizado.

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88
Q

Quais são as opções de tratamento intervencionista para aneurismas rotos?

A

Clipagem microcirúrgica ou técnicas endovasculares.

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89
Q

Qual é a terapia endovascular padrão para aneurismas cerebrais?

A

Inserção de molas metálicas macias através do lúmen do aneurisma.

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90
Q

Quais são os fatores que complicam o tratamento endovascular de aneurismas?

A

Colo largo, aneurisma gigante com trombo intra-aneurismático e presença de ramificações arteriais importantes saindo da cúpula aneurismática.

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91
Q

A afirmação ‘A angiografia por ressonância magnética (ARM) pode detectar aneurismas com diâmetro <3 mm de maneira confiável’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. A ARM tem dificuldade em detectar aneurismas com diâmetro <3 mm de maneira confiável.

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92
Q

A afirmação ‘A síndrome de Marfan não é indicada para rastreamento de aneurismas cerebrais’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. A síndrome de Marfan é indicada para rastreamento de aneurismas cerebrais.

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93
Q

O que é vasoespasmo?

A

Um estreitamento das artérias cerebrais que pode ocorrer após uma hemorragia subaracnoide.

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94
Q

Quando o vasoespasmo tipicamente se desenvolve após a HSA?

A

Entre 3 e 14 dias após a hemorragia.

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95
Q

Qual é a principal consequência do vasoespasmo?

A

Isquemia cerebral tardia.

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96
Q

O que é hidrocefalia?

A

Acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano (LCR) nos ventrículos cerebrais.

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97
Q

Qual é a causa da hidrocefalia comunicante após uma HSA?

A

A absorção inadequada do LCR pelas vilosidades aracnoides.

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98
Q

Qual é uma das causas comuns de hiponatremia em pacientes com HSA?

A

Síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético (SIADH).

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99
Q

A afirmação ‘O vasoespasmo tipicamente se desenvolve entre 1 e 3 dias após a HSA’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. O vasoespasmo tipicamente se desenvolve entre 3 e 14 dias após a hemorragia.

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100
Q

A afirmação ‘A hidrocefalia após uma HSA é sempre causada por obstrução dos ventrículos’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. A hidrocefalia comunicante é causada pela absorção inadequada do LCR pelas vilosidades aracnoides.

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101
Q

Quais são os fatores prognósticos mais importantes em pacientes com HSA?

A
  • Gravidade da apresentação inicial (WFNS > 2e Fisher > 2);
  • Idade avançada;
  • DVE;
  • Ressangramento;
  • Isquemia cerebral tardia (fator independete de mau prognóstico);
  • Alta pontuação no escore de cisternas de Hijdra;
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102
Q

Como a escala de Hunt e Hess é usada no prognóstico da HSA?

A

A escala de Hunt e Hess classifica a gravidade inicial da HSA, sendo um forte preditor de desfechos.

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103
Q

Qual é a taxa de mortalidade geral da HSA nos primeiros 30 dias?

A

Aproximadamente 30-40%.

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104
Q

Quais são as principais causas de mortalidade tardia em pacientes com HSA?

A

Vasoespasmo e complicações decorrentes de hidrocefalia e isquemia cerebral retardada.

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105
Q

A afirmação ‘Os fatores prognósticos mais importantes em pacientes com HSA são idade, estado clínico inicial e volume do sangramento inicial’ é correta ou incorreta?

A

Correta.

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106
Q

A afirmação ‘A taxa de mortalidade geral da HSA nos primeiros 30 dias é de aproximadamente 10-20%’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. A taxa de mortalidade geral da HSA nos primeiros 30 dias é de aproximadamente 30-40%.

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107
Q

Quais são as principais condições que devem ser diferenciadas de um aneurisma cerebral?

A

Malformação arteriovenosa, hemorragia intracerebral hipertensiva, trombose venosa cerebral, hemorragia subaracnoide traumática, tumor hemorrágico.

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108
Q

Qual exame é utilizado para dx de uma malformação arteriovenosa?

A

ATC e/ou ARNM cranioencefálica.

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109
Q

O que caracteriza o Grau 1 na escala de Hunt e Hess para hemorragia subaracnoide?

A

Assintomática ou com cefaleia mínima e leve rigidez da nuca.

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110
Q

Qual é a pontuação da escala de coma de Glasgow no Grau 4 da escala da World Federation of Neurological Surgeons para hemorragia subaracnoide?

A

7-12.

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111
Q

O que o Grupo 3 da escala de Fisher indica?

A

Coágulos localizados e/ou camadas verticais de sangue com espessura ≥1 mm.

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112
Q

Qual é o exame considerado adequado para o rastreamento de aneurisma cerebral?

A

Angiografia por ressonância magnética (ARM).

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113
Q

Em quais casos é recomendado o rastreamento de aneurismas cerebrais?

A

Pessoas com dois ou mais membros da família afetados por aneurisma cerebral ou hemorragia subaracnoidea.

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114
Q

Qual é a recomendação de rastreamento para pessoas com síndromes genéticas como a síndrome de Ehlers-Danlos tipo IV?

A

Oferecer ATG ou ARM, especialmente se tiverem história familiar de aneurisma cerebral.

115
Q

Qual é o objetivo principal do tratamento de aneurismas cerebrais?

A

Excluir o saco aneurismático da circulação intracraniana, preservando a artéria onde ele está localizado.

116
Q

Quais são as opções de tratamento para aneurismas rotos?

A

Clipagem microcirúrgica ou técnicas endovasculares.

117
Q

Quais são as opções de manejo para aneurismas não rotos?

A

Acompanhar ou tratar.

118
Q

Quais fatores devem ser considerados ao decidir entre acompanhamento e tratamento de um aneurisma não roto?

A

Idade, localização, história pessoal de hemorragia subaracnoidea, tamanho, estabilidade, sintomas e comorbidades.

119
Q

A afirmação ‘A malformação arteriovenosa pode ser diferenciada de um aneurisma cerebral usando TC e/ou RNM cranioencefálica’ é correta ou incorreta?

A

Correta.

120
Q

A afirmação ‘O Grupo 3 da escala de Fisher indica ausência de sangramento’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. Indica coágulos localizados e/ou camadas verticais de sangue com espessura ≥1 mm.

121
Q

Qual é a recomendação de tratamento para a maioria dos pacientes com aneurisma roto?

A

Tratamento com embolização endovascular ou clipagem microcirúrgica o mais precocemente possível.

122
Q

Quais são os fatores que complicam a clipagem microcirúrgica de um aneurisma?

A

Tamanho, localização e configuração do aneurisma, juntamente com edema cerebral, vasoespasmo e coágulos circundantes arraigados.

123
Q

O que deve ser considerado ao decidir o tratamento de aneurismas cerebrais não rotos?

A

A escolha entre clipagem cirúrgica ou embolização endovascular deve ser baseada em fatores individuais do paciente.

124
Q

Quais são as recomendações de manejo para aneurismas cerebrais não rotos?

A

Acompanhamento ou exclusão do aneurisma da circulação intracraniana.

125
Q

Quando pode ser considerado o tratamento de aneurismas pequenos (<7 mm)?

A

Geralmente podem ser observados, exceto em casos de sintomas, alargamento intervalar, ou fatores de risco elevados.

126
Q

Qual é o manejo inicial recomendado para pacientes com aneurisma roto?

A

Suporte cardiopulmonar associado à exclusão do aneurisma da circulação intracraniana.

127
Q

Como funcionam os diversores de fluxo no tratamento da HSA?

A

canalizam o fluxo sanguíneo para fora do aneurisma através de um stent localizado no colo do aneurisma.

Altas taxas de oclusão completa.

Aumentam o risco de trombos, necessitando de dupla antiagregação plaquetária.

128
Q

O que é Onyx?

A

Um material embólico líquido composto por copolímero de etileno e álcool vinílico dissolvido em um solvente orgânico que precipita quando em contato com uma solução aquosa.

129
Q

Qual estudo está cadastrando pacientes para investigar o Onyx?

A

Cerebral Aneurysm Multi-Centre European Onyx (CAMEO).

130
Q

Quando deve ser repetida a angiografia em pacientes com suspeita de hemorragia subaracnoide sem evidências angiográficas iniciais de aneurismas?

A

Dentro de 1 semana e, novamente, dentro de 1 a 6 semanas.

131
Q

Qual é a recomendação para pacientes com história de aneurismas cerebrais?

A

Exames de imagem cerebrovasculares não invasivos periódicos.

132
Q

A afirmação ‘O tratamento de escolha para aneurismas rotos é a observação e acompanhamento regular’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. O tratamento de escolha é embolização endovascular ou clipagem microcirúrgica o mais precocemente possível.

133
Q

A afirmação ‘O Onyx é um material embólico composto por copolímero de etileno e álcool vinílico’ é correta ou incorreta?

A

Correta.

134
Q

Quais são os principais fatores que influenciam os resultados após o tratamento de um aneurisma cerebral roto?

A

O estado neurológico inicial do paciente, idade, a presença de vasoespasmo, o intervalo entre a ruptura e o tratamento, e a técnica utilizada no tratamento.

135
Q

Qual é a taxa de mortalidade para hemorragia subaracnoidea aneurismática não tratada?

A

Aproximadamente 50% a 60%.

136
Q

Quais são as complicações mais comuns após o tratamento de um aneurisma cerebral?

A

Vasoespasmo, hidrocefalia, e re-hemorragia.

137
Q

Quais são algumas das medidas preventivas primárias para aneurismas cerebrais?

A

Controle da hipertensão, cessação do tabagismo, moderação no consumo de álcool, e tratamento de doenças associadas como a doença renal policística.

138
Q

Qual é o papel da detecção precoce na prevenção de aneurismas cerebrais?

A

A detecção precoce em populações de risco pode permitir intervenções que previnam a ruptura.

139
Q

Quais são algumas das áreas de pesquisa atuais em relação aos aneurismas cerebrais?

A

Estudo de biomarcadores para predizer o risco de ruptura, desenvolvimento de novos materiais embólicos, e técnicas avançadas de imagem para avaliação do aneurisma.

140
Q

Qual é a importância dos estudos sobre biomarcadores na gestão de aneurismas cerebrais?

A

Biomarcadores podem ajudar a identificar pacientes com maior risco de ruptura, permitindo intervenções mais precisas e oportunas.

141
Q

Qual é a importância da abordagem multidisciplinar no manejo de pacientes com aneurismas cerebrais?

A

Uma abordagem multidisciplinar garante um tratamento abrangente e otimiza os resultados, envolvendo neurologistas, neurocirurgiões, radiologistas e outros profissionais de saúde.

142
Q

Quais são os principais objetivos no manejo de aneurismas cerebrais?

A

Prevenir a ruptura, tratar eficazmente os aneurismas rotos, e minimizar as complicações associadas ao tratamento.

143
Q

A afirmação ‘O estado neurológico inicial do paciente não influencia os resultados após o tratamento de um aneurisma cerebral roto’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. O estado neurológico inicial do paciente é um dos principais fatores que influenciam os resultados.

144
Q

A afirmação ‘A taxa de mortalidade para hemorragia subaracnoidea aneurismática não tratada é de aproximadamente 30%’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. A taxa de mortalidade é de aproximadamente 50% a 60%.

145
Q

A afirmação ‘Biomarcadores podem ajudar a identificar pacientes com maior risco de ruptura de aneurismas cerebrais’ é correta ou incorreta?

A

Correta.

146
Q

A afirmação ‘A abordagem multidisciplinar não é importante no manejo de pacientes com aneurismas cerebrais’ é correta ou incorreta?

A

Incorreta. A abordagem multidisciplinar é crucial para um tratamento abrangente e otimizado.

147
Q

Qual é o primeiro exame a ser solicitado para pacientes com suspeita de HSA (hemorragia subaracnoidea)?

A

Tomografia Computadorizada (TC) de crânio sem contraste.

148
Q

Qual é o exame a ser solicitado se a TC de crânio não for conclusiva para HSA?

A

Punção lombar.

149
Q

Qual é o exame padrão-ouro para confirmar a presença de um aneurisma cerebral?

A

Angiografia cerebral (angiograma cerebral).

150
Q

Qual exame pode ser usado para avaliação inicial não invasiva de aneurismas?

A

Angiografia por ressonância magnética (ARM) ou angiografia por tomografia computadorizada (ATC).

151
Q

Qual é a importância da angiografia por ressonância magnética (ARM) no diagnóstico de aneurismas?

A

A ARM é importante porque oferece uma avaliação não invasiva e pode ser usada para rastreamento em populações de risco.

152
Q

Quando deve ser considerada a angiografia digital por subtração (DSA)?

A

A DSA deve ser considerada quando há suspeita de aneurismas cerebrais pequenos ou em casos complexos onde a definição anatômica detalhada é necessária.

153
Q

Qual exame é indicado para pacientes com contraindicação ao uso de contraste iodado?

A

Angiografia por ressonância magnética (ARM).

154
Q

Qual exame deve ser repetido se a angiografia inicial for negativa, mas a suspeita clínica de HSA for alta?

A

Angiografia digital por subtração (DSA) deve ser repetida após um intervalo adequado.

155
Q

Qual condição pode ser confundida com aneurisma cerebral em pacientes apresentando déficits neurológicos focais?

A

AVC isquêmico.

156
Q

Qual condição deve ser diferenciada de aneurisma cerebral em pacientes com sintomas de aumento da pressão intracraniana?

A

Tumor cerebral.

157
Q

Qual condição deve ser considerada no diagnóstico diferencial de aneurisma cerebral em pacientes com sintomas de hipertensão intracraniana e lesão ocupante de espaço?

A

Hemorragia intracerebral hipertensiva.

158
Q

Qual é o manejo inicial para pacientes com sangramento intracraniano associado a aneurismas rotos?

A

Controle da pressão intracraniana e suporte cardiopulmonar.

159
Q

Qual é a abordagem recomendada para aneurismas não rotos menores de 7 mm sem fatores de risco adicionais?

A

Observação e acompanhamento.

160
Q

Quais fatores devem ser considerados na decisão de tratar aneurismas não rotos?

A

Tamanho, localização, história de hemorragia subaracnoide, fatores de risco do paciente.

161
Q

Qual é a opção de tratamento para aneurismas não rotos em pacientes com alto risco cirúrgico?

A

Embolização endovascular.

162
Q

Quais são as complicações mais comuns após o tratamento de aneurismas cerebrais?

A

Vasoespasmo, hidrocefalia, re-hemorragia.

163
Q

O que pode causar vasoespasmo após o tratamento de um aneurisma cerebral?

A

Irritação dos vasos sanguíneos pelo sangue subaracnoideo.

164
Q

Como a hidrocefalia pode se desenvolver após o tratamento de um aneurisma cerebral?

A

Obstrução do fluxo do líquido cefalorraquidiano pelos coágulos de sangue.

165
Q

Quais são os sinais de re-hemorragia após o tratamento de um aneurisma cerebral?

A

Deterioração neurológica súbita, aumento da pressão intracraniana, novos déficits neurológicos focais.

166
Q

Qual é a taxa de mortalidade associada à re-hemorragia após tratamento de aneurismas cerebrais?

A

Alta taxa de mortalidade, cerca de 70%.

167
Q

A afirmação ‘A recomendação inicial de tratamento para pacientes com aneurisma roto é estabilização e exclusão do aneurisma da circulação’ é correta ou incorreta?

A

Correta.

168
Q

A afirmação ‘Hidrocefalia é uma complicação comum após o tratamento de aneurismas cerebrais’ é correta ou incorreta?

A

Correta.

169
Q

Qual é a incidência global bruta de hemorragia subaracnóidea aneurismática (SAH) em todos os períodos de estudo?

A

7,9 por 100.000 pessoas-ano.

170
Q

Qual foi a incidência de SAH aneurismática na América do Norte em 2010?

A

6,9 por 100.000 pessoas-ano.

171
Q

Em que faixa etária ocorre a maioria das rupturas de aneurismas?

A

Entre 40 e 60 anos de idade.

172
Q

Quais são os principais fatores de risco modificáveis para SAH aneurismática?

A

Hipertensão e tabagismo.

173
Q

Qual é a relação entre consumo moderado a pesado de álcool e risco de SAH?

A

O consumo moderado a pesado de álcool aumenta o risco de SAH.

174
Q

Quais drogas simpaticomiméticas estão associadas a um risco aumentado de SAH?

A

Fenilpropanolamina em supressores de apetite e metanfetamina.

175
Q

Como a deficiência de estrogênio influencia o risco de SAH em mulheres pós-menopáusicas?

A

A deficiência de estrogênio aumenta o risco de SAH, enquanto a terapia de reposição de estrogênio pode reduzir esse risco.

176
Q

Qual é a prevalência geral de aneurismas saculares intracranianos na população?

A

Aproximadamente 3 a 5 por cento.

177
Q

Quais são os fatores desencadeantes agudos comuns para SAH aneurismática?

A

Esforço físico, consumo de cafeína, raiva aguda, e esforço sexual.

178
Q

Como a ruptura de um aneurisma afeta o fluido cerebroespinhal (CSF)?

A

Libera sangue diretamente no CSF sob pressão arterial, aumentando rapidamente a pressão intracraniana.

179
Q

A incidência de SAH aneurismática foi maior na América do Norte em 2010 do que no Japão.

A

Incorreto. A incidência no Japão foi muito maior (28 por 100.000 pessoas-ano).

180
Q

O consumo de álcool leve não aumenta o risco de SAH.

A

Correto.

181
Q

A deficiência de estrogênio está associada a uma redução no risco de SAH.

A

Incorreto. Está associada a um aumento no risco de SAH.

182
Q

A prevalência de aneurismas saculares intracranianos é superior a 10 por cento na população geral.

A

Incorreto. É aproximadamente 3 a 5 por cento.

183
Q

O tabagismo é o fator de risco modificável mais importante para SAH.

A

Correto.

184
Q

Qual é a proporção de AVC devido a isquemia, hemorragia intracerebral e hemorragia subaracnoidea (SAH) nos Estados Unidos?

A

Aproximadamente 87% isquemia, 10% hemorragia intracerebral, e 3% hemorragia subaracnoidea.

185
Q

Qual é a característica clássica da dor de cabeça em pacientes com SAH aneurismática?

A

Dor de cabeça de início súbito, severa, tipicamente descrita como a ‘pior dor de cabeça da minha vida’ ou ‘dor de cabeça em trovoada’.

186
Q

Quais são os sintomas associados comuns na SAH, além da dor de cabeça?

A

Perda breve de consciência, vômitos, e dor ou rigidez no pescoço.

187
Q

Qual é a porcentagem de pacientes com SAH que apresentam meningismo?

A

75%.

188
Q

O que é a síndrome de Terson?

A

Hemorragias preretinais que podem ser vistas e implicam um prognóstico pior.

189
Q

Quais são os sistemas de classificação mais amplamente utilizados para SAH?

A

O sistema de classificação proposto por Hunt e Hess e o sistema da Federação Mundial de Sociedades Neurológicas (WFNS).

190
Q

Qual é a sensibilidade do CT de cabeça sem contraste para detectar SAH dentro das primeiras seis horas após o início da SAH?

A

Quase 100%.

191
Q

Qual é o principal fator que afeta a sensibilidade do CT para SAH?

A

O tempo desde o início da SAH.

192
Q

Quais são os achados clássicos na punção lombar para SAH?

A

Pressão de abertura elevada, contagem elevada de RBC que não diminui do tubo 1 ao tubo 4, e xantocromia.

193
Q

O que representa a xantocromia no líquido cefalorraquidiano (CSF)?

A

Produtos de degradação da hemoglobina, indicando que o sangue esteve no CSF por pelo menos duas horas.

194
Q

O início de uma dor de cabeça severa e súbita sempre deve levar à consideração de SAH.

A

Correto.

195
Q

Todos os pacientes com dor de cabeça intensa e início súbito devem realizar imediatamente uma tomografia computadorizada de cabeça (CT).

A

Correto.

196
Q

A presença de xantocromia no CSF pode ser detectada visualmente e é um sinal confiável de SAH se for observada nas primeiras duas horas após o início dos sintomas.

A

Incorreto. A xantocromia pode não estar presente se o CSF for analisado rapidamente após o início da SAH.

197
Q

A punção lombar deve sempre ser realizada para excluir SAH em todos os pacientes com um CT de cabeça normal.

A

Incorreto. Pode ser omitida em pacientes selecionados com sintomas típicos de SAH, exame normal, e CT de cabeça de alta qualidade realizado dentro de seis horas após o início dos sintomas.

198
Q

O sangue no SAH geralmente é encontrado nas cisternas basais.

A

Correto.

199
Q

Qual é a recomendação para o manejo inicial de pacientes com SAH aneurismática em estado comatoso?

A

Garantir uma via aérea segura, normalizar a função cardiovascular e tratar convulsões.

200
Q

Quais são os principais sistemas de classificação usados para avaliar a gravidade da SAH?

A

Sistema de Hunt e Hess, sistema da Federação Mundial de Sociedades Neurológicas (WFNS) e classificação de Fisher.

201
Q

Qual é o objetivo mais importante no manejo da SAH aneurismática aguda?

A

Prevenção de rebleeding por reparo precoce do aneurisma não seguro.

202
Q

Quais são os agentes preferidos para o controle da pressão arterial em pacientes com SAH aneurismática aguda?

A

Labetalol intravenoso, nicardipina, clevidipina ou enalapril.

203
Q

Quando a profilaxia química para trombose venosa profunda (TVP) deve ser iniciada em pacientes com SAH aneurismática?

A

Após a segurança do aneurisma, com heparina não fracionada subcutânea ou heparina de baixo peso molecular.

204
Q

Qual é a recomendação para o uso de agentes antifibrinolíticos no manejo da SAH aneurismática?

A

Não devem ser usados rotineiramente.

205
Q

Qual é a dose recomendada de nimodipina para todos os pacientes com SAH aneurismática?

A

60 mg a cada quatro horas, administrada oralmente ou por sonda nasogástrica.

206
Q

Quais são os principais fatores de risco para rebleeding em pacientes com SAH aneurismática?

A

Tempo mais longo para tratamento do aneurisma, pior estado neurológico na admissão, tamanho maior do aneurisma, pressão arterial sistólica alta, presença de sangue intracerebral ou intraventricular, hidrocefalia aguda e obliteração incompleta do aneurisma com tratamento.

207
Q

Quais são os principais objetivos do tratamento hemodinâmico de aumento para isquemia cerebral retardada?

A

Aumentar a pressão arterial média (MAP) e, assim, aumentar a perfusão cerebral.

208
Q

Qual é o papel da angioplastia com balão no tratamento do vasoespasmo cerebral?

A

Utilizada para vasoespasmo focal de grandes artérias cerebrais refratário ao aumento hemodinâmico.

209
Q

O tratamento inicial de pacientes com SAH aneurismática não inclui a normalização da função cardiovascular.

A

Incorreto. Inclui a normalização da função cardiovascular.

210
Q

A pressão arterial sistólica deve ser mantida abaixo de 160 mmHg na maioria dos pacientes com SAH aneurismática aguda.

A

Correto.

211
Q

A nimodipina deve ser administrada intravenosamente para pacientes com SAH aneurismática.

A

Incorreto. Deve ser administrada oralmente ou por sonda nasogástrica.

212
Q

A profilaxia química para TVP deve ser iniciada antes da segurança do aneurisma.

A

Incorreto. Deve ser iniciada após a segurança do aneurisma.

213
Q

A angioplastia com balão é usada para vasoespasmo difuso de pequenas artérias cerebrais.

A

Incorreto. É usada para vasoespasmo focal de grandes artérias cerebrais.

214
Q

Qual é a incidência cumulativa de rebleeding tardio (mais de um ano após a SAH inicial) em 8 a 10 anos?

A

Varia de 0,1 a 3,2%.

215
Q

Quais são os fatores de risco independentes para a recorrência de SAH?

A

Tabagismo atual, idade jovem e múltiplos aneurismas no momento da SAH inicial.

216
Q

Qual foi a incidência de novo aneurisma após a embolização com bobinas endovasculares no estudo ISAT?

A

8,6% necessitaram de novo tratamento tardio após coiling endovascular, em comparação com 0,9% após clipping.

217
Q

Quais são os principais fatores de risco para recorrência de aneurisma após tratamento endovascular?

A

Tamanho do lúmen maior (>10 mm), tamanho maior do colo do aneurisma e oclusão incompleta.

218
Q

Qual é a incidência de formação de novos aneurismas após clipping cirúrgico ou tratamento endovascular?

A

Até 1,8% dos pacientes por ano.

219
Q

Quais fatores estão associados à formação de novos aneurismas?

A

Múltiplos aneurismas, tabagismo, sexo feminino e idade avançada.

220
Q

Quais fatores influenciam o crescimento de aneurismas preexistentes?

A

Tamanho maior do aneurisma, crescimento do aneurisma, múltiplos aneurismas adicionais e sexo feminino.

221
Q

Quais são as recomendações de imagem de seguimento após tratamento endovascular de aneurismas?

A

Angiografia cerebral aproximadamente seis meses após o reparo inicial, com seguimento de longo prazo variando de 5 a 10 anos.

222
Q

Qual é o protocolo de seguimento para pacientes tratados com clipping cirúrgico de aneurismas rompidos?

A

Tomografia computadorizada angiográfica (CTA) aos três e seis meses.

223
Q

Quais são os principais fatores de risco para a formação de novos aneurismas em pacientes com história de aneurisma rompido?

A

Idade ≤50 anos, história familiar de aneurisma e multiplicidade no SAH inicial.

224
Q

A incidência de rebleeding tardio após um ano da SAH inicial é de 5 a 10%.

A

Incorreto. Varia de 0,1 a 3,2%.

225
Q

O tabagismo atual não é um fator de risco independente para a recorrência de SAH.

A

Incorreto. É um fator de risco independente.

226
Q

O tratamento endovascular tem menor taxa de recorrência de aneurisma comparado ao clipping cirúrgico.

A

Incorreto. Tem uma taxa de recorrência maior.

227
Q

A formação de novos aneurismas após clipping cirúrgico é superior a 5% por ano.

A

Incorreto. É até 1,8% por ano.

228
Q

Pacientes com múltiplos aneurismas não têm risco aumentado de formação de novos aneurismas.

A

Incorreto. Têm um risco aumentado.

229
Q

Qual é o objetivo principal das escalas de graduação para hemorragia subaracnoidea (SAH)?

A

Guiar decisões de manejo, fornecer prognóstico, comparar pacientes e detectar mudanças na gravidade da doença ao longo do tempo.

230
Q

Quais são os três parâmetros avaliados pela Escala de Coma de Glasgow (GCS)?

A

Abertura ocular, melhor resposta verbal e melhor resposta motora.

231
Q

Qual é a variabilidade interobservador da Escala de Coma de Glasgow para pacientes com SAH?

A

Moderada (kappa 0.46).

232
Q

Qual escala de graduação para SAH é amplamente utilizada como um índice de risco cirúrgico e foi proposta por Hunt e Hess?

A

Hunt and Hess grading system.

233
Q

Quais são as classificações do sistema Hunt and Hess?

A
  1. Grau 1: Assintomático ou leve dor de cabeça e rigidez nucal leve.
  2. Grau 2: Dor de cabeça moderada a severa, rigidez no pescoço, sem déficit neurológico exceto paralisia de nervo craniano.
  3. Grau 3: Sonolento ou confuso, déficit neurológico focal leve.
  4. Grau 4: Estupor, hemiparesia moderada ou severa.
  5. Grau 5: Coma profundo, postura decerebrada.
234
Q

Quais são os componentes da escala de graduação da World Federation of Neurological Surgeons (WFNS)?

A

Baseada na pontuação GCS e na presença de déficits motores.

235
Q

Qual é o objetivo da Escala de Fisher e da Escala de Fisher Modificada?

A

Índice de risco de vasoespasmo (Fisher) e risco de isquemia cerebral retardada devido ao vasoespasmo (Fisher Modificada).

236
Q

Quais são as classificações do sistema Fisher Modificado?

A
  1. Grupo 1: Nenhum sangue detectado.
  2. Grupo 2: Deposição difusa ou camada fina com todas as camadas verticais de sangue menos de 1 mm de espessura.
  3. Grupo 3: Coágulos localizados e/ou camadas verticais de sangue com 1 mm ou mais de espessura.
  4. Grupo 4: Coágulos intracerebrais ou intraventriculares com ou sem sangue subaracnoide difuso.
237
Q

Qual é a escala VASOGRADE e seu objetivo?

A

Uma escala de três categorias baseada nas escalas WFNS e Fisher Modificada para prever o risco de isquemia cerebral retardada após SAH.

● Green – WFNS 1 or 2 and mFS 1 or 2

●Yellow – WFNS 1 to 3 and mFS 3 or 4

●Red – WFNS 4 or 5 and any mFS

238
Q

Quais são as classificações do sistema Ogilvy and Carter para prever o resultado do manejo cirúrgico de SAH devido a aneurisma rompido?

A
  1. Idade maior que 50 anos.
  2. Hunt and Hess grade 4 a 5 (em coma).
  3. Fisher grade 3 a 4.
  4. Tamanho do aneurisma >10 mm.
  5. Aneurisma gigante na circulação posterior (≥25 mm).

Pontuações >/=2 são progressivamente piores.

239
Q

A Escala de Coma de Glasgow é uma escala de graduação verdadeira para SAH.

A

Incorreto. É um método padronizado para avaliar o nível de consciência em várias condições neurológicas, incluindo SAH.

240
Q

A escala de Hunt e Hess é difícil de administrar e contém termos vagos.

A

Correto.

241
Q

A Escala de Fisher Modificada leva em consideração apenas o risco de vasoespasmo após SAH.

A

Incorreto. Leva em consideração o risco de isquemia cerebral retardada devido ao vasoespasmo e hemorragia intraventricular.

242
Q

A variabilidade interobservador da Escala de Fisher Modificada é excelente.

A

Incorreto. A variabilidade interobservador foi relatada como subótima.

243
Q

O sistema Ogilvy e Carter incorpora idade, Hunt e Hess, Fisher grade, e tamanho do aneurisma para prever o resultado do manejo cirúrgico de SAH.

A

Correto.

244
Q

Baixos níveis de proteína C reativa e IL-6 no HSA são preditores de mau prognóstico - V ou F?

A

Falso.

São preditores de bom prognóstico.

245
Q

idade avançada e altos níveis de enolase neuronal específica (NSE) são fatores de risco independentes para um prognóstico ruim em HSA não aneurismática - V ou F?

A

Verdadeiro.

246
Q

Modelo prognóstico identifica SAPS2, lesão cerebral precoce, e re-sangramento como fatores determinantes para o desfecho em pacientes com HSA que necessitam de ventilação mecânica - V ou F?

A

Verdadeiro.

247
Q

Como avaliar o Hijdra score?

A

Cisternas Basais e Fissuras:

Cisterna pré-pontina
Cisterna interpeduncular
Cisterna suprasselar
Cisterna quadrigeminal
Fissura silviana direita
Fissura silviana esquerda
Pontuação:

0: Nenhum sangue
1: Camada fina de sangue
2: Camada moderada de sangue
3: Sangue preenchendo completamente a cisterna ou fissura

248
Q

Como interpretar o Hijdra para definir mau prognóstico?

A

Considerações para mau prognóstico:

Escore de Hijdra > 10: Indica uma quantidade substancial de sangue nas cisternas e fissuras, associando-se frequentemente a um risco elevado de complicações.

Complicações: Vasoespasmo, isquemia cerebral tardia, hidrocefalia e hipertensão intracraniana.

249
Q

Como o tamanho do aneurisma influencia no prognóstico?

A

< 07 mm (sobretudo < 5 mm) possuem baixo risco de sangramento

> 07 mm possuem alto risco de sangramento

250
Q

Como a localização do aneurisma influencia no prognóstico do paciente?

A

Aneurismas de circulação posterior (sobretudo basilar) sangram mais que aneurismas de circulação anterior (como ACM).

251
Q

Pacientes com história pessoal ou familiar de hemorragia subaracnoide (HSA) têm um risco aumentado de ruptura - V ou F?

A

Verdadeiro.

252
Q

Doenças como a doença renal policística autossômica dominante (ADPKD) aumentam o risco de crescimento e ruptura do aneurisma - V ou F?

A

Verdadeiro.

253
Q

Como as comorbidades do paciente afetam o prognóstico do aneurisma?

A

Idade e Expectativa de Vida: Pacientes mais jovens com expectativa de vida longa podem se beneficiar mais da intervenção.

Comorbidades: Condições como hipertensão, diabetes e histórico de tabagismo afetam a decisão. Fumar é um fator de risco significativo para a ruptura e deve ser abordado.

254
Q

Aneurismas que demonstram crescimento em exames de imagem subsequentes têm maior probabilidade de ruptura - V ou F?

A

Verdadeiro.

255
Q

Aneurismas com formas irregulares ou lobuladas têm maior risco de ruptura comparados a aneurismas de forma lisa - V ou F?

A

Verdadeiro.

256
Q

Especialmente para tratamentos endovasculares, há o risco de recorrência do aneurisma que pode necessitar de retratamento - V ou F?

A

Verdadeiro.

257
Q
A
258
Q

HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA

  • SÍNDROME DE TERSON?
A
  • hemorragias intraoculares: retiniana; sub-hialoide e subretiniana
  • associada com pior prognóstico
259
Q

HSA

- O ACOMETIMENTO DO TERCEIRO INICIALMENTE É DA MOTRICIDADE OU PUPILAR?

A

PUPILAR

  • AS FIBRAS MAIS EXTERNAS DO TERCEIRO SÃO RELACIONADAS A PUPILA

(Sofrem por compressão)

260
Q

HSA

  • TC SEM SANGRAMENTO EXCLUI

V OU F?

A

FALSO

  • LCR PODE DEMONSTRAR: Coletar 3 tubos

(após 12h começa a causar xantocromia)

261
Q

HSA

- ESCALA DE FISHER CLÁSSICA:

A

Maior incidência de Vasoespasmo no grupo 3 (curioso)

262
Q

HSA

- ESCALA DE FISHER MODIFICADA:

A
263
Q

HSA

- ESCALA DE HUNT-HESS:

A
264
Q

HSA

- ESCALA de WFNS

A
265
Q

HSA

- TRATAMENTO

ARTERIOGRAFIA DEVE SER REALIZADO O MAIS RÁPIDO POSSIVEL?

A

VERDADEIRO

Padrão-ouro: Maior sobrevida/menor risco de sangramento

266
Q

HSA

- Entre o início dos sintomas e a obliteração do aneurisma, PA deve ser controlada com agente titulável, objetivando PAS < 160 (Razoável)

A

VERDADEIRO

Outras medidas:

- Controle agressivo de febre e disglicemia

  • Transfusão CH de hemácia para anemia S.N

SE HÁ ICT, DEVE-SE FAZER O CONTRÁRIO: ESTIMULAR HIPERTENSÃO

267
Q

PREVENÇÃO DA ISQUEMIA CEREBRAL TARDIA E VASOESPASMO:

A
  • Profilaxia:
    • Nimodipino (nível de evidência 1A): Não reduz vasoespasmo angiográfico
      • EC: Hipotensão e risco de reduzir PPC
      • Dose: 60 mg de 4/4 por 21 dias
    • Manutenção de volume vascular (nível 1B) = EUVOLEMIA
      • Hipovolemia e BH – são FR para ICT

Sem indicação de induzir Hipervolemia

268
Q

a isquemia cerebral tardia é a principal causa de morte nos sobreviventes do HSA, excluindo-se o ressangramento?

A

VERDADEIRO

  • Piora neurológica por > 1 hora
  • Que não pode ser explicado por outras coisas (‘’diagnostico de exclusão’’)
  • Aparece em média do 3º – 14º dia
269
Q

HSA

NIMODIPINO DEVE SER MANTIDO POR QUANTO TEMPO?

A

60 MG DE 4/4H POR 21 DIAS

  • nível de evidência 1A): Não reduz vasoespasmo angiográfico
270
Q

HSA

  • tratamento da isquemia cerebral tardia?
A

1ª linha: induzir hipertensão - Até 200 se aneurisma clampeado

  • Alfa-1-agonista (no cérebro não temos receptores alfa): Noradrenalina, fenilefrina
  • Alvo pressórico: sem evidencia
  • Não responsivos a hipertensão induzida -> tratamento endovascular -> milrinone / verapamil / nicardipina intra-arterial ou até balão (evidencia 1b)
    • Seguido por milrinona intravenosa
271
Q

ICT

  • PENSAR QUANDO?
A
  • Piora neurológica por > 1 hora
  • Que não pode ser explicado por outras coisas (‘’diagnostico de exclusão’’)
272
Q

HSA

  • RISCO DE RESSANGRAMENTO: QUAL O PICO DE INCIDÊNCIA?
  • QUAL A CONDUTA?
A

20% dos pacientes nos primeiros 7 dias (pico nas primeiras 72 horas)

  • Conduta: Evitar risco de ressangramento
    • (Monitorização / controle de P.A / dor / constipação / temperatura)
    • Ácido tranexâmico à terapia ponte (dados conflitantes -> não usa na USP)
273
Q

MONITORIZAÇÃO/RASTREIO DA ICT, VASOESPASMO

  • COMO PODE SER FEITA?
A
  • DOPPLER TRANSCRANIANO
  • AVALIAÇÃO CLÍNICA QUANDO PACIENTE POSSUI JANELA ÓSSEA RUIM
  • ARTERIOGRAFIA PARA AVALIAR VASOESPASMO

*Angio TC: Especificidade elevada e não invasiva -> mas pode superestimar um vasoespasmo

274
Q

COMO É O LCR NA HSA?
COMO REALIZA O TESTE DOS 4 TUBOS?

A
  • Teste dos 3-4 tubos sem acidente de punção
    • EXCLUI: último tubo < 5 hemácias excluem
    • CONFIRMA: último tubo > 2000 hemácias
    • Xantocrômica (pelo menos 12h), róseo, homogêneo, pela degradação da hemoglobina.
275
Q

LCR NA HSA

  • QUAL A DEPENDÊNCIA TEMPORAL?
A
  • Ictus < 12h: pode não ter xantocromia, mas elevado número de hemácias
  • Ictus entre 12 horas e 6 semanas: precisa ter xantocromia para confirmar a HSA
  • > 2 semanas: exame perde sensibilidade e pode não ser tão útil mesmo. Na dúvida, consultar equipe de neurocirurgia e evoluir para angiotomografia ou angiografia
276
Q

HSA

  • Quais as principais complicações (fora ICT, sangramento)?
A

SIADH - Síndrome cerebral perdedora de sal

Hidrocefalia

277
Q

NO Fisher modificado o grau 3 possui pior prognostico do que o grau 4?

A

Falso

  • No Fisher antigo era assim
278
Q

HSA TRAUMÁTICA POSSUI ALTO RISCO DE CAUSAR VASOESPASMO.

V ou F

A

Verdadeiro…

E não há comprovação de benefício com nimodipino, etc.

279
Q

Antes de 6h a tomografia do hsa pode estar normal V ou F

A

Verdadeiro

280
Q

QUAL A DIFERENÇA DE ICT E VASOESPASMO SINTOMÁTICO?

A

Vasoespasmo sintomático pode causar ICT ou não
- ICT é o AVC causado pelo vasoespasmo (digamos assim) e da para ser evitado

281
Q

PACIENTE SEM SINAL DE VASOESPASMO CLINICO E RADIOLOGICO POS HSA, PODE TER ICT EM IMAGEM?

A

Sim

Porque parece que há outros fatores que podem causar a isquemia, como fatores de microcirculação

282
Q

Paciente com HemoventrIculo em neuroimagem, porém ausência ou muito sangramento de parenquima
É chamado de:
Quais as principais causas:

A

HEMOVENTRICULO PRIMARIO
(Menos bem menos comum)

Causas:
- hipertensão
- malformações: mav, aneurisma, cavernoma
- anticoagulacao
- tumores intraventriculares

283
Q

QUAL A LOCALIZAÇÃO MAIS COMUM DE ANEURISMA INTRACRANIANO?

A

ARTÉRIA COMUNICANTE ANTERIOR
- Seguido pela comunicante posterior

284
Q

TRANSAMIN NÃO É MAIS INDICADO PARA HSA

V OU F

A

Verdadeiro