Acidente Vascular Cerebral Flashcards

1
Q

definição

A

É uma síndrome de rápido desenvolvimento de sinais clínicos
de um distúrbio focal (por vezes global) da função cerebral,
durando mais de 24 horas ou levando à morte, sem nenhuma

outra causa aparente que a origem vascular.

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2
Q

fatores de risco nao modificaveis

A

 idade

 fatores genéticos
 gênero

 etnia

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3
Q

fator de risco modificavel

A

 Hipertensão Arterial
 Aterosclerose
 Doenças Cardíacas
 Diabetes Mellitus
 Hipercolesterolemia
 Obesidade

 Tabagismo
 Sedentarismo

 Uso de anticoncepcionais
 Terapia de Reposição Hormonal
 Etilismo / Drogas
 Ansiedade / Estresse

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4
Q

Ataque isquemico transitorio

A

 É uma perda aguda da função cerebral focal, com sintomas
durando menos de 24 horas, e remissão completa dos
mesmos.

 Considerado um sinal de aviso de um AVC: 14% vem a
sofrer um evento típico em um ano.

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5
Q

AVC isquemico

A
  • mais comum
     Cerca de 80 a 85% são de origem isquêmica.

 Resulta da oclusão/obstrução de uma artéria, privando de
circulação uma determinada região do encéfalo, causando infarto
celular.

 Origens mais comuns:
 trombótica: resultado de aterosclerose.

 embólica: vindo do coração (fibrilação atrial, endocardite, pós-
operatório de cirurgia cardíaca).

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6
Q

avc isquemico lacunar

A

 Microinfartos difusos, preferencialmente na região da
cápsula interna e núcleos da base.
- mata oequena parcela de neuronio

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7
Q

avc hemorragico

A

 Cerca de 15 a 20% são de origem hemorrágica.

 Resulta da ruptura de um vaso sanguíneo:
 Intraparenquimatosa
Hemorragia Intraparenquimatosa (HIP) ou Intracerebral
 Extraparenquimatosa
Hemorragia Subaracnoídea (HSA)

 Origens mais comuns: HA, ruptura

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8
Q

hemorragia intraparenquimatosa

A

mais grave, tem maior pressao dentro do cranio

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9
Q

hemorragia subaracnoidea

A

SANGRAMENTO QUE ESPAPAlha no espaço subaracnoideia

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10
Q

avci x avc h

A

 O prognóstico de sobrevivência, em geral, é melhor para o
infarto cerebral que para a hemorragia cerebral.

 Porém, tudo dependerá
da extensão da lesão.

No AVC h:
 ocorrência de aumento da pressão intracraniana (PIC).
 risco de herniação cerebral.
 óbito por parada respiratória.

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11
Q

como identificar um avc?

A

COMO IDENTIFICAR?

 Fraqueza ou adormecimento súbito da face, braço ou perna,
especialmente em apenas um lado do corpo.

 Confusão mental súbita, dificuldade para falar ou compreender.
 Problemas visuais súbitos em um ou ambos os olhos.

 Dificuldade súbita para andar, tontura, perda do equilíbrio e da
coordenação.

 Dor de cabeça intensa súbita, de causa desconhecida.

Os sintomas podem surgir em conjunto ou isoladamente, e
atingir o pico de intensidade em menos de 5 minutos.

Reconhecer os sinais e sintomas do AVC é fundamental

para o tratamento precoce

***Importante: conscientização da população quanto ao
reconhecimento dos sinais e sintomas de um AVC.

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12
Q

pq o atendimento precoce e importnate

A

 Quanto mais rápido o início do tratamento, maiores as
chances de recuperação da lesão e a prevenção de seu
aumento.

 Por ex., nos casos de AVCi, o tratamento trombolítico pode
ser administrado somente em até 4 horas e meia após a
ocorrência do evento e início dos sintomas.

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13
Q

quais as etapas de tto

A

 Atendimento pré-hospitalar: Reconhecimento precoce dos sinais e sintomas, Transporte imediato para um hospital apropriado

 Atendimento durante o transporte:
 O paciente deve ser monitorado e estabilizado:
 VVAA pérvias
 Parâmetros cardíacos e respiratórios adequados
 Oxigenioterapia deve ser oferecida se spO2 < 92%
 Monitorar PA (PAS < 220mmHg e PAD < 120mmHg)
 Monitorar Glicemia (entre 80 e 140 mg/dL)
 Temperatura < 37,5oC
 Acessos venosos

 Atendimento na Sala de Emergência:
 O paciente deve permanecer monitorado, e mais:
 Realização de ECG
 Exames de sangue: coagulograma, Hb e Ht, sódio,
potássio, creatinina, ureia, glicemia e troponina
 Anamnese dirigida: com o paciente ou acompanhante
 Precisar o tempo de início dos sintomas
 Fatores de risco e AP
 Uso de medicamentos
 Estabilização deve ser garantida
 Encaminhamento para exame de imagem
 TAC ou RNM de crânio

 Tratamento da lesão propriamente dita

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14
Q

qual o papel da TAC de cranio

A

 Antes de instituir o tratamento clínico é importante:
 Documentar presença ou ausência de hemorragia e afastar
diagnósticos diferenciais.

Isquêmico: lesões tempo-dependentes.
Hemorrágico: formação de imagem hiperdensa imediata.

 Analisar a localização e a extensão da lesão.

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15
Q

como é o tto da avci na trombolise endovenosa

A

 Medicamento:
 rt-PA (ativador do plasminogênio tissular)
 0,9 mg/kg (dose máxima de 90 mg)
 10% da dose aplicada em bolus (1 minuto)
 Restante durante 1 hora em bomba de infusão
 PAS <185mmHg e PAD < 110mmHg

 Consentimento informado

 Após o laudo do exame de imagem, o paciente deve ser
avaliado quanto aos critérios de inclusão e exclusão para a
terapia trombolítica.
 Tempo para aplicação – entre 3h a 4h e meia após o evento

 Encaminhamento para UTI:
 Avaliação do estado neurológico e controle dos sinais vitais a cada
15 min durante a infusão do rt-PA, a cada 30 min durante as
primeiras 6h, a cada hora durante as primeiras 24h.
 Sinais de alerta: cefaleia intensa, rebaixamento do nível de
consciência, elevação súbita da PA, náuseas e vômitos – reavaliação
com TAC – pode ser sangramento

 Investigação do mecanismo do AVCi, para evitar
recorrência do evento.

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16
Q

como é o tto da avci com trombectomia

A

 Fragmentação do trombo com microfio-guia, angioplastia
intratrombo e trombectomia aspirativa, com uso de stents.

 A técnica pode ser aplicada até 6h após o evento para o
território carotídeo e até 24h após o evento no território
vértebro-basilar.

17
Q

como é o tto da avci com craniectomia descompressiva

A

 AVC isquêmico Maligno:
 AVC i extenso, no território da a. cerebral média ou da a. carótida
interna.
 Provoca edema cerebral, com consequente hipertensão
intracraniana (HIC), diminuição da pressão de perfusão cerebral
(PPC) e isquemia dos territórios vizinhos.
 Se não tratado rapidamente, pode levar à herniação cerebral,
compressão do tronco encefálico e óbito.
 O tratamento conservador é insuficiente, na maioria das vezes.
 Tratamento cirúrgico por meio de craniectomia descompressiva e
duroplastia tem sido considerado.

18
Q

o que é aneurisma intracraniamo no avch

A

 Trata-se de uma condição congênita que afeta a parede do
vaso arterial, predispondo a sua formação

 São comuns, com prevalência de 0,4 a 8%.
 Maiores incidências entre 40 e 70 anos.
 Mulheres são mais acometidas que homens.
 São multifatoriais, sendo as causas mais comuns:
 Degeneração da parede do vaso sob esforço circulatório
 Aterosclerose
 Trauma
 Doenças do tecido conjuntivo
 HA
 Tabagismo
 Abuso de drogas
 Doença renal policística do adulto

 Podem ser classificados em não rotos e rotos.

 Os mais susceptíveis ao sangramento tem entre 5 e 15mm de
diâmetro.

 Geralmente são assintomáticos, com exceção dos aneurismas
gigantes, que manifestam efeito de massa sobre o parênquima
cerebral e/ou nervos cranianos.

 Durante o sangramento, ocorre abrupta elevação da PIC, que atinge
valores próximos ao da PAS, reduzindo a PPC e o fluxo sanguíneo
cerebral (FSC).

 Isso possibilita o tamponamento da hemorragia, que se dá pela
ativação e agregação plaquetária e pela ativação da cascata de
coagulação dentro do aneurisma, com formação de um trombo de
plaquetas e fibrina no local, tamponando provisoriamente a lesão.

 Podem ocorrer complicações como Hidrocefalia, por redução na
reabsorção do líquor, e Vasoespasmos, com consequente isquemia
tardia, pelos produtos de degradação do sangue.

19
Q

quais tto disponiveis no avch

A

 A exclusão do aneurisma da circulação é o único tratamento capaz
de evitar sangramentos ou ressangramentos e suas consequências.

 Opções:
 Clipagem Microcirúrgica
 Embolização (técnica endovascular)
 Stents Intracranianos

 Clipagem X Embolização:
 80% maior tempo de internação
 30% maior custos

20
Q

como é feito a clipagem no avch

A

 Abertura de uma janela no osso craniano (Craniotomia).
 Abertura da dura máter.
 Dissecção do cérebro (giros e sulcos) para expor as artérias
acometidas, possibilitando o posicionamento do clipe metálico na
base do aneurisma.

21
Q

como é o tto da embolização no avch

A

 Técnica endovascular, não sendo
necessário abrir o crânio do paciente,
nem manipular o cérebro ou nervos.

 Um microcateter é navegado ao longo da circulação cerebral,
sendo sua ponta posicionada no interior do aneurisma.

 Por meio do microcateter são implantadas pequenas espiras
de platina no interior da lesão, preenchendo e ocluindo a
mesma.

 Quanto mais densamente compactadas no interior do
aneurisma, maior a probabilidade de oclusão estável.

22
Q

coomo e feito o tto com stents intrancraniannos

A

 Técnica endovascular, com o objetivo de conter as espiras dentro
dos aneurismas de colo muito largo, preservando aberto e com
bom fluxo o ramo arterial.
 Ou, serve para fechar o orifício de entrada dos aneurismas,
promovendo sua oclusão.

23
Q

o que é malformaçao arteriovenosas (MAV)

A

 Desvio do desenvolvimento dos vasos sanguíneos durante o
estágio embrionário inicial.

 Responsáveis por cerca de 2% de todos os AVCs.

 Incidência em pacientes jovens e sem comorbidades.

 Diagnóstico incidental, com o advento dos exames de imagem.

 Opções de tratamento:
 Embolização, para reduzir o tamanho da MAV
 Microcirurgia, para drenagem de hematoma ou clipagem
 Radiocirurgia, apesar do risco de alterações perilesionais