5 - EUA-Brasil Flashcards
Os 5 As do histórico das relações Brasil-EUA (Mônica Hirst).
Aliança, alinhamento, autonomia, ajustamento e afirmação.
Quando se adensam as relações oficialmente entre Brasil e os EUA?
Em 1902, no contexto do Barão do Rio Branco à frente da chancelaria.
Antecedente: relação do Brasil e os EUA dentro do contexto da doutrina Monroe.
América para os americanos sem a influência europeia. Os EUA reconheceram logo a independência brasileira em 1824 (Doutrina Monroe oficialmente começa em 1823).
Antecedente: relação entre EUA e a Amazônia.
Após a concretização da expansão para o oeste, os EUA se voltam para o Panamá, Cuba e Amazônia, o que não foi aceito por D. Pedro II (autonomia).
Antecedente: questão de Palmas.
Em 1895 o presidente americano Cleveland arbitrou a favor do Brasil na questão contra a Argentina (bom relacionamento).
Antecedente: como a posição do Brasil frente aos EUA mudou de autônoma para aquiescente no final do séc. XIX?
Após o golpe republicano de 1889, o Brasil muda sua relação - inspiração na república americana (incluindo bandeira e símbolos).
Antecedente: acordo Blaine-Mendonça e seu efeito.
1891 - tentou estabelecer vantagens comerciais recíprocas, mas os EUA deram as mesmas vantagens às Antilhas, ou seja, nao surtiu muito efeito.
Período: americanismo pragmático, não por motivos ideológicos, mas por benefícios e vantagens.
1 Aliança (1902-1945).
Período: pacto não escrito com acordos firmados por palavra devido à tamanha proximidade.
1 Aliança (1902-1945).
Período: diplomacia de prestígio (boa imagem brasileira para os EUA), exemplificada pela visita do chanceler americano, ingresso na Segunda Guerra Mundial ao lado dos EUA e apoio americano para ter acento permanente no CSNU.
1 Aliança (1902-1945).
Período: foco dos EUA muda das Américas para a Europa e a Ásia dentro dos planos de reconstrução, o Brasil ficando em segundo plano.
2 Alinhamento (1945-1960).
Período: americanismo ideológico, com base na luta contra o comunismo e a favor do capitalismo americano, iniciado por Dutra.
2 Alinhamento (1945-1960).
Período: esgotamento do americanismo, exemplificado pelo fracasso da Operação Pan Americana de JK.
2 Alinhamento (1945-1960).
Período: lógica universalista (PEI), mesmo que em um período inevitável. O diálogo continua, só deixam de ser prioritários.
3 Autonomia (1961-1989).
Período: crítica ao congelamento de poder mundial, a recusa a assinar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TPN) e a rejeição ao boicote às Olimpíadas de Moscou.
3 Autonomia (1961-1989).
Período: Brasil no universalismo, mas entrando no sistema liberal vigente com os EUA como única potência (ex: abertura comercial unilateral e adesão ao TPN).
4 Ajustamento (1989-2002).
Período: expansão da integração com MERCOSUL e ALCA, que foi uma tentativa de livre comércio nas Américas, não aceita na América do Sul.
4 Ajustamento (1989-2002).
Período: aproximação em várias áreas, como o apoio americano ao Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) e o apoio brasileiro no 11 de setembro (TIAR - Celso Lafer).
4 Ajustamento (1989-2002).
Período: busca por maior simetria entre Brasil e EUA, exemplificado pelo fracasso da ALCA e o apoio americano ao governo Lula (Obama).
5 Afirmação (2002-hoje).
Período: teve como divergências o protecionismo dos países desenvolvidos, crítica à Guerra do Iraque (Doutrina Bush), desconfiança por causa das bases americanas na Colômbia.
5 Afirmação (2002-hoje).
Período: retaliação do Brasil contra ações americanas que beneficiavam seu algodão, ganhada no âmbito da OMC.
5 Afirmação (2002-hoje).
Fato atual: recente histórico do comércio entre Brasil e EUA.
Era o maior parceiro comercial com crescimento até 2009 com a crise - China ultrapassou, hoje os EUA são o segundo.
Fato atual: EUA e o investimento no Brasil.
EUA são os maiores investidores externos diretos no Brasil.
Fato atual: EUA como parceiro estratégico.
Oportunidade perdida: entre Obama e Dilma. Teve fim com o escândalo de espionagem da NSA contra a Dilma.
Fato atual: EUA - importações e exportações.
Brasil é deficitário, com queda das exportações e importações a partir de 2015 com a crise interna brasileira, voltando a crescer nessa década.