3 - Argentina Flashcards
Como se pode classificar as relações entre Brasil e Argentina?
Simetria, horizontal, histórico de superação de rivalidades herdadas de Portugal e Espanha.
Qual a dimensão da cooperação BRA-ARG em energia?
Cooperação nuclear (COBEN), cooperação com o etanol (Brasil) e o biodiesel (Argentina), hidrelétricas de Garabi-Panambi (sem licença ambiental ainda).
Qual a dimensão da cooperação BRA-ARG em política?
Mecanismo de Integração e Cooperação Brasil-Argentina (MICBA) substituído em 2016 pelo Mecanismo de Coordenação Política.
Qual a dimensão da cooperação BRA-ARG em comércio?
Terceiro maior parceiro comercial do Brasil, enquanto somos o maior parceiro comercial da Argentina (Brasil superavitário) - principal produto são automóveis.
Como é caracterizada a primeira fase da relação Brasil-Argentina (1811-1898).
Instabilidade estrutural com tendência à rivalidade.
Quais os quatro eventos que marcaram a primeira fase (1811-1898)?
Guerra contra Oribes e Rosas (1851-1852); Tratado de Amizade, Comércio e Navegação (1856); Guerra do Paraguai e aliança com a Argentina de Mitre (1864-1879); Tratado de Montevidéu de 1890 sobre Palmas que falhou e arbitragem que deu vitória ao Brasil em 1895.
Como é caracterizada a segunda fase da relação Brasil-Argentina (1898-1962).
Instabilidade conjuntural com busca pela amizade e momentos de rivalidade.
Quais os quatro eventos que marcaram a segunda fase (1898-1962)?
Visita do General Roca à República do Brasil (1899 - primeira vez); posições diferentes frente hegemonia dos EUA (Brasil alinhamento, Argentina autonomia); mediação conjunta na Guerra do Charco; tentativas de aproximação, principalmente espírito de Uruguaiana a partir do Universalismo brasileiro na década de 1960.
Como é caracterizada a terceira fase da relação Brasil-Argentina (1962-1979).
Instabilidade conjuntural com predomínio da rivalidade (militares).
Quais os três eventos que marcaram a terceira fase (1962-1979)?
Países governados por militares em lógica nacional desenvolvimentista para se tornarem potências regionais; crise energética (Itaipu e Corpus); no final da década de 1970 as relações retornam e se adensam (Geisel e Figueiredo).
Como é caracterizada a quarta fase da relação Brasil-Argentina (1979-1991).
Construção da estabilidade estrutural pela cooperação.
Quais os cinco eventos que marcaram a quarta fase (1979-1991)?
Redemocratização em ambos os países e crise econômica; apoio brasileiro velado na Guerra das Malvinas (1982); Grupo do Rio para resolver questões latinas sem os EUA (1986); acordos nucleares para garantir o uso pacífico de energia nucelar nos dois países; PICE (1988) - Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento.
Como é caracterizada a quinta fase da relação Brasil-Argentina (1991 - atual).
Construção da estabilidade estrutural pela integração (atualidade).
Quais os quatro eventos que marcaram a quinta fase (1991-atualidade)?
Superação da rivalidade; abertura liberal em amos os países com predomínio da integração regional; MERCOSUL; enfraquecimento da integração, depois fortalecimento com a onda Rosa (Lula-Kirchner).
Histórico argentino: política externa de Perón (1946-1955).
Não alinhamento na Guerra Fria, anti-imperialista e tentativa de fortalecer a autonomia econômica e política argentina.
Histórico argentino: política externa das ditaduras militares (principalmente a de 1976-1983).
Política externa pró-ocidental e anticomunista, alinhando-se com so EUA durante a Guerra Fria.
Histórico argentino: Guerra das Malvinas (1982).
Conflito com o Reino unido pela soberania das ilhas Malvinas, tentou usar o TIAR (EUA não quis), perda argentina e enfraquecimento da ditadura militar.
Histórico argentino: Raúl Alfonsín (1983-1989).
Primeiro presidente após a redemocratização, abertura neoliberal e integração.
Histórico argentino: Carlos Menem (1989-1999).
Promoção da integração regional (MERCOSUL) e do alinhamento aos EUA buscando investimento e apoio econômico.
Histórico argentino: Nestor Kirchner (2003-2007).
Parte da Onda Rosa, retorno das relações regionais, superação da crise de 2001, distanciamento das políticas neoliberais.
Histórico argentino: Cristina Kirchner (2007-2015).
Continuidade ao governo anterior, crítica aos EUA e organismo financeiros internacionais, importância à integração regional e relações Sul-Sul.
Histórico argentino: Mauricio Macri (2015-2019).
Retorno ao neoliberalismo, relações com os EUA e UE, orientado ao mercado, sediou a reunião do G20 em 2018.
Histórico argentino: Alberto Fernández (2019-2023).
Retorno do kirchnerismo com uma visão mais pragmática, com foco no FMI para negociar dívidas.