16- COLECISTOPATIA Flashcards
Triângulo de calot
relação anatômica usada na cirurgia, nesse triângulo emerge a artéria cística, que é ramo da hepática direita. Borda inferior do fígado, ducto cístico e hepático comum. Muito comum ocorrer lesões acidentais de vias biliares – referência anatômica para achar a artéria cística na cirurgia
o Local de variação anatomica mais conhecido
o Pegadinha na prova: trígono como borda inferiro do fígado, ducto hepático e colédoco– colédoco se forma depois, então não pode ser um dos limites
.
Estimulo para a vesícula contrair E ESFINCTER DE ODDI RELAXAR
colecistoquinina
o Vesícula enche por refluxo e sai por estimula da CCK
Colecistolitíase/Colelitíase:
cálculo na vesícula biliar
o Patologia gastrointestinal mais comum
Mas não é a patologia cirúrgica mais comum – essa é a apendicite – pois nem todas as pessoas com cálculos vai ser operada
o Microcálculos quando menores do que 3 mm
o 15% da população acometida
Coledocolitíase:
cálculo no colédoco
Colangite:
Infecção da via biliar – urgência – paciente tem que ser internado e tratado imediatamente
COLECISTOLITÍASE: EPIDEMIOLOGIA
Colecistolitíase predomina na 5ª década de vida
Mais prevalente nas mulheres entre 45-55 anos
Parentes de primeiro grau tem 4-5X mais chances – relação genética
Tende a igualar e incidência com o aumento da idade;
Muito rara em crianças
Pouco frequente em adolescentes
Fatores de risco (4F): COLECISTOLITÍASE
Forty – 40 anos
Female - mulher
Fat – obesidade
Fertile – idade fértil ou uso de ACO
Fatores de risco evitáveis:
- Obesidade
- Síndrome metabólica
- Perda de peso rápida
- Hipertrigliceridemia
- Uso de hormônios femininos, cefalosporinas de 3ª geração, octreotide, drogas antilipêmicas
- Fumo
- Sedentarismo
- Álcool
- Dieta (hipercalórica, rica em açúcar de fácil absorção, pobre em fibras, cálcio e vitamina C)
Estudos recentes tem identificado fatores genéticos:
MDR3
ABCB4 (transportador molecular de lipídios, localizado na membrana canalicular do hepatócito)
ABCB11 (principal transportador de sais biliares)
7-alfa-H 4-colesten-3 e latosterol: marcadores para síntese de ácido biliar hepático e de colesterol sistêmico Níveis elevados foram identificados em chilenos de origem indígena e hispânica, grupos com elevada incidência de cálculos de colesterol
Metabolismo sais biliares
Bile secretada de 500 a 1500ml por dia – quanto mais gordura na dieta maior a produção de bile, pois é ela que metaboliza a gordura
Colesterol Sais biliares Lecitina Pigmentos Íons inorgânicos Bilirrubina conjugada Eletrólitos e água
Colesterol (chole - bile, stereos - sólido)
Fundamental a várias atividades metabólicas
Ligado ao Crescimento e diferenciação celular
É um Componente chave na membrana citoplasmática
Pode ser convertido em esteróides, lipoproteínas e bile
Produção de bile dependente da ingesta alimentar e síntese hepática
Colesterol vem de lipoproteínas plasmáticas - são fonte de sua produção
Síntese 1ª no fígado é responsável pela maioria do colesterol produzido
Colesterol livre hepático é usado para formar sais biliares e bile
Sais biliares são detergentes biológico
Bile
o Bile produzida no fígado entra no trato digestivo na segunda porção do duodeno e passa pelo TGI sendo absorvida com a gordura – o que não é absorvido com a gordura é reabsorvida pelo íleo termina
o Secretamos muita bile, mas produzimos pouca, pois ela é muito reaproveitada
o O pouco de bile que é perdido é excretado pelas fezes na forma de urobilogenio que dá a cor das fezes
Bile liberada pela CCK
Fazem a solubilização e dos lipídeos
99% sais biliares reabsorvidos íleo terminal
Cerca de 8-10X ao dia a recirculação (reaproveita praticamente toda bile produzida)
Quanto mais comida gordurosa ingerimos, mais produção de bile.
Qualquer doença do íleo terminal altera (ex:Doença de crohn)
Bilirrubina é resultado do metabolismo das hemácias
Decomposição da hemoglobina fornece o grupo heme
Após a retirada do ferro forma-se a biliverdina
A redução da biliverdina forma a bilirrubina indireta-BI
A BI é insolúvel em água e transportada pela albumina
BI é extraída do sangue pelo fígado e conjugada
Glucoroniltransferase: tranforma a BI em BD
Bilirrubina direta (BD) - é hidrossolúvel
Bile no TGI é reduzida a urobilinogênio
Urobilinogênio é oxidado em urobilina
70% da bilirrubina é excretada nas fezes
Excesso de bilirrubina pode ser excretado na urina.
o Colúria: excesso de BD / conugada
Fígado conjuga e excreta bile mantendo níveis em torno de 1,4mg
o Hemólise aumenta os níveis de bilirrubina indireta: normalmente não ultrapassa 5mg
o Lesão hepática aumenta a direta e indireta: mas + principalmente a indireta
o Obstrução da via biliar aumenta a direta: obstrução benigna normalmente não ultrapassa 10mg (quando for benigna) – mais de 10 de BD pensar em neoplasia – até 10 geralmente está associado a alterações benignas – mais que isso geralmente associado a alteração/obstrução maligna
CÁLCULOS:
CÁLCULOS DE COLESTEROL
80% dos cálculos biliares
Puros, grandes, as vezes únicos
Mistos com mucina, pequenos, em geral múltiplos
É formado quando a Concentração biliar de colesterol excede a capacidade de solubilização
É resultado da Cristalização do colesterol
CÁLCULOS PIGMENTARES
Concentração alta de bilirrubina e baixa de colesterol
Solubilização alterada da bilirrubina indireta
BI combina-se com o cálcio
Resultando em bilirrubinado de cálcio – mais difícil dissolubilização
Cerca de 25% dos cálculos nos EUA
CÁLCULOS PIGMENTARES
Existem dois tipos:
o Cálculos marrons
Associados estase biliar;
Associados a infecção bacteriana ou parasitária
o Cálculos negros Associados a Doenças hemolíticas; Cirrose; NPT prolongada; Ressecção ileal; Idosos – FR pra desenvolver qualquer tipo de cálculo
Marrons
Bilirrubinato de cálcio + sais de cálcio + colesterol + ácidos graxos (calculos que encontramse +no colédoco e – na vesícula)
Estase biliar
Geralmente associado a Infecção bacteriana ou parasitária – não necessariamente uma Colangite, mas sim uma contaminação bacteriana no colédoco
Negros
Colesterol + BI + mucina
Associados a: Doenças hemolíticas; Cirrose; NPT prolongada; Ressecção ileal; Idosos