Vitimologia e Prevenção Flashcards

1
Q

Vítima completamente estranha à ação do criminoso, não provocando nem colaborando de alguma forma para a realização do delito.

A

Vítima completamente inocente ou ideal.

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2
Q

Há um impulso não voluntário ao delito, mas de certa forma existe um certo grau de culpa que leva a pessoa à vitimização.

A

Vítima de culpabilidade menor ou por ignorância.

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3
Q

Sem a participação ativa da vítima, o crime
não teria ocorrido.

A

Vítima voluntária ou tão culpada quanto o
infrator.

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4
Q

Vítimas provocadoras, que incitam o autor do crime, ou as vítimas por imprudência, que ocasionam o acidente por não se controlarem, ainda que haja uma parcela de culpa do autor.

A

Vítima mais culpada que o infrator.

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5
Q

Vítima infratora, ou seja, a pessoa comete um delito e no fim se torna vítima, como ocorre no caso do homicídio por legítima defesa.

A

Vítima unicamente culpada.

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6
Q

Vítima Simuladora, que, por meio de uma premeditação irresponsável, induz um indivíduo a ser acusado de um delito, gerando, dessa forma, um erro judiciário.

A

Vítima unicamente culpada.

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7
Q

Vítima Imaginária, que se trata de uma pessoa portadora de um grave transtorno mental.

A

Vítima unicamente culpada.

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8
Q

A vítima sofre preconceitos e estigmatização por parte do meio social. Isso pode acontecer quando a sociedade não oferece suporte adequado, isolando a vítima e dificultando sua recuperação.

A

Vitimização terciária.

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9
Q

Prevenção que atua sobre as causas sociais do crime (educação, lazer, inclusão social).

A

Prevenção primária.

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10
Q

Prevenção que busca identificar e intervir em grupos vulneráveis ou situações de risco.

A

Prevenção secundária.

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11
Q

Prevenção que visa à reintegração social do infrator e à redução da reincidência.

A

Prevenção terciária.

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12
Q

Expoente da Associação Diferencial.

A

Edwin H. Sutherland.

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13
Q

Expoentes da Teoria da Anomia.

A

Émile Durkheim e Robert Merton.

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14
Q

Estudo sistemático da vítima no processo criminal, abordando sua participação no crime, suas características e as formas como ela influencia a dinâmica criminosa.

A

Vitimodogmática.

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15
Q

Grupos de indivíduos que, por características pessoais, de profissão ou personalidade, estão propensas a se tornarem vítimas de crimes.

A

Vítima em potencial.

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16
Q

O que é sobrevitimização?

A
  • Revitimização ou vitimização secundária.
  • Diz respeito à forma como a Polícia e demais órgãos estatais de repressão ao crime tratam a vítima de um delito.
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17
Q

Expoente da Subcultura Delinquente.

A

Albert Cohen.

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18
Q

Trata-se do estudo da contribuição da vítima na ocorrência de um crime, e a influência dessa participação na dosimetria da pena.

A

Vitimodogmática.

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19
Q

Vitimização Primária

A

Momento em que a vítima sofre diretamente os impactos da conduta do delinquente. Refere-se aos efeitos do crime, como, por exemplo, dano material, psicológico, lesão, dentre outros.

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20
Q

Vitimização Secundária

A

Etapa que decorre do Sistema Criminal. Trata-se do constrangimento suportado pela vítima diante dos procedimentos regulares (ou irregulares) das instâncias formais de controle social. Também chamada de sobrevitimização, refere-se à vitimização decorrente das instâncias formais de controle social, isto é, é sofrimento adicional da vítima.

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21
Q

Vitimização Terciária

A

Decorre da omissão por parte do Estado ou da sociedade. Refere-se à falta de incentivo familiar, de amigos ou da própria sociedade, há um segregação social e familiar que ocasiona mais sofrimento à vítima, levanto esta não denunciar os fatos aos órgãos.

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22
Q

Vitimização Indireta

A

Sofrimento de pessoas que têm alguma relação com a vítima.

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23
Q

Vitimização Difusa

A

Comum em crimes que não apresentam vítimas certas e determinadas.

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24
Q

Heterovitimização

A

Sentimento de culpa suportado pela vítima de um crime, por acreditar que pode ter contribuído para o delito.

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25
Sinônimo de Sistema Integrador.
Modelo Restaurador.
26
Corrente de pensamento dentro da Teoria Crítica que propõe a eliminação do sistema penal, argumentando que ele perpetua desigualdades sociais, marginaliza indivíduos e falha em resolver os conflitos sociais.
Abolicionismo Penal
27
Estudo das penas e suas aplicações, incluindo sua eficácia, proporcionalidade e impacto na prevenção do crime e na ressocialização dos condenados.
Penologia/Penalogia
28
Ocorre quando um grupo social, comunidades ou organizações sociais são atingidas pela prática de crime, ato infracional ou calamidade pública que ofenda bens jurídicos coletivos, tais como a saúde pública, o meio ambiente, o sentimento religioso, o consumidor, a fé pública, a administração pública, etc.
Vitimização Coletiva
29
Movimentos que rejeitam e desafiam os valores e normas predominantes na sociedade.
Contracultura
30
Principal escola criminológica do Brasil
Positivismo criminológico
31
3 traços da Criminologia Clássica
- Considera o crime como uma escolha racional do indivíduo. - Objetos: crime, criminoso, sistema criminal. - Método dedutivo/dogmático.
32
3 traços da Criminologia Moderna
- Considera o crime como um fenômeno social e comunitário. - Objetos: crime, criminoso, vítima, controle social. - Método: indutivo/empírico.
33
Mapa de resposta a questões gerais
- Relação com os objetos da Criminologia. - Versão etiológica. Quais fatores? Endógenos ou exógenos?
34
Controle social que ocorre por meio da imposição de valores, normas e símbolos culturais.
Controle cultural
35
Movimento defende políticas de endurecimento penal, tolerância zero e repressão ao crime, focando no controle social mais rígido e no papel punitivo do Estado.
Movimento de Lei e Ordem
36
Vitimização como um fator estigmatizante
- Ocorre quando a vítima sofre discriminação ou rótulos negativos após o crime. - Pode ser associada à vitimização terciária.
37
Estuda o papel da mídia na construção da percepção social sobre o crime.
Criminologia midiática
38
Ações de prevenção ao crime, buscando eliminar ou reduzir os fatores de risco que favorecem a criminalidade.
Profilaxia criminal
39
Técnica de pesquisa em que indivíduos ou grupos são acompanhados por um longo período de tempo, a fim de analisar mudanças comportamentais e suas causas.
Método longitudinal
40
Sentimento de culpa, de autorrecriminação, suportado pela vítima de um crime.
Heterovitimização
41
4 argumentos da Teoria do Etiquetamento
- A criminalização pode ser uma etiqueta aplicada pela sociedade, através de instituições formais. - A criminalidade não é sempre vista como intrínseca a condutas, mas a indivíduos. - O sistema prisional é escola para o crime. - A estigmatização relega indivíduos à opção de entregar-se à carreira criminal.
42
Busca a diminuição das oportunidades que influenciam a vontade delitiva, dificultando a prática do crime.
Prevenção situacional
43
Principais técnicas da prevenção situacional
CRER Culpa: tenta conscientizar o possível infrator. - Campanha contra a embriaguez ao volante. Risco: aumenta a possibilidade de insucesso. - Instalação de alarmes. Esforço: dificulta o acesso ao bem jurídico. - Muros altos. Recompensa: reduz o eventual ganho ilícito. - Tinta antifurto em caixas eletrônicos.
44
Medidas que abordam os fatores estruturais e sociais que levam à criminalidade.
Prevenção social
45
Conjunto de ações e políticas que visam a ressocialização de pessoas privadas de liberdade, de forma a promover a sua integração na sociedade.
Tratamento penal
46
Vítima Isolada
- Classificação de Hans Von Henting. - Se coloca em situação de risco por conta de sua solidão.
47
Vítima por proximidade
- Classificação de Hans Von Henting. - Espacial, familiar ou profissional.
48
Vítima com ânimo de lucro
- Classificação de Hans Von Henting. - É vitimada pelo anseio de enriquecer rapidamente.
49
Vítima com ânsia de viver
- Classificação de Hans Von Henting. - É vitimada pelo desejo de aventura.
50
Vítima agressiva
- Classificação de Hans Von Henting. - Age de modo hostil em decorrência do sofrimento.
51
Vítima sem valor
- Classificação de Hans Von Henting. - É vitimada por ter conduta repudiada no grupo social em que convive.
52
Vítima em estado emocional
- Classificação de Hans Von Henting. - Sofrem as consequências do delito com sentimentos de obsessão, medo, ódio, etc.
53
Vítima perversa
- Classificação de Hans Von Henting. - Se entrega à vitimização por psicopatia.
53
Vítima alcoólatra
- Classificação de Hans Von Henting. - Exposição a um delito pelo estado de embriaguez.
54
Vítima depressiva
- Classificação de Hans Von Henting. - Vitimização que ocorre pelo desejo de autodestruição.
55
Vítima voluntária
- Classificação de Hans Von Henting. - Decidem não criar dificuldades para o delito.
56
Vítima indefesa
- Classificação de Hans Von Henting. - Vítimas que decidem não se defender para evitar sofrimentos maiores, por conta do processo ou da exposição.
57
Vítima falsa
- Classificação de Hans Von Henting. - Quem se autovitima para se valer de benefícios.
58
Vítima imune
- Classificação de Hans Von Henting. - Crêem que não podem estar na posição de vítima pelo prestígio que possuem na sociedade.
59
Vítima propensa
- Classificação de Hans Von Henting. - Possuem tendência natural de se tornarem vítimas.
60
Vítima reincidente
- Classificação de Hans Von Henting. - Não toma qualquer precaução após sofrer um delito, e torna a ser vitimada.
61
Vítima resistente
- Classificação de Hans Von Henting. - Reage e repele injusta agressão.
62
Vítima que se converte em autor
- Classificação de Hans Von Henting. - Planeja e executa um contra-ataque ao autor da agressão.
63
Vítima da natureza
- Classificação de Hans Von Henting. - Sofrem por fenômenos naturais.
64
Teoria da Periculosidade Vitimal
Teoria que considera fatores que aumentam as chances de uma pessoa contribuir para a sua vitimização, fundindo sua conduta com a do criminoso.
65
Vítimas Latentes
Constatação de vítimas potenciais por meio de estatística.
66
Vampirismo
Vítimas de violência sexual na infância, a título de exemplo, são propensas a serem também abusadoras e violentas na vida adulta.
67
Teoria do Etiquetamento
- O rótulo de "delinquente" pode influenciar a identidade e o comportamento das pessoas. - Essa teoria sugere que a sociedade, por meio de instituições como a polícia e o sistema judicial, rotula certas classes de indivíduos como criminosos, o que pode levar à marginalização e à reincidência criminal.
68
Crime Real
Crime real é aquele que efetivamente ocorre, independentemente de ser registrado ou não pelas autoridades. Ele engloba tanto os crimes notificados quanto os que permanecem ocultos nas cifras negras.
69
Prevenção Primária
- Visa evitar o surgimento de crimes. - Atua na raiz do conflito criminal. - É dirigida a todos os cidadãos.
70
Prevencão Secundária
- Atua em situações de iminência de crime ou após o crime. - É dirigida a grupos coletivos, como os "protagonistas da problemática criminal".
71
Prevenção Terciária
- Visa evitar a reincidência criminal. - É dirigida a presos e egressos do sistema prisional. - Combina aspectos punitivos com objetivos de ressocialização.
72
Prevenção Social
Atua sobre as causas sociais do delito para reduzir a motivação criminal.
73
Prevenção Situacional
Tem como finalidade reduzir as oportunidades para que o delito ocorra.
74
Prevenção Direta
Consiste em ações que buscam inibir a prática de crimes de maneira imediata, como o aumento do policiamento ostensivo, instalação de câmeras de vigilância e reforço na segurança física de locais vulneráveis.
75
Campanhas publicitárias que buscam evitar acidentes de trânsito se relacionam a qual tipo de prevenção?
Campanhas publicitárias que buscam evitar acidentes de trânsito se relacionam à prevenção secundária, pois são ações que se dirigem a locais ou grupos específicos (no caso, os motoristas) na busca de conscientização e prevenção, diminuindo as chances iminentes de que crimes sejam cometidos. É uma prevenção coletiva, mas que tem um público-alvo específico.
76
O que é vítima voluntária? Dê exemplos.
- A vítima voluntária é aquela que participa ativamente da situação que leva ao crime. - Exemplos incluem o consentimento em um aborto ilegal ou a colaboração em um golpe financeiro, em que tanto a vítima quanto o infrator compartilham a responsabilidade.
77
Prevenção Especial
Refere-se às medidas que visam evitar que um infrator volte a cometer crimes. Inclui ações como penas restritivas de direitos, monitoramento eletrônico e programas de reabilitação e reintegração social.
78
Vítima Vicária
- Uma vítima vicária é aquela que sofre as consequências de um crime ou violência direcionado a outra pessoa. - Exemplos incluem familiares que enfrentam traumas emocionais após a morte de um ente querido ou membros de comunidades atingidas por crimes coletivos.
79
Prevenção geral
É direcionada à sociedade em geral. Seu objetivo é reforçar o respeito às leis e criar um efeito de dissuasão, demonstrando que os atos criminosos terão consequências legais.
80
Prevenção geral positiva
Busca reforçar a confiança no sistema jurídico, promovendo o respeito às normas como valor social.
81
Prevenção geral negativa
Foca no efeito dissuasório das penas, intimidando potenciais infratores ao demonstrar que o crime será punido.
82
Cifra Invertida
Ocorre quando são registrados crimes inexistentes ou falsos, seja por erro ou manipulação intencional de dados.
83
Perfilamento Criminal
Técnica investigativa que analisa o comportamento, a motivação e as características demográficas de um criminoso.
84
Vítima Simbólica
É a vítima que sofre em razão de seu pertencimento a um grupo ou símbolo, sendo atacada por sua representatividade e não por motivos pessoais.
85
Concausalidade da vítima
Estudo do comportamento da vítima na dosimetria da pena.
86
Uma pessoa embriagada correu no meio da rua e foi atropelada. Que tipo de vítima?
Vítima por imprudência própria.
87
Vitimodogmática
É o ramo da vitimologia que estuda as normas e princípios jurídicos aplicáveis à proteção da vítima no contexto penal.
88
Vitimização difusa
Quando grupos ou comunidades inteiras são afetados por um crime ou comportamento social nocivo, sem que exista uma vítima específica.
89
Perigosidade vitimal
São as características, comportamentos ou circunstâncias da vítima que podem torná-la mais suscetível ou vulnerável a ser alvo de um delito.
90
Iter victimae
- Intuição: A vítima intui que pode ser prejudicada e cria um mecanismo de defesa - Atos preparatórios: A vítima se prepara para se defender. - Início da execução: A vítima começa a operacionalizar sua defesa. - Execução: O bem protegido pela vítima é colocado à prova. - Consumação: O crime é tentado, mas não se consuma por causa dos mecanismos de defesa da vítima.
91
Prevenção especial
A prevenção especial concentra-se no indivíduo infrator, buscando sua ressocialização e redução de chances de reincidência por meio de educação, capacitação e outras medidas.
92
Prevenção Primária
- Intervenções destinadas a evitar que o delito ocorra, abordando causas estruturais (educação, redução da desigualdade, urbanização adequada).
93
Prevenção Secundária
- Focada em grupos ou indivíduos em situação de risco ou vulnerabilidade, com medidas preventivas para evitar a entrada no sistema criminal.
94
Prevenção Terciária
- Voltada para a reinserção social de pessoas já envolvidas com o sistema criminal, prevenindo a reincidência.
95
Qual a definição de criminoso para a escola correcionalista?
- Para a escola correcionalista, o criminoso é visto como um desajustado social que precisa ser reeducado e reinserido na sociedade. - A ideia central é a correção de comportamentos desviantes por meio de medidas pedagógicas e tratamento psicológico.
96
É uma pessoa que se isola da sociedade e não relata os crimes que sofre.
Vítima Ilhada
97
É uma pessoa que, por conta de seu comportamento, contribui para a ocorrência de crimes.
Vítima Nata
98
O que é dupla penal?
- Ferramenta epistemológica criada por Benjamin Mendelsohn. - Traça um paralelo entre a vítima e o agressor, de modo a extrair a compreensão do crime.
99
O que é criminalidade de massa ou microcriminologia?
- Criminalidade comum/do cotidiano. - Ligada a crimes de colarinho azul. - Vítimas reais.
100
O que são narrativas criminais?
São a forma como os fatos de um crime são apresentados e interpretados.