Videolaparoscopia Flashcards
De que depende a escolha da videolaparoscopia?
Da doença a ser tratada, da experiência do cirurgião e da tecnologia disponível
Vantagens
Menor agressão tecidual
Menor resposta endócrino-metabólica-imunológica ao trauma (REMIT)
Menor desconforto
Menor manipulação das estruturas -> diminuição da formação de aderências, dor pós-operatória e incidencia de infecções
Menor tempo de internação hospitalar
Retorno mais rápido às atividades habituais
Maior qualidade estética
Indicações
Urgência: - Colecistite aguda - Apendicite aguda - Diverticulite aguda - Abdome agudo de origem ginecológica - Perfuração de vísceras ocas - Isquemia mesentérica Eletivamente: - Cirurgia bariátrica e metabólica - Cirurgia de correção de hérnias abdominais
Contraindicações relativas
Grandes tumores abdominais Visceromegalias Distensão de alças intestinais Coagulopatia Hipertensão portal Gestação (pós segundo trimestre) Hemorragia por lesão de grandes vasos
Contraindicações absolutas
Não há
Complicações
Exacerbação de doenças cardiovasculares prévias Sangramento na inserção do trocateres Hemorragia TVP Enfisema subcutâneo Pneumotórax Pneumomediastino Pneumopericárdio Hipercapnia Hipoxemia Lesões de vísceras ocas Infecção de ferida cirúrgica Dor em região do ombro secundária à irritação do n. frênico Hérnia tardia no local da incisão Lesão de nn. da parede abdominal
Condições potencialmente desfavoráveis à realização do procedimento
Presença de aderências peritoneais secundário a procedimentos cirúrgicos prévios
Grandes hérnias
Hepatopatia
Gravidez avançada
Doenças pélvicas (diverticulite, doença inflamatória pélvica)
Conversão
A videocirurgia pode ser convertida para laparotomia
Tipos de conversão:
- Por necessidade: quando, durante a operação, acontece um imprevisto que o cirurgião não consegue resolver via laparoscopia e que pode colocar o paciente em risco
- Por prudência: quando o cirurgião atinge o seu limite em lidar com determinada afecção e decide mudar a abordagem para laparotomia a fim de evitar um acidente
Técnica
Pneumoperitônio: insuflação da atividade com CO2 -> manter a pressão abdominal entre 8 e 15mmHg -> cavidade peritoneal (->espaço real) -> exposição das vísceras -> melhor visualização no ato cirúrgico
Trocateres: 1° trocater (punção próximo ou na cicatriz umbilical) -> inserção da ótica -> inserção dos outros trocateres e dos instrumentos cirúrgicos em posições variáveis conforme necessário (técnica cirúrgica, biotipo do paciente, conformação da estrutura e presença de aderências)
Técnica (habilidades necessárias)
Visão bidimensional
Destreza manual
Domínio psicomotor (intimidade com instrumentais, movimentos inversos e automatismo)