Ventilação mecânica Flashcards
Indicações
IRpA refratária a VNI / VNI contraindicada*
PCR
RNC (GCS < 9) - incapacidade de proteger via aérea
Fadiga da mecânica respiratória
- PaO2/FiO2 < 200mmHg;
- PaO2 < 50mmHg e pH < 7,25
Volume corrente (Vt) vs. fluxo inspiratório vs. Volume minuto (VE)
Vt - ar insuflado a cada ciclo - mL
Fluxo - velocidade de administração do ar - L/min ou mL/s
VE = Vt x FR
Determinantes FR (diretos e indiretos)
Direto - tempo inspiratório (Ti)
Indiretos - os que determinam o Ti (Te e fluxo)
Tempo expiratório (Te) - quem determina
O ventilador na ventilação controlada e o paciente na ventilação assistida
4 fases do ventilador
Inspiração
Ciclagem
Expiração
Disparo
O que determina a ciclagem no VCV e no PCV
VCV - volume corrente
PCV - tempo inspiratório estipulado
O que determina o disparo no modo assistido e no controlado
Assistido - sensibilidade do aparelho (esforço do paciente)
Controlado - tempo (FR)
VCV vs PCV - vantagens
VCV controle preciso sobre o volume - ideal para realizar ventilação protetora SARA (máx 6mL/kg)
PCV mais fisiológico, controla pressão inspiratória em pacientes com maior risco de barotrauma
PSV - vantagens e desvantagens
Vantagem - o mais fisiológico, paciente determina disparo
Desvantagem - menor controle, paciente precisa ter drive respiratório
Rva (resistência nas vias aéreas) - cálculo e VR
Ppico - Ppausa / fluxo
normal de 4 a 8 cmH2O/L/s
Cst (complacência estática) - cálculo e VR
Vt / Ppausa - PEEP total (ou seja, ΔV / ΔP)
Normal de 60 a 80mL / cmH2O
Ventilação mandatória intermitente sincronizada com pressão de suporte (SIMV com PS) - definição
Combinação de A/C e PSV - frequência mínima pré-determinada, mas com sensibilidade para que disparos sejam deflagrados caso o drive do paciente permita antes
SIMV - quando usar
Transição do modo controlado para o assistido
Auto-PEEP - definição e cálculo
Represamento de ar no espaço morto, fornecendo risco de barotrauma (curva de fluxo negativa antes do disparo)
PEEP na curva após pausa expiratória menos a PEEP programada no monitor
Driving pressure (pressão de distensão alveolar) - cálculo e VR
Pplatô - PEEP
Deve ser < 15cmH2O em SDRA moderada a grave
*(>30 traz risco significativo de barotrauma)
Ajustes iniciais VM (9 etapas)
Escolher modo;
Ajustar FiO2 para SPO2 93 a 97%
Ajustar Vt 6mL/kg pp;
Pins 12 a 20cmH2O;
Ti 1 a 1,2s;
PEEP 5cmH2O (ou conforme FiO2 na SDRA);
FR 12 a 16 (menores em obstrutivas e maiores em restritivas);
I:E 1:2 a 1:3;
Disparo (sensibilidade) de -0,5 a -2,0cmH2O ou de +2,0 a +4,0L/min
*Depois de 30 a 120 minutos, colher gasometria e se orientar por ela
Sensibilidade
Parâmetro que deflagra a variação de fluxo ou de pressão reconhecida pelo ventilador como esforço muscular do paciente capaz de gerar disparo
Parâmetros em situações especiais - obstrutivas
Rva < 20cmH2O, FR < 15, I:E menores que 1:2, auto-PEEP < 10cmH2O
*Hipercapnia permissiva - pode-se tolerar pH até 7,2 e PaCO2 ate 50mmHg
Parâmetros em situações especiais - restritivas
Vt 6mL/kg pp, Driving pressure < 15cmH2O, FR > 15
Parâmetros em situações especiais - restritiva - SDRA
Menor FiO2 para SPO2 > 92%
Vt máx 6mL/kg peso predito
Pplatô máx 30cmH2O
PEEP conforme FiO2 (tabela)
*Hipercapnia permissiva - pode-se tolerar pH até 7,2 e PaCO2 ate 50mmHg
5 critérios para desmame VM
Causa de IRpA resolvida ou controlada
Estabilidade hemodinâmica
Capaz de iniciar esforço respiratório próprio
Balanço hídrico nas últimas 24h zerado ou negativo
Sem DHE ou DAB (gasometria e eletrólitos)
Indicado o desmame, como progredir?
TRE - teste de respiração espontânea: PSV ou tubo T com Pressão de 5 a 7cmH2O por 30 a 120 minutos e monitorizar sinais de sucesso ou insucesso
Sinais de sucesso do TRE
Estabilidade do padrão ventilatório, hemodinâmico, troca gasosa e conforto
Sinais de insucesso do TRE
FR > 35; SPO2 < 90%; FC > 140; PAS > 180 ou < 90mmHg; agitação; sudorese; rebaixamento do nível de consciência