Vasculites Flashcards

1
Q

A mononeurite múltipla está mais relacionada a vasculites de qual calibre?

A

Vasculites de médios vasos

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2
Q

A púrpura palpável (elevação nas áreas de púrpura e cor que não desaparece a digitopressão) é relacionada a vasculites de qual calibre?

A

De pequenos vasos

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3
Q

Sintomas das vasculites de grandes vasos

A

Sinais e sintomas relacionados à obstrução de grandes vasos;
Claudicação intermitente em membros;
Redução dos pulsos periféricos e assimetria da PA entre os membros;
Hipertensão renovascular;
Carotidínea (claudicação mastigatória): síndrome clínica caracterizada por dor ou sensibilidade em região unilateral do pescoço (topografia da bifurcação carotídea), agravada por movimentação, deglutição, mastigação, tosse, bocejo ou palpação do bulbo carotídeo (Sinal de Fay);
Neuralgia facial atípica: dor através da estimulação elétrica do bulbo ou seio carotídeo
Dor torácica, sopros cardíacos e vasculares, angina mesentérica

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4
Q

Sintomas das vasculites de médios vasos

A

Sinais e sintomas relacionados à obstrução de médios vasos;
Aneurismas;
Anginas;
Mais comum: pele, músculos e membros (do que acometimento visceral);
Membros: mononeurite múltipla, necrose muscular, livedo reticular, nódulos subcutâneos, que podem ulcerar → úlceras cutâneas ou gangrena de extremidades;

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5
Q

Vasculites de pequenos vasos

A

Acometimento de vasos intraparenquimatosos (mais distais);
Atinge diversos órgãos e sistemas: glomerulonefrite como manifestação mais frequentes, hemorragia alveolar (alveolite), polineuropatía periférica, púrpura palpável, dor abdominal, hematoquezia, vasculite retiniana (comprometimento ocular);

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6
Q

Qual é a única vasculite de vasos variáveis?

A

Doença de Behçet

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7
Q

Olhos e ouvidos são acometidos principalmente em qual tipo de vasculites?

A

doenças associadas ao ANCA

Mais comumente na granulomatose com poliangeíte (GPA)

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8
Q

Como devemos fazer a avaliação de vasculites?

A
  1. Documentar a existencia de vasculite
  2. Definir a síndrome específica pela clínica para definir conduta conforme gravidade
  3. Pedir exames complementares: ANCA, biópsia, angiotomografia
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9
Q

Exames complementares nas vasculites

A

Biópsia: 1a escolha (padrão ouro)
Angiotomo: 2a escolha
ANCA e ELISA

Hemograma
Sorologias
Raio X de tórax (avalia acom. pulmonar)

Nos dois primeiros, os achados são inespecíficos. Leucocitoclasia e necrose fibrinoide podem aparecer na biópsia.
ELISA (exame mais específico) → solicitado se c-ANCA ou p-ANCA positivos → identifica diretamente os anticorpos anti-PR3 e anti-MPO;

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10
Q

O que devemos fazer ao obter um resultado padrão c-ANCA +?

Muito associada a GPA

A

Solicitar antiproteinase 3

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11
Q

O que devemos fazer ao obter um resultado padrão p-ANCA +?

A

Solicitar antimieloperoxidade

Associados a GEPA e a poliange;ite microscópica

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12
Q

Outro nome para Arterite de Takayasu

A

Síndrome do arco aórtico (doenca sem pulso)

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13
Q

Quais os sinais típicos da arterite de Takayasu?

A
  1. Sopros vasculares (subclávia, carótida e aorta abdominal);
  2. Coarctação invertida: PA e pulsos em MMSS menor que MMII → achamos o pulso pedioso, mas não achamos o pulso radial;
  3. Hipertensão arterial: estenose de artéria renal, diminuição da complacência arterial, estenose da aorta abdominal, hiperreflexibilidade do barorreflexo do seio carotídeo → hipertensão renovascular;
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14
Q

Adolescentes ou mulheres < 40 anos com sintomas sistêmicos (febre, sudorese, perda de peso) e complicações isquêmicas e HAS;
Suspeitar de?

A

Arterite de Takayasu

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15
Q

Principais sintomas da arterite temporal

A
  1. Cefaleia unilateral, temporal ou frontotemporal, piora pelo frio, pela noite e pelo toque no escalpo
  2. Claudicação de mandíbula (dor isquêmica): → pode haver claudicação de língua e da musculatura da faringe (dificuldade para mastigar)
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16
Q

Como fazemos o diagnóstico da arterite temporal?

A

VHS elevado > 50
Biopsia da artéria temporal
USG com sinal do Halo em volta da artéria temporal

17
Q

Como fazemos o diagnóstico da Poliarterite nodosa clássica (PAN)?

A

Arteriografia (vasos celíacos, mesentéricos e renais): evidência de estenoses e dilatações (múltiplos aneurismas);
Presença de pelo menos 3 critérios
Investigar também hepatite B;

lembrar que não afeta o pulmão nem rins

18
Q

Como é a clínica da Poliangeíte Microscópica?

A

Síndrome pulmão-rim
Sintomas constitucionais
Mononeurite múltipla
Lesões cutaneas

ANCA + em quase todos os pacientes

19
Q

Vasculite necrosante pauci-imune associada aos ANCA → acomete tanto a microvasculatura (glomérulos, capilares pulmonares, vênulas cutâneas) quanto artérias de médio e pequeno calibre;

A

Poliangeíte Microscópica

20
Q

Qual é a vasculite de pequenos vasos que tem ganuloma associado?

A

Granulomatose com Poliangeíte

Wegener/ GPA

21
Q

Como é a clínica da GPA?

A
  1. Acometimento crânio-visceral → pulmão, rim, face (sinusite de repetição);
  2. Trato respiratorio superior
  3. Olhos
  4. Pele
  5. Mononeurite múltipla
22
Q

Qual exame solicitar para fechar diagnóstico de GPA?

A

Biópsia pulmonar

23
Q

Critérios diagnósticos Poliangeíte Eosinofílica com Granulomatose

Churg-Staruss GEPA

24
Q

Qual é a única vasculite primária que consome complemento (como no lúpus)

A

Vasculite Crioglobulinemica

25
Vasculite relacionada ao HCV
Crioglobulinemica
26
Qual é a doenca?
Behçet
27
Paciente apresentou diminuição do volume urinário, edema, cefaleias, náuseas, vômitos, confusão mental e dispneia. Referiu episódios frequentes de sinusite e rinite. O exame físico mostrou edema de face e de membros inferiores, PA em decúbito dorsal = 180/120 mmHg, úlcera de mucosa nasal com lesão de septo. c-ANCA +
Caso GPA / Wegener
28
Paciente com quadro de febre, perda de peso, dor musculoesquelética, MNM, capilarite pulmonar, vasculite necrotizante envolvendo principalmente capilares, vênulas e arteríolas, GN com pouco ou nenhum depósito de imunocomplexos que evolui para IR, presença de anticorpo antimieloperoxidase;
Caso PAN microscópica
29
Paciente, 14 anos, sexo feminino, apresenta emagrecimento (perda de 3 kg em 3 semanas), episódios de claudicação intermitente, cefaleia intensa e hipertensão arterial. Não há antecedentes de uso de droga. Ao exame físico, evidenciou-se PA (MSD) = 165 x 110 mmHg, taquicardia, palpação da tireoide sem alteração, sopro cardíaco (1/4+) e ausência de sopro abdominal, pulso braquial reduzido em MSE
Caso Takayasu
30
Paciente, 62 anos, procura atendimento médico com cefaleia intensa há 10 dias. A cefaleia é predominantemente em região frontotemporal direita, referindo dor à palpação e durante a mastigação, associada a dores musculares que dificultam a movimentação, principalmente pela manhã. Exame neurológico sem alterações
Caso Arterite Temporal
31
Homem, 36 anos, com história de parestesia em primeiro e segundo artelhos à esquerda há 3 meses seguida de progressão para anestesia do pé, acompanhada de vômitos recorrentes, suores noturnos, dor abdominal e testicular, diarreia intermitente, emagrecimento de 16kg e febre. Notou o aparecimento de nódulos eritematosos no calcanhar, que variaram de tamanho antes de desaparecerem e constatou o aparecimento de HAS. Antecedentes: usuário de cocaína IV e sorologia para hepatite B positiva. Exames complementares: VHS bastante elevado, proteinúria 3+/4+, complemento normal
Caso PAN clássica