Vascular Flashcards

1
Q

Sinal da Bandeira (Neuhoff):

A
  • Empastamento da panturrilha
  • Se positivo, suspeita de TVP
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Sinal de Homans:

A

Dor na panturrilha à dorsiflexão forçada
- Se positivo, suspeita de TVP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Sinal de Olow e sinal de Bancrofti:

A

Dor ao pressionar a panturrilha contra o plano ósseo
- Pode indicar TVP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Sinal de Pratt:

A

Veias pré-tibiais túrgidas - impedimento da drenagem do sistema superficial para o profundo
- Pode indicar TVP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais são as manifestações clínicas de TVP? (6)

A
  • Edema unilateral
  • dor
  • Eritema ou cianose
  • febre baixa
  • veias superficiais ingurgitadas
  • diminuição da temperatura da pele
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

O que são varizes?

A

Veias permanentemente dilatadas, com alterações de suas paredes, válvulas e de sua função

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Trombose venosa profunda

A

Formação aguda de trombos venosos, com obstrução parcial ou total do lúmen

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

O que pode causar TVP? (3)

A
  • Lesão do endotélio vascular
  • Estase sanguínea
  • Distúrbios de coagulação
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais são as principais manifestações da insuficiência venosa crônica?

A

Dor ou sensação de peso em MMII, que aparecem ou pioram na posição ortostática e são aliviadas por repouso e com o MMII elevado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O que se espera encontrar ao exame físico na insuficiência venosa? (5)

A
  • Edema com cacifo vespertino, que piora em posição ortostática;
  • Dilatação das veias
  • Dermatite ocre
  • Úlceras venosas
  • Parestesia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Úlcera venosa x Úlcera arterial

A

Venosa: geralmente no terço distal medial da perna; contorno irregular, bordos elevados; profunda, com bastante secreção e material necrótico; menos ou nada dolorosa.

Arterial: geralmente no calcâneo, borda lateral do pé e maléolo lateral; contorno regular arredondado; pouco profunda e com fundo seco; muito dolorosa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual é o sintoma mais prevalente da isquemia arterial/ insuficiência arterial?

A

Claudicação intermitente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

O que se espera encontrar ao exame físico numa insuficiência arterial? (9)

A

6 Ps:
- Palidez
- Parestesia
- Poiquilotermia
- Paralisia
- Pain
- Pulseless

  • Gangrena
  • Ulceração
  • Dor em repouso
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Índice tornozelo braquial (ITB)

A

Razão entre as pressões sistólica do tornozelo e do braço

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Para que serve o índice tornozelo braquial (ITB)?

A

Útil no diagnóstico de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Inflamação das veias superficiais e profundas:

A

Flebite

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Síndrome de Lériche

A

Síndrome provocada por aterosclerose que condiciona obstrução aortoilíaca crônica. Sintomas:
- Claudicação intermitente
- Isquemia bilateral
- Palidez
- Diminuição da temperatura nas extremidades

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Fenômeno de Raynauld:

A

Resposta exacerbada a estímulos frios, em função de uma vasomotricidade anormal. Observado nas extremidades. Manifesta-se como aparecimento sequencial de:
1. Palidez
2. Cianose
3. Rubor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Fisiopatologia do Fenômeno de Raynauld:

A

Vasoespasmo > queda do fluxo na rede capilar = palidez > espasmo dos capilares venosos e vênulas, mas desaparece o vasoespasmo das arteriolas e capilares arteriais > estase sanguínea e consumo de O2, com acúmulo de Hb reduzida = cianose > desaparecimento do vasoespasmo e instalação de vasodilatação = rubor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

O que pode ser observado à inspeção em casos de pacientes com problemas vasculares arteriais? (5)

A
  1. Atitude: pcts com isquemia severa tendem a deixar o MMII pendente no leito;
  2. Claudicação intermitente
  3. Sinais de isquemia aguda (6 Ps)
  4. Alterações na cor da pele: palidez, cianose, eritrocianose;
  5. Alterações tróficas do(s) membro(s): na pele, pelos, tecido subcutâneo, unhas; procurar por edema, bolhas, úlceras e gangrena.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

O que avaliar à palpação em casos de pacientes com problemas vasculares arteriais? (4)

A
  1. Analisar a temperatura com o dorso da mão, comparativamente
  2. Avaliar a pele: elasticidade, consistência, mobilidade e umidade
  3. Avaliar os pulsos arteriais, determinando amplitude (0 a 4+)
  4. Pesquisa de frêmito
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

O que pode ser observado à ausculta em casos de pacientes com problemas vasculares arteriais? (1)

A
  1. Buscar sopros nas:
    - A. carótidas
    - A. renais
    - A.femorais
    - Procurar sopros abdominais
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Manobras para avaliação do fluxo arterial nos MMII: (4)

A
  1. Manobra da marcha
  2. Manobra da isquemia provocada
  3. Manobra de hiperemia reativa
  4. Manobra do enchimento venoso
24
Q

Manobra da marcha:

A

Medir distância e tempo andando para que haja dor nos MMII e incapacidade funcional. Indicada para pacientes com claudicação intermitente.

25
Manobra da isquemia provocada:
Realizada em decúbito dorsal, em 3 tempos: 1. Observa-se a cor das regiões plantares do paciente; 2. Pct eleva o MMII (90º) mantendo por 1min, e examinador observa se há alteração na coloração; 3. Pct retorna os MMII para posição horizontal e observa-se quanto tempo leva para retorno da coloração normal (normal é 5 a 12 s). - Em condições normais não há alteração da cor; se houver **isquemia**, haverá palidez na planta do membro acometido, e o retorno da coloração demorará mais, além de ser possível observar **hiperemia reativa**.
26
Manobra de hiperemia reativa:
3 tempos: 1. Pct em decúbito dorsal, observa-se a coloração dos membros; 2. Pct eleva MMII (90º) e mantém por 3min para esvaziamento do leito venoso. **Coloca-se então, na raiz da coxa um manguito** insuflado até um valor acima da PA sistólica; 3. Pct retorna MMII à posição horizontal e 3min depois o manguito é desinsuflado rapidamente. - **Condições normais**: cor avermelhada progride até alcançar os pododáctilos em 10-15s, permanecendo por 30-40s, com a cor desaparecendo em no máximo 2min. - **Isquemia**: a hiperemia pode demorar até 30min para chegar aos pododáctilos, e a disseminação da cor nem sempre é uniforme, ocorrendo em placas, às vezes cianóticas.
27
Manobra do enchimento venoso:
3 tempos: 1. Pct sentado com as pernas pendentes - observa-se o estado de enchimento das veias do dorso dos pés; 2. Pct deita e eleva MMII (90º) e o examinador esvazia as veias superficiais com movimentos deslizantes da mão em direção à coxa; 3. Pct senta-se com os pés pendentes e observa-se o tempo necessário para enchimento das veias (10s em condições normais, e se há isquemia, demora mais).
28
Manobras para avaliação do fluxo arterial nos MMSS: (5)
1. Manobra de Adson 2. Teste de Allen 3. Manobra costoclavicular 4. Manobra costoclavicular passiva 5. Manobra de hiperabdução
29
Manobra ou teste de Adson:
Utilizada para diasgóstico de compressão da artéria subclávia na Síndrome do desfiladeiro torácico. 2 tempos: 1. Pct sentado com as mãos sobre o joelho, examinador palpa pulso radial e ausculta a região supraclavicular do lado examinado; 2. Enquanto faz o descrito acima, pede-se ao pct que inspire profundamente e prenda, seguindo de extensão da cabeça para o lado do exame. (algumas fontes dizem que pct deve realizar abdução e hiperextensão do MS) - Se houver compressão arterial, o pulso radial diminui ou desaparece, surgindo sopro na região auscultada. Pct pode ter parestesia, dor e palidez no MS
30
Manobra costoclavicular:
Utilizada para detectar compressão da artéria subclávia em sua passagem pelo espaço costoclavicular. 1. Pct sentado com as mãos sobre o joelho, examinador palpa pulso radial e ausculta a região supra ou infraclavicular na junção do terço médio com o terço externo na clavícula; 2. Solicita-se ao pct uma inspiração profunda e que jogue os ombros para trás e para baixo ao mesmo tempo; - Se houver compressão, o pulso radial diminui ou desaparece e surge um sopro na região auscultada (que desaparece quando o pulso se torna impalpável)
31
Manobra costoclavicular passiva:
1. Pct sentado com o braço abduzido a 90º e antebraço fletido a 90º; palpa-se pulso radial; 2. Rotação lateral do braço, jogando-o para trás. - Se houver compressão, pulso radial some ou diminui, e há sopro na região supra ou infraclavicular.
32
Manobra de hiperabdução:
Útil para diagnóstico de compressão da artéria subclávia pelo tendão do m. peitoral menor. 1. Pct sentado com os MMSS pendentes ou apoiados nos joelhos; examinador palpa pulso radial; 2. Solicita ao paciente que hiperabduza o braço e coloque a mão acima da cabeça. - Se houver compressão, o pulso diminui ou desaparece, e à ausculta da região axilar, há sopro.
33
Manobra/teste de Allen:
Útil para detectar oclusão da artéria ulnar ou radial. 1. Pct sentado com MMSS estendidos e supinados; 2. Examinador comprime as artérias radial e ulnar do paciente e pede para que ele abra e feche a mão várias vezes para esvazia-la de sangue; 3. Peça ao pct que abra a mão e libere uma das artérias para verificar se a mão enche-se de sangue; 4. Repita o teste, fazendo com a outra artéria. - Se houver estenose ou oclusão da ulnar, o retorno da coloração é mais demorado e não é uniforme.
34
Quais são as veias superficiais importantes dos MMII?
- Safena magna - Safena parva - Comunicantes (perfurantes)
35
O que pode ser observado à inspeção em casos de pacientes com problemas vasculares venosos? (2)
1. Queixa de **dor**, mais intensa em período da tarde e que melhora com a deambulação e com a elevação dos membros; 2. **Alterações tróficas**
36
Quais são as alterações tróficas presentes em pacientes com alterações vasculares venosas? (9)
1. **Edema** de MMII, vespertino, desaparece com repouso; mole, depressível, quase sempre unilateral; 2. **Celulite**: pele avermelhada com aumento da temperatura e dor; 3. **Dermatite ocre**: manchas acastanhadas dispostas "em bota" no membro acometido; 4. **Dermatite (eczema) de estase**: aguda ou crônica, sendo a aguda como uma vesícula que secreta líquido seroso e com prurido; 5. **Úlcera venosa**: preferencialmente na região perimaleolar interna; rasa, bordas nítidas, secreção serosa ou seropurulenta, menos dolorosa que a isquêmica; 6. **Dermatofibrose**, com diminuição da espessura da perna, que adquire aspecto de "gargalo de garrafa"; 7. **Hiperidrose** no terço distal das pernas 8. **Varizes** dos pés às coxas; 9. **Circulação colateral**
37
O que pode ser observado à palpação em casos de pacientes com problemas vasculares venosos? (5)
1. Alteração de temperatura 2. Alteração de umidade 3. Alteração da sensibilidade 4. Características de edema 5. Estado da parede venosa
38
O que pode ser observado à ausculta em casos de pacientes com problemas vasculares venosos? (1)
1. Detecção de sopros espontâneos ou provocados
39
Manobras para avaliação do fluxo venoso: (8)
1. Manobra de Brodie-Tredelemburg modificada 2. Manobra dos torniquetes múltiplos 3. Manobra de Perthés 4. Manobra de Homans 5. Manobra de Olow 6. Manobra de Bancrofti 7. Manobra de Denecke-Payr 8. Prova de Schwartz
40
Manobra de Denecke-Payr:
Compressão da planta do pé com o polegar, contra o plano ósseo. - Se houver dor intensa, a manobra é positiva e indica possibilidade de trombose das vv. profundas do pé
41
Manobra de Perthés:
Útil para demonstração da perviedade do sistema venoso profundo. 1. Coloca-se um torniquete no terço médio da coxa do pct em pé; 2. Pede-se ao paciente que caminhe e observa-se o comportamento das varizes abaixo do torniquete. - Se o sistema venoso profundo está **pérvio até o nível do torniquete**: varizes se esvaziam com a deambulação; - Se o **SVP está ocluído**: varizes ficam túrgidas e pct sente dor.
42
Manobra dos torniquetes múltiplos:
Busca a localização das perfurantes. 1. Pct deitado eleva o MI acometido para esvaziar as varizes e examinador ajuda com manobras de compressão; 2. Coloca-se torniquetes nos terços superior, médio e inferior da coxa, e nos terços superior e médio da perna 3. Paciente se levanta - Se houver enchimento das varizes em qualquer segmento, há indicação de perfurantes insuficientes nesse segmento
43
Manobra de Brodie-Tredelemburg modificada:
Útil no diagnóstico de insuficiência da válvula ostial da veia safena interna e das válvulas das veias perfurantes. 1. Pct deitado, eleva o MI e examinador esvazia as varizes com massagens no sentido caudocranial. 2. Coloca-se um torniquete na raiz da coxa para bloquear circulação venosa superficial; 3. Pct se levanta e examinador observa as veias da perna. 2 situações são possíveis: - **Perfurantes insuficientes**: rápido enchimento das varizes no sentido caudocranial; - **Insuficiência da válvula ostial da safena interna**: rápido enchimento das varizes no sentido caudocranial ao se retirar o torniquete
44
Síndrome pós-trombótica:
Complicação tardia da TVP nos MMII, causando **hipertensão venosa crônica** que dilata as veias e provoca **insuficiência das válvulas das vv. distais e das perfurantes**. O fluxo sanguíneo sofre inversão, passando a fluir do sistema venoso profundo para o superficial, e as vv. superficiais vão se dilatando.
45
Sinais e sintomas encontrados na síndrome pós-trombótica (8):
- Dor - Edema - Manchas hipercrômicas - Eczema - Celulite - Varizes - Hiperidrose - Úlceras
46
Onde desembocam os vasos linfáticos dos MMII?
- Unem-se aos viscerais do abdome, formando o **ducto torácico**
47
Onde desemboca o ducto torácico?
Na junção da veia jugular interna com a veia subclávia esquerda
48
Onde desembocam os vasos linfáticos do MS direito?
Juntam-se aos da metade direita da cabeça e pescoço e formam o **ducto linfático direito**, que desemboca na **junção da veia jugular interna com a subclávia direita**
49
Funções do sistema linfático (3):
1. Remoção das proteínas do líquido intersticial 2. Remoção das bactérias e sua destruição 3. Formação de anticorpos e absorção de nutrientes nos intestinos
50
Que fatores determinam o fluxo linfático? (4)
1. Pressão do líquido intersticial 2. Bomba linfática 3. Contração muscular e movimento do corpo 4. Contração das artérias
51
Linfedema:
Causado pela diminuição da remoção de proteínas e líquido pelo sistema linfático. - Inicialmente é mole e depressível, regredindo com o repouso; - Com o tempo, há proliferação fibroblástica, e torna-se duro, frio e indolor Predomina nos pés e pododáctilos
52
Sinal de Stemmer:
Não se consegue pinçar a pele na parte superior do segundo pododáctilo - **patognomônico de linfedema**
53
Linfangite:
Inflamação de um vaso linfático, com dor, eritema e edema em seu trageto
54
Erisipela:
Doença infecciosa produzida pelo **Streptoccocus pyogenes**. - Febre elevada, cefaleia, náuseas e vômito - Compromete pele e subcutâneo dos MMII
55
Erisipela x celulite:
**Erisipela**: mais superficial, atinge epiderme e vasos linfáticos, bordas definidas, cor vermelho vivo, aspecto brilhoso e tumefeito; **Celulite**: mais profunda, atinge derme e hipoderme, bordas de difícil delimitação, e cor rosada