Cabeça e Pescoço Flashcards

1
Q

Qual é a ordem do exame de cabeça e pescoço?

A
  1. Crânio
  2. Face
  3. Olhos
  4. Nariz
  5. Ouvido
  6. Cavidade oral
  7. Pescoço
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Q

Quais as etapas do exame do crânio?

A
  1. Tamanho e forma do crânio
  2. Superfície e couro cabeludo
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3
Q

Dismorfias no tamanho e forma do crânio (8):

A
  1. Macrocefalia
  2. Microcefalia
  3. Plagiocefalia
  4. Braquicefalia
  5. Escafocefalia
  6. Dolicocefalia
  7. Acrocefalia
  8. Fronte olímpica
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4
Q

Macrocefalia:

Conceito e causas:

A

Perímetro cefálico maior que 38,6cm.
Causas:
- Hidrocefalia, raquitismo, doença de Paget

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5
Q

Microcefalia

Conceito e causas:

A

Perímetro cefálico menor que 33cm.
Causas:
- Infecções congênitas (zika, toxoplasmose, HIV)

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6
Q

Craniossinostose:

A

Fusão prematura das suturas

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7
Q

Acrocefalia:

A

Deformação craniana que resulta em um formato cônico (pontudo) da cabeça.
- Fechamento prematuro das suturas coronal e lambdoide

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8
Q

Escafocefalia

A

Fechamento prematuro da sutura sagital
- Cranio alongado

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9
Q

Plagiocefalia

A

Achatamento da cabeça em uma ou mais áreas, gerando um formato irregular

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10
Q

Braquicefalia

A

Crânio largo e curto, achatado na parte de trás
- Fusão prematura da sutura coronal

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11
Q

Como examinar o crânio quanto à superfície e couro cabeludo?

A
  • Inspeção: avaliar a implantação, distribuição e qualidade do cabelo; buscar lesões (psoríase e pediculose)
  • Palpação: buscar reentrâncias, cicatrizes, hematomas, nódulos, cistos, lesões e pontos dolorosos.
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12
Q

Nos bebês, como avaliar a superfície e couro cabeludo?

A

Avaliar o fechamento das fontanelas.
- Fontanela hipertensa: hipertensão intracraniana, tumores, infecções;
- Fontanela flácida: desidratação

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13
Q

Como descrever o exame físico do crânio normal?

A

crânio normocefálico, com ausência de assimetrias, abaulamentos, retrações ou hematomas. Cabelo com implantação simétrica, brilho, espessura e consistência normais. Couro cabeludo sem lesões, cicatrizes ou tumorações.

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14
Q

Hirsutismo:

A

Aumento de pêlos por hormônios androgenéticos - ocorre em mulheres, e os pêlos crescem em regiões comuns em homens

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15
Q

Hipertricose

A

Aumento de pêlos sem relação com hormônios androgenéticos - crescem em regiões do corpo que não são comuns, como bochechas

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16
Q

Prognatismo

A

Protrusão exagerada dos maxilares

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17
Q

Protrusão exagerada dos maxilares

A

Prognatismo

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18
Q

Retração exagerada dos maxilares

A

Retrognatismo

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19
Q

Anormalidades da face (5):

A
  1. Assimetrias
  2. Crescimento de parótida
  3. Edema
  4. Tumores
  5. Lesões de pele (acne, rash malar, nevus, micoses, herpes, etc)
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20
Q

Madarose:

A

perda de cílios ou pêlos da sobrancelha.
Causas: hipotireoidismo, senilidade, hanseníase, esclerodermia.

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21
Q

Nome e causas:

A

Edema periorbital
Causas: renal, inflamatório, mixedema

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22
Q

Nome do sinal, o que é, e causas:

A

Sinal de Romaña: edema bipalpebral unilateral.
- Característico da fase aguda da Doença de Chagas

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23
Q

Calázio x hordéolo:

A

- **Hordéolo**: é o terçol - inflamação infecciosa das glândulas ciliares palpebrais, com dor, hiperemia e edema. Há um abscesso superficial na margem da pálpebra.
- **Calázio**: nodulação não infecciosa, indolor, subaguda, das glândulas meibomianas. Mais profundo.

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24
Q

Blefarite

A

Inflamação da pálpebra que afeta os cílios ou a produção de lágrimas. Pode ser infecciosa ou seborreica.

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25
Q

Xantelasma

A

Placas de gordura na pálpebra. Sugerem dislipidemia

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26
Q

Entrópio x ectrópio:

A
  • Entrópio: pálpebra se dobra para dentro;
  • Ectrópio: pálpebra se dobra para fora.
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27
Q
A

Ptose palpebral

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28
Q

Nome e causa

A

Sinal do guaxinim: fratura de ossos da face, geralmente pós trauma, indicando trauma direto

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29
Q

Síndrome de Claude-Bernard-Horner:

A
  • Ptose unilateral
  • Miose
  • Enoftalmia
  • Anidrose
  • Associação clássica com tumor de Pancoast (ápice pulmonar)
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30
Q

Nome e conceito

A

Lagoftalmia: incapacidade de fechar completamente as pálpebras

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31
Q
A

Epicanto: pregas de pele da pálpebra superior, observada em indivíduos asiáticos e na síndrome de Down.

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31
Q

Nome e conceito

A

Sinal de Bell: incapacidade de fechar as pálpebras, com o deslocamento do globo ocular para cima, aparecendo somente a esclera.
- Indicativo de paralisia facial periférica

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32
Q
A

Heliotropo: mácula eritematosa periorbital - dermatomiosite

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33
Q

Dacrioadenite x dacriocistite:

A
  • Dacrioadenite: inflamação da glândula lacrimal.
  • Dacriocistite: inflamação do saco lacrimal
Acima: dacriocistite Abaixo: dacrioadenite
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34
Q

Equimose retroauricular, indicando TCE:

A

Sinal de Battle

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35
Q

Xeroftalmia

A

Olho seco

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36
Q

Nome, conceito e causas

A

Exoftalmia: protrusão do globo ocular
- Causas: hipertireoidismo, neoplasia retro-orbitária)

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37
Q

Afundamento do globo ocular na órbita:

A

Enoftalmia

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38
Q

Nome e conceito

A

Buftalmia: distensão do globo ocular secundária ao aumento da pressão intraocular, como no glaucoma congênito

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39
Q

Nistagmo:

A

Movimentos repetitivos rítmicos e involuntários dos olhos, podendo ser congênito ou adquirido

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40
Q
A
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41
Q
A

Hiperemia ocular

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42
Q
A

Hemorragia subconjuntival

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43
Q

Nome e causas:

A

Petéquias subconjuntivais: leucemia, embolia gordurosa, arboviroses, vasculites

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44
Q

Nome e conceito

A

Quemose: inflamação da conjuntiva, com edema e derrame sanguíneo

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45
Q

Pterígio x pinguécula

A
  • Pterígio: camada de tecido fibroso triangular, que cresce desde a esclera nasal, podendo sobrepor a córnea.
  • Pinguécula: nódulo amarelado na conjuntiva, que poupa a córnea
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46
Q
A

Halo senil

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47
Q

Nome e causa:

A

Anel de Kayser-Fleischer: halo escuro que circunda a íris. Intoxicação por cobre.

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48
Q

Nome, conceito e causas:

A

Manchas de Brushfield: pontos brancos presentes na periferia da íris, por agregação de tecido conjuntivo - Síndrome de Down

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49
Q

Nome e conceito:

A

Hifema: sangramento na câmara anterior do olho

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50
Q

Nome e conceito

A

Hipópio: pus na câmara anterior do olho

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51
Q
A

Catarata: opacidade do cristalino

52
Q

Contração e dilatação da pupila, respectivamente:

A

Miose e midríase

53
Q

Assimetria das pupilas:

A

Anisocoria

54
Q

Visão dupla:

A

Diplopia

55
Q

Síndrome de Adie:

A

Transtorno neurológico que afeta a pupila e o SNA. Há midríase unilateral fixa.

56
Q

Perda de metade do campo visual:

A

Hemianopsia

57
Q

Cegueira:

A

Amaurose

58
Q

Ametropias:

A
  1. Miopia
  2. Hipermetropia
  3. Presbiopia
  4. Astigmatismo
59
Q

Amaurose fugaz:

A

Perda transitória da visão

60
Q

Como descrever o exame físico normal dos olhos? (9)

A
  • Abertura ocular normal;
  • Fechamento palpebral normal;
  • Ausência de edema palpebral;
  • Distribuição dos cílios e sobrancelhas preservada e normal
  • Conjuntiva corada;
  • Escleras anictérias;
  • Acuidade visual normal;
  • Pupilas isocóricas;
  • Aparelho lacrimal sem alterações aparentes.
60
Q

Como fazer o exame físico dos seios da face?

A

Palpar os seios frontais, etmoidais e maxilares. Se o paciente referir dor, suspeita-se de sinusite aguda.

61
Q

Diminuição, perda e aumento do olfato:

A
  • Hiposmia
  • Anosmia
  • Hiperosmia
62
Q

Como fazer o exame físico do nariz?

A

Elevar a ponta do nariz e iluminar com uma lanterna

63
Q

Alterações encontradas na inspeção do nariz (6):

A
  1. Desvio de septo
  2. Nariz em sela
  3. Pólipos
  4. Lesões cutâneas
  5. Rinofima
  6. Epistaxe
64
Q

Nome, conceito e causas:

A

Rinofima: hipertrofia e hiperplasia das glândulas sebáceas e do tecido conjuntivo do nariz - uso abusivo de álcool.

65
Q
A

Nariz em sela

66
Q

Teste de Cottle:

A

Manobra que avalia se há obstrução nasal por problemas estruturais.
- Examinador faz uma tração lateral na altura do nariz do paciente, abrindo temporariamente a válvula nasal e ampliando o espaço dentro das narinas. Se positivo, o paciente relata melhora na respiração, sugerindo que a obstrução é feita por colapso na válvula nasal.

67
Q

Sinal de Ewing:

A

Dor à compressão do arco supraciliar, indicativo de sinusite frontal

68
Q

Sinal de Grunwald:

A

Dor à compressão da parede medial da órbita, indicativo de sinusite etmoidal

69
Q

Como descrever o exame físico do nariz normal? (4)

A
  • Estrutura nasal preservada
  • Septo nasal íntegro
  • Ausência de lesões, cicatrizes, tumorações ou cianose
  • Seios frontais, etmoidais e maxilares indolores
70
Q

Como se avalia a implantação da orelha

A

Olhando. O normal é que esteja no plano que passa pelos olhos

71
Q

Dor à palpação do tragus ou à movimentação do pavilhão auricular:

A

Provável otite externa

72
Q

Sinal de Frank:

A

“Rachado” no lobo da orelha. Relacionado a um maior risco cardiovascular.

72
Q

Perda parcial da audição:

A

Hipoacusia

73
Q

Como descrever um exame físico normal de ouvidos?

A
  • Implantação auricular normal
  • Ausência de lesões, cicatrizes ou tumores
  • Tragus indolor à palpação
  • Capacidade auditiva normal (só se testar)
74
Q
A

Angioedema de Quincke labial
- A causa é alérgica

75
Q

Nome, conceito e causas

A

Queilite angular: fissura no canto da boca com infecção secundária.
- Causas: deficiência de B12 e ferro, herpes labial, estados carenciais

76
Q
A

Lábio leporino

77
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers:

A

Manchas hipercrômicas nos lábios e em outras regiões. Doença hereditária; asssociada à polipose intestinal.

78
Q
A

Herpes labial

78
Q
A

Cancro sifilítico

79
Q
A

Carcinoma

80
Q

Nome e causa

A

Queilite actínica - causada pela exposição prolongada à radiação UV

81
Q

Síndrome de Osler-Weber-Rendu:

A

Manchas vermelhas nos lábios, língua, face, mãos e mucosa oral, que correspondem a vasos dilatados e podem sangrar se traumatizados. As pessoas acometidas apresentam a tríade: telangiectasias, epistaxe e hemorragia digestiva

82
Q

Sinal patognomônico de sarampo:

A

Manchas de Koplik

83
Q

Processos inflamatórios da mucosa bucal:

A

Estomatite - o mais comum é a afta

84
Q
A

Monilíase (candidíase oral)

85
Q

Sinal de Muller:

A

Pulsações sistólicas da úvula, sinal de insuficiência aórtica

86
Q

Nome e conceito

A

Sarcoma de Kaposi: tumor maligno que afeta cavidade oral, clássico de herpes-vírus tipo 8, e está associado ao HIV

87
Q

Síndrome de Stevens Johnson:

A

Lesões descamativas ou esfoliativas, extensas. Reação de hipersensibilidade aos antibióticos, sulfonamidas, bactérias e vírus

87
Q

Como fazer o exame físico da lingua?

A

Pedir ao paciente para colocar a língua para fora e avaliar com uma lanterna

88
Q

Língua lisa:

Conceito e causas:

A

Sem papilas.
- glossite, anemias carenciais

89
Q

Língua saburrosa:

Conceito e causas

A

Acúmulo de substância branca acinzentada na superfície - pode ser placa bacteriana.
- Causas: infecção bacteriana, tabagistas, febre, desidratação.

90
Q

Nome e causas

A

Língua geográfica: glossite migratória benigna

90
Q

Nome e conceito

A

Língua negra pilosa: papilas gustativas alongadas, que parecem pêlos.

91
Q

Nome e causa:

A

Língua em framboesa: escarlatina (doença bacteriana que se desenvolve em algumas pessoas que têm faringite estreptocócica).

92
Q

Correlação da boca com anemia (2):

A
  • Queilite angular
  • Palidez
93
Q

Correlação da boca com amiloidose:

A

Macroglossia

94
Q

Correlação da boca com deficiência de vitaminas (3):

A
  • Glossite
  • Estomatite
  • Queilite angular
95
Q

Correlação da boca com insuficiência renal/diabetes:

A
  • Hálito urêmico e cetônico
96
Q

Nome e conceito

A

Toro palatino: crescimento ósseo benigno na linha média do palato duro

97
Q

Epúlide:

A

Tumor de gengiva

98
Q

Como identificar um bócio à inspeção?

A

Pede para o paciente jogar a cabeça para trás e deglutir

98
Q

Espasmo da musculatura do pescoço:

A

Torcicolo

99
Q

A inspeção do pescoço recolhe dados a respeito de (8):

A
  1. Pele
  2. Forma e volume
  3. Posição
  4. Mobilidade
  5. Jugulares
  6. Gânglios
  7. Tireoide
  8. Batimentos arteriais e venosos
100
Q

Característica fenotípica da síndrome de Turner:

A

Pescoço alado

101
Q

A palpação do pescoço recolhe dados a respeito de (7):

A
  1. Músculos e tecido subcutâneo
  2. Carótidas
  3. Glândulas salivares
  4. Traqueia e laringe
  5. Tireoide
  6. Linfonodos
  7. Articulação temporomandibular
102
Q

Nome, conceito e causas:

A

Acantose nigricans: hiperqueratose e hiperpigmentação nas regiões de dobras.
- Causas: DM, síndrome de Cushing

103
Q

Principais glândulas salivares:

A

Parótidas, submandibulares e sublinguais

104
Q

Semiotécnica da palpação de linfonodos cervicais:

A

Palpar com os dedos indicador e médio, deslocando a pele sobre os tecidos subjacentes com movimentos rotatórios suaves.

105
Q

Como caracterizar um linfonodo à sua palpação? (7)

A
  1. Quantidade
  2. Localização
  3. Tamanho
  4. Superfície/formato
  5. Consistência
  6. Mobilidade
  7. Sinais flogísticos
106
Q

Como é a caracterização da palpação de linfonosos num exame normal?

A

Linfonodos pequenos, móveis, isolados, indolores e de consistência fibroelástica

107
Q

Linfonodos inflamatórios (7):

A
  • Evolução: rápida
  • Sensibilidade: dolorosa
  • Superfície: lisa
  • Contorno: regular
  • Consistência: fibroelástica
  • Tamanho: menor que 2cm
  • Mobilidade: móvel
108
Q

Linfonodos neoplásicos (7):

A
  • Evolução: lenta
  • Sensibilidade: normal/indolor
  • Superfície: rugosa
  • Contorno: irregular
  • Consistência: pétrea
  • Tamanho: maior que 2cm
  • Mobilidade: imóvel
109
Q

Causas de linfonodomegalia (6):

A
  1. Infecções bacterianas
  2. Infecções virais
  3. Neoplasias dos linfonodos
  4. Invasão por metástase
  5. Invasão por fungos
  6. Invasão por parasitos
110
Q

Cadeias de linfonodos palpáveis (11):

A
  1. Occipitais
  2. Retroauriculares
  3. Pré-auriculares
  4. Amigdalianos/tonsilares
  5. Submandibulares
  6. Submentonianos
  7. Cervicais posteriores
  8. Cervicais superficiais
  9. Cervicais anteriores
  10. Cervicais profundos (não é rotina palpar)
  11. Supraclaviculares
111
Q

Linfonodo na fossa supraclavicular esquerda, e o que indica:

A

Linfonodo de Virchow - solitário: Sinal de Troisier: indica neoplasias abdominais (TGI).

112
Q

O que indica a presença de linfonodo na fossa supraclavicular direita?

A

Se houver, pensa-se em câncer de pulmão ou mama

113
Q

Linfadenomegalia generalizada (o que indica (3)):

A
  • Doença de Hodgkin
  • AIDS
  • Imunossupressão grave
113
Q

O que indica a presença de linfonodo axilar esquerdo?

A

Linfonodo de Irish - indica adenocarcinoma gástrico

114
Q

Linfonodo na cicatriz umbilical, e o que indica:

A

Nódulo irmã Maria José - indica neoplasia intra-abdominal disseminada

115
Q

Localização da glândula tireóide:

A

Abaixo da cartilagem cricoide, se estendendo lateralmente à traqueia e à cartilagem tireóidea

116
Q

Tamanho normal da tireóide:

A

3 a 5cm cada lobo, e 0,5cm o istmo

117
Q

Exame físico da tireoide:

A
  1. Inspeção: pedir ao pct para inclinar a cabeça para tras e deglutir, para avaliar possível bócio e mobilidade do istmo;
  2. Palpação: Há uma abordagem posterior e uma anterior;
118
Q

O que avaliar à palpação da glândula tireóide?

A

“Tá CoM Bócio? TeN que SoFrer”

  1. Tamanho: normal é do tamanho da ponta do hálux;
  2. Consistência: fibroelástica (normal);
  3. Mobilidade: móvel à deglutição é o normal;
  4. Bordos
  5. Temperatura
  6. Nódulos
  7. Sensibilidade: normal é indolor
  8. Frêmito/sopro: normal é não ter
119
Q

Como fazer a palpação da glândula tireóide?

A

Palpar a incisura da cartilagem tireoidea&raquo_space; sentir a membrana cricotireoidea&raquo_space; palpar cartialgem cricóide&raquo_space; o istmo da tireoide está logo abaixo.

120
Q

Manobra de Pemberton, e o que indica se for positiva:

A

Pct eleva os braços acima da cabeça.
Se referir dispneia/tontura/desconforto e apresentar distensão das veias do pescoço e pletora facial a manobra é positiva - Sinal de Pemberton.
- Indica aumento da pressão na porção superior do tórax, como no bócio mergulhante, tumores de mediastino e bócio multinodular.

121
Q

Como descrever o exame físico normal do pescoço? (7)

A
  • Pescoço sem lesões, cicatrizes ou tumores visíveis;
  • Mobilidade ativa e passiva normal;
  • Ausência de turgência de jugulares a 45º;
  • Gânglios impalpáveis;
  • Tireoide de tamanho e consistência normais;
  • Mobilização da ATM preservada e não dolorosa;
  • Glândulas parótidas e submandibulares sem alterações.