Respiratório Flashcards

1
Q

Limites inferiores do pulmão:

A

6º EIC na linha hemiclavicular;
8º EIC na linha axilar média;
10º EIC na linha paravertebral.

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2
Q

Triângulo de segurança:

A

Local seguro para drenagem torácica.
- Borda anterior do latíssimo do dorso/grande dorsal;
- Borda lateral do peitoral maior;
- Mamilo (5º ou 6º EIC)

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3
Q

Vias aéreas superiores: (4)

A
  1. Fossas e cavidades nasais;
  2. Nasofaringe;
  3. Orofaringe;
  4. Laringe.
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4
Q

Vias aéreas inferiores (6):

A
  1. Traqueia;
  2. Carina;
  3. Brônquios fonte;
  4. Brônquios lobares e segmentares;
  5. Bronquíolos;
  6. Alvéolos.
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5
Q

Em qual brônquio é mais fácil de se encontrar um corpo estranho e por que?

A

Brônquio fonte direito - mais longo e mais verticalizado

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6
Q

Vômica:

A

Expulsão, por meio de tosse, de secreções supuradas proveniente dos pulmões

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7
Q

Principais sinais e sintomas de síndromes respiratórias (7):

A
  • Tosse
  • Expectoração
  • Dispneia
  • Dor torácica ou pleurítica
  • Hemoptise
  • Vômica
  • Rouquidão
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8
Q

Gânglio de Virchow (Sinal de Troisier):

A

Achado clínico que consiste na identificação de um linfonodo supraclavicular esquerdo aumentado, palpável e endurecido.
- Frequentemente associado a câncer abdominal

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9
Q

Como é dividida a inspeção da região torácica?

A

Estática e dinâmica

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10
Q

O que é pesquisado na inspeção dinâmica do tórax? (5)

A
  1. Tipo/padrão respiratório - se é torácico, abdominal, toracoabdominal;
  2. Ritmo respiratório - regular ou irregular
  3. Frequência respiratória - normopneico, bradipneico, taquipneico;
  4. Amplitude respiratória/expansibilidade torácica - normal, superficial ou profunda;
  5. Sinais de esforço respiratório
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11
Q

Relação inspiração/expiração normal

A

1/2

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12
Q

Ritmos respiratórios (6):

A
  1. Ritmo normal ou regular
  2. Ritmo de Cheyne-Stokes
  3. Ritmo de Biot
  4. Ritmo de Kussmaul
  5. Respiração suspirosa
  6. Dispneia
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13
Q

Como é o ritmo respiratório em pessoas com DPOC e asma?

A

Normal, mas com tempo expiratório maior

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14
Q

Tiragem:

A

retração inspiratória exagerada dos espaços intercostais, fossa supraesternal e fossa supraclavicular
- Se unilateral, indica oclusão de brônquio fonte;
- Se bilateral, indica oclusão acima da carina.

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15
Q

Sinais de esforço respiratório (4)

A
  1. Tiragem
  2. Uso de musculatura acessória (ECM, trapézio e intercostais)
  3. Batimento de asas do nariz
  4. Posição característica (“alça de Balde”)
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16
Q

Fenômeno de Litten:

A

Movimentação visível do diafragma. Coloca-se uma fonte de luz lateralmente ao paciente e solicita que ele inspire. Deve ser valorizada quando houver assimetria, o que pode sinalizar derrame pleural

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17
Q

Tórax instável

A

Causado por grandes traumas, ocorre quando um segmento da parede torácica perde continuidade óssea com o resto da caixa torácica, havendo 2 ou mais fraturas em uma ou mais costelas adjacentes, levando à respiração paradoxal

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18
Q

Como fica o exame físico normal de um paciente, à inspeção?

A

Estática: tórax atípico, simétrico, sem abaulamentos, retrações, cicatrizes ou deformidades; ausência de circulação colateral.
Dinâmica: ritmo respiratório normal, relação inspiração/expiração normal, padrão respiratório torácico, eupneico, sem uso de musculatura acessória ou tiragem.

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19
Q

Sinal de Hoover:

A

É a respiração paradoxal: assincronismo entre o movimento abdominal e torácico durante a respiração - na inspiração há retração, e na expiração há abaulamento.
- Ocorre no DPOC e pode indicar fadiga respiratória

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20
Q

O que deve ser avaliado na palpação do tórax?

A
  1. Palpação geral, buscando áreas de dor, abaulamentos, ou retrações;
  2. Elasticidade e resistência
  3. Expansibilidade pulmonar
  4. Frêmito toraco-vocal
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21
Q

Qual é a manobra usada para se avaliar a elasticidade e resistência pulmonar

A

Manobra de Lasègue (em desuso): comprime-se, com as mãos, diferentes porções do tórax.

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22
Q

Quais são as manobras utilizadas para se avaliar a expansibilidade pulmonar?

A
  1. Manobra de Ruault - ápices pulmonares
  2. Manobra de Lasègue - bases pulmonares
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23
Q

O que pode indicar a redução da expansibilidade torácica?

A

1.Unilateral:
- Apical: processo infeccioso ou cicatricial no ápice;
- Basal: derrame pleural
- Difusa: pneumotórax, hidrotórax, atelectasia, pneumonia, paralisia de hemidiafragma.
2. Bilateral:
- Basal: gravidez, ascite, obesidade, derrame pleural bilateral.
- Difusa: enfisema, DPOC, senilidade

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24
Q

Onde o frêmito toracovocal é mais acentuado?

A

À direita e nas bases

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25
Q

Onde se pesquisa o frêmito toracovocal?

A

Nas face posterior, fossas supraclaviculares e face anterior do tórax.

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26
Q

Situações em que ocorre redução do frêmito toracovocal (FTV)? (4)

A
  1. Derrame pleural
  2. Pneumotórax
  3. Atelectasia
  4. DPOC
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27
Q

Situações em que ocorre aumento do frêmito toracovocal (FTV)? (1)

A

Consolidação de uma área pulmonar - pneumonia

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28
Q

O que é atrito pleural (frêmito pleural)?

A

Sensação tátil do ruído de atrito provocado pelas superfícies rugosas dos folhetos pleurais. Em geral precede o derrame pleural

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29
Q

Frêmito brônquico:

A

sensação tátil dos estertores

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30
Q

Como é a semiotécnica da percussão torácica?

A

Golpear duas vezes, com o dedo plexor, na falange distal, próximo ao leito ungueal do dedo plexímetro, seguido de um intervalo

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31
Q

Como é realizada a percussão do tórax?

A

Inicia-se na face posterior do tórax, de cima para baixo, e em barra grega. A seguir, passe para a região anterior e siga de cima para baixo, também em barra grega. Depois, percuta as laterais.

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32
Q

Quais os sons possíveis de serem encontrados na região pulmonar?

A
  1. Som claro pulmonar
  2. Som timpânico
  3. Som maciço
  4. Som submaciço
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33
Q

O que indica um som timpânico à percussão torácica?

A

Ar aprisionado no espaço pleural ou cavidade intrapulmonar.
- Pneumotórax
- Caverna tuberculosa

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34
Q

O que indica um som maciço ou submaciço à percussão torácica?

A

Redução ou desaparecimento da sonoridade pulmonar - menos ar e mais resistência.
- Consolidações - pneumonias e TB
- Derrames pleurais
- Espessamentos pleurais
- Atelectasias
- Neoplasias

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35
Q

O que indica uma hipersonoridade pulmonar à percussão torácica?

A

É o aumento da quantidade de ar nos alvéolos. Característico de enfisema pulmonar.

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36
Q

Hipersonoridade encontrada nas áreas ao redor de uma condensação ou acima de um derrame pleural:

A

Ressonância de Skoda

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37
Q

Ressonância de Skoda:

A

Hipersonoridade encontrada nas áreas ao redor de uma condensação ou acima de um derrame pleural

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38
Q

Sinal de Jobert

A

Timpanismo no hipocôndrio direito (área do fígado). Indica pneumoperitônio ou alça intestinal interposta

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39
Q

Timpanismo no hipocôndrio direito:

A

Sinal de Jobert

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40
Q

Sinal de Signorelli:

A

Macicez à percussão da coluna vertebral, indicando derrame pleural

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41
Q

Como é a descrição de um exame físico de ausculta pulmonar normal?

A

Murmúrio vesicular universalmente audível, sem ruídos adventícios

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42
Q

Semiotécnica da ausculta pulmonar

A

Paciente sentado, tórax despido, respirando profundamente, inspirando pelo nariz e expirando pela boca entreaberta.
- Examinador começa pela face posterior, depois anterior e laterais.
- Ausculta feita simetricamente, em barra grega.

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43
Q

Sons respiratórios normais: (4)

A
  1. Som traqueal
  2. Som brônquico
  3. Som broncovesicular
  4. Murmúrio vesicular
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44
Q

Som traqueal (3):

A
  1. Auscultado na região de projeção da traqueia no pescoço e na região esternal;
  2. Som tubular, intenso e soproso
  3. Inspiração (+++) < expiração (++++), com pausa entre eles
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45
Q

Som brônquico (3):

A
  1. Auscultado nas áreas de projeção dos brônquios principais (próximo ao esterno, região do ângulo de Louis)
  2. Menos intenso que o som traqueal
  3. inspiração (+++) = expiração (+++), com pausa entre eles
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46
Q

Som broncovesicular (3):

A
  1. Auscultado na região esternal superior (1º e 2º EIC) e interescapulovertebral direita;
  2. Som intermediário entre o som brônquico e o murmúrio vesicular
  3. Inspiração (++) = expiração (++), sem pausa entre eles
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47
Q

Murmúrio vesicular (3):

A
  1. Auscultado na periferia dos pulmões
  2. Mais fraco e suave, mais forte nas regiões anterossuperiores, axilares e infraescapulares
  3. Inspiração (+++) > expiração (++), sem pausa entre eles
48
Q

Alterações do murmúrio vesicular (3):

A
  1. Aumento do componente expiratório: traduz dificuldade da saída do ar. Ex: asma, enfisema pulmonar, bronquite
  2. MV aumentado: respiração com boca aberta, após exercício físico, e em alterações unilaterais (compensação do lado não afetado)
  3. MV diminuído: observado no pneumotórax, hidrotórax, enfisema pulmonar, espessamento pleural, atelectasias
49
Q

Sons pulmonares anormais (4):

A
  1. Sons contínuos
  2. Sons descontínuos
  3. Sopros
  4. Atrito pleural
50
Q

Sons pulmonares anormais descontínuos: (2)

A

Estertores finos e estertores grossos

51
Q

Em que situações ocorrem os estertores finos e grossos?

A

Finos: abertura de alvéolos preenchidos com líquido (exsudato ou transudato)
Grossos: abertura e fechamento de vias aéreas contendo secreção viscosa/espessa.

52
Q

Bronquiectasia

A

Dilatação e destruição de brônquios de grosso calibre causada pela infecção e inflamação crônicas

53
Q

Sons pulmonares anormais contínuos (3):

A
  1. Ronco
  2. Sibilo
  3. Estridor (cornagem)
54
Q

O que provoca os sons pulmonares anormais contínuos?

A

Diminuição do calibre das vias aéreas, seja por estenose, espasmo, compressão ou secreção

55
Q

Sibilos (3)

A
  • Sons agudos
  • Presentes na inspiração e expiração, mas mais intensos na expiração
  • Ocorre por vibração das paredes brônquicas e do conteúdo gasoso quando há estreitamento de dutos
56
Q

Roncos (5):

A
  • Sons graves
  • Presentes na inspiração e expiração, mas mais intensos na expiração
  • Ocorre por vibração das paredes brônquicas e conteúdo gasoso quando há estreitamento de dutos
  • Mudam com a tosse
  • Indicam acometimento de via aérea de maior calibre
57
Q

Causas de roncos (4):

A
  1. Asma
  2. Bronquite
  3. Bronquiectasias
  4. Obstruções
58
Q

Sopro tubário:

A

Ruído transmitido pelas condensações pulmonares, mais intenso na expiração.
- Ruído produzido quando se sopra através de um tubo
- Presente em condensações pulmonares extensas (pneumonia bacteriana)

59
Q

Sopro anfórico:

A

Sopro tubário modificado pela interposição de cavidade grande, cheia de ar, com paredes lisas e tensas
- Pneumotórax hipertensivo

60
Q

Sopro pleural:

A

Sopro tubário modificado pela presença de uma camada líquida entre o pulmão condensado e a parede torácica
- Derrame pleural com condensação

61
Q

Sopro cavitário:

A

Sopro tubário modificado pela interposição de uma cavidade com ar formadora de caixa de ressonância, entre a área pulmonar condensada e a parede torácica.
- Tuberculose

62
Q

Ausculta da voz:

A

Examinador pede ao paciente para falar e cochichar 33 enquanto percorre o tórax com o estetoscópio para avaliar a ressonância vocal.
- Em condições normais os sons auscultados são incompreensíveis

63
Q

Ressonância vocal diminuída (4):

A
  1. Pneumotórax
  2. Derrame pleural
  3. Atelectasias
  4. Enfisema
64
Q

Ressonância vocal aumentada (1):

A

Consolidações

65
Q

Broncofonia:

A

Aumento da ressonância vocal, com sons mais altos e claros, mas sem nitidez.
- Ocorre nas consolidações (pneumonia, TB, neoplasias, etc)

66
Q

Como se descreve a ausculta pulmonar normal no exame físico do tórax?

A

Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular presente e sem ruídos adventícios em ambos os hemitóraces

67
Q

Quais são as grandes síndromes respiratórias? (3)

A
  1. Síndromes pulmonares: doenças do parênquima pulmonar
  2. Síndromes brônquicas: doenças das vias aéreas
  3. Síndromes pleurais: doenças que acometem a pleura
68
Q

Síndromes brônquicas (definição e exemplos (4)):

A

Acometem os brônquios e podem causar redução no calibre, dilatação ou secreção;
1. Asma - obstrução
2. Bronquite - infecção
3. Bronquiectasia - dilatação
4. Broncopneumonia

69
Q

Clínica de síndromes brônquicas (5):

A
  • Dispneia
  • Sensação de aperto no tórax
  • Dor torácica difusa
  • Sibilos
  • Tosse
70
Q

Asma (conceito):

A
  • Principal síndrome obstrutiva;
  • Estreitamento difuso dos condutos aéreos de pequeno calibre.
  • Broncoconstrição e edema por inflamação brônquica de origem alérgica
71
Q

Clínica da asma (4):

A
  • Dispneia (sobretudo expiratória)
  • Aperto no tórax
  • Sibilos
  • Tosse (seca de início, e depois produtiva)
72
Q

Exame físico na asma:

A
  1. Inspeção: Esforço respiratório, com tiragem e uso de musculatura acessória; aumento do tempo expiratório; aumento de FR;
  2. Palpação: frêmito toracovocal normal ou diminuído; redução da expansibilidade;
  3. Percussão: normal ou hipersonoridade (retenção de ar no pulmão);
  4. Ausculta: diminuição do murmúrio vesicular; sibilos difusos, roncos e/ou estertores grossos
73
Q

Bronquiectasia (conceito):

A

Dilatação irreversível dos brônquios pela destruição dos componentes da parede, o que dificulta a expulsão de muco, resultando em seu acúmulo.

74
Q

Clínica da bronquiectasia (5):

A
  1. Tosse produtiva (mucopurulenta), especialmente pela manhã
  2. Hemoptise frequente
  3. Dispneia
  4. Broncoespasmo
  5. Dor torácica
75
Q

Exame físico da bronquiectasia:

A

Inpeção: pode ter aumento da FR;
Palpação: pode ter redução da expansibilidade e de FTV (broncoconstrição)
Percussão: submacicez se há preenchimento por secreção;
Ausculta: Estertores grossos, roncos

OBS: se não for grave, o exame pode estar normal

76
Q

Bronquite (conceito):

A

É a inflamação dos brônquios, podendo ser aguda ou crônica.
- Aguda: etiologia viral. Sinais e sintomas: febre, calafrios, cefaleia, rouquidão, tosse seca, expectoração mucoide (mucopurulenta se houver infecção bacteriana secundária).
- Crônica: excessiva secreção de muco na árvore brônquica. Clínica: tosse produtiva pp. pela manhã por meses, com períodos de melhora e agudização. Causada geralmente por poluição e tabaco.

77
Q

Exame físico de bronquite:

A

Geralmente é normal, mas podem ser encontrados à ausculta estertores grossos, roncos e sibilos

78
Q

Sinal do solitário ou do anel de sinete:

A

Sinal radiológico em que o brônquio é maior que o vaso que está ao seu lado

79
Q

Broncopneumonia (conceito):

A

Inflamação que afeta brônquios, bronquíolos e alvéolos. Há roncos e sibilos, além de consolidação.

80
Q

Síndromes pleurais (3):

A
  1. Derrame pleural
  2. Pneumotórax
  3. Pleurite
81
Q

Derrame pleural:

A

Acúmulo patológico de líquido entre os folhetos pleurais, afastando o pulmão da parede do tórax.

82
Q

Clínica de derrame pleural (3):

A
  • Dispneia
  • Tosse seca
  • Dor
83
Q

Causas de derrame pleural (5):

A

Doenças da pleura:
- Pneumonia com pleurite
- Neoplasias
- TB pleural
Doenças sistêmicas:
- Insuficiência cardíaca congestiva
- Síndrome nefrótica

84
Q

Exame físico com derrame pleural:

A
  • Inspeção: expansibilidade diminuída; Sinal de Lemos-Torres;
  • Palpação: expansibilidade diminuída do lado acometido (com aumento contralateral por compensação); FTV diminuído ou abolido;
  • Percussão: Macicez ou submacicez; ressonância skódica acima do derrame; Sinal de Signorelli
  • Ausculta: MV diminuído ou abolido; egofonia e estertores próximos ao derrame
85
Q

Pneumotórax:

A

Acúmulo de ar no espaço pleural

86
Q

Causas de pneumotórax (2):

A
  • Trauma
  • Ruptura de bolha subpleural (TB, pneumonia, neoplasia)
87
Q

Clínica de pneumotórax (4):

A
  • Dor pleurítica
  • Dispneia
  • Tosse seca
  • Cianose (às vezes)
88
Q

Exame físico de pneumotórax:

A
  • Inspeção: Normal ou abaulamento dos espaços intercostais;
  • Palpação: expansibilidade diminuída, FTV diminuído ou abolido, redução do tempo expiratório;
  • Percussão: timpanismo
  • Ausculta: murmúrio vesicular diminuído ou abolido, ressonância vocal diminuída, sopro anfórico
89
Q

Pleurite:

A

Inflamação dos folhetos pleurais. Pode ser aguda ou crônica.

90
Q

Causas de pleurite (4):

A
  • Tuberculose
  • Pneumonia
  • Colagenoses
  • Neoplasias
91
Q

Clínica de pleurite (3):

A
  • Dor pleurítica
  • Tosse
  • Dispneia
92
Q

Exame físico de pleurite:

A

Muitas vezes está normal; pode se alterar quando há espessamento pleural.
Palpação: diminuição da expansibilidade e FTV;
Percussão: normal, submaciça ou maciça (crônica);
Ausculta: diminuição do murmúrio vesicular, atrito pleural.

  • Na pleurite crônica, há paquipleuriz (espessamento dos folhetos pleurais)
93
Q

Síndromes pulmonares (5):

A
  1. Consolidação
  2. Atelectasia
  3. Hiperaeração/enfisema pulmonar
  4. Congestão pulmonar
  5. Escavação/caverna pulmonar
94
Q

Consolidação pulmonar:

A

Ocupação dos espaços alveolares por células e material exsudativo e purulento

95
Q

Em quais doenças a consolidação pulmonar é encontrada?

A

Pneumonia, tuberculose e infarto pulmonar

96
Q

Clínica da consolidação pulmonar (5):

A
  • Dispneia
  • Tosse (seca ou produtiva)
  • Expectoração (pode ser sanguinolenta)
  • Dor pleurítica quando respira fundo ou tosse
  • Febre
97
Q

Exame físico da consolidação pulmonar:

A
  • Inspeção: sinais de esforço respiratório, dispneia
  • Palpação: diminuição da expansibilidade, aumento do FTV
  • Percussão: macicez ou submacicez
  • Ausculta: respiração brônquica no lugar de MV, estertores crepitantes/finos, broncofonia, egofonia, pectorilóquia, sopros tubários
98
Q

Atelectasia:

A

Desaparecimento de ar dos alvéolos, sem que eles estejam preenchidos por células ou exsudato, o que leva ao colabamento da área atelectasiada.

99
Q

Causas de atelectasia (4):

A
  1. Obstrução de vias aéreas por corpo estranho ou neoplasias - atelectasia obstrutiva;
  2. Compressão: podendo ser causada por derrame pleural, neoplasia torácica, empiema, hemotórax, etc - atelectasia compressiva;
  3. Congestão: como pneumonias extensas
  4. Traumas, levando à pneumotórax
100
Q

Clínica de atelectasia:

A
  • Dispneia
  • Desconforto respiratório
  • Tosse seca
101
Q

Exame físico de atelectasia:

A
  • Inspeção: retração do hemitórax para o lado da lesão; tiragem e sinais de esforço respiratório;
  • Palpação: expansibilidade reduzida e FTV reduzido ou abolido;
  • Percussão: macicez ou submacicez
  • Ausculta: murmúrio vesicular reduzido ou abolido, respiração broncovesicular, ressonância vocal diminuída
102
Q

Enfisema pulmonar/hiperaeração:

A

Hiperaeração em função do aumento anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos, que ocorre pela destruição dos septos alveolares.
- Ar entra, mas sai com dificuldade, levando ao aprisionamento aéreo.

103
Q

Clínica da hiperaeração/enfisema pulmonar (4):

A

Sinais e sintomas progressivos:
- Dispneia progressiva
- Cianose central
- Baqueteamento digital
- Tosse crônica matinal seca ou com expectoração

104
Q

Exame físico do enfisema pulmonar/hiperaeração:

A
  • Inspeção: sinais de esforço respiratório, tórax em tonel, Sinal de Hoover, Sinal de Dahl;
  • Palpação: expansibilidade reduzida, frêmito diminuído;
  • Percussão: Normal ou hipersonoridade
  • Ausculta: MV diminuído, ressonância vocal diminuída, expiração prolongada
105
Q

Bronquite crônica + enfisema pulmonar:

A

DPOC

106
Q

Sinal de Hoover:

A

Retração bilateral do gradil costal inferior durante a inspiração, quando o normal seria sua expansão.
- Indica achatamento/retificação do diafragma pela expansão do pulmão hiperaerado.

107
Q

Sinal de Dahl:

A

Hiperpigmentação e hiperqueratose na pele dos cotovelos e na região inferior das coxas.
- Ocorre em pcts com DPOC, pois sentam-se para frente com os braços apoiados nas coxas para facilitar a respiração.
- A posição leva a um eritema crônico da pele nos pontos de contato, e a hemossiderina é liberada, dando a coloração acastanhada da pele

108
Q

Congestão pulmonar:

A

Acúmulo de líquido no insterstício pulmonar, levando a um aumento da pressão hidrostática pulmonar que pode evoluir para derrame pleural

109
Q

Causas de congestão pulmonar (2):

A
  1. Insuficiência de VE
  2. Estenose mitral
110
Q

Clínica da congestão pulmonar (5):

A
  1. Dispneia aos esforços
  2. Ortopneia
  3. Dispneia paroxística noturna
  4. Tosse seca
  5. Estertores crepitantes/finos
111
Q

Exame físico de congestão pulmonar:

A
  • Inspeção: pode haver abaulamento dos espaços e tiragem se houver derrame pleural
  • Palpação: pode haver expansibilidade e FTV normais ou reduzidos
  • Percussão: Submacicez nas bases caso haja derrame pleural
  • Ausculta: estertores crepitantes/finos bilaterais
112
Q

Escavação/caverna pulmonar:

A

Aparece como consequência da eliminação de parênquima em uma área que sofreu necrose

113
Q

Causas de escavação/caverna pulmonar (4):

A
  1. Tuberculose
  2. Abcessos
  3. Neoplasias
  4. Micoses
114
Q

Clínica de escavação/caverna pulmonar (3):

A
  • Tosse seca ou produtiva
  • Vômica
  • Hemoptise
115
Q

Exame físico da escavação/caverna pulmonar:

A

Para que seja detectada ao exame físico, a caverna deve estar próxima da periferia, e deve ter um diâmetro de 4cm.

  • Inspeção: assimetria depende do tamanho e da extensão
  • Palpação: expansibilidade diminuída e FTV aumentado (se houver preenchimento por secreção)
  • Percussão: normal ou timpânico
  • Ausculta: respiração broncovesicular/brônquica, ressonância vocal aumentada, broncofonia ou pectorilóquia
116
Q

Cor pulmonale:

A

Condição cardíaca grave que ocorre quando o ventrículo direito do coração se espessa e aumenta devido a um distúrbio pulmonar que causa hipertensão pulmonar; sucedida por insuficiência de VD.