Respiratório Flashcards
Limites inferiores do pulmão:
6º EIC na linha hemiclavicular;
8º EIC na linha axilar média;
10º EIC na linha paravertebral.
Triângulo de segurança:
Local seguro para drenagem torácica.
- Borda anterior do latíssimo do dorso/grande dorsal;
- Borda lateral do peitoral maior;
- Mamilo (5º ou 6º EIC)
Vias aéreas superiores: (4)
- Fossas e cavidades nasais;
- Nasofaringe;
- Orofaringe;
- Laringe.
Vias aéreas inferiores (6):
- Traqueia;
- Carina;
- Brônquios fonte;
- Brônquios lobares e segmentares;
- Bronquíolos;
- Alvéolos.
Em qual brônquio é mais fácil de se encontrar um corpo estranho e por que?
Brônquio fonte direito - mais longo e mais verticalizado
Vômica:
Expulsão, por meio de tosse, de secreções supuradas proveniente dos pulmões
Principais sinais e sintomas de síndromes respiratórias (7):
- Tosse
- Expectoração
- Dispneia
- Dor torácica ou pleurítica
- Hemoptise
- Vômica
- Rouquidão
Gânglio de Virchow (Sinal de Troisier):
Achado clínico que consiste na identificação de um linfonodo supraclavicular esquerdo aumentado, palpável e endurecido.
- Frequentemente associado a câncer abdominal
Como é dividida a inspeção da região torácica?
Estática e dinâmica
O que é pesquisado na inspeção dinâmica do tórax? (5)
- Tipo/padrão respiratório - se é torácico, abdominal, toracoabdominal;
- Ritmo respiratório - regular ou irregular
- Frequência respiratória - normopneico, bradipneico, taquipneico;
- Amplitude respiratória/expansibilidade torácica - normal, superficial ou profunda;
- Sinais de esforço respiratório
Relação inspiração/expiração normal
1/2
Ritmos respiratórios (6):
- Ritmo normal ou regular
- Ritmo de Cheyne-Stokes
- Ritmo de Biot
- Ritmo de Kussmaul
- Respiração suspirosa
- Dispneia
Como é o ritmo respiratório em pessoas com DPOC e asma?
Normal, mas com tempo expiratório maior
Tiragem:
retração inspiratória exagerada dos espaços intercostais, fossa supraesternal e fossa supraclavicular
- Se unilateral, indica oclusão de brônquio fonte;
- Se bilateral, indica oclusão acima da carina.
Sinais de esforço respiratório (4)
- Tiragem
- Uso de musculatura acessória (ECM, trapézio e intercostais)
- Batimento de asas do nariz
- Posição característica (“alça de Balde”)
Fenômeno de Litten:
Movimentação visível do diafragma. Coloca-se uma fonte de luz lateralmente ao paciente e solicita que ele inspire. Deve ser valorizada quando houver assimetria, o que pode sinalizar derrame pleural
Tórax instável
Causado por grandes traumas, ocorre quando um segmento da parede torácica perde continuidade óssea com o resto da caixa torácica, havendo 2 ou mais fraturas em uma ou mais costelas adjacentes, levando à respiração paradoxal
Como fica o exame físico normal de um paciente, à inspeção?
Estática: tórax atípico, simétrico, sem abaulamentos, retrações, cicatrizes ou deformidades; ausência de circulação colateral.
Dinâmica: ritmo respiratório normal, relação inspiração/expiração normal, padrão respiratório torácico, eupneico, sem uso de musculatura acessória ou tiragem.
Sinal de Hoover:
É a respiração paradoxal: assincronismo entre o movimento abdominal e torácico durante a respiração - na inspiração há retração, e na expiração há abaulamento.
- Ocorre no DPOC e pode indicar fadiga respiratória
O que deve ser avaliado na palpação do tórax?
- Palpação geral, buscando áreas de dor, abaulamentos, ou retrações;
- Elasticidade e resistência
- Expansibilidade pulmonar
- Frêmito toraco-vocal
Qual é a manobra usada para se avaliar a elasticidade e resistência pulmonar
Manobra de Lasègue (em desuso): comprime-se, com as mãos, diferentes porções do tórax.
Quais são as manobras utilizadas para se avaliar a expansibilidade pulmonar?
- Manobra de Ruault - ápices pulmonares
- Manobra de Lasègue - bases pulmonares
O que pode indicar a redução da expansibilidade torácica?
1.Unilateral:
- Apical: processo infeccioso ou cicatricial no ápice;
- Basal: derrame pleural
- Difusa: pneumotórax, hidrotórax, atelectasia, pneumonia, paralisia de hemidiafragma.
2. Bilateral:
- Basal: gravidez, ascite, obesidade, derrame pleural bilateral.
- Difusa: enfisema, DPOC, senilidade
Onde o frêmito toracovocal é mais acentuado?
À direita e nas bases
Onde se pesquisa o frêmito toracovocal?
Nas face posterior, fossas supraclaviculares e face anterior do tórax.
Situações em que ocorre redução do frêmito toracovocal (FTV)? (4)
- Derrame pleural
- Pneumotórax
- Atelectasia
- DPOC
Situações em que ocorre aumento do frêmito toracovocal (FTV)? (1)
Consolidação de uma área pulmonar - pneumonia
O que é atrito pleural (frêmito pleural)?
Sensação tátil do ruído de atrito provocado pelas superfícies rugosas dos folhetos pleurais. Em geral precede o derrame pleural
Frêmito brônquico:
sensação tátil dos estertores
Como é a semiotécnica da percussão torácica?
Golpear duas vezes, com o dedo plexor, na falange distal, próximo ao leito ungueal do dedo plexímetro, seguido de um intervalo
Como é realizada a percussão do tórax?
Inicia-se na face posterior do tórax, de cima para baixo, e em barra grega. A seguir, passe para a região anterior e siga de cima para baixo, também em barra grega. Depois, percuta as laterais.
Quais os sons possíveis de serem encontrados na região pulmonar?
- Som claro pulmonar
- Som timpânico
- Som maciço
- Som submaciço
O que indica um som timpânico à percussão torácica?
Ar aprisionado no espaço pleural ou cavidade intrapulmonar.
- Pneumotórax
- Caverna tuberculosa
O que indica um som maciço ou submaciço à percussão torácica?
Redução ou desaparecimento da sonoridade pulmonar - menos ar e mais resistência.
- Consolidações - pneumonias e TB
- Derrames pleurais
- Espessamentos pleurais
- Atelectasias
- Neoplasias
O que indica uma hipersonoridade pulmonar à percussão torácica?
É o aumento da quantidade de ar nos alvéolos. Característico de enfisema pulmonar.
Hipersonoridade encontrada nas áreas ao redor de uma condensação ou acima de um derrame pleural:
Ressonância de Skoda
Ressonância de Skoda:
Hipersonoridade encontrada nas áreas ao redor de uma condensação ou acima de um derrame pleural
Sinal de Jobert
Timpanismo no hipocôndrio direito (área do fígado). Indica pneumoperitônio ou alça intestinal interposta
Timpanismo no hipocôndrio direito:
Sinal de Jobert
Sinal de Signorelli:
Macicez à percussão da coluna vertebral, indicando derrame pleural
Como é a descrição de um exame físico de ausculta pulmonar normal?
Murmúrio vesicular universalmente audível, sem ruídos adventícios
Semiotécnica da ausculta pulmonar
Paciente sentado, tórax despido, respirando profundamente, inspirando pelo nariz e expirando pela boca entreaberta.
- Examinador começa pela face posterior, depois anterior e laterais.
- Ausculta feita simetricamente, em barra grega.
Sons respiratórios normais: (4)
- Som traqueal
- Som brônquico
- Som broncovesicular
- Murmúrio vesicular
Som traqueal (3):
- Auscultado na região de projeção da traqueia no pescoço e na região esternal;
- Som tubular, intenso e soproso
- Inspiração (+++) < expiração (++++), com pausa entre eles
Som brônquico (3):
- Auscultado nas áreas de projeção dos brônquios principais (próximo ao esterno, região do ângulo de Louis)
- Menos intenso que o som traqueal
- inspiração (+++) = expiração (+++), com pausa entre eles
Som broncovesicular (3):
- Auscultado na região esternal superior (1º e 2º EIC) e interescapulovertebral direita;
- Som intermediário entre o som brônquico e o murmúrio vesicular
- Inspiração (++) = expiração (++), sem pausa entre eles