Somatoscopia Flashcards

1
Q

Como classificar o estado geral do paciente?

A
  • Bom estado geral
  • Regular estado geral
  • Mau estado geral
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Q

O que se avalia na avaliação geral? (5)

A
  1. Estado geral
  2. Nível de consciência
  3. Orientação no tempo e espaço
  4. Higiene pessoal
  5. Linguagem e fala
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3
Q

Síndrome consumptiva:

A

Perda de mais de 10% do peso corporal em 3 meses sem uma causa objetiva.

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4
Q

Caquexia:

A

IMC < 20.
- Paciente grave

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5
Q

Quais as possíveis classificações para o nível de consciência? (6)

A
  1. Lúcido: acordado/normal;
  2. Obnubilado: pct acordado e em algum estado de alerta, mas com certa confusão mental e nível de consciência pouco comprometido;
  3. Sonolento: facilmente despertável, mas logo volta a dormir;
  4. Confusão mental: perda de atenção, pensamento não é claro, respostas não lentas e não há uma percepção tempo-espacial normal;
  5. Torporoso: alteração de consciência mais pronunciada; difícil despertar, e logo volta a dormir;
  6. Comatoso: não desperta.
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6
Q

O que é usado para avaliar o nível de consciência de um paciente?

A

Escala de Glasgow

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7
Q

Quais são os parâmetros avaliados na escala de Glasgow?

A
  1. Abertura ocular (1 a 4)
  2. Resposta verbal (1 a 5)
  3. Resposta motora (1 a 6)
  • A soma dos critérios vai de 3 (comatoso) a 15 (lúcido)
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8
Q

O que a orientação no tempo e espaço avalia?

A

A “qualidade” da consciência
- Temporal: dia, dia da semana, etc
- Espacial: onde está, cidade, bairro, país, etc
- Autopsíquica: dados pessoais

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9
Q

Por que avaliar a higiene pessoal do paciente?

A

Pois a doença grave tende a nos afastar desses cuidados pelo sofrimento e dor

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10
Q

Hálito urêmico:

A

Paciente com insuficiência renal descompensada por acúmulo de ureia

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11
Q

Hálito cetônico:

A

Paciente diabético descompensado, ou há muito tempo sem se alimentar. Se dá pelo acúmulo de corpos cetônicos

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12
Q

Hálito hepático:

A

Doença hepática

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13
Q

O que posso encontrar na avaliação da fala?

A
  1. Distúrbios da linguagem
  2. Distúrbios da fala
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14
Q

Distúrbios da linguagem (2):

A
  1. Disgrafia: transtorno da escrita
  2. Dislexia: dificuldade de leitura
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15
Q

Distúrbios da fala (6):

A
  1. Afonia
  2. Disfonia
  3. Dislalia
  4. Disritmolalia
  5. Disartria
  6. Disfasia
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16
Q

Afonia:

A

Paciente sem voz

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17
Q

Disfonia:

A

Alteração no timbre da voz (rouca, fanha, bitonal)

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18
Q

Dislalia:

A

Troca de letras

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19
Q

Disritmolalia:

A

Gagueira

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20
Q

Disartria:

A

Fala com dificuldade em função de alterações nos músculos da fonação, incoordenação cerebral (voz arrastada), hipertonia no parksonismo (voz baixa, monótona, lenta) ou perda do controle piramidal

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21
Q

O que se avalia na avaliação física? (5)

A
  1. Fáscies
  2. Biotipo
  3. Posição e atitude no leito
  4. Postura e movimentos involuntários
  5. Marcha
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22
Q

Disfasia:

A

É um distúrbio da expressão ou compreensão da linguagem:
- Afasia de expressão/Broca: entende o que é dito, mas não fala;
- Afasia de recepção/Wernicke: não entende o que é dito, mas fala normalmente

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23
Q

Fáscie que não lembra nenhuma doença específica:

A

Fáscies atípica

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24
Q

Fáscies típicas (16)

A
  1. Fáscies leonina
  2. Fáscies hipocrática
  3. Fáscies acromegálica
  4. Fáscies renal
  5. Fáscies adenoidiana
  6. Fáscies basedowiana
  7. Fáscies parksoniana
  8. Fáscies mixedematosa
  9. Fáscies cushingoide (lua cheia)
  10. Fáscies miastênica
  11. Fáscies do gnomo ou fada (Síndrome de Willian)
  12. Paralisia facial periférica
  13. Fáscies da trissomia do 21 (mongol)
  14. Fáscies esclerodérmica
  15. Fáscies lúpica
  16. Fáscies tetânica
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25
Q

Que fáscie é essa?

A

Fáscies leonina: pele espessa e com muitos lepromas; nariz espesso e largo, lábios grossos, madarose. Causada pela hanseníase

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26
Q

Que fáscies é essa?

A

Fáscies hipocrática: olhos fundos, parados, inespressivos, nariz afilado, lábios finos e entreabertos. Indica doença grave, em estado terminal

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27
Q

Que fáscies é essa?

A

Fáscies renal: rosto edemaciado, principalmente ao redor dos olhos. Causas: síndrome nefrótica, glomerulonefrite aguda

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28
Q

Que fáscies é essa?

A

Fáscies acromegálica: saliência das arcadas supraorbitárias, maçãs do rosto, aumento do maxilar inferior, nariz, lábios e orelhas.

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29
Q

Que fáscies é essa?

A

Fáscies adenoidiana: nariz pequeno e afilado, boca entreaberta, lábio inferior pendente. Típica de pacientes respiradores bucais, com hipertrofia das adenoides

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30
Q

Que fáscies é essa?

A

Fáscies basedowiana: exoftalmia, rosto emagrecido, bócio. Indica hipertireoidismo

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31
Q

Que fáscies é essa?

A

Fáscies mixedematosa: rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele e cabelos secos, pálpebras infiltradas e enrugadas, expressão de desânimo e apatia. Indica hipotireoidismo

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32
Q

Que fáscies é essa?

A

Fáscies cushingoide (lua cheia): rosto arredondado, com traços faciais acentuados e com acne; aparência pletórica e congestiva; obesidade na face e pescoço; acantose nigricans, hipertricose e hirsutismo. Causas: Síndrome de Cushing

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33
Q

Que fáscies é essa?

A

Fáscies lúpica: eritema em vespertílio - “asa de borboleta” no dorso do nariz e malares. Causa: lúpus

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34
Q

Que fácies é essa?

A

Síndrome de Williams ou fáscies de gnomo: nariz pequeno e arrebitado, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso frequente. São crianças com atraso psicomotor.

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35
Q

Que fáscies é essa?

A

Fáscies parksoniana: cabeça inclinada para frente e imóvel, olhar fixo, fisionomia inexpressiva, supercílios levantados e fronte enrugada. Causa Síndrome de Parkinson

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36
Q

Que fáscies é essa?

A

Fáscies da trissomia do 21: epicanto, macroglossia, implantação baixa das orelhas, nariz pequeno, braquicefalia. Causa: Síndrome de down

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37
Q

Como determinar o biotipo? Quais existem?

A

Através do ângulo de Charpy.
- Longilíneos: ângulo menor que 90º
- brevelíneos: ângulo maior que 90º
- normolíneos: ângulo igual a 90º

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38
Q

Como pode ser a atitude no leito e decúbito dos pacientes?

A

Típica ou atípica, sendo divididas em voluntárias e involuntárias

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39
Q

Posição no leito que não lembre nenhuma doença:

A

Posição atípica

40
Q

Posições/atitudes no leito voluntárias (9):

A
  1. Ortopneia
  2. Platipneia
  3. Trepopneia
  4. Cócoras
  5. Genupeitoral ou prece maometana
  6. Parkinsoniana
  7. Atitude de Blechmann (sinal do travesseiro)
  8. Decúbito ventral
  9. Decúbito dorsal com pernas fletidas
41
Q

Ortopneia:

Conceito e causas (3)

A

Paciente tem dispneia em decúbito dorsal, e adota posição ortostática ou próxima disso.
- Causas: insuficiência cardíaca congestiva, asma brônquica, ascites volumosas

42
Q

Posição de cócoras:

A

Observada em crianças com cardiopatia congênita cianótica. A postura ajuda no retorno venoso.
- Causa: tetralogia de Fallot

43
Q

Posição parkinsoniana:

Conceito e causa

A

“Postura do esquiador” - flexão de tronco, cabeça e MMII, e caminha parecendo que está correndo atrás do próprio eixo de gravidade.
- Causa: Parkinson

44
Q

Posição em decúbito ventral:

Conceito e causas

A

Paciente deita de barriga para baixo.
Causa: cólica intestinal

45
Q

Posição em decúbito dorsal com pernas fletidas:

Causa:

A

Causa: processos inflamatórios pelviperitoniais

46
Q

Posições/atitudes no leito involuntárias (4):

A
  1. Passiva (comatoso)
  2. Ortótono
  3. Opistótono
  4. Posição em gatilho
47
Q

Ortótono:

Conceito e causas:

A

Todo o tronco e membros estão rígidos e não se curvam.
Causas: tétano, meningite

48
Q

Opistótono:

A

Hiperextensão do dorso - o corpo passa a se apoiar na cabeça e nos calcanhares, emborcando-se como um arco.
- Causa: tétano

49
Q

Posição em gatilho:

Conceito e causas

A

Hiperextensão da cabeça, flexão da perna sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para frente.
- Causas: irritação meníngea

50
Q

Quais são os movimentos involuntários estudados?

A

São os distúrbios hipercinéticos (excesso de movimento).
OBS: desaparecem durante o sono

51
Q

Movimentos involuntários

Distúrbios hipercinéticos (10):

Exemplos

A
  1. Tremores
  2. Atetose
  3. Coreia
  4. Tiques
  5. Flapping (Asterix)
  6. Balismo
  7. Convulsões
  8. Tetania
  9. Fasciculações
  10. Mioclonias
52
Q

Movimentos involuntários - distúrbios hipercinéticos

Atetose:

Conceito e causas

A

Movimentos involuntários lentos, estereotipados nas extremidades (lembram tentáculos de um polvo). Os movimentos voluntários ficam dificultados ou até impossibilitados.
- Causas: paralisia cerebral extrapiramidal

https://www.youtube.com/watch?v=eBhLuwlKyvI

53
Q

Movimentos involuntários - distúrbios hipercinéticos

Tipos de tremores (4):

A
  1. Tremor de repouso: surge durante o sono e desaparece com movimentos. (Parkinson);
  2. Tremor de ação (essencial): surge ou se agrava quando um movimento é executado. (síndromes cerebelares);
  3. Tremor de postura: surge quando o membro é colocado em determinada posição.
  4. Tremor vibratório: maioria de origem emocional, mas também neurossífilis, hipertireoidismo, alcoolismo
54
Q

Movimentos involuntários - distúrbios hipercinéticos

Balismo:

A

Movimentos violentos, abruptos, de grande amplitude e rápidos. Acometem predominantemente grandes articulações, e são geralmente unilaterais (hemibalismo).

https://www.youtube.com/watch?v=xwf0dgzbZxA

54
Q

Movimentos involuntários - distúrbios hipercinéticos

Tiques:

Conceito e exemplo

A

Movimentos involuntários repetitivos e estereotipados que aparecem em determinadas pessoas, especialmente quando em situações de tensão emocional.
Ex: Síndrome de Tourette

55
Q

Movimentos involuntários - distúrbios hipercinéticos

Coreia:

A

Movimentos involuntários amplos, desordenados, irregulares, sem contração tônica dos músculos; hipotonia muscular.
- Coreia de Huntington (hereditária)
- Coreia de Sydenham (doença reumática)

https://www.youtube.com/watch?v=wTCnbga3sqg

56
Q

Movimentos involuntários - distúrbios hipercinéticos

Flapping (asterix)

A

Descargas alternativas de flexão/extensão das mãos (“bater de asas”, “sinal do beija-flor”)

https://www.youtube.com/watch?v=sEnp2ss8VoA

57
Q

Movimentos involuntários - distúrbios hipercinéticos

Tetania:

Conceito e sinais (2)

A

Crises exclusivamente tônicas quase sempre localizadas nas mãos e pés (espasmos carpopodais)
1. Sinal de Chvostek: espasmos dos músculos faciais;
2. Sinal de Trosseau: espasmos carpais provocados ao se ocluir a artéria braquial - observado em pacientes com hipocalcemia

57
Q

Marchas típicas (8):

A
  1. Marcha ceifante
  2. Marcha escarvante
  3. Marcha parkinsoniana
  4. Marcha cerebelar/ébria
  5. Marcha anserina
  6. Marcha talonante ou tabética
  7. Marcha espástica ou em tesoura
  8. Marcha claudicante ou antálgica
58
Q

Movimentos involuntários - distúrbios hipercinéticos

Convulsões:

Causas e exemplos:

A

Decorrem de descargas elétricas que geram estimulação motora. Podem ser:
1. Tônicas: mantidas permanentemente e que imobilizam articulações;
2. Clônicas: rítmicas, com contração e relaxamento muscular subsequentes;
3. Tônico-clônicas: apresenta uma fase tônica e uma clônica

59
Q

O que avaliar no exame da marcha? (6)

A
  1. Regularidade
  2. Amplitude
  3. Simetria dos passos
  4. Sequência calcanhar-planta-ponta
  5. Virada em movimento único
  6. Estabilidade do quadril
59
Q

O que se avaliar na avaliação cutânea? (5)

A
  1. Pele
  2. Mucosas
  3. Fâneros
  4. Enchimento capilar
  5. Edema
60
Q

O que pesquisar na avaliação da pele? (9)

A
  1. Coloração: palidez, eritrose, cianose, icterícia;
  2. Umidade: inspeção e palpação; observar capacidade de juntar saliva e lágrimas;
  3. Elasticidade: pinçar prega cutânea e classificar em normal, aumentada ou diminuída;
  4. Turgor: capacidade de a pele voltar ao normal após ser pinçada;
  5. Textura: desliza-se as polpas digitais para classificar em normal, áspera, fina, enrugada;
  6. Espessura: pinçar dobra cutânea e classificar em atrófica, normal ou hipertrófica;
  7. Temperatura: face dorsal da mão, sempre comparativamente;
  8. Mobilidade: avaliada repousando a mão sobre a área avaliada e movimentando-a para todos os lados. Classificada como normal, diminuída ou aumentada.
  9. Sensibilidade: tátil, térmica e dolorosa.
61
Q

Lesões primárias x secundárias:

A

Primárias: ocorrem sobre a pele sadia;
Secundárias: produzidas por agressão externa sobre a pele, consequência da lesão primária.

62
Q

Exemplos de lesões secundárias (8):

A
  1. Crosta
  2. Cicatriz
  3. Escara
  4. Erosão
  5. Úlcera
  6. Escoriação
  7. Fissura
  8. Escama
63
Q

Exemplos de lesões primárias (8):

A
  1. Mácula
  2. Pápula
  3. Pústula
  4. Eritema
  5. Placa
  6. Bolha
  7. Vesícula
  8. Mancha
63
Q

Nome e conceito:

A

Pápulas: lesão elementar sólida, elevada, podendo ser única ou múltipla, e que mede até 0,5cm.

64
Q

Nome e conceito

A

Mácula: lesão elementar plana, sem relevo ou espessura, que se caracteriza por alteração na coloração. Podem ser hipercrômicas, hipocrômicas ou acrômicas.

65
Q

Mácula x mancha:

A

Mácula: menor que 1cm
Mancha: maior que 1cm

66
Q

Pápula x nódulo:

A

Pápula: até 0,5cm
Nódulo: de 0,5cm a 3cm

67
Q

Nome e conceito:

A

Placa: lesão elementar plana, elevada e palpável, com bordas irregulares, com mais de 1cm de diâmetro. Podem ser pruriginosas.

68
Q

Vesícula x bolha:

A

Ambas são lesões com conteúdo líquido seroso.
- Vesícula: até 0,5cm
- Bolha: mais de 0,5cm.

69
Q

Nome e conceito:

A

Vesícula: lesão elementar com conteúdo líquido seroso, de até 0,5cm

70
Q

Nome e conceito:

A

Bolha: lesão elementar de conteúdo seroso, de mais de 0,5cm

71
Q

Nome e conceito:

A

Pústula: lesão elementar com conteúdo purulento (vesícula ou bolha com pus)

71
Q

Abscesso x pústula:

A

A principal diferença entre abscesso e pústula é a localização do pus: no abscesso, o pus está contido na derme, enquanto na pústula, o pus está em uma vesícula que rompe a camada mais superficial da pele.

72
Q

Angioedema:

A

Edema duro

73
Q

Erosão, escoriação e úlcera:

A

Todas são lesões secundárias:
- Erosão: ferida superficial, que resulta de parte da epiderme.
- Escoriação:erosão traumática linear, também superficial, apenas na epiderme.
- Úlcera: lesão profunda, que pode atingir derme, hipoderme, músculo, até osso.

74
Q
A

Equimose

75
Q

Como avaliar as mucosas? (3)

A

Quanto à:
1. Coloração
2. Umidade
3. Presença de lesões elementares

75
Q

O que são os fâneros?

A

Cabelos, cílios, pêlos e unhas

76
Q

Canície:

A

Cabelos brancos

77
Q

Como avaliar a implantação de pêlos?

A

Se é normal, ou se possui alguma anormalidade (hipertricose ou hirsutismo)

77
Q

Como avaliar os cabelos? (5)

A
  • Tipo de implantação
  • Distribuição
  • Quantidade
  • Cor
  • Brilho
78
Q

Nome e causas:

A

Baqueteamento digital e unhas em vidro de relogio: ângulo maior que 160° da unha.
- Causas: síndromes pulmonares ou cardíacas que cursam com hipoxemia crônica

78
Q

Como avaliar as unhas? (8)

A
  1. Forma
  2. Implantação
  3. Espessura
  4. Superfície
  5. Consistência
  6. Brilho
  7. Coloração (palidez, cianose)
  8. Enchimento capilar
79
Q

Qual normalmente é o ângulo formado pela unha?

A

160º

80
Q

Nome, conceito e causas:

A

Linhas de Beau: sulcos transversais à lúnula.
- Causas: infecções, distúrbios metabólicos e nutricionais; doenças renais e hepáticas.

81
Q

Nome, conceito e causas:

A

Unhas de Lindsay: porção distal avermelhada e porção proximal esbranquiçada.
- Causas: doença renal crônica

81
Q

Nome, conceito e causas:

A

Unhas de Terry: unhas majoritariamente brancas, com bordas distais róseas.
- Causas: problemas hepáticos, diabetes, hipoalbuminemia.

82
Q

Nome, conceito e causas:

A

Paroníquia: inflamação da pele ao redor da unha.
- Causas: pequenos traumas, ou agentes químicos

83
Q

Nome, conceito e causas:

A

Coiloníquia ou unha em colher: unha com superfície côncava.
- Causas: anemia ferropriva, sífilis, contato com sabões fortes

84
Q

Nome, conceito e causas:

A

Unhas de Plummer (onicólise): unhas parcialmente descoladas do leito ungueal.
- Causas: Hipertireoidismo, traumatismos, infecções fúngicas

85
Q

Nome, conceito e causas:

A

Unhas de Muehrcke: linhas brancas horizontais pareadas. Afetam o leito vascular e não se modificam com o crescimento das unhas.
- Causas: hipoalbuminemia

85
Q

Nome, conceito e causas:

A

Linhas de Mees: faixas transversais brancas.
- Causas: hipoalbuminemia, intoxicação por arsênio, doença sistêmica aguda

86
Q

O que é circulação colateral?

A

Presença de circuito venoso anormal visível ao exame da pele, e indica dificuldade ou impedimento do fluxo venoso através dos troncos principais, e por isso o sangue é desviado para colaterais previamente existentes.