Valvula mitral Flashcards
Qual a causa mais comum de estenose mitral?
Febre reumática
Qual a percentagem de doentes com cardiopatia reumática/história prévia de febre reumática que desenvolve EM?
Qual o aspecto característico da válvula mitral reumática?
40%
Em boca de peixe
O aumento da frequência cardíaca encurta proporcionalmente mais a diástole ou a sístole?
Encurta proporcionalmente mais a diástole.
Na estenose mitral, o desenvolvimento de FA é importante para a estratificação dos doentes?
Sim! Marca uma nova etapa na evolução do paciente, em geral associada à aceleração na velocidade de progressão dos sintomas.
Qual a incidência de embolização sistémica na EM?Ocorre c maior frequência em quem?
10-20% FA >65 e com baixo DC
A duração do sopro da estenose mitral está relacionada com a gravidade da estenose?
Sim, nos doentes com débito cardíaco preservado.
Os pacientes com estenose mitral e insuficiência do VD apresentam mais derrame pleural à esquerda ou à direita?
Á direita
A EM pode estar associada a IT e IP (sopro graham-steel). Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro. Pela hipertensão pulmonar podemos ter insuficiência das válvulas de caráter funcional.
Quando está especialmente indicado o ecocardiograma transesofágico na EM?
Quando é preciso excluir trombo da aurícula esquerda antes de procedimento cirúrgico.
Período latencia entre cardite reumática inicial e sintomas de EM?E a maioria manifesta incapacidade c q idade?
Qt tempo demora Desde início sintomas EM até a morte sem tx cx?
2 décadas (20 anos);4 década de vida
2-5 anos (outch)
Doente c fluxo normal ainda pode ter dispneia e tosse por 8 motivos
1) esforço intenso
2) na cama no triki triki (relações sexuais)
3) pq ta mt excitado
4) até parece q tem 1 tireotoxicose (até transpira e treme)
5) FA paroxistica e outras taqui
6) dps engravida
7) fica anêmico
8) e doente com febre
1) Fluxo normal só manifesta com…
2) C a evolução aparece…
3) nova etapa carateriza se por…
1) Dispneia e tosse
2) Ortopedia e DPN
3) FA
Hemoptise ocorre mais nos doentes com
Elevação P na AE S/ aumento significativo na resistência vasc pulmonar
TEP e causa relevante de …
Infeções pulmonares são causas comuns q complicam EM tratadas?
Mortalidade e morbilidade nos estadios tardios de EM
Falso. Não tratadas. Especialmente no inverno.
Quadro atípico de apt em doentes c/ EM leve?
Embolizacao sistêmica
PA sistêmica aumenta proporcionalmente com a EM?
Falso. Ta normal ou ligeira/ mais baixa.
Decúbito lateral esquerdo permite:
1) sentir frémito diastolico no ápice cardíaco (rara/)
2) ouvir melhor no ápice o ruflar diastolico
3) sopro holossistolico devido a uma IT funcional pq HTP grave
4) sopro graham-steel da IP
Nome sopro q sucede o estalido de abertura? Qd se ouve mais este sopro?
1) ruflar diastolico - e grave
2) acentua se c/ ex físico leve+ reaparece/intensifica c sístole atrial; duração do sopro é proporcional ao grau de EM;
Sopros sistolicos leves I ou II/VI significam IM?
Nop. Pode ser EM pura só p nos lixar a cabeça.
Sinal de Carvalho
Sopro de IT aumenta c/ inspiração e diminui c expiração
DC baixo (EM grave 1-1,5) a auscultação …
Silenciosa! Nem o ruflar se ouve. Contudo qd se compensa o doente, pode reaparecer tudo.
Sopro graham Steel
IP Diastolico e decrescente Tb pode ocorrer qd dça mitral c HTP grave
Pode ser insdestinguivel do sopro da IA - contudo o graham aumenta c a inspiração e é acompanhado por P2 hiperfonetico frequentemente palpável
Qt mais grave a estenose…
Menor o intervalo de tempo entre o fecho da valv aortica A2 e a abertura da mitral EAb (O N e 0.05-0.12seg)
Indicações ETE (eco transesofagico)
1) ETT insuficiente p decisões tx
2) afastar presença de trombo no átrio esq antes de se fazer VMPB
Rx tórax e EM
Retificação bordo esq superior da silhueta cardíaca
Tronco art pulm mais proeminente
Dilatação veias pulm do lobo superior
Aumento AE e consequente deslocamento post do esôfago
Linhas B Kerley
linhas B Kerley qd?
EM qd AE em repouso c P > 20mmHg Mais nos campos médios e inf - distensão devido a edema.
Indicações cateterismo na EM
1) discrepâncias clínicas e o ETT q não tenham sido resolvidos c o ETE ou RM
2) avaliar lesões associadas como EA e IA
3) doentes submetidos a VMPB/cx mitral + recidiva de sintomas incapacitantes e q a ecog não tenha sido esclarecedora
Profilaxia na EM a que? Com o que?
- Penicilina p inf estreptococicas beta hemoliticos do grupo A p prevenção 2aria de FR
- Profilaxia de endocardite só se APessoais
Fármacos na EM c FA
- BBloq
- BCCa não diidropiridinicos (verapamil ou diltiazem) Glicosidios digitalicos (Reduzem FC ventrícular)
- Varfarina
EM não grave, sem indicação cx e aparece com FA o que faz?
Reversão ritmo sinusal c fármacos ou cardioversao elétrica (3sem após varfarina ou se SU então faz heparina ev e ETE p excluir trombo).
EM grave com AE aumentada ou FA > 1 ano beneficia de conversão de ritmo?
Nop.
Tx de Doentes sintomáticos c EM
Diuréticos (tabela diz p IC)
Indicações valvolotomia mitral
Sintomáticos (II-IV) + EM isolada + cujo orifício efetivo seja
Indicações VMPB
- Cúspides flexíveis
- pouca/nenhuma calcificação comissural
- Estruturas subvalvulares sem fibrose/espessamento significativo
- Sem trombos no AE
Resultados curto e longo prazo da VMPB;Taxa mortalidade periop da cx aberta
Semelhantes aos da cx mas com
mas com:
1.
Definição valvotomia bem sucedida
Redução 50% no gradiente médio da valv mitral e duplicação da sua área
HTP grave
Psistolica na AP >50mmHg em repouso ou >60 mmHg c exercício
EM - Qts doentes e em qts anos precisam de cx aberta outra vez?
Grávidas c EM podem fazer cx?
50% e em 10 anos;
Sim se congestão pulmonar apesar de tx farmacológico, sendo preferível VMPB c ETE e exposição mínima a raios x
Indicações p substituição válvula mitral (SVM)
Sx (III NYHA) com Tx médico optimizado + Área valvular ≤ 1 cm2
+
1. EM + IM significativa
2. Válvula gravemente deformada por
manipulação prévia
3. Impossibilidade melhorar função valvular significativamente por valvotomia
Sobrevivência da SVM
Mortalidade periop média geral 5% porém mais baixas nos jovens e o dobro >65 anos e comorbilidades.
Sobrevivência após 10 anos ~ 70% - pior nos >65 e c incapacidade evidente e depressão acentuada do DC antes da cx + HTP e disfunção do VD
IM aguda causas
TREE
1) Trauma fechado
2) Ruptura corda tendinosa
(pode provocar IM crónica agudizada em
doentes c/ degeneração mixomatosa do aparelho valvular)
3) EAM c/ ruptura musc. papilares. (++ postero-medial)
4. Endo. Infeciosa
IM crônica causas
1) dça reumática
2) PVM (= causa + comum de IM isolada com indicação para Cirurgia)
3) calcificação extensa do anel valvular (++ Dça renal avançada, mulheres >65anos com HTA e DM)
4) defeito congênito valv
(++Cushions edndocárdicos AV; CIA tipo ostium primum (fenda folheto ant))
5) MCH (Movimento Anterior Sistólico do folheto anterior da v.
mitral contra o tracto de saída do VE (estreitado))
6) miocardiop dilatada (qd dimensão VE no final da diastole >6cm)
7. Remodelação VE pós-isquemia (é frequente)
Febre reumática o q faz as válvulas
Rigidez
Deformidade e retração das cúspides
Fusão comissuras
Encurtamento contração e fusão das cordas tendineas
A IM crónica associada a PVM e MCH é, geralmente dinâmica. V ou F?
V!!
Na IM aguda e mais frequente o envolvimento de q musc?
Musc papilar postermedial (do q o anterolateral) em razão do suprimento sanguíneo
IM crônica c calcificação anel tem maior prevalência em …
Mulheres >65 anos c dça renal avançada c HTA e DM
IM crônica congenitA mais comum
Defeito Coxins endocarditos (AV) - uma fenda no folheto anterior da valv mitral acompanha a comunicação intraartrial tipo ostium primum
IM não isquemica classificação
Grave qd volume regurgitante >= 60mL/batimento ;
FRegurgitante >=50% e área efetiva do orifício insuficiente e >=40cm2
IM isquemica grave
> 0.3cm2
Diferenças entre IM aguda e crônica
Aguda:
-AE tamanho N c/ complacência N ou reduzida; onda v proeminente; -e comum edema pulmonar por aumento de pressão venosa pulm;
- sopro precoce e decrescente q termina antes de S2
Crônica:
-AE mt dilatada c/ aumento da complacência;
- pouco/nenhum aumento de PVPulm e onda v menos proeminente;
-sopro holossistolico em platô; -
-menos sintomas congestão pulmonar e mais fadiga;
-FA quase invariavelmente presente
Sintomas da IM isolada crônica leve-moderada; grave e IM aguda grave
1) assintomaticos
2) fadiga dispneia e ortopneia; palpitações por FA; se HTP então ICdta e tudo o q vem por arrasto 3) edema agudo pulmão
PVM e degeneração mixomatosa so está restrita a mitral?
Falso. na maioria dos doentes é apenas mitral, mas Tb pode envolver tricuspide e aortica.
Na PVM qual é o folheto mais afetado
Posterior
PVM raramente como sequela de
1) febre reumática aguda
2) isquemia
3) miocardiopatias
4) 20% cia tipo ostium secundum
Etiologia frequente de PVM
- Desconhecida.
- Pode tar relacionado c distúrbios familiares AD dominantes penetrancia incompleta
- dcas colagenio (diminuição tipo III):
- Síndrome de Marfan
- Osteogénese Imperfeita
- Síndrome Ehler – Danlos
PVM mais frequente em …Mas tb pode ser em… e …
- Mulheres 15-30 anos; curso benigno;
- Homens > 50 anos e mais grave exigindo cx;
- ↑ incidência familiar sugere forma hereditária AD (penetrância incompleta)
Sintomas PVM
Mt variável! desde click+sopro sistólico (por ligeiro prolapso do folheto post.) a IM grave (por ruptura).
Maioria assintomaticos durante toda a vida.
Contudo, PVM é, actualmente, a causa + COMUM de IM grave isolada c/ necessidade Tx cirúrgico
PVM associada a…
Endocardite infecciosa c IM e/ou espessamento das cúspides
% doentes c cardiopatia reumática e AP de febre reumática q ficam c EM pura?
Restantes __% ficam c dça cardíaca reumática ficam com…
40%
IM e dça valv. Aortica
Etiologias menos comuns p/ obstrução trato de saída do fluxo AE
1) EM congênita
2) cor triatriatum
3) calcificação do anel mitral q -> p as cúspides
4) LES
5) AR
6) mixoma do AE
7) endocardite c grandes vegetações
EM moderada
1-1,5cm2
Na EM isolada como é a FE e Pdiastolica do VE?
N
DC na EM moderada e grave…
EM moderada:
DC N em repouso e responde ao esforço com pouco aumento;
EM grave:
DC abaixo do N em repouso e pode não aumentar ou até diminuir c/ esforço
HTP grave causa 4 coisas, que são:
1) aumento P e Vol VD
2) IT
3) IP
4) IC dta
EM tem ___ ao longo das ultimas decadas, mas continua a ser um problema major nos países ___
diminuido.
prob major nos paises em desenvolvimento.
↓ incidência de FR aguda países clima temperado e desenvolvidos → ↓ incidencia EM ao longo das ultimas decadas
EM - formação de trombos e embolização arterial tem 2 locais. quais?
- propria valvula calcificada
2. se FA então ++ da AE dilatada (apendice auricular esq)
qual é o padrão hemodinamico da EM?
com obstrução na mitral significativa, o Sangue flui da AE para VE apenas quando há 1 GRADIENTE DE PRESSÃO muito elevado AV esq
Para avaliar o COMPROMETIMENTO HEMODINÂMICO, é necessário medir:
- Gradiente de Pressão Transvalvular
- Taxa de Fluxo sanguíneo (depende DC e FC)
EM: o aumento da FC encurta mais a ___ e por isso a taquicardia leva a um aumento do grandiente __ e da pressão da ___
diastole;
gradiente transvalvular
pressao AE