F - mitral Flashcards

1
Q

Qual a causa mais comum de estenose mitral?

A

Febre reumática

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2
Q

Qual a percentagem de doentes com cardiopatia reumática/história prévia de febre reumática que desenvolve EM pura/predominante?Hipoteses: 40/70%

A

40%

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3
Q

EM- Qual o aspecto característico da válvula mitral reumática?- valvula mitral normal tem orifício com 4-6 cm2. V/F- Temos uma estenose grave quando o orifício fica com área menor que __ cm2 e necessitamos de gradientes AE-VE de 25 mmHg para manter DC.

A
  • Qual o aspecto característico da válvula mitral reumática? Em boca de peixe- valvula mitral normal tem orifício com 4-6 cm2. V- Temos uma estenose grave quando o orifício fica com área menor que 1 cm2 e necessitamos de gradientes AE-VE de 25 mmHg para manter DC.
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4
Q

EM- O aumento da frequência cardíaca encurta proporcionalmente mais a diástole ou a sístole?- A pressão diastolica do VE e a FE são normais na EM isolada. V/F

A
  • Encurta proporcionalmente mais a diástole (taquicardia aumenta a pressão na AE porque o sangue tem menos tempo para passar da AE para VE)- A pressão diastolica do VE e a FE são normais na EM isolada. V (sacrificam a aurícula esquerda)
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5
Q

Na estenose mitral, o desenvolvimento de FA é importante para a estratificação dos doentes?

A

Sim! Marca uma nova etapa na evolução do paciente, em geral associada à aceleração na velocidade de progressão dos sintomas.

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6
Q

Auscultação EM- A duração do sopro da estenose mitral está relacionada com a gravidade da estenose?- O intervalo de tempo entre A2 e estalido de abertura da mitral é ______ (drectamente/inversamente) proporcional à gravidade da EM.

A
  • A duração do sopro da estenose mitral está relacionada com a gravidade da estenose? Sim, nos doentes com débito cardíaco preservado. - O intervalo de tempo entre A2 e estalido de abertura da mitral é inversamente proporcional à gravidade da EM (+ grave + pressão na AE a mitral quer abrir mais rápido)
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7
Q

Os pacientes com estenose mitral e insuficiência do VD apresentam mais derrame pleural à esquerda ou à direita?

A

Á direita

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8
Q

A EM pode estar associada a IT e IP (sopro graham-steel). Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro. Pela hipertensão pulmonar podemos ter insuficiência das válvulas de caráter funcional.

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9
Q

Quando está especialmente indicado o ecocardiograma transesofágico na EM?

A

Quando é preciso excluir trombo da aurícula esquerda antes de procedimento cirúrgico. E quando o ETT é insuficiente

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10
Q

EM- Período latencia entre cardite reumática inicial e sintomas de EM?- E a maioria manifesta incapacidade c q idade?- Qt tempo demora Desde início sintomas EM até a morte sem tx cx?

A

2 décadas (20 anos);4 década de vida 2-5 anos (outch)

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11
Q

EM Doente c fluxo normal ainda pode ter dispneia e tosse por 8 motivos

A

1) esforço intenso2) na cama no triki triki (relações sexuais)3) pq ta mt excitado4) até parece q tem 1 tireotoxicose (até transpira e treme)5) FA paroxistica e outras taqui 6) dps engravida7) fica anêmico 8) e doente com febre

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12
Q

EM1) Fluxo normal manifesta-se com que sintomas?2) Com a evolução para EM moderada aparece…3) nova etapa da doença carateriza se por…

A

1) Dispneia e tosse2) Ortopneia e DPN3) FA

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13
Q

EMHemoptise ocorre mais nos doentes com… (como esta a pressão na AE? e como estão os vasos pulmonares?)

A

Elevação P na AE S/ aumento significativo na resistência vasc pulmonar

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14
Q

EM e trombos- TEP e causa relevante de mortalidade e morbilidade nos estadios tardios de EM. V/F- Trombos e êmbolos formam se onde?- Qual a incidência de embolização sistémica na EM?Ocorre c maior frequência em quem?

A
  • TEP e causa relevante de mortalidade e morbilidade nos estadios tardios de EM. V- Trombos e êmbolos formam se onde? +++ dentro apêndices atriais aumentados (aqui + na presença de FA)Tb na própria válvula calcificada - Qual a incidência de embolização sistémica na EM? 10-20% Ocorre c maior frequência em quem? FA; >65 anos e com baixo DC
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15
Q

Infeções pulmonares são causas comuns q complicam EM tratadas?

A

Falso. Não tratadas. Especialmente no inverno.

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16
Q

Quadro atípico de apt em doentes c/ EM leve?

A

Embolizacao sistêmica

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17
Q

PA sistêmica aumenta proporcionalmente com a EM?

A

Falso. Ta normal ou ligeira/ mais baixa.

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18
Q

Decúbito lateral esquerdo permite:

A

1) sentir frémito diastolico no ápice cardíaco (raramente porque o VE está na maior na EM, n o chateiam muito)2) ouvir melhor no ápice o ruflar diastolico (sangue a chegar ao VD depois do estalido de abertura)3) sopro holossistolico devido a uma IT funcional pq HTP grave4) sopro graham-steel da IP

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19
Q

Nome sopro q sucede o estalido de abertura?Qd se ouve mais este sopro?

A

1) ruflar diastolico - e grave2) acentua se c/ ex físico leve+ reaparece/intensifica c sístole atrial; duração do sopro é proporcional ao grau de EM;

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20
Q

Doença da mitralSopros sistolicos leves I ou II/VI significam IM?

A

Nop. Pode ser EM pura só p nos lixar a cabeça.

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21
Q

Sinal de Carvalho. O que é? Observa-se com IT ou com EM?

A

Sopro de IT aumenta c/ inspiração e diminui c expiração

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22
Q

DC baixo (EM grave 1-1,5) a auscultação …

A

Silenciosa! Nem o ruflar se ouve. Contudo qd se compensa o doente, pode reaparecer tudo.

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23
Q

Sopro graham Steel- Em que patologia valvular ocorre?

A

IPDiastolico e decrescente Tb pode ocorrer qd dça mitral c HTP grave Pode ser insdestinguivel do sopro da IA - contudo o graham aumenta c a inspiração e é acompanhado por P2 hiperfonetico frequentemente palpável

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24
Q

Auscultação EM- como é o S1?- Como é S2?- Estalido de abertura?

A

S1 hiperfonetico e um pouco retardadaS2 desdobrado (mas menos - pulmonar fecha mais cedo pela HTP) com P2 acentuado Estalido de abertura (EAb) da válvula mitral + audível c a expiração e no ápice cardíaco e sucede o A2 em 0.05-0.12seg, variando inversamente o intervalo c a gravidade da EM

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25
Q

Indicações ETE (eco transesofagico) na EM

A

1) ETT insuficiente p decisões tx2) afastar presença de trombo no átrio esq antes de se fazer VMPB

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26
Q

ETT permite 11 coisas na EM

A

1) medir velocidade de influxo mitral inicial e tardio de enchimento diastolico 2) estimar gradientes transvalvulares3) estimar área orifício 4) determinar presença de IM associada e sua gravidade5) determinar extensão da calcificação e grau de restrição das cúspides6) determinar o grau de distorção do aparato subvalvar 7) determinar adequação p VMPB8) avaliar função VE e VD9) avaliar dimensões câmaras 10) estimar a PAP (vel de jato de IT)11) fornece info sobre outras lesões calculares

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27
Q

Rx tórax e EM

A

Retificação bordo esq superior da silhueta cardíacaTronco art pulm mais proeminenteDilatação veias pulm do lobo superiorAumento AE e consequente deslocamento post do esôfago Linhas B Kerley

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28
Q

EMlinhas B Kerley qd? E onde se localizam mais?

A

EM qd AE em repouso c P > 20mmHg Mais nos campos médios e inf - distensão devido a edema.

29
Q

Dx Dif de EM?

A

São 5:IM - tb pode ter sopro diastolico (mais tarde que o da EM)IA (sopro de austin flint) - este atenua com vasodilatadoresET (raramente ocorre na ausência de EM)CIA - n tem linhas B de kerley; tem sopro mesossistolicoMixoma átrio esq - frequentemente temos manifestações de doença sistémica

30
Q

Indicações cateterismo na EM

A

1) discrepâncias clínicas e o ETT q não tenham sido resolvidos c o ETE ou RM2) avaliar lesões associadas como EA e IA3) cttismo pre cx nos homens > 40anos, mulheres > 45 anos e indivíduos mais jovens c FRCV ou isquemia comprovada c Prova Esforço para identificar os doentes c Obst critica q irão fazer bulas/revascularizacao (agr tb se faz a triagem pre cx c/ ATCC angioTAC das coronárias nos indivíduos com baixa probabilidade pre-teste)4) doentes submetidos a VMPB ou outra cx mitral e q tenham recidiva de sintomas incapacitantes e q a ecog não tenha sido esclarecedora

31
Q

Não ta indicado fazer cateterismo/angio coronária p ajudar a decidir sobre cx quando?

A

-

32
Q

EM- Profilaxia na EM a que? Com o que?- Quando esta indicado administrar varfarina para INR 2-3 na EM?- Utilização de diuréticos na EM esta indicada para doentes com IC. V/F

A
  • Profilaxia na EM a que? Com o que? Penicilina p inf estreptococicas beta hemoliticos do grupo A para prevenção 2aria de FR. Profilaxia de endocardite só se APessoais- Quando esta indicado administrar varfarina para INR 2-3 na EM? FA ou antecedentes pessoais de TE- Utilização de diuréticos na EM esta indicada para doentes com IC. V
33
Q

EM e FA- EM não grave, sem indicação cx e aparece com FA o que faz?- EM grave com AE aumentada ou FA > 1 ano beneficia de conversão de ritmo?

A
  • EM não grave, sem indicação cx e aparece com FA o que faz? Reversão ritmo sinusal c fármacos ou cardioversao elétrica (3sem após varfarina ou se SU então faz heparina ev e ETE p excluir trombo).- EM grave com AE aumentada ou FA > 1 ano beneficia de conversão de ritmo? Nop.
34
Q

Indicações valvolotomia mitral:- Sintomaticos com EM isolada com orifício efetivo seja 1.5) c/ hx _________ ou HTPulmonar grave (Psistolica na AP >____mmHg em repouso ou >____ mmHg c exercício)

A
  • Sintomáticos c/ EM isolada cujo orifício efetivo seja 1.5) c/ hx Embolo ou HTP grave (Psistolica na AP >50mmHg em repouso ou >60 mmHg c exercício) (valvulotomia n esta indicada para doentes com pouca ou nenhuma alteração funcional)
35
Q

VMPB- quais as características ideais?- Os trombos AE contra-indicam ou não o procedimento?- é 1ª linha ou 2ª linha?

A
  • Ideal: Cúspides flexíveis com pouca/nenhuma calcificação comissural. Estruturas subvalvulares sem fibrose/espessamento significativo - Trombos na AE contra-indicam o procedimento.- é 1º linha!
36
Q

EM e valvotomia - Resultados curto e longo prazo da VMPB;- Taxa mortalidade periop da cx aberta- Uma valvotomia é bem sucedida quando temos redução de ___% do gradiente médio da válvula mitral e _____ da sua área.

A
  • Resultados semelhantes aos da cx mas com taxas de mortalidade e morbilidade periprocedimento menoresSobrevivência em jovens (
37
Q

EM e valvulotomia - ___% doentes submetidos a valvulotomia mitral cirúrgica necessitara de novo procedimento 10 anos depois. - Grávidas c EM podem fazer cx?

A
  • 50% doentes submetidos a valvulotomia mitral cirúrgica necessitara de novo procedimento 10 anos depois. - Grávidas c EM podem fazer cx? Sim se congestão pulmonar apesar de tx farmacológico, sendo preferível VMPB c ETE e exposição mínima a raios x
38
Q

Indicações p substituição válvula mitral (SVM)

A

EM grave (

39
Q

SVM - taxa de mortalidade perioperatoria? Quando é mais baixa?- sobrevivência apôs 10 anos?

A
  • Mortalidade periop média geral 5% porém mais baixas nos jovens e o dobro >65 anos e comorbilidades.- Sobrevivência após 10 anos ~ 70% - pior nos >65 e c incapacidade evidente e depressão acentuada do DC antes da cx + HTP e disfunção do VD
40
Q

IM pode resultar de alterações em:

A

1) cúspides2) anel3) cordas tendineas4) musc papilares5) miocárdio adjacente

41
Q

IM aguda causas:- 3 causas?- IM aguda transitoria em que situações?- O que geralmente conduz a agudização de IM cronica por degeneração mixomatosa do aparelho valvular?

A
  • 3 causas? ruptura do musc papilar em consequência de EAM (+ commumente musc papila posteromedial), traumatismo torácico fechado, endocardite- IM aguda transitoria em que situações? durante períodos de isquemia aguda e crises angina 3) ruptura cordas tendineas pode levar a agudização de IM crônica
42
Q

IM crônica causas

A

1) dça reumática2) PVM 3) calcificação extensa do anel valvular4) defeito congênito valv5) miocardiopatia hipertrofica Obst 6) miocardiop dilatada7) Isquemia

43
Q

Febre reumática o q faz as válvulas

A

RigidezDeformidade e retração das cúspidesFusão comissurasEncurtamento contração e fusão das cordas tendineas

44
Q

PVM e CHMO - IM- Natureza da IM associada a PVM e CHMO é?- Ocorre IM na CHMO porque há deslocamento do musculo papilar ____ e movimento anterogrado do folheto ___ em direção a via de saída do VE durante a sístole.

A
  • Natureza da IM associada a PVM e CHMO é? Dinâmica- Ocorre IM na CHMO porque há deslocamento do musculo papilar anterior e movimento anterogrado do folheto anterior em direção a via de saída do VE durante a sístole.
45
Q

Na IM aguda por EAM e mais frequente o envolvimento de q musc papilar?

A

Musc papilar postermedial (do q o anterolateral) em razão do suprimento sanguíneo

46
Q

IM crônica c calcificação anel valvular tem maior prevalência em …Homens ou mulheres? Idade? Que 3 patologias estão mais associadas?

A

Mulheres >65 anos c dça renal avançada c HTA e DM

47
Q

IM- IM crônica congénita mais comum é por defeito dos coxins endocardicos (AV). Podemos ter uma fenda no folheto anterior da valv mitral, a acompanhar uma CIA tipo ostium primum. V/F

A
  • IM crônica congénita mais comum é por defeito dos coxins endocardicos (AV). Podemos ter uma fenda no folheto anterior da valv mitral, a acompanhar uma CIA tipo ostium primum. V
48
Q

IM - fisiopatologia - Resistencia ao esvaziamento do VE (pos-carga do VE) é ____ (maior/menor) nos pacientes com IM.- Qual é o mecanismo de compensação inicial á IM?- O aumento do volume do venticulo é acompanhado pela redução do debito ainda que haja aumento da complacência e consequentemente não se observa aumento da P. diastolica ate as fases tardias da evolução. V/F

A
  • Resistencia ao esvaziamento do VE (pos-carga do VE) é menor nos pacientes com IM (esvazia sangue para a AE (- pressão do que a aorta)- Qual é o mecanismo de compensação inicial á IM? Esvaziamento mais completo do VE (ejetar mais do volume telediastolico - FE=VS/VTD)- O aumento do volume do venticulo é acompanhado pela redução do debito ainda que haja aumento da complacência e consequentemente não se observa aumento da P. diastolica ate as fases tardias da evolução. V (Ventriculo 1º consegue aumentar a sua força com HT excêntrica mas depois deixa de conseguir compensar e dilata)
49
Q

IM - IM isquemica grave quando diametro do orificio insuficiente é menor que ___ cm2.- IM não isquemica é grave qd volume regurgitante >= ____ mL/batimento ; FRegurgitante >=__% e área efetiva do orifício insuficiente e >=___cm2Valores a colocar: 0,3; 0,4; 60; 50

A
  • IM isquemica grave quando diametro do orificio insuficiente é menor que 0,3 cm2.- IM não isquemica é grave qd volume regurgitante >= 60 mL/batimento ; FRegurgitante >=50% e área efetiva do orifício insuficiente e >=0,4cm2
50
Q

Diferenças entre IM aguda e crônica quanto:- Tamanho e complacencia da AE- Sintomas de congestao pulmonar/edema pulmonar- Onda v - sopro sistolico: qual é holossistolico e qual é em decrescendo?- em qual é que a FA esta invariavelmente presente?- qual é que tem sintomas de baixo débito, como fadiga?

A
  • Tamanho e complacencia da AE: na IM aguda a AE tamanho N c/ complacência N ou reduzida; na IM cronica AE mt dilatada c/ aumento da complacência- Sintomas de congestao pulmonar/edema pulmonar: na IM aguda é comum edema pulmonar por aumento de pressão venosa pulm; na IM cronica pouco/nenhum aumento de PVPulm- Onda v: proeminente na aguda; menos na cronica- sopro sistolico: qual é holossistolico e qual é em decrescendo? Holossistolico em plato na crónica; precoce e em decrescendo na aguda- em qual é que a FA esta invariavelmente presente? IM crónica (dilatação aurícula)- qual é que tem sintomas de baixo débito, como fadiga? IM crónica
51
Q

Sintomas da- IM isolada crônica leve-moderada; - IM cronica grave - IM aguda grave

A

1) assintomaticos2) fadiga dispneia e ortopneia; palpitações por FA; se HTP então ICdta e ITricuspide secundaria e tudo o q vem por arrasto 3) edema agudo pulmão

52
Q

PVM- pode ocorrer associada a doença genética do colagénio com ____ (dim/aum) da produção de colagénio tipo III.- está _____ (raramente/frequentemente) associada a distúrbios hereditários do tecido conjuntivo (Marfan, osteogenese imp, ehlers-danlos).- Pode estar associado a disturbios familiares AD com penetrancia incompleta. V/F

A
  • pode ocorrer associada a doença genética do colagénio com diminuição da produção de colagénio tipo III. - está frequentemente associada a distúrbios hereditários do tecido conjuntivo (Marfan, osteogenese imp, ehlers-danlos).- Pode estar associado a disturbios familiares AD com penetrancia incompleta. V
53
Q

Na PVM qual é o folheto mais afetado

A

Posterior (prolapso - posterior)

54
Q

PVM ocorre _____ (frequentemente/raramente) como:- sequela de FR aguda- isquemia- miocardiopatias- em associação com CIA tipo ostium secundum

A

PVM ocorre RARAMENTE como:- sequela de FR aguda- isquemia- miocardiopatias- em associação com CIA tipo ostium secundum (ocorre em 20% dos doentes com esta patologia)

55
Q

PVM- Qual a causa da maioria dos PVM?- Pode estar associada a deformações esqueléticas torácicas. V/F- Na maioria dos doentes com PVM a degenerescência mixomatosa é exclusiva da mitral ou tb afeta a tricuspide e a aortica?

A
  • Qual a causa da maioria dos PVM? Desconhecida.- Pode estar associada a deformações esqueléticas torácicas. V- Na maioria dos doentes com PVM a degenerescência mixomatosa é exclusiva da mitral! Mas tb pode afetar a tricuspide e a aortica.
56
Q

PVM é mais frequente em _____ na faixa etária dos ___ e a evolução clinica nesses casos é ____. Mas tb pode ocorrer em ____, na faixa etária dos ____ e a evolução nesses casos é mais ____.Preencher com: homens vs mulheres; 15-30 Vs maiores de 50; benigna vS grave

A

PVM é mais frequente em mulheres na faixa etária dos 15-30 anos e a evolução clinica nesses casos é benigna. Mas tb pode ocorrer em homens, na faixa etária dos maiores de 50 anos e a evolução nesses casos é mais grave.

57
Q

Local onde sopros sao mais audíveis - Aorta ?- Pulmonar ?- Tricuspide ?- Mitral ?Excepções- sopro mesossistolico da MCHO: BE ____ (inf/sup) ____ (direito/esquerdo) e apex- Clique ejeção sistolico EA: BE ____ (inf/sup) ____ (direito/esquerdo)- Sopro IA valvular no ______ (BEE ou BDE) e da raiz aorta no _____ (BEE ou BDE)- IP/Graham steel mais no ____ (BEE/BED)

A

Local onde sopros sao mais audíveis - Aorta: 2º EIC dto- Pulmonar: 2º EIC esq- Tricuspide: 5º EIC BEE- Mitral: 5º EIC LMCExcepções- sopro mesossistolico da MCHO: BE inf esquerdo e apex- Clique ejeção sistolico EA: BE inf esquerdo- Sopro IA valvular no BEE e da raiz aorta no BDE- IP/Graham steel mais no BEE/BED

58
Q

Os seguintes sao sons de alta ou baixa frequência?- Plop tumoral- EA- EM- S3 esquerdo- Sopro Austin Flint

A

Sons de baixa frequência. São as excepções a regra que todos os sopros são de alta frequência.

59
Q

IM- A fração de ejeção _____ (aumenta/diminui) na IM grave, com função VE normal. Por isso o que significam FE menor que 60%?- podemos ter edema pulmonar assimétrico na IM aguda?- Em que situação é que a pressão de pulso se apresenta estreitada e a TA reduzida? (na IM aguda grave ou na IM crónica grave)

A
  • A fração de ejeção aumenta na IM grave, com função VE normal. Por isso o que significam FE menor que 60%? Disfunção significativa ventrículo! - podemos ter edema pulmonar assimétrico na IM aguda? Sim, se o jato regurgitante estiver para aí virado - Em que situação é que a pressão de pulso se apresenta estreitada e a TA reduzida? Na IM aguda grave (na crónica a TA esta normal; ainda que o pulso carotideo possa apresentar ascensão abrupta)
60
Q

IM- S1 como esta na IM crónica?- IM grave tem ou não desdobramento acentuado de S2?- Podemos ter ruflar diastolico?- podemos ouvir S4 na IM?- sopro de IM provocado por ruptura de cordas tendinosas pode assemelhar-se a pio de gaivota enquanto que se for por instabilidade primaria é mais musical. V/F

A
  • S1 como esta na IM crónica? esta suave, ausente ou encoberto pelo sopro holossistolico- IM grave tem ou não desdobramento acentuado de S2? Sim, pelo encerramento prematuro da válvula aortica (tem menos sangue a chegar la)- Podemos ter ruflar diastolico? Sim, depois de B3 (enchimento rápido)- podemos ouvir S4 na IM? Sim, na IM aguda grave, mas geralmente n se ouve. - sopro de IM provocado por ruptura de cordas tendinosas pode assemelhar-se a pio de gaivota enquanto que se for por instabilidade primaria é mais musical. V (pode voar e fugir para a base e por isso DD com sopro de EA)
61
Q

IM - tx medico- Em casos agudos e crónicos, a utilização de vasodilatadores na IM, mesmo na ausência de HTA sistémica é comprovadamente vantajoso. V/F- É na aguda ou cronica que utilizamos o balao intra-aortico de contrapulsao?

A
  • Em casos agudos e crónicos, a utilização de vasodilatadores na IM, mesmo na ausência de HTA sistémica é comprovadamente vantajoso. F! No agudo sim, na crónica a utilização destes farmacos n esta comprovada, na ausência de HTA. - É na aguda ou cronica que utilizamos o balao intra-aortico de contrapulsao? Na aguda, para estabilizar o doente para cx.
62
Q

IM tx cx- Valvuloplastia Vs substituição valvular. Qual é que preserva melhor a função VE?- Como sao os resultados da valvuloplastia na doença mixomatosa, como a associada a prolapso ou ruptura de folhetos?- Na IM não isquemica quando pensar em tx cirúrgico?- Na IM aguda em que situação é que a cirurgia deve ser emergente?

A
  • Valvuloplastia preserva melhor a função VE- Como sao os resultados da valvuloplastia na doença mixomatosa, como a associada a prolapso ou ruptura de folhetos? Excelentes! - Na IM não isquemica quando pensar em tx cirúrgico? Quando surgem sintomas! Especialmente se puder ser feita a valvuloplastia. - Na IM aguda em que situação é que a cirurgia deve ser emergente? Na ruptura de músculo papilar (nas outras causas pode esperar dias a semanas)
63
Q

IM - tx cirurgico - Estas indicações são para a IM crónica isquemica ou não isquemica?SINTOMÁTICA se:1. FE > 30%2. VTSVE ≤55 mmASSINTOMÁTICA se:1. Disfunção VE (FEVE ≤60% e/ou VTSVE ≥40 mm)2. FA de novo3. HT pulmonar (PAP ≥50 mmHg repouso ou PAP ≥60 mmHg exercício)

A

São para a nao isquemica, porque o tx da isquemica é mais complicadoNota:SINTOMÁTICA se:1. FE > 30% - para FE menores que isso a sobrevida a longo prazo é reduzida. 2. VTSVE ≤55 mm

64
Q

Valvuloplastia na IM cronica- risco de mortalidade perioperatoria é menos do que __% nos doentes com menos de 75 anos , função VE normal e sem DAC. (1 ou 6% )- A reconstrução e viável em mais de __% dos doentes com doença mixomatosa (65 ou 95%)

A
  • risco de mortalidade perioperatoria é menos do que 1% nos doentes com menos de 75 anos , função VE normal e sem DAC.- A reconstrução e viável em mais de 95% dos doentes com doença mixomatosa
65
Q

PVM - clínica - A maioria dos doentes mantém-se assintomatico durante toda a vida. V/F- Na America do Norte o PVM é a causa mais rara de IM pura e grave a requerer tx cirurgico. V/F- As arritmias sao so auriculares?- A morte subita é uma complicação rara ou frequente?

A
  • A maioria dos doentes mantém-se assintomatico durante toda a vida. V- Na America do Norte o PVM é a causa mais rara de IM pura e grave a requerer tx cirurgico. F! É a causa mais comum!- As arritmias sao so auriculares? Não, tb podem ser ventriculares (isquemia no miocardio por tração dos músculos papilares pelas cúspides)- A morte subita é uma complicação rara ou frequente? Muito rara (mais com IM grave e com diminuição da função VE)
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Q

PVM - auscultação- qual o achado mais importante? o clique ou o sopro?- o clique é seguido de um sopro _____ agudo, em guincho ou grasnido. (telessistolico ou protodiastolico)- esta presente o sinal de Brockenbrough-Braunwald (intensificação apôs extra-sistole)?

A
  • qual o achado mais importante? É o clique meso/telessistolico (não ejetivo) - temos prolapso das cúspides quando temos menos volume VE. - o clique é seguido de um sopro telessistolico agudo, em guincho ou grasnido.- esta presente o sinal de Brockenbrough-Braunwald (intensificação apôs extra-sistole)? Não. Esse so na MCHO
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Q

PVM- O ECG na maioria das vezes é anormal ou normal?- Um achado ecocardiografico util para o dx é o deslocamento sistólico dos folhetos da válvula mitral ≥ ___mm p/ dentro da AE. (2 ou 4)

A
  • O ECG na maioria das vezes é anormal ou normal? Normal (mas pode ter alt repolarização ventricular, extra-sistoles…)- Um achado ecocardiografico util para o dx é o deslocamento sistólico dos folhetos da válvula mitral ≥ 2mm p/ dentro da AE.
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Q

Na MCPD quando é que a IM é universal?

A

Dismensão TDVE > 6 cm

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Q

Irradiação sopros IM- quando afeta folheto anterior?- quando afea folheto posterior?

A

Folheto ant - axila; folheto post - base coração