Urologia Flashcards

1
Q

Faixa etária e sexo mais acometido por litíase renal.

A

40 - 60 anos
Homens = mulheres

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2
Q

Quantos % dos pacientes com litíase renal terão recorrência em 5 anos?

A

50%

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3
Q

Quais os 3 pontos de estreitamento da via urinária?

A
  1. Junção ureteropiélica (JUP)
  2. Cruzamento do ureter com vasos ilíacos
  3. Junção ureterovesical (JUV)
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4
Q

Onde são formados os cálculos e por que há dor na urolitíase?

A

São formados nos cálices renais.
Dor ocorre quando os cálculos se movem pelo ureter

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5
Q

Quais sintomas sugerem que o cálculo urinário está gerando obstrução ou infecção?

A

Obstrução: redução do volume urinário, hematúria, urinomas
Infecção: hematúria, sintomas sistêmicos como febre, mal estar, taquicardia, sepse

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6
Q

Qual o melhor exame de imagem para urolitíase?

A

TC de abdome e pelve sem contraste

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7
Q

O que é necessário para fechar diagnóstico de pielonefrite obstrutiva?

A

Clínica de ITU alta + obstrução em exame de imagem

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8
Q

Qual o sinal radiológico neste rim e qual o diagnóstico?

A

Sinal da pata de urso
Diagnóstico de pielonefrite xantogranulomatosa

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9
Q

Tratamento de pielonefrite obstrutiva

A

Atb, hidratação, analgesia, monitorização, desobstrução imediata
Cateter Duplo J ou Nefrostomia percutânea

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10
Q

Quando podemos indicar terapia expulsiva para cálculos renais?

A

Ausência de sinais de alarme
Sem sinais de infecção
Cálculo < 10mm (em geral 5mm)
Controle álgico adequado

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11
Q

Por quanto tempo e qual a droga de escolha para terapia expulsiva de cálculos urinários?

A

4 a 6 semanas de alfa bloqueador (tansulosina ou doxazosina)

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12
Q

Quais são os sinais de alarme que indicam cirurgia de urgência na vigência de cálculos urinários?

A

Rim único
Imunossupressão
Pielonefrite obstrutiva
Obstrução bilateral
DM
DRC

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13
Q

Qual o tratamento da pielonefrite xantogranulomatosa?

A

Nefrectomia

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14
Q

Cite 3 fatores protetores contra a formação de cálculos urinários

A

Ingesta hídrica adequada
Citrato
Proteína de Tamm Horsfall

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15
Q

Três etiologias de hipercalciúria, no contexto da investigação metabólica da urolitíase

A

Absortiva: aumento da absorção intestinal de cálcio
Hipercalciúria renal: cálcio não é reabsorvido
Reabsortiva: hiperparatireoidismo primário (hipercalciúria e hipercalcemia)

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16
Q

No contexto da investigação metabólica da urolitíase, qual distúrbio devo pensar nos pacientes com síndromes intestinais, disabsorção, desnutrição e pós bariátrica?

A

Hiperoxalúria

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17
Q

Conduta sobre ingesta de sódio e ingesta de cálcio para pacientes com urolitíase e cálculo de sais de cálcio

A

Restrição do sódio da dieta - 3 a 5 g/dia
Manter ingesta de cálcio em 1000 a 1200mg/dia

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18
Q

Qual o papel do ácido úrico aumentado na urina para formação de cálculo?

A

Diminui fatores inibidores
É substrato para formação de cristais de ácido úrico
Pode ser centro de nucleação para formação de cristais de oxalato de cálcio

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19
Q

Indicação de alopurinol para pacientes com urolitíase

A

Cálculos de cálcio com hiperuricosúria + cálcio normal

Não é primeira linha para tratamento de cálculos de ácido úrico.

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20
Q

2 condutas possíveis para pacientes com cálculo de cálcio e hipocitratúria

A

Aumentar ingesta de frutas cítricas
Citrato de potássio VO

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21
Q

As bactérias PPK (1,2,3), são produtoras da enzima (4), que aumenta amônia, gerando um pH (5) e propiciando a formação de cálculos de (6).

A
  1. Protheus
  2. Pseudomonas
  3. Klebsiella
  4. Urease
  5. alto / alcalino
  6. Estruvita
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22
Q

Três condutas para pacientes com cálculo de estruvita

A

Atb para esterelizar a urina
Remover os cálculos - stone free
Ácido aceto hidroxâmico (AHA)

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23
Q

Cálculos de cistina são causados por doença (1), é uma das formas mais recidivantes de litíase. A orientação dietética para esses cálculos é limitar (2). A prescrição de (3) visa alcalinizar a urina e pode ajudar. O medicamento quelante de cistina específico para estes pacientes é a (4).

A
  1. Genética
  2. Limitar a ingesta de sódio e proteína
  3. Citrato de potássio
  4. Tiopronina
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24
Q

Os medicamentos tiazídicos estão indicados no tratamento de urolitíase se

A

Hipercalciúria

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25
Q

Como tratar cálculo ureterais a depender de serem proximais ou distais, a depender de serem > ou < que 10mm

A

Proximais:
> 10mm = ureterolitotripsia flexível
< 10mm = ureterolitotripsia flexível ou LECO
Distais:
> 10mm = ureterolitotripsia semirrígida
< 10mm = ureterolitotripsia semirrígida ou LECO

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26
Q

Quais os passos de uma ureterolitotripsia semirrígida?

A

Cistoscopia e identificação dos meatos ureterais
Pielografia
Passagem do fio guia
Passagem do ureteroscópio
Captura do cálculo com basket
Se necessário, quebra do cálculo com laser

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27
Q

O que significa a classificação PULS (0-5) para lesões ureterais pós endoscópicas?

A

Grau 0 - sem lesão
Grau 1 - lesão restrita à mucosa
Grau 2 - lesão restrita à submucosa
Grau 3 - perfuração (<50% transecção parcial)
Grau 4 - perfuração (>50% transecção parcial)
Grau 5 - transecção completa

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28
Q

Qual a vantagem e desvantagem no método DUSTING e no método FRAGMENTAÇÃO para terapia com laser nos casos de ureteroscopia para o tratamento de cálculos ureterais?

A

DUSTING: baixa energia, alta frequência. Melhor para cálculos mais moles, precisa de laser de alta potência.
FRAGMENTAÇÃO: alta energia, baixa frequência. Melhora para cálculos mais duros, maior risco de lesão ureteral. Pode deixar fragmentos grandes e ser necessário novo procedimento para retirada.

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29
Q

Quais as indicações de cirurgia percutânea para tratamento de nefrolitíase?

A

Cálculos renais > 2cm
Cálculos múltiplos ou coraliformes
Falha terapêutica de outros métodos
Grandes cálculos em ureter proximal

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30
Q

Quais as complicações de cirurgia percutânea para o tratamento de nefrolitíase?

A

Sangramento importante
Perfuração de cólon
Hidro/pneumotórax

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31
Q

Qual o nome da classificação ilustrada?

A

Guy´s score

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32
Q

Qual a vantagem de mini nefrolitotripsia percutânea quando comparada à forma convencional?

A

Menor calibre do aparelho, menos dilatação renal, menor chance de complicações como sangramento.

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33
Q

O que é ECIRS?

A

Cirurgia endoscópica Intrarrenal Combinada
Abordagem por nefrolitotripsia percutânea + ureterolitotripsia flexível.
Bom resultado para cálculos grandes e complexos

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34
Q

Qual o princípio físico da Litotripsia extracorpórea?

A

Ondas mecânicas que são transmitidas até o cálculo gerando sua fragmentação em pedações expelíveis

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35
Q

Cálculos de até quantos mm podem ser tratados com LECO?

A

Até 2cm ou 1cm se cálice inferior.

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36
Q

A LECO é um procedimento que requer internação hospitalar?

A

Não. É um procedimento ambulatorial.
Pode ser realizado com sedação ou anestesia geral.

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37
Q

Vantagens da LECO?

A

Não invasivo
Ambulatorial
Baixo custo

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38
Q

Desvantagens da LECO

A

Menor taxa livre de cálculos (65 a 90%)
Múltiplos procedimentos
Serviço especializado

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39
Q

Quais os critérios do cálculo renal para que possa ser tratado com LECO?

A

Pequeno - cálculo até 2cm, se cálice inferior < 1cm
Mole - < 1000 UH
Perto - distância pele-cálculo < 10cm

40
Q

Contraindicações da LECO

A

Obesidade mórbida
ITU
Gestantes
Uso de anticoagulantes / coagulopatia
Aneurisma de aorta
Malformações
Obstrução de vias urinárias
HAS grave

41
Q

Cite 3 complicações leves e 2 complicações importantes da LECO

A

Leves: dor, equimose, hematúria
Importantes: hematoma, rua de cálculos

42
Q

Qual o achado deste exame? Pode ser complicação de qual procedimento?

A

Rua de cálculos
Pode ser complicação de LECO

43
Q

Como é a irrigação e drenagem dos testículos?

A

Arterial: artéria testicular (ramo da aorta) e deferencial
Venosa: plexo panpiliforme > veias testiculares (direita drena para v.cava inferior, esquerda drena para v.renal esquerda)

44
Q

Como é a epidemiologia da torção testicular intra e extravaginal?

A

Acomete mais crianças e adolescentes pré-púberes
Intravaginal é mais comum
Extravaginal pensar em RN ou torção pré-natal (geralmente testículo já não é viável)

45
Q

Ao que está associado etiologicamente orquiepididimite em crianças, adultos e idosos?

A

Crianças - infecção viral
Adultos - DST
Idosos - ITU

46
Q

Compare o quadro sintomatológico da orquite e da torção testicular.

A

Torção testicular: dor súbita, forte intensidade, geralmente à noite, sem fator de melhora, pode ter náuseas e vômitos associados
Orquite: dor insidiosa, leve a moderada, progressiva, melhora com elevação do testículo, pode ter sintomas sistêmicos associados, como febre

47
Q

Reflexo cremastérico abolido é mais sugestivo de torção testicular ou orquite?

A

Torção testicular

48
Q

O que é o sinal de Prehn e quando positivo, qual etiologia de escroto agudo sugere?

A

Alívio da dor à elevação do testículo.
Sugere orquiepididimite

49
Q

Como o USG ajuda a diferenciar etiologias de escroto agudo? Esse exame deve ser sempre solicitado?

A

O USG com doppler auxilia no diagnóstico.
Sem fluxo ao doppler sugere torção testicular, enquanto aumento do fluxo testicular sugere orquite.
Solicitar se disponível rapidamente, não deve atrasar a abordagem em caso de suspeita de torção testicular.

50
Q

O que é o Blue-dot-sign? Qual a conduta para a doença que se apresenta com este sinal?

A

Torção de apêndice testicular.
Conduta expectante, cirurgia apenas se refratário.

51
Q

Como tratar torção testicular?

A

Cirurgia
1. Escrototomia (inguinotomia se colocação de prótese no mesmo tempo)
2. Abordagem do testículo acometido (destorcer, aquecer, avaliar viabilidade)
3. Orquidopexia x Orquiectomia
4. Orquidopexia contralateral

52
Q

O que é o sinal de Brunzel e o sinal de Angell e que causa de escroto agudo sugerem?

A

Brunzel: testículo torcico elevado à inspeção comparado com o testículo contralateral
Angell: testículo torcido horizontalizado à inspeção
Sugerem torção testicular

53
Q

Qual a definição de priapismo?

A

Ereção peniana indesejada por mais 2-3h

54
Q

Quais as diferenças entre priapismo isquêmico e não isquêmico?

A

Isquêmico: veno-oclusivo, anemia falciforme, doloroso, emergência
Não isquêmico: fístulo arterio-venoso, trauma perineal prévio, meia bomba, não urgente

55
Q

Quais as características do sangue da gasometria do priapismo isquêmico?

A

Sangue escuro
PaO2 < 30 mmHg
PaCO2 > 60 mmHg
pH < 7,25

56
Q

Quais as caracteristicas do sangue da gasometria do priapismo não isquêmico?

A

Sangue vermelho vivo
PaO2 > 90 mmHg
PaCO2 < 40 mmHg
pH > 7,35

57
Q

Quais as condutas no priapismo isquêmico?

A

1ª linha: irrigação e lavagem
2ª linha: injeção intracavernosa de solução com nora/adrenalina
3ª linha: shunt distal
4ª linha: shunt proximal

58
Q

Qual a conduta no priapismo não isquêmico?

A

Observação clínica, resolução espontânea em 24 - 48hrs.
Embolização da fístula em casos refratários

59
Q

Qual a principal complicação do priapismo isquêmico?

A

Disfunção erétil

60
Q

Quais os 2 exames que ajudam a diferenciar priapismo isquêmico de não isquêmico?

A

Gasometria de corpos cavernosos
USG com doppler

61
Q

Define-se fratura peniana a ruptura (1) da túnica (2) do pênis.

A

1) traumática
2) albugínea

62
Q

Qual a manifestação clínica mais comum de trauma peniano?

A

Hematoma peniano - sinal da beringela
Edema, hematoma e desvio do pênis para o lado oposto ao da fratura

63
Q

O que a presença de uretrorragia e bexigoma podem indicar perante paciente com fratura peniana?

A

Lesão de uretra
Presente em até 40% dos casos de fratura peniana

64
Q

Qual exame solicitar perante suspeita de fratura de pênis? E se tiver suspeita de trauma uretral associado?

A

USG
Uretrocistografia retrógrada

65
Q

Como tratar fratura peniana?

A

Cirúrgico, independentemente do tamanho da ruptura
Realizada a sutura da túnica albugínea

66
Q

Quais as complicações de fratura peniana?

A

Infecção
Disfunção erétil
Fístula arteriovenosa e priapismo
Curvatura anormal

67
Q

Como são os 5 graus do trauma renal?

A

Grau 1 - hematoma subcapsular ou hematúria não justificada por outra causa
Grau 2 - hematoma perirrenal contido e laceração < 1cm do parênquima
Grau 3 - laceração > 1cm do parênquina renal, sem afetar o sistema coletor
Grau 4 - laceração do parênquima renal até o sistema coletor e/ou lesão vascular do hilo renal contida e/ou trombose de a. renal
Grau 5 - estilhaçamento renal com parênquima fragmentado ou avulsão do hilo renal

68
Q

Qual o tipo de tomografia e detalhe que é necessário para avaliação de trauma renal?

A

Tomografia com contraste EV e fase excretora tardia

69
Q

Atualmente há tendência de tratametno conservador para trauma renal. Quais as indicações de cirurgia no tratamento do trauma renal?

A

Lesão grau 5
Instabilidade hemodinâmica mantida
Trombose arterial
Trauma penetrante
Hematoma pulsátil ou em expansão

70
Q

Quando fazer embolização nos casos de trauma renal?

A

Sangramento ativo renal (blush na TC) e ausência de outras condições que indiquem cirurgia imediata
Fístula arteriovenosa
Pseudoaneurisma traumático

71
Q

Qual a conduta perante diagnóstico de urinoma após trauma renal?

A

Conservador - atb e repetir a TC e 7 dias
Se mantiver o urinoma e/ou apresentar sinais infecciosos, duplo J ou nefrostomia

72
Q

Qual a causa mais comum de trauma de ureter?

A

Iatrogênica

73
Q

Como tratar um trauma de ureter?

A

Paciente instável: não suporta anastomose, passar duplo J ou nefrostomia, após estabilidade e evolução com estenose fazer a reconstrução
Paciente estável: reconstrução imediata

74
Q

Como fazer a reconstrução de um ureter lesado?

A

Se lesão parcial -> rafia
Se ureter proximal -> anastomose
Se ureter distal -> reimplante

75
Q

V ou F

I) Trauma vesical é comum em traumas de baixa e de alta energia
II) Pode haver ruptura espontânea de bexiga em neuropatas
III) Iatrogenia é causa importante de trauma vesical

A

I) F - alta energia, geralmente associado a fratura de pelve
II) V
III) V

76
Q

Qual o principal sintoma de trauma vesical?

A

Hematúria macroscópica

77
Q

Qual o sinal presente nesta cistografia retrógrada? Qual o diagnóstico?

A

Sinal da chama de vela
Trauma vesical extraperitoneal

78
Q

Qual o exame realizado e qual o diagnóstico?

A

Uretrocistografia retrógrada
Trauma vesical intraperitoneal

79
Q

Como tratar trauma vesical extraperitoneal?

A

Sondagem vesical de demora
Antibióticos
Repetir cistografia em 14 dias, se não extravasar, pode remover a sonda

80
Q

Quais as indicações de cirurgia no trauma vesical extraperitoneal?

A

Laparotomia há indicada por outro motivo
Lesão de reto associada
Fragmento ósseo
Lesão de colo vesical

81
Q

Como tratar lesões intraperitoneais de bexiga?

A

Cirurgia imediata com rafia em 2 planos
Antibiótico
Sonda vesical de demora por 7-10 dias e repetir exame de imagem antes de retirar

82
Q

Cite as complicações de trauma vesical

A

Fístulas
Sepse
Lesões neurológicas com bexiga neurogênica

83
Q

Quais são as 4 porções da uretra?

A

Posterior: prostática e membranosa
Anterior: bulbar e peniana

84
Q

Qual associação que devemos lembrar no trauma quando há lesão de uretra posterior? E lesão de uretra anterior?

A

Posterior: associada a fratura de pelve
Anterior: trauma a cavaleiro ou sondagem vesical traumática

85
Q

Qual o exame complementar padrão ouro na suspeita de trauma uretral?
Que informação ele dá ao médico?

A

Uretrocistografia retrógrada e miccional
Mostra a topografia da lesão (anterior ou posterior) e se é completa ou parcial

86
Q

Qual o tratamento para trauma uretral contuso ou penetrante?

A

Contuso: cistostomia ou realinhamento endocópico e posterior avaliação para tratamento definitivo
Penetrante ou fratura peniana: reparo primário

87
Q

Quais as etiologias de estenose de uretra?

A

Traumáticas (iatrogênica ou trauma direto)
Inflamatórias pós uretrites (DST)
Balanite Xerótica Obliterante (autoimune)

88
Q

No trauma testicular, qual o tratamento nas seguintes condições:
A) Hematocele com hematoma > 3x volume testicular
B) Hematocele com hematoma < 3x volume testicular
C) Ruptura testicular
D) Deslocamento testicular

A

A) Cirurgia para drenagem
B) Conservador
C) Cirurgia para remover coágulos e túbulos inviáveis e fechar túnica albugínea
D) Cirurgia - orquidopexia imediata

89
Q

Como tratar estenoses de uretra em nível de meato, peniano, bulbar e uretra posterior?

A

Meato: meatotomia
Peniano: técnicas substitutivas
Bulbar: uretrotomia interna se <1cm, anastomose término-terminal <2,5cm, enxerto de mucosa oral estenoses maiores
Uretra posterior: técnicas anastomóticas com ou sem manobras de Webster

90
Q

Principal causa de trauma de uretra anterior

A

Iatrogênica (SVD)
Outras: trauma a cavaleiro

91
Q

A fratura de uretra posterior está mais associada a qual tipo de fratura

A

Fratura de pélvica com disjunção do anel anterior ou diastáse púbica

92
Q

Conduta no trauma de uretra com base nos achados de uretrocistografia retrógrada

A

Penetrante ou fratura peniana: reparo primário
Contuso: cistostomia ou realinhamento endoscópico seguido de reavaliação para tratamento definitivo

93
Q

Condutas típicas na estenose de uretra com base na topografia da lesão

A

Meato uretral e fossa navicular: meatotomia / meatoplastia
Uretra peniana: uretroplastia substitutiva (anastomótica pode encurtar o pênis)
Uretra bulbar: uretroplastia anastomótica (se <2,5cm)
Uretra posterior: uretroplastia anastomótica

94
Q

Conduta de trauma de ureter com base na topografia da lesão (proximal, distal e parcial)

A

Distal: reimplante direto na bexiga
Proximal: uretero-uretero ou uretero-cálico ou transuretero
Parcial: duplo J por período maior ou rafia primária

95
Q

Modalidades de trauma testicular e seus manejos

A

Deslocamento testicular: reposicionamento manual ou orquidopexia imediata
Hematocele: observar ou operar se > 3x o volume testicular
Ruptura testicular: remover coágulos e ressecar os túbulos inviáveis e suturar albugínea