Urologia Flashcards

1
Q

Urologia

Quais são os principais fatores de risco para ocorrência de litíase renal? (4)

A

  • Consumo de carne vermelha
  • Baixa ingestão hídrica
  • Sexo masculino (3x mais comum)
  • História familiar

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2
Q

Urologia

Qual é a composição do cálculo mais comum?

A

  • Cálcio (80%)
    • Oxalato de cálcio (35%)
    • Fosfato de cálcio (10%
    • Misto (35%)
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3
Q

Urologia

Qual o principal inibidor da formação de cristais encontrado na urina?

A

Citrato (presente na laranja, limão e abaxi)

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4
Q

Urologia

Quais exames solicitamos para formadores crônicos de pedra? (3)

A

  • Urina de 24h (cálcio, ácido úrico, citrato, oxalato, sódio e creatinina)
  • Urina I
  • Amostra sérica (idem urina de 24h + PTH)

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5
Q

Urologia

Qual o quadro clínico de uma pessoa com litíase renal? (3)

A

  • Dor lombar em cólica (não deve ser feito sinal de Giordano)
  • Hematúria
  • Irradiação da dor para os testiculos ou grandes lábios

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6
Q

Urologia

Quando uma pessoa com litíase renal apresenta febre devemos…

A

Ter como sinal de alerta para infecção e internar

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7
Q

Urologia

Qual a primeira linha de tratamento clínico da litíase renal?

A

  • Associação de anti-inflamatórios:
    • Corticóide
    • Dipirona (ou algum outro AINE)

Se não funcionar entrar com opióide

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8
Q

Urologia

Qual a diferença entre USG e TC de abdomen? Quando são solicitados?

A

  • USG não examina o ureter, porém em caso de cálculo há uma sombra acústica posterior
  • TC de abdomen visualiza o cálculo mas na prática só é solicitado aos pacientes que não melhoram com o tratamento clínico
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9
Q

Urologia

Qual o medicamento que pode ser utilizado em pacientes com cálculos com cálcio?

A

  • Citrato de potássio (Litocit) + hidratação adequada e suco de limão e laranja
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10
Q

Urologia

O que é o chá de “quebra-pedra”? Quando pode ser utilizado?

A

Semente, raízes e flores de Phyllanthus niruri. Recomendado para pacientes que ainda apresentam pequenos cálculos após a cirurgia

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11
Q

Urologia

Quais são os 4 possíveis pontos anatômicos nos quais os cálculos podem impactar?

A

  • JUP
  • Passagem da artéria ilíaca sobre o ureter
  • JUV
  • Uretra masculina
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12
Q

Urologia

Qual o tratamento intervencionista para os cálculos renais? (3)

A

  • >20mm: nefrolitotripsia percutena ou ureterolitotripsia flexível e cirurgia aberta
  • 10-20mm: ureterolitotripsia ou LECO
  • <10mm: LECO ou ureterrolitotripsia
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13
Q

Urologia

Qual o tratamento intervencionista para os cálculos ureterais proximais e mediais? (2)

A

  • >10mm: ureterolitotripsia ou LECO
  • <10mm: ureterolitrotripsia ou LECO
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14
Q

Urologia

Qual o tratamento intervencionista para os cálculos ureterais distais? (2)

A

  • >10mm: ureterolitotripsia
  • <10mm: ureterolitripsia ou expulsão medicamentosa com tansulozina (alfa-bloqueador)
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15
Q

Urologia

Qual o tratamento para esta imagem?

A

Ureterolitotripsia endoscópica

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16
Q

Urologia

V/F O tumor renal é um tumor imprevisivel, ou seja, pode ter um crescimento exorbitante em pouco tempo e normalmente são detectados incidentalmente.

A

Verdadeiro

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17
Q

Urologia

Um fator de risco importante para o desenvolvimento de tumor renal é… (2)

A

  • Tabagismo
  • História familiar

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18
Q

Urologia

Quais os principais tipos histológicos de tumor renal?

A

  • Adenocarcinoma
    • Células claras (80%)
    • Papilar (10 a 15%)
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19
Q

Urologia

O que é a classificação de Bosniak?

A

É a classificação de tumor renal diante uma TC e estima o potencial de malignicidade

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20
Q

Urologia

Conduta diante Bosniak I e II?

A

  • Sem necessidade de evoluir a investigação
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21
Q

Urologia

Conduta diante Bosniak IIF?

A

Reavaliação em 6 meses e seguimento anual

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22
Q

Urologia

Conduta diante Bosniak III?

A

Exploração cirúrgica

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23
Q

Urologia

Conduta diante Bosniak IV?

A

Exploração cirúrgica

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24
Q

Urologia

Qual o quadro clínico de um paciente com tumor renal? (2)

A

  • Hematúria macro ou microscópica (60%)
  • Massa palpável e dor em flancos (6 a 10%)

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25
Q

Urologia

Quais são os fatores prognósticos positivos para tumores renais? (4)

A

  • ≤7cm de tamanho
  • Bem ou moderadamente diferenciado (Fuhrman 1 e 2)
  • Sem extensão para vasos sanguineos localis
  • Células claras

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26
Q

Urologia

Quais são os fatores prognósticos desfavoráveis para tumores renais? (4)

A

  • ≥7cm de tamanho
  • Mais indiferenciados (graus de Fuhrman 3 e 4)
  • Presença de extensão para vasos sanguíneos locais
  • Sacormatoide, papilífero

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27
Q

Urologia

Conduta de câncer renal localizado <7cm?

A

Nefrectomia parcial

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28
Q

Urologia

Conduta de câncer renal localizado >7cm?

A

Nefrectomia radical

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29
Q

Urologia

F/V A quimioterapia tem alta eficiência e é geralmente bastante eficaz para o câncer renal

A

Falso. Tem baixa eficiência

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30
Q

Urologia

F/V A biópsia renal e a radioterapia está indicada para pacientes com suspeita de câncer renal, sendo importante para o estadiamento.

A

Falso. A biópsia renal e a radioterapia não estão indicadas para pacientes com suspeita de câncer renal.

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31
Q

Urologia

O câncer de bexiga é mais comum em qual sexo? Qual seu índice de letalidade?

A

Feminino e tem 50% de índice de letalidade, mais comum em idosos.

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32
Q

Urologia

Quais os principais fatores de risco para câncer de bexiga?

A

TABAGISMO É O PRINCIPAL FATOR

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33
Q

Urologia

Quais os principais tipos histológicos do câncer de bexiga? (2)

A

  • Carcinoma urotelial (92% dos casos)
  • Carcinoma epidermóide (6% dos casos)

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34
Q

Urologia

Qual o quadro clínico do câncer vesical? (4)

A

  • Hematúria macroscópica com coágulos
  • Disúria
  • Polaciúria
  • Urgência miccional

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35
Q

Urologia

Qual o padrão ouro para o diagnóstico de câncer vesical?

A

Cistoscopia (sempre que o paciente tiver hematúria podemos solicitar)

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36
Q

Urologia

Caso encontre um tumor na cistoscopia devemos realizar…

A

Ressecção transuretral (RTU) + anatomopatológico

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37
Q

Urologia

Qual a ordem de pensamento em um paciente com hematúria? (3)

A

  1. Cistoscopia + TC de vias urinárias (ou USG)
  2. Hemograma e urina I para avaliar composição da urina e uma possível anemia
  3. Na cistoscopia podemos realizar junto uma RTU para realizar o anatomopatológico se necessário.

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38
Q

Urologia

Qual a conduta diante um tumor vesical sem invasão da muscular? (3)

A

  • BCG
  • Quimioterapia intra-vesical
  • Cistoscopia a cada 3 meses

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39
Q

Urologia

Qual a conduta diante um tumor vesical com a invasão da muscular?

A

  • Cistectomia radical
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40
Q

Urologia

V/F O câncer de testículo é mais comum na faixa etária dos idosos

A

Falso. É mais comum entre 15 e 35 anos.

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41
Q

Urologia

Quais os principais fatores de risco para o câncer de testículo? (3)

A

  • Criptorquidia
  • Uso de cannabis
  • HIV

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42
Q

Urologia

Quais as principais classificações histológicas do câncer de testículo?

A

  • Germinativos (90%)
    • Seminomas: 45-50%
    • Não seminomas: 45-50%
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43
Q

Urologia

V/F A microlitíase testicular é um importante fator que antecede o câncer de testículo

A

Falso. Atualmente verificou-se que a microlitíase testicular não apresenta relação com câncer de testículos

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44
Q

Urologia

Quais são os principais marcadores tumorais para câncer de testículo? (3)

A

  • Alfa-feto proteína
  • Beta HCG
  • DHL (mais inespecífico)

Servem mais para estadiamento do que diagnóstico

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45
Q

Urologia

Qual o quadro clínico de um câncer de testículo? (2)

A

  • Dor testicular (rara)
  • Sensação de peso no testiculo (mais comum)

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46
Q

Urologia

Em qual dos testiculos é mais comum a incidência de câncer

A

Unilateral a direita.

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47
Q

Urologia

Qual o exame de imagem utilizado para o diagnóstico de câncer de testículo? E para o estadiamento?

A

USG de testiculo para diagnóstico e estadiamento via TC.

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48
Q

Urologia

V/F A biópsia de um câncer de testiculo é importante para o diagnóstico e estadiamento

A

Falso. A biópsia não é muito importante para o diagnóstico e nem para o estadiamento

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49
Q

Urologia

Tratamento de câncer de testículo com baixo estadiamento?

A

  • Orquiectomia radical com quimioterapia opcional se necessario
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50
Q

Urologia

Tratamento de câncer de testículo com estadiamento avançado?

A

  • Orquiectomia radical com quimioterapia e radioterapia
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51
Q

Urologia

Qual o tipo histólogico mais comum do câncer de pênis?

A

  • Epidermóides (95%)
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52
Q

Urologia

Quais as localizações anatômicas mais comuns no câncer de pênis? (2)

A

  • Glande (48%)
  • Prepúcio (25%)

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53
Q

Urologia

Qual o quadro clínico de um paciente com câncer de pênis? (3)

A

  • Lesão assintomática que evolui com aumento
  • Odor fétido
  • Dor

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54
Q

Urologia

V/F A biópsia da lesão auxilia no diagnóstico do câncer de pênis.

A

Verdadeiro.

55
Q

Urologia

Qual a ordem de metástase linfonodal no câncer de pênis? (3)

A
  1. Linfonodos inguinais superficiais
  2. Linfonodos inguinais profundos
  3. Linfonodos pélvicos e ilíacos

56
Q

Urologia

Tratamento de câncer de pênis com lesão única e pequena?

A

Postectomia ou ressecação da lesão

57
Q

Urologia

Tratamento de câncer de pênis com invasão local parcial?

A

Penectomia parcial

58
Q

Urologia

Tratamento de câncer de pênis com invasão ureteral?

A

Penectomia total

59
Q

Urologia

Qual a relação entre o linfonodo acometido e a sobrevida do paciente no câncer de pênis? (3)

A

  • Linfonodos inguinais negativo - sobrevida em 5 anos próxima a 80%
  • Linfonodos inguinais positivos - sobrevida em 5 anos próxima a 50%
  • Linfonodos pélvicos positivos - sobrevida em 5 anos próxima a 10%

60
Q

Urologia

Qual a classificação de trauma renal? (5)

A

  1. Contusão
  2. Lesão de cortex
  3. Lesão de cortex e medula
  4. Lesão de via excretora e hematoma
  5. Avulsão de vasos principais
61
Q

Urologia

V/F O grau de trauma renal é diretamente associado a intensidade da hematúria do paciente.

A

Falso. As vezes o paciente pode ter um trauma renal grau V e sem hematúria, enquanto um grau I pode ter.

62
Q

Urologia

Qual o quadro clínico de um paciente com trauma renal? (3)

A

  • Dor local em flanco
  • Choque hipovolêmico
  • Massa expansiva em flanco

63
Q

Urologia

Quais os exames de escolha para o diagnóstico de trauma renal? (2)

A

  • Urina tipo I
  • TC com contraste + angiografia renal

64
Q

Urologia

Tratamento para paciente instável com trauma renal?

A

  • Nefrectomia parcial polar superior ou inferior ou total
65
Q

Urologia

Tratamento para paciente estável com trauma renal? (4)

A

  • Observação
  • Repouso no leito
  • Controle de Hb e Ht
  • Angioembolização

66
Q

Urologia

O traumatismo vesical é causado principalmente por…

A

Trauma fechado

67
Q

Urologia

Qual o quadro clínico de um paciente com traumatismo vesical? (2)

A

  • Hematúria macroscópica
  • História de trauma

68
Q

Urologia

O diagnóstico de um trauma vesical é através de…

A

Uretrocistografia retrógrada + TC

69
Q

Urologia

Quais outros exames podem ser solicitados para trauma vesical? (2)

A

  • Urina tipo I
  • Raio-x de pelve (fratura óssea)

70
Q

Urologia

Tratamento de trauma vesical extraperitoneal?

A

Não cirúrgico. Sonda de Foley por 10 a 14 dias.

71
Q

Urologia

Tratamento de trauma vesical intraperitoneal?

A

Cirúrgico com sutura e sondagem + sonda de Foley por 10 dias

72
Q

Urologia

Em quais casos há traumatismo uretral anterior e posterior?

A

  • Traumatismo uretral anterior - má passagem de sonda; queda a cavaleiro
  • Traumatismo uretral posterior - traumas de maior gravidade (fratura pélvica)

73
Q

Urologia

Qual o principal exame de diagnóstico de trauma de uretra?

A

Uretrografia retrógrada

74
Q

Urologia

Qual o quadro clínico de trauma da uretra? (4)

A

  • Impossibilidade miccional
  • Sangramento uretral
  • Dor local
  • Instabilidade de toque prostático

75
Q

Urologia

Qual o tratamento para paciente com lesão de uretra?

A

Cistostomia

76
Q

Urologia

Qual o diagnóstico da imagem? Qual é o exame feito?

A

Lesão de uretra. Uretrografia retrógrada com contraste.

77
Q

Urologia

O traumatismo da bolsa testicular pode ser classificado como?

A

Penetrante ou não penetrante

78
Q

Urologia

Uma lesão de bolsa testicular geralmente acarreta também uma…

A

Lesão testicular

79
Q

Urologia

Qual a manifestação clínica da lesão da bolsa testicular? (3)

A

  • Dor intensa local
  • Presença ou não de sangramento ou hematomas
  • Aumento do volume escrotal

80
Q

Urologia

Como é o diagnóstico de uma lesão da bolsa testicular? (3)

A

  • Anamnese, inspeção e palpação
  • USG de bolsa testicular
  • Uretrografia retrógrada

81
Q

Urologia

Qual o tratamento diante de ruptura testicular com grande hematoma?

A

  • Cirurgia
82
Q

Urologia

Qual o tratamento diante lesões de bolsa testicular extensas com perda de massa testicular?

A

  • Orquiectomia
83
Q

Urologia

Qual o tratamento diante de feridas de bolsa testiculares corto-contusas?

A

  • Exploração cirúrgica
84
Q

Urologia

Qual o quadro clínico de um trauma peniano?

A

  • Dor local
85
Q

Urologia

Como é feito o diagnóstico de um trauma peniano?

A

Exclusivamente clínico

86
Q

Urologia

Qual é o tratamento de um trauma peniano? Em quanto tempo necessita ser feita?

A

Cirúrgico (rafia da albugínea). É necessário ser feito nas primeiras 12 horas.

87
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Sonda de foley, conduta?

A

A sonda de Foley tem de ser trocada a cada 25 dias, porém quando não ocorre pode vir ao PS para trocar. Antibiótico apenas com paciente em REG com febre.

88
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Cálculo uretral obstrutivo com infecção, conduta?

A

Desobstrução imediata do cálculo.

89
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Anúria calculosa, conduta?

A

Passagem de sonda empurrando o cálculo da uretra para a bexiga.

90
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Hematúria, conduta?

A

Cistoscopia imediata (principalemte em pacientes idosos)

91
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Torção testicular, tipo de paciente?

A

Adolescentes, início súbito com muita dor

92
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Torção testicular, conduta? Tempo máximo?

A

Cirurgico para destorcer, no máximo de 6 a 12 horas.

93
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Orquite, tipo de paciente?

A

40 a 50 anos, início insidioso

94
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Orquite, conduta?

A

Tratamento com antibióticose uso de suspensório

95
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Torção testicular ou orquite, exame solicitado?

A

USG com doppler de saco escrotal, se tiver pulso não é torção.

96
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: O que é o Sinal de Prehn?

A

Levantamento do testiculo, se melhorar a dor é orquite.

97
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Priapismo, definição?

A

Ereção peniana por mais de 6 horas, deve-se coletar a gasometria do corpo cavernoso

98
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Priapismo, diferença entre venosa e arterial? (4) e (3)

A

  • Venosa:
    • Baixo fluxo sanguineo
    • Causada por uma venoclusão
    • Alta pressão parcial de pCO²
    • Tratamento urgente
  • Arterial
    • Alto fluxo sanguineo
    • Causada por uma fístula arterial
    • Alta pressão parcial de pO2

99
Q

Urologia

URGÊNCIA UROLÓGICA: Priapismo, tratamento da venosa e arterial? (2) e (2)

A

  • Venoso
    • Tratamento urgente
    • Aumentar a drenagem cavernosa com shunts (quanto mais perto da base do pênis pior)
  • Arterial
    • Tratamento eletivo
    • Diminuir o fluxo arterial com embolização

100
Q

Urologia

Qual o fator que mais aumenta a incidência de câncer de próstata na população?

A

Idade, quanto maior a idade, maior a incidência, chegando a 59% em pacientes acima de 79 anos

101
Q

Urologia

V/F As manifestações clínicas de câncer de próstata são altas com uma baixa mortalidade

A

Falso. O câncer próstata apresenta mortalidade de 13%, contudo, as manifestações clínicas são poucas e raras.

102
Q

Urologia

Quais são os principais fatores de risco para câncer de próstata? (4)

A

  • História familiar
  • Idade
  • Alcoolismo e tabagismo
  • Dieta (rica em gorduras)

103
Q

Urologia

Qual o tipo histológico mais comum do câncer de próstata? (2)

A

  • Adenocarcinoma (80 a 85%)
  • Carcinoma de pequenas células (15%)

104
Q

Urologia

Quais os locais mais comuns para metástase de câncer de próstata? (3)

A

  • Ossos
  • Linfonodos retroperitoneais
  • Metástase pulmonar (mais raro)

105
Q

Urologia

Como é feito o diagnóstico de câncer de próstata? (4)

A

  • Anamnese
  • Toque retal
  • RMN multiparamétrica (sempre antes da biópsia)
  • Biópsia de próstata por USG transretal (conclusiva se houver indicação)

106
Q

Urologia

Qual a importância do toque retal no diagnóstico de câncer de próstata? (2)

A

  • Possui 40 a 80% de sensibilidade
  • Permite avaliar presença de nódulos e avaliar tamanho, dor, consistência

107
Q

Urologia

Durante o toque retal, se houver presença de nódulos devemos…

A

Solicitar biópsia

108
Q

Urologia

V/F A USG transretal substitui o toque retal e todo câncer de próstata cursa com alteração do PSA

A

Falso. O USG transrretal não substitui o toque e 10 a 20% dos tumores aparecem com PSA normal.

109
Q

Urologia

V/F Toda elevação do PSA nos leva a pensar em câncer de próstata

A

Falso. O PSA pode elevar em HPB, prostatite, pós toque-retal, sonda urinária.

110
Q

Urologia

V/F O PSA livre é extremamente importante quando o resultado é >10

A

Falso. O PSA livre é importante quando o resultado é <10

111
Q

Urologia

Em quais casos devemos solicitar a biópsia de próstata? (3)

A

  • Presença de nódulo do toque retal
  • PSA ≥ 10
  • RMN com PI-RADS 4 e 5

112
Q

Urologia

Quais são os achados físicos e laboratoriais sugestivos de câncer de próstata? (3)

A

  • Relação PSA livre/PSA total x 100 <15%
  • PSA/peso da próstata >0,15
  • Velocidade de aumento do PSA > 0,75ng/mL por anor

113
Q

Urologia

Quais exames são solicitados para estadiamento do câncer de próstata? (2)

A

  • RNM multiparamétrica de abdomen e pelve
  • Cintolografia óssea

114
Q

Urologia

Quando devem ser solicitados os exames para estadiamento do câncer de próstata? (3)

A

  • PSA ≥ 20
  • Gleanson ≥ 7
  • Estadiamento ≥T3

115
Q

Urologia

Tratamento para pacientes com câncer de próstata, independente do risco e sem metástase (baixo risco)? (3)

A

  • Prostatectomia radical
  • Radioterapia
  • Observação vigilante (PSA - 3meses e RNM - 6meses c/ biópsia anual)

116
Q

Urologia

Tratamento para pacientes com câncer de próstata de alto risco com metástase?

A

  1. Hormomioterapia - bloqueio da testosterona
  2. 1 Oral ou injetável
  3. 2 Castração (orquiectomia subcapsular) - melhores resultados, última tentativa pós medicação
  4. Quimioterapia - não apresenta bons resultados, pós hormonioterapia, ultimo caso

117
Q

Urologia

V/F O câncer de próstata está presente em 20% dos paciente com câncer de próstata ao diagnóstico e 80% respondem à terapia hormonal.

A

Verdadeiro.

118
Q

Urologia

Qual a definição de HPB?

A

Aumento da próstata não cancerígeno causando compressão do ureter e dificuldade miccional

119
Q

Urologia

Qual a fisiopatologia da HPB?

A

Testosterona > 5-alfa-redutase tranforma em DHT > DHT age nos receptores androgênicos da próstata estimulando angiogenese > aumento da próstata

120
Q

Urologia

Qual o quadro clínico da HPB? (7)

A

  • Dificuldade miccional
  • Disúria
  • Polaciúria
  • Jato fraco
  • Gotejamento terminal
  • Tenesmo vesical
  • Noctúria

121
Q

Urologia

Quais as principais complicações da HPB? (3)

A

  • ITU
  • Litíase
  • Hematúria

122
Q

Urologia

No exame de toque, o que podemos encontrar em um paciente com HPB? (2)

A

  • Aumento da próstata
  • Crescimento irregular da próstata em um dos lobos

123
Q

Urologia

Quais são os exames solicitados para diagnóstico de HPB? (4)

A

  • Urina I
  • Ureia e creatinina
  • PSA
  • USG abdominal

124
Q

Urologia

V/F O USG de próstata por via transretal é melhor do que o abdominal para check-ups

A

Falso. O transretal é utilizado apenas para biópsia, o por via abdominal ainda permite uma avaliação vesical mais eficiente

125
Q

Urologia

V/F O aumento do tamanho da próstata é o unico fator que pode levar a uma dificuldade de esvaziamento vesical

A

Falso. Fatores neurogênicos que afetam o múculo detrusor da bexiga também pode implicar em sintomas semelhantes

126
Q

Urologia

Caso desconfiarmos em uma alteração vesical devemos solicitar…

A

Estudo urodinâmico com urofloxometria, avaliando contratilidade do músculo detrusor da bexiga

127
Q

Urologia

Além de uma HPB o paciente pode também ter na zona periférica da próstata um…

A

Câncer de próstata

128
Q

Urologia

V/F O laudo de um USG consegue confirmar uma HPB

A

Falso. O laudo de um USG apenas verifica um aumento da próstata, HPB é um laudo anatomopatológico

129
Q

Urologia

Qual o tratamento da HBP? (2)

A

  • Tratamento clínico:
    • Alfa-bloqueadores (tansulosina 0,4mg) + inibidores de 5-alfa redutase (dutasterida 0,5 mg)
    • Os inibidores de 5-alfa redutase estão indicados quando próstata >50g ou para evitar o risco de progressão da doença
  • Tratamento cirúrgico:
    • Caso de falha do tratamento clínico

130
Q

Urologia

Qual a relação entre o tamanho da próstata e escolha do método cirúrgico? (2)

A

  • Próstata >20g e <80g: RTU de próstata
  • Próstata >80g: prostatectomia aberta ou transvesical

131
Q

Urologia

V/F Prostatectomia aberta ou transvesical é a mesma coisa que prostatectomia radical

A

Falso. Prostatectomia transvesical é feita em HPB enquanto prostatectomia radical é feita em caso de CA de próstata

132
Q

Urologia

V/F Um dos fatores adversos da doxazosina é ejaculação retrógrada e da tansulosina é hipotensão postural.

A

Falso. A doxazosina cusa hipotensão postural e a tansulosina causa ejaculação retrógrada.

133
Q

Urologia

Os medicamentos inibidores da 5-alfa redutase são…. e atuam na….

A

  • Finasterida
  • Dutasterida
  • Atuam diminuindo o tamanho da próstata
134
Q

Urologia

Os medicamentos alfa-bloqueadores são… e atuam na…

A

  • Doxazosina
  • Tansulosina
  • Atuam relaxando a musculatura prostática