Cirurgia vascular Flashcards

1
Q

Cirurgia vascular

As arteriopatias são representadas por quais doenças? (4)

A

  • Arteriopatia obstrutiva aguda
  • Arteriopatia obstrutiva crônica
  • Arteriopatia funcional
  • Aneurisma
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Q

Cirurgia vascular

Qual a definição de arteriopatia obstrutiva aguda?

A

É uma interrupção súbita do fluxo arterial, levando a uma possível isquemia do local irrigado pelo vaso.

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3
Q

Cirurgia vascular

V/F Podemos até ter uma oclusão arterial, porém se tiver uma boa circulação colateral, a vascularização da região é mantida

A

Verdadeiro. Ex: obstrução da artéria pediosa, porém se a tibial posterior estiver funcional, a vascularização da região plantar é mantida.

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4
Q

Cirurgia vascular

A maioria das oclusões arteriais aguda são causadas por… e geralmente obstruem qual parte do vaso?

A

Embolia (80-90%) que possuem origem cardíaca. Normalmente obstruem a bifurcação do vaso.

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5
Q

Cirurgia vascular

V/F A trombose de um vaso arterial ocorre de forma espontânea, sem a necessidade de trauma

A

Falso. A trombose de um vaso arterial somente ocorre na vigência de um trauma do tecido endotelial.

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6
Q

Cirurgia vascular

Qual o quadro clínico da arteriopatia obstrutiva aguda? (5)

A

  • Dor local súbita
  • Ausência de pulso
  • Esfriamento do membro
  • Palidez ou cianose
  • Parestesia ou paralisia
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7
Q

Cirurgia vascular

Quais exames complementares podem ser solicitados para arteriopatia obstrutiva aguda? (4)

A

  • Hb e Ht
  • CPK e DHL (aumentam com a isquemia)
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8
Q

Cirurgia vascular

Qual o tratatamento clínico e círugico para arteriopatia obstrutiva aguda?

A

  • Tratamento sintomático (analgesia e sedação)
  • Drogas vasodilatadoras e hemorreológicas
  • Heparinização (feita pelo vascular)

Depois do tratamento clínico, pode ser feita a revascularização cirurgica com:

  • Embolectomia
  • Derivações by-pass
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9
Q

Cirurgia vascular

Qual a definição de obstrução arterial crônica?

A

Obstrução lenta e gradual da luz arterial, diminuindo o fluxo arterial aos poucos.

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10
Q

Cirurgia vascular

Quais os principais fatores etiológicos para obstrução arterial crônica? (2)

A

  • Arterioesclerose
  • Arterite: tromboangeíte obliterante (TAO)
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11
Q

Cirurgia vascular

Qual o quadro clínico da obstrução arterial crônica? (6)

A

  • Dor (claudicação intermitente)
  • Queda da pilificação
  • Alteração do crescimento ungeal
  • Esfriamento do membro
  • Xerose
  • Diminuição ou ausência de pulsos
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12
Q

Cirurgia vascular

Qual exame complementar podemos solicitar para obstrução arterial crônica?

A

USG com doppler para obtenção do ITB

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13
Q

Cirurgia vascular

Quais os valores do índice tornozelo/braquial? O que significam? (4)

A

O ITB compara o fluxo entre o tornozelo e a artéria braquial

  • Normal >1
  • Claudicação intermitente: 0,5 a 0,95
  • Dor em repouso + risco de gangrena: 0,35 a 0,5
  • Isquemia crítica: <0,35
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14
Q

Cirurgia vascular

Qual o tratamento e conduta diante de um paciente com obstrução arterial crônica?

A

  • Orientar tabagismo
  • Tratar dislipidemias, HAS e diabetes mellitus
  • Estimular caminhadas e tratar sedentarismo

Se evoluir com isquemia e gangrena é necessário o tratamento cirúrgico

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15
Q

Cirurgia vascular

O que são as arteriopatias funcionais?

A

São alterações circulatórias geralmente transitórias causadas por alterações funcionais

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16
Q

Cirurgia vascular

Quais são os principais representantes das arteriopatias funcionais? (3)

A

  • Fenômeno de Raynaud: palidez, cianose nas extremidades quando exposto ao frio ou emoções
  • Acrocianose: Cianose difusa em toda a mão e extemidades
  • Livedo Reticular: pele em aspecto de mármore
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17
Q

Cirurgia vascular

Qual a conduta diante de uma arteriopatia funcional? (5)

A

  • Investigar doenças associadas (colagenoses, LES)
  • Evitar traumas
  • Proteger do frio
  • Ansiolíticos
  • Simpatectomia (casos extremos)
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18
Q

Cirurgia vascular

O que são aneurismas?

A

Alargamento difuso dos vasos sanguíneos (>50% do diâmetro)

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19
Q

Cirurgia vascular

Quais são os principais tipos de aneurismas? (3)

A

  • Dissecante
    • Tipo I: toda extensão do arco aórtico, aorta descendente e aorta abdominal
    • Tipo II: dissecção da aorta ascendente
    • Tipo III: dissecção da aorta descendente
  • Fusiforme: mais comum abdominal
  • Ampolar: comum em artéria cerebais
  • Falso aneurisma: extravasamento sanguineo sem continuidade da artéria, pode ter pulso
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20
Q

Cirurgia vascular

Qual o quadro clínico de um aneurisma?

A

Normalmente são completamente assintomáticos e achados por acaso.

No aneurisma dissecante pode ocorrer dor precordial e caso haja aneurisma fusiforme roto pode ocorrer dor lombar.

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21
Q

Cirurgia vascular

Quais os achados no exame físico que sugerem aneurisma?

A

Saliencia pulsátil durante a palpação

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22
Q

Cirurgia vascular

Quais os principais exames complementares para o diagnóstico de um aneurisma?

A

Dopple ultrassom

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23
Q

Cirurgia vascular

Qual a conduta diante de um paciente com aneurisma? (2)

A

No doppler se o aneurisma tiver:

  • <5,5cm no homem
  • <5 cm na mulher

A conduta é observação a cada 6 meses. Acima desse tamanho considera-se intervenção cirúrgica

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24
Q

Cirurgia vascular

V/F Os aneurismas congênitos cerebrais são os piores uma vez que somente são identificados quando complicam.

A

Verdadeiro.

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25
Q

Cirurgia vascular

V/F O tabagismo/fumo é um marcador de risco para doenças arteriosclerótica

A

Falso. É um fator de risco e não um marcador

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26
Q

Cirurgia vascular

No caso de exames subsidiários em vascular, devemos…

A

Solicitar apenas em caso de mudança de conduta ou para confirmação diagnóstica

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27
Q

Cirurgia vascular

O que á insuficiência venosa crônica?

A

É a diminuição do retorno venoso por incapacidade do sistema venoso superificial ou profundo.

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28
Q

Cirurgia vascular

Quais são os principais mecanismos que contribuem para o retorno venoso? (3)

A

  • Insuficiência do coração
  • Insuficiencia respiratória
  • Insuficiência da bomba muscular: não contratibilidade das valvas venosas e do funcionamento do músculo periférico
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29
Q

Cirurgia vascular

V/F A insuficiência venosa profunda é sinônimo de varizes ou mal formação vascular

A

Falso. A insuficiência venosa profunda não é sinônimo de nenhuma doença

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30
Q

Cirurgia vascular

Quais são as principais consequências da insuficiência venosa para o paciente? (3)

A

  • Edema → dermatofibrose
  • Extratavasamento de plasma → dermatite ocre
  • Substâncias vasoativas → causam prurido → descamação e eczema
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31
Q

Cirurgia vascular

O que são as varizes de membro inferiores?

A

São vasos dilatados, alongados e tortuosos que perderam sua função

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32
Q

Cirurgia vascular

Como podem ser classificadas as varizes de membros inferiores?

A

  • Primárias (hereditárias): ocorrem na mesma familia por insuficiência valvar ou alterações da elastina
  • Secundárias: secundárias a uma doença de vase como TVP
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33
Q

Cirurgia vascular

Qual o quadro clínico de um paciente com varizes?

A

  • Perna pesada
  • Cansaço
  • Queimação
  • Edema
  • Cãibras
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34
Q

Cirurgia vascular

Explique o teste de Brodie, Rima, Tremdelemburg:

A

  • O paciente é colocado deitado e ergue-se sua perna
  • É esvaziado sua variz
  • Coloca-se um garrote na raiz da coxa (para comprimir a crossa da safena)
  • Coloca-se o paciente em posição ortostática
  • Espera-se 10 segundos e retira-se o garrote
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35
Q

Cirurgia vascular

Retirada do garrote e aparecimento da variz após 10s, diagnóstico?

A

Positivo para insuficiência de veia safena magna

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36
Q

Cirurgia vascular

Aparecimento de variz durante os 10s e após retirar o garrote aparece mais, diagnóstico?

A

Duplo positivo, insuficiência de veia safena magna + insuficiência colateral

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37
Q

Cirurgia vascular

Aparecimento de variz durante os 10s e após retirar o garrote não aparece mais, diagnóstico?

A

Negativo, não há insuficiência de veia safena magna, mas há de colaterais

(não é negativo para ausência de varizes)

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38
Q

Cirurgia vascular

Uma prova de Trendelemburg positiva significa…

A

Insuficiência de veia safena magna

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39
Q

Cirurgia vascular

Qual é a classificação do CEAP? (6)

A

É a classificação de varizes de membros inferiores

  1. Teleangiectasias e/ou veias reticulares
  2. Veias varicosas
  3. Edema
  4. Pigmentação, eczema e lipodermoesclerose
  5. 4 + úlcera cicatrizada
  6. 4 + úlcera aberta

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40
Q

Cirurgia vascular

Quais exames podem ser solicitados para varizes de membros inferiores?

A

Ultrassom com doppler de membros inferiores

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41
Q

Cirurgia vascular

Qual o tratamento INICAL para varizes de membros inferiores? (3)

A

  • Melhora da sintomatologia
  • Mudanças dos hábitos de vida
  • Medicamentos flebotrópicos
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42
Q

Cirurgia vascular

Após o tratamento inicial, todo paciente varicoso em principio é cirurgico pois..

A

Pode levar a complicação com flebite, varicorragia, dermatrofibrose e ulcera

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43
Q

Cirurgia vascular

V/F As varizes com o tempo tendem a desaparecer sozinhas

A

Falso. As varizes não desaparecem sozinha

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44
Q

Cirurgia vascular

O que é a tromboflebite superficial?

A

É o processo inflamatório da parede venosa e de tecidos vizinhos

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45
Q

Cirurgia vascular

Quais são os fatores da tríade de Virchow? qual sua relação com a tromboflebite?

A

Normalmente a inflamação da parede do vaso ocorre devido ao desequilibrio de um ou mais itens da tríade:

  • Hipercoagulabidade (menos comum)
  • Diminuição do fluxo no vaso
  • Lesão endotelial (mais comum)
46
Q

Cirurgia vascular

Qual quadro clínico da tromboflebite superficial?

A

  • Dor de início súbito
  • Hiperemia de início súbito
  • Sinais flogisticos de inflamação local
47
Q

Cirurgia vascular

Como é feito o diagnóstico da tromboflebite superficial?

A

Ultrassom doppler para avaliar extensão

48
Q

Cirurgia vascular

Qual o tratamento da tromboflebite superficial?

A

  • Repouso
  • Uso de flebotrópicos
  • Compressas mornas
  • Pomada heparinóide ou heparina (se for de veia safena magna)
49
Q

Cirurgia vascular

V/F O maior risco da tromboflebite superficial, assim como a TVP, é causar tromboembolismo pulmonar

A

Falso. A tromboflebite superficial dificilmente cursa com complicações como o TEP.

50
Q

Cirurgia vascular

O que é a trombose venosa profunda (TVP), ou, tromboflebite profunda?

A

Processo inflamatório que acometem veias profundas dos membros

51
Q

Cirurgia vascular

Qual o quadro clínico do paciente com TEP? (5)

A

  • Dor súbita (síndrome da pedrada)
  • Alteração em algum dos fatores da tríade de Virchow
  • Limitação de movimentos
  • Aumento de volume do membro
  • Melhora com elevação

52
Q

Cirurgia vascular

Quais são os sinais que podem ser encontrados em um paciente com TVP? (3)

A

  • Sinal da Bandeira
  • Sinal de Bancroft
  • Sinal de Homans
53
Q

Cirurgia vascular

O que é o Sinal da Bandeira?

A

Ao fletir a perna do paciente e mexer na massa da panturrilha, a mesma estará endurecida

54
Q

Cirurgia vascular

O que é o Sinal de Bancroft?

A

Dor a apertar a panturrilha

55
Q

Cirurgia vascular

O que é o Sinal de Homans?

A

Dor intensa na panturrilha após a dorsoflexão do pé

56
Q

Cirurgia vascular

Quais exames subsidiários podem ser solicitados em uma TVP?

A

Ultrassom doppler

57
Q

Cirurgia vascular

Qual o tratamento para TVP?

A

Se internado

  1. Heparina não fracionada (HNF) E.V por 5 a 7 dias, solicitando TTPA
  2. Anticoagulante oral após o tratamento com heparina

Se em casa

  1. Heparina de baixo peso molecular, sem necessidade de controle
  2. Anticoagulante oral por 3 meses, com o controle do INR

Em todos os casos deve-se recomendar repouso ao paciente

58
Q

Cirurgia vascular

Em gestantes que apresentam TVP devemos…

A

Realizar anticoagulação imediata com apenas heparina

59
Q

Cirurgia vascular

Quais as principais complicações de uma TVP?

A

  • Síndrome pós-trombótica (lesão no sistema valcular cursando com varizes e suas complicações)
  • Embolia pulmonar: caso suspeita → raio-x de pulmão com velamento se +
60
Q

Cirurgia vascular

V/F O edema originado de uma insuficiência do sistema linfático, pode cursar com edema de somente uma parte do corpo, por isso é dito segmentar.

A

Verdadeiro.

61
Q

Cirurgia vascular

O que é a erisipela? Qual a bactéria mais associada?

A

É a infecção dos vasos linfáticos com comprometimento da pele que apresenta eritema.

62
Q

Cirurgia vascular

Quais as classificações de erisipela? (3)

A

  • Erisipela comum: edema, hiperemia, íngua na virilha e acometimento do estado geral
  • Erisipela bolhosa: edema, hiperemia, íngua na virilha, comprometimento do estado geral e presença de bolhas
  • Erisipela necrosante: edema, hiperemia, presença de íngua na virilha, rebaixamento do estado geral e necrose cutânea
63
Q

Cirurgia vascular

Qual o tratamento de erisipela? (3)

A

  • Uso de penicilina (benzatina em casos leves e procaína em casos graves)
  • Medidas gerais (hidratação, repouso, analgésicos e antitérmicos)
  • Tratar a porta de entrada a bactéria com antifúngicos e uso de curativos
64
Q

Cirurgia vascular

Quais as características de um linfedema?

A

  • Frio
  • Duro
  • Indolor
  • Não regride com o repouso
65
Q

Cirurgia vascular

Qual o tratamento clínico do linfedema? (3)

A

  • Empregar drogas linfocinéticas para melhorar o retorno linfático
  • Redução mecânica com métodos compressivos
  • Prevenir e tratar infeccções
66
Q

Cirurgia vascular

Quais os aconselhamentos que devem ser dados a um paciente com linfedema mole? (2)

A

  • Elevação dos membros inferiores
  • Repouso
67
Q

Cirurgia vascular

Quais os aconselhamentos que devem ser dados a um paciente com linfedema duro?

A

  • Métodos compressivos seja enfaixamento ou meia elástica
  • Drenagem linfática por equipe multiprofissional
68
Q

Cirurgia vascular

Quando é indicado o tratamento cirúrgico de um linfedema?

A

É uma excessão, somente sendo feito quando o linfedema não regride e passa a formar fibrose acentuada com aspecto elefantisíaco

69
Q

Cirurgia vascular

V/F Um paciente submetido a uma cirurgia para ressecção de tumor e que realizou ressecção de gânglio linfáticos, terá linfedema devido à ausencia de linfonodos

A

Verdadeiro

70
Q

Cirurgia vascular

V/F Para cada artéria existe uma veia e para cada veia existem 3 vasos linfáticos.

A

Falso. Para artéria existem 2 veias e para cada veia existem 2 vasos linfáticos.

71
Q

Cirurgia vascular

No nosso meio, a principal causadora de linfedema é a….

A

Filariose

72
Q

Cirurgia vascular

O que é o pé diabético?

A

O pé diabético é a infecção, ulceração ou destruição de tecidos profundo associados com anormalidades neurológicas e vasculares.

73
Q

Cirurgia vascular

Qual a fisiopatologia da neuropatia que ocorre em um paciente com pé diabético?

A

Microangiopatia da vasa vasorum > espessamento da membrana basal > diminuição da irregação sanguínea > desmielinização do nervo

74
Q

Cirurgia vascular

O que é a neuropatia sensitivo-motora do pé diabético?

A

Perda da sensibilidade plantar aumentando a vulnerabilidade a traumar além de uma atrofia da musculatura do pé e deformidades osteo-articulares (pé de Charcot)

75
Q

Cirurgia vascular

O que é a neuropatia autonômica do pé diabético? (3)

A

Desequilíbrio do sistema simpático, com exacerbação do parassimpático, gerando:

  • Anidrose
  • Vasodilatação
  • Redução da nutrição tecidual que dificulta o combate à infecção
76
Q

Cirurgia vascular

O que é o pé de Charcot? (5)

A

Atrofia da músculatura do pé com deformidades:

  • Dedos em martela
  • Dedos em garra
  • Hálux valgo
  • Calosidades em áreas de pressão
  • Ulcerações
77
Q

Cirurgia vascular

O que é a macro e microangiopatia?

A

Macroangiopatia → ocorre devido a ateroscleose ou devido a calcificação de Monckberg (por isso que ITB pode vir falso negativo)

Microangiopatia → espessamento da membrana basal

78
Q

Cirurgia vascular

Qual o quadro clínico de um paciente com pé diabético (bastante)

A

  • Sintomas sensoriais
    • Dor tipo queimação ou pontadas
    • Sensação de frieza
    • Parestesias
    • Anestesia
  • Sintomas motores
    • Pé de charcot
  • Alterações autonômicas
    • Diminuição da sudorese
    • Ressecamento da pele
    • Fissuras de pele
  • Alterações angiopáticas
    • Diminuição ou ausência de pulsos
    • Claudicação intermitente
    • Dor em repouso
    • Cianose
    • Hipotermia
  • Sinais inflamatórios se houver infecção local
79
Q

Cirurgia vascular

Na presença de um paciente diabético com abcesso ou presença de infecção no pé devemos… (3)

A

  • Colher secreção para cultura e antibiograma
  • Realizar desbridamento curativo (se tecido morto)
  • Iniciar antibióticoterapia
80
Q

Cirurgia vascular

O que é o teste com monofilamento de Semmes-Weistem?

A

Pressiona-se um filamento até curvar o fio no pé do paciente, ele não irá sentir a pressão aplicada

81
Q

Cirurgia vascular

V/F O ITB representa um índice confiável para o diagnóstico de pé diabético

A

Falso. O ITB pode representar um falso negativo, devido a calcificação Monckberg.

82
Q

Cirurgia vascular

Classificação de Texas?

A

A classificação de Texas divide o pé diabético em 4 graus?

83
Q

Cirurgia vascular

Qual o tratamento do pé diabético? (6)

A

  • Dor neuropática → antidepressivos ou anticonvulsivantes (analgésicos não funcionam)
  • Deformidade → osteotomia, tenotomia e enxertos de pele + calçados especiais
  • Claudicação → vasodilatador, estatinas e controle dos fatores de risco
  • Claudicação incapacitante → tratamento cirúrgico
  • Antibióticos → polimicrobianos de amplo espectro até a cultura
  • Medidas gerais → cuidados com a ferida, drenagem ou desbridamento, amputações se necessário
84
Q

Cirurgia vascular

Qual o tratamento profilático do pé diabético? (6)

A

  • Identificar pacientes de risco (ulceras ou amputações prévias, calçados inadequados, ausencia de pulso)
  • Uso de calçados adequados (bota de tornozelo fixo)
  • Inspeção e higiene diária dos pés
  • Hidratante
  • Trocar as meias diariamente
  • Cortar as unhas retas
85
Q

Cirurgia vascular

V/F O trauma é a principal causa de morte até os 40 anos e a segunda principal causa de óbito. Pacientes traumatizados não apresenta lesão vascular associada

A

Falso. Pacientes traumatizador podem apresentar lesão vascular associadas

86
Q

Cirurgia vascular

Quais são os três momentos em que uma morte decorrente do trauma pode ocorrer?

A

  • 1º momento: dentro de segundos ou minutos após o acidente
  • 2º momento: dentro de minutos ou algumas horas após o acidente (pacientes salváveis que apresentam fraturas)
  • 3º momento: dentro de dias após o trauma (sepse, falência de órgãos)
87
Q

Cirurgia vascular

Qual informação importante devemos saber em relação ao tipo de ferimento contuso?

A

Pode haver uma contusão arterial, em que a artéria pela posição anatômica pode ser atingida e formar um coágulo, gerando um sangramento interno e causar necrose de um membro após 48 a 72h. Por isso é importante palpar o pulso distal do membro.

88
Q

Cirurgia vascular

Em quais fraturas podem ocorrer uma contusão arterial? (2)

A

  • Supra-condiliana de fêmur
  • Supra-condiliana de úmero
89
Q

Cirurgia vascular

Na suspeita de uma contusão arterial devemos… (2)

A

  • Tentar palpar os pulsos
  • Solicitar exames complementares como a arteriografia
90
Q

Cirurgia vascular

Quais são os vasos torácicos importantes que podem sofrer trauma? Qual a sobrevida? E a conduta?

A

  • Aorta torácica descendente
  • Artéria e veia inominadas

Menos de 5% chegam vivo ao PS, a conduta é toracotomia assim que possível

91
Q

Cirurgia vascular

Qual a sobrevida e a conduta de um trauma de vasos cervicais?

A

Sobrevida baixa, conduta cirúrgica assim que possível

92
Q

Cirurgia vascular

Qual a sobrevida e a conduta de um trauma de vasos axilares?

A

Sobrevida mais alta, pode ser solicitada exames subsidiários porém a conduta é o mais urgente possível.

93
Q

Cirurgia vascular

Quais são as 3 zonas em que é dividido o abdome? Quais órgãos se encontram nesses locais?

A

  • Central - artéria aorta e cava
  • Hipocôndrios - fígado, baço intestino e rins
  • Cintura pélvica - vasos sanguíneos
94
Q

Cirurgia vascular

Qual a conduta diante de um trauma de vaso abdominal? (3)

A

  • Anamnese e exame físico rigoroso
  • Exames subsidirários
  • Procedimentos como lavagem peritoneal
95
Q

Cirurgia vascular

Qual o principal causador de trauma de vasos de membros superiores?

A

Arma branca (auto defesa)

96
Q

Cirurgia vascular

Qual o principal causador de trauma de vasos de membros inferiores?

A

Arma de fogo

97
Q

Cirurgia vascular

No caso de um paciente com ferimento em coxa por arma branca, com sangramento e pulsos palpáveis temos de desconfiar de…

A

Lesão vascular tamponada (realizar exploração do ferimento após anestesia no CC)

98
Q

Cirurgia vascular

Quais são os principais vasos atingidos em trauma de MMII? (3)

A

  • Femoral superficial, comum ou profunda
  • Poplítea
  • Tibial
99
Q

Cirurgia vascular

Qual a conduta clínica de emergência em pacientes com trauma de MMII? (5)

A

  • Comprimir o local sangrante
  • Não colocar bolsa de água guente
  • Manter o paciente aquecido
  • Leite em proclive em isquemia de MMII
  • Solicitar exames subisidiários
100
Q

Cirurgia vascular

Quais medicamentos podem ser empregados em caso de isquemia? E quais não podem?

A

Podem ser empregados - vasodilatadores e hemorreológicos

Não podem ser empregados - heparina

101
Q

Cirurgia vascular

Quais exames podem ser solicitados para paciente com trauma de MMII?

A

  • Doppler
  • Duplex scan
  • Arteriografia e flebografia
102
Q

Cirurgia vascular

Qual a conduta cirúrgica diante de um paciente com trauma de MMII?

A

Revascularização arterial

Não esquecer da revascularização venosa

103
Q

Cirurgia vascular

Paciente que refere trauma em halux, ficou com unha escura e dor intensa que não permite ficar com o pé sobre a cama, do que se trata?

A

Arteriopatia inflamatória (arterite)

104
Q

Cirurgia vascular

O que são debridamentos?

A

São procedimento que visam a remoção de tecidos necrosas ou desvitalizados, evitando a formação de meio de cultura para germes oportunistas que se infectado pode levar a necrose.

105
Q

Cirurgia vascular

Qual o tratamento clínico dos debridamentos?

A

  • Hidratação
  • Antibioticoterapia (amplo espectro)_
  • Anti-inflamatórios (pouco utilizados)
  • Higiene local com troca de curativos diariamente
106
Q

Cirurgia vascular

Quais exames podem ser solicitado para controle laboratorial de debridamento?

A

  • Hemograma
  • Ureia
  • Creatinina
  • Glicemia
  • Potássio (hiperpotassemia por lise celular)
107
Q

Cirurgia vascular

Qual o tratamento cirurgico do debridamento?

A

Retirada de todos os tecidos desvitalizados

108
Q

Cirurgia vascular

Quais são alguns critérios para escolha do nível de amputação?

A

  • Doenças associadas, ex: AVC + gangrena na perna paralisada (nao tem muitas possibilidades de recuperação)
  • Presença ou não de infecção
  • Presença de musculatura
  • Palpação dos pulsos (não é um bom indicativo pois a circulação colateral pode compensar)
109
Q

Cirurgia vascular

V/F A oclusão arterial aguda geralmente é causada por embolia e não cursa com tratamento imediato

A

Falso. A oclusão arterial aguda se tratada precocemente pode evitar uma gangrena bilateral ou unilateral, evitando amputação dos membros.

110
Q

Cirurgia vascular

Na formação da placa de ateroma, o fator mais importante é….

A

Inflamação

111
Q

Cirurgia vascular

Qual o conceito de placa de ateroma instável?

A

Presença de ruptura e fissura