Urogineco Flashcards
Ligamentos do aparelho de suspensão da pelve
@ Anteriores: Pubovesicouterinos
@ Laterais: Mackenrodt, Cardinais ou paramétrios
@ Posteriores: Uterossacros
Aparelhos de sustentação possui 2 diafragmas e são:
- diafragma pélvico
- diafragma urogenital
Músculos do diafragma pélvico:
@ Elevador do ânus (ileococcígea, pubococcígea e puborretal)
@ Coccígeo
Musc. do diafragma urogenital:
@ Transverso Superficial e T. Profundo do Períneo
@ Esfíncter uretral externo e anal; e musc. isquio e bulbocavernoso
Ao se fazer uma epsiotomia médio-lateral quais os músculos seccionados:
Bulbocavernoso e Transverso Superficial. # Se a epsio se expandir pode acometer o puborretal.
A epsiotomia mediana somente deve ser usada em
Nunca, mas a literatura antiga diz:
para mulheres com corpo perineal longo
Tratamento para Cistocele:
Colporrafia anterior.
TTo para Prolapso de cúpula vaginal
Fixação da cúpula vaginal ao promontório do sacro, na aponeurose do músculo retoabdominal ou ao ligamento sacroespinhoso; ou obliteração vaginal (colpocleise – cirurgia de LeFort - somente pct que não tem vida sexual ativa).
Tto Retocele
Colporrafia posterior com plicatura da fáscia retovaginal
Tto Prolapso uterino estágio I e II:
Cirurgia de Manchester - amputação parcial do colo uterino e cervicofixação anterior dos ligamentos de Mackenrodt (fixação dos ligamentos cardinais na face anterior do coto de colo). Pode ser indicada em:
- pacientes com comorbidades que elevem o risco cirúrgico;
- pacientes que desejem fertilidade futura;
- pacientes com alongamento hipertrófico do colo sem prolapso uterino avançado associado, que almejem a manutenção da função reprodutiva.
Tto Prolapso uterino estágio III e IV:
Histerectomia
Tto Prolapso uterino com elevado risco cirúrgico:
colpocleise - obliteração da vagina (reservada para mulheres sem vida sexual ativa).
Tto para alongamento hipertrófico do colo
Cirurgia de Manchester
A artéria uterina é ramo
da
Artéria ilíaca interna (e não externa)
O corpo perineal é composto pelos músculos
Bulboesponjosos, transversos superficiais
do períneo e esfíncter externo do ânus
O nervo pudendo se origina da
Segunda, terceira e quarta raízes sacrais e seus ramos são responsáveis pela inervação motora e sensitiva dos músculos e da pele do períneo.
O suporte dos órgãos pélvicos é mantido em parte pelo músculo elevador do ânus, que é composto pelos feixes musculares do
@ pubococcígeo.
@ puborretal.
@ iliococcígeo.
Classificação de prolapso pelo Sistema
de Baden-Walker
0) Sem prolapso
1) Prolapso até metade da vagina (acima de -1 )
2) Prolapso até o hímen (-1 cm e +1 cm, ou seja, entre 1 cm acima e 1 cm abaixo do hímen).
3) Prolapso até o meio do caminho entre o hímen e o prolapso completo (mais que +1, menor que 2 cm do cvt)
4) Prolapso completo (diferença de menos que 2 cm da cvt)
Urodinâmica evidenciando uma VLPP menor que 60 cm de H2O sugere:
- E ql o tto cirúrgico?
Incontinência urinária de esforço por provável defeito esfincteriano intrínseco.
-> Sling retropúbico ou TVT
Urodinâmica evidenciando uma VLPP maior que 60/90 cm de H2O sugere:
- E ql o tto cirúrgico?
IUE por hipermobilidade do colo vesical.
-> Sling Transobturatório
Segundo o POP-Q, o hiato genital é medido como?
Do meio do meato uretral externo até a linha média da parte posterior do hímen.
Em paciente muito idosa, com alto risco cirúrgico (hipertensa, diabética e nefropata), que não deseja cirurgia como abordagem terapêutica, com prolapso genital de parede anterior redutível à pressão digital, sem menção à presença de resíduo pós-miccional, QUAL o melhor tto?
A utilização de pessário vaginal é o melhor tratamento conservador para esta paciente.
Tto para bexiga hiperativa
Os anticolinérgicos (tolterodina - agonista muscarinico não seletivo - M1 a M5, oxibutinina - M3) e a toxina botulínica intravesical são medidas terapêuticas conservadoras empregadas em pacientes com bexiga hiperativa.
Paciente de 34 anos, gesta 4 para 4, chegou ao
ambulatório de ginecologia com queixa de
“bola” na vagina. Ao exame, foi observado prolapso de parede vaginal anterior. Qual a provável etiologia?
A cistocele de deslocamento ou lateral é responsável por 80% dos casos de cistocele. Pensando no
defeito anatômico mais comum, a etiologia
consiste no defeito do arco tendíneo da fáscia pélvica.