Sangramentos 1º metade da Gravidez Flashcards

1
Q

Sinais e sintomas que sugerem quadro de MOLA completa:

A
@ Sangramento indolor.
@ Útero amolecido e maior para idade gestacional.
@ útero em sanfona
@ Hiperêmese gravídica
@ DHEG precoce
@ Cistos ovarianos
USG com tempestade de neve
@ Hipertireoidismo
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2
Q

Qual a conduta frente Mola completa?

A

Esvaziamento uterino por vácuo-aspiração preferencialmente, seguido de seguimento com beta-hCG

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3
Q

Paciente de 42 anos, sem desejo de ter filho, com Gestação Molar Incompleta. Ql conduta?

A

Indicar a histerectomia profilática, a vista de proteger a paciente devido risco de evolução para Mola invasora e coriocarcinoma.
Solicitar Beta-hCG, RX de tórax, USG, avaliação tireoideana e exame ginecológico.

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4
Q

Na suspeita de gestação ectópica sem usg disponível, o q faze?

A

Repetir dosagem de beta-hCG. Se a elevação for maior que 66% em 48h. o diagnóstico de ectópica se torna pouco provável.
Dosar tbm progesterona. Se maior que 25 ng/ml, o diagnóstico de ectópica se torna pouco provável

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5
Q

Como o tabagismo leva a DPP?

A

Por má perfusão placentária com necrose e infartos de decídua basal

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6
Q

Como a HAS leva a DPP?

A

Obstrução das artérias deciduais e infartos nos sítios placentários

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7
Q

Até 20 semanas de gestação pensar em sangramento é pensar em:

A
  • Abortamento
  • Doença trofoblástica gestacional
  • Gravidez ectópica
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8
Q

8 semanas, sangramento vaginal moderado, útero globoso, colo dilatado, membrana amniótica herniada (saco gestacional intrauterino). Que tipo de aborto sugere:

A

Inevitável

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9
Q

Quais abortos tem colo fechado?

A
  • Ameaça (BCE+)
  • Completo (útero vazio)
  • Retido (BCE-)
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10
Q

Quais abortos tem colo aberto?

A
  • Inevitável (até 2 cm; BCE +/-)
  • Incompleto (restos)
  • Infectado (restos e febre)
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11
Q

Conduta no aborto em ameaça ou completo?

A

Repouso, Sintomático e acompanhamento

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12
Q

Defina aborto:

A

Interrupção da gestação antes de atingir sua viabilidade com feto pesando menos de 500 gramas ou com idade gestacional inferior a 20-22 semanas

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13
Q

Quando o aborto é precoce e qdo é tardio?

A

@ Abortamento precoce – interrupção da gestação até a 12ª semana gestacional.
@ Abortamento tardio – quando ocorre após a 12ª semana gestacional.

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14
Q

Qual a causa mais comum de abortamento espontâneo?

A

Alterações cromossômicas ou aneuploidias, mana

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15
Q

Considera-se causa de abortamento tardio com tendência à repetição:

A

incompetência ístimocervical

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16
Q

Aborto com útero menor que o esperado para a IG

A

Retido, Incompleto ou completo

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17
Q

O abortamento infectado pode ser ainda subdividido

de acordo com a extensão da infecção:

A
  • Grau 1: A infecção está limitada ao conteúdo
    da cavidade uterina.
    É o mais frequente.
  • Grau 2: A infecção já se expande à pelve
    (pelviperitonite).
  • Grau 3: Peritonite generalizada e infecção sistêmica
    com grave comprometimento do estado
    geral com CIVD, insuficiência renal, falência de
    múltiplos órgãos e choque séptico.
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18
Q

Gestante 18 semanas, com leve sangramento percebe há 4 semans regressão dos sintomas
da gravidez inicial, como náuseas e vômitos,
sonolência, sialorreia, polaciúria e ingurgitamento
mamário. O volume uterino regride. Colo fechado. Qual o provável diagnóstico

A

Aborto Retido

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19
Q

Conduta Abortamento Inevitável / Incompleto / Retido

A

Esvaziamento uterino
@ Até 12 semanas: AMIU (alternativa é curetagem com ou sem misoprostol)
@ Após 12: Expulsão fetal (com ocitocina e/ou misoprostol seguida de curetagem)

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20
Q

Conduta Abortamento Infectado

A

Esvaziamento uterino e antibioticoterapia (Genta e clinda)

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21
Q

Conduta Aborto Completo

A

acompanhamento ambulatorial

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22
Q

Colo uterino
dilatado e o produto da concepção não
eliminado caracterizam:
E ql o tto:

A
Aborto inevitável.
@ Até 12 AMIU. Alternativa:
semanas curetagem (com ou sem
misoprostol)
@ Após 12: Expulsão fetal (com
semanas* ocitocina e/ou misoprostol)
seguida de curetagem
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23
Q

As contraindicações

absolutas ao uso de misoprostol são:

A

• Gravidez ectópica suspeita ou confirmada.
• Doença trofoblástica gestacional.
• Alto risco de rotura uterina (por exemplo,
indução no segundo ou terceiro trimestre
em mulheres com mais de uma histerotomia
anterior; incisão uterina clássica ou em
“T” anterior).
• Presença de Dispositivo Intrauterino (nestes
casos, o DIU deve ser removido antes
da administração do misoprostol).
• Alergia a prostaglandinas.

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24
Q

Ocitocina para expulsão fetal funciona melhor a partir de qual semana?

A

16

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25
Q

Contraindicações a cerclagem de McDonald

A

• dilatação do colo maior que 4 cm;
• malformações fetais incompatíveis com a vida;
• infecção cervical ou vaginal purulenta;
• RPMO;
• atividade uterina;
• membranas protusas (contraindicação relativa
pelo risco de amniotomia durante o
procedimento);
• idade gestacional maior que 24 semanas.

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26
Q

O melhor período para sua realização da cerclagem

A

é entre 12 e 16 semanas de gestação, idealmente
com dilatação cervical inferior a 3 cm e sem
herniação da bolsa das águas.

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27
Q

A circlagem deve ser removida em:

A

36 semanas. E
em caso de rotura prematura das membranas
ovulares, deve ser imediatamente removida.

28
Q

Dados clínicos sugestivos de SAF

A

• Perda fetal recorrente.
• Perda fetal inexplicável no 2º ou 3º trimestre.
• Início precoce de pré-eclâmpsia grave.
• Trombose arterial ou venosa em paciente
jovem.
• CIUR inexplicável.
• História prévia de colagenoses.

29
Q

Não há necessidade de autorização
judicial para realização de
interrupção da gravidez em casos
de:

A

risco de vida da gestante, anencefalia ou gravidez decorrente de violência sexual.

30
Q

Em caso de aborto provocado por anencefalia é necessário:

A

É necessário um único laudo ultrassonográfico,
assinado por dois médicos, na 12ª semana de gestação ou posterior, contendo duas fotos datadas que demostrem ausência de calota craniana e tecido cerebral para antecipação do nascimento.

31
Q

Qual lei garante aborto em caso de estupro?

A

Lei (artigo 128 do Código Penal) e deve ser garantido a todas as mulheres vítimas deviolência sexual.

32
Q

Local mais comum de gravidez ectópica:

A

Trompa, especificamente ampola tubária.

33
Q

Fatores de risco para gravidez ectópica:

A
  • DIP (principal causa).
  • Cirurgia tubária anterior.
  • Gravidez ectópica anterior.
  • Reprodução assistida.
  • Endometriose.
  • Raça negra.
  • Fumo.
  • Primeiro intercurso sexual com menos de 18 anos.
  • Falha anticoncepcional.
  • Exposição intrauterina ao dietilestilbestrol.
  • Uso de anticoncepção oral contendo progestágenos exclusivamente.
  • Idade maior que 35 anos.
  • Alterações anatômicas da trompa.
  • DIU (aumento do risco relativo).
  • Múltiplos parceiros sexuais.
  • Cirurgias abdominais prévias.
  • Uso frequente de duchas vaginais.
34
Q

Diagnóstico de gravidez ectópica?

A

Clínica (dor pélvica + atraso menstrual +
sangramento vaginal discreto) + Beta-hCG (> 1.500 mU/ml) + USG sem evidência de
gravidez tópica.

35
Q

Quando de faz tto expectante pra grvidez ectópica?

A

Beta-hCG < 1.000 mUI/ml (e declinante),

estabilidade hemodinâmica + SG ≤ 3,5 cm.

36
Q

Tto Medicamentoso p gravidez ectópica:

A

• Metotrexate IM dose única 50 mg/m2.
• Metotrexate IM 1 mg/kg em dias alternados + ácido folínico.
• Metotrexate injeção direta no ovo guiada por USG ou laparoscopia.
@ Indicações: SG ≤ 3,5 cm, atividade cardíaca ausente e beta-hCG < 5.000 mUI/ml.

37
Q

Contraindicações ao Metotrexate para gravidez ectópica:

A

Aleitamento, imunodeficiência, alcoolismo, doença
renal ou hepática, discrasias sanguíneas,
doenças pulmonares ativas, úlcera péptica
(além da hemorragia intra-abdominal ativa já
mencionada), hipersensibilidade à droga e pacientes
com indicação de conduta expectante.

38
Q

Quais as opções de tto cirúrgico para gestação ectópica:

A

Laparotomia x Laparoscopia.

  • Laparotomia – Gestação ectópica rota com instabilidade hemodinâmica.
  • Laparoscopia – Gestação ectópica íntegra ou ectópica rota com estabilidade hemodinâmica (se não houver indicação de tratamento clínico com MTX).
39
Q

Sintomas apresentados na gravidez ectópica

A
  • Atraso menstrual
  • Sangramento vaginal discreto
  • Dor abdominal (mais frequente)
  • Útero menor que a idade gestacional esperada
  • Massa anexial palpável
  • Defesa abdominal
  • Grito de Douglas (sinal de Proust)
40
Q

A gravidez ectópica associa-se a abundante hemorragia intraperitoneal, dor aguda e intensa na fossa ilíaca ou no hipogástrio e choque. Quais sinais semiológicos pode apresentar?

A

Sinal de Laffon - dor no ombro devido à irritação do nervo frênico.
Sinal de Blumberg – descompressão dolorosa do abdome.
Sinal de Cullen – equimose periumbilical.
Sinal de Proust – dor à mobilização do colo uterino e abaulamento e dor no fundo de saco de Douglas, decorrente do acúmulo de sangue no fundo de saco.

41
Q
  • Apendicite
  • Doença inflamatória pélvica
  • Torção de cisto ovariano
  • Mioma subseroso torcido
  • Infecção urinária aguda
  • Endometriose
  • Abortamento
  • Ovulação dolorosa

São diagnósticos diferenciais de:

A

Gravidez ectópica

42
Q

Em quantas semanas é possível visualizar o saco gestacional por ultrassonografia transvaginal?

A

4 semanas

o saco vitelínico é por 5 s

43
Q

Em quantas semanas é possível visualizar o embrião e o BCF por ultrassonografia transvaginal?

A

6 a 7 semanas

44
Q

O que são anel tubário e sinal do halo?

A

Um anel apresentando centro anecoico e periferia com ecogenicidade aumentada. O sinal do halo consiste em halo anecoico ao redor do anel tubário, que representa edema da subserosa da tuba uterina.

45
Q

O que a dopplefluxometria pode mostrar na gravidez ectópica?

A

Aumento do fluxo à artéria tubária, causado pela implantação do trofoblasto na trompa uterina.

46
Q

O que é reação de Arias-Stella?

A

Reação de Arias-Stella é aumento da espessura consequente à hipertrofia das glândulas secretoras endometriais, decorrente dos estímulos hormonais da gestação ctópica.

47
Q

Em gestações tópicas, os níveis de progesterona devem ser superiores a

A

25 ng/ml.

Valores inferiores a 10 ng/ml são sugestivos de gestações anormais

48
Q

O que é Culdocentese?

A

A aspiração de líquido sanguinolento, não coagulado, pelo fundo de saco de Douglas não é sinal específico de gestação ectópica, podendo estar presente em abortamentos tubários ou cisto lúteo hemorrágico.

49
Q

A cirurgia laparoscópica não deve ser indicada p tto de g ectópica nas situações:

A

casos de obesidade, instabilidade hemodinâmica, gravidez ectópica intersticial, massa acima de 5 cm e beta-hCG superior a 20.000 mUI/ml.

50
Q

Quais são os tipo de doença Trofoblástica Gestacional (DTG)

A
  • Mola hidatiforme: completa x incompleta
  • Mola invasora
  • Coriocarcinoma
  • Tumor Trofoblástico do Sítio Placentário (TTSP)
51
Q

Fatores de risco para DTG

A
  • Idade > 40 anos
  • Intervalo interpartal curto
  • Síndrome de ovários policísticos
  • Abortamentos prévios
  • Mola hidatiforme anterior
  • Inseminação artificial
  • Tabagismo
  • Uso de contraceptivos orais
  • Exposição a radiação ionizante
52
Q

fundo de útero maior que IG, útero
em sanfona, Ultrassonografia evidenciando cistos anexiais bilaterais (cistos tecaluteínicos) e imagem em “tempestade de neve” – ecos uterinos amorfos é sugestivo de:

A

Mola Hidatiforme (completa)

53
Q

Pct apresenta desenvolvimento de hipotireoidismo, hiperêmese gravídica, sangramento em aspecto de ameixa e formação de vesículas em “cacho de uva” é sugestivo de:

A

Mola Hidatiforme (COMPLETA)

54
Q

Tto de Mola Hidatiforme

A
  • Esvaziamento uterino: vacuoaspiração preferencialmente

* Histerectomia: em mulheres com mais de 40 anos com prole completa

55
Q

TUMOR TROFOBLÁSTICO GESTACIONAL
(NEOPLASIA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL) – FORMA MALIGNA
• Mais comum: mola invasora
• Mais rara: TTSP

A
  • Elevação de beta-hCG por duas dosagens consecutivas
  • Estabilização de beta-hCG por três dosagens consecutivas
  • Surgimento de metástases
  • Ausência de negativação do beta-hCG após seis meses de seguimento
56
Q

Qual tipo de TUMOR TROFOBLÁSTICO GESTACIONA é mais raro, produtor de lactogênio placentário e mais agressivo:

A

Tumor Trofoblástico do Sítio Placentário (TTSP)

57
Q

Lembre-se que desenvolvimento
de toxemia gravídica antes da
24ª semana de gestação sugere:

A

MOLA

58
Q

mola parcial tem cariótipo…

A

geralmente triploide.

2 sptz fecundaram 1 óvulo

59
Q

Na mola completa a carga genética

é totalmente de origem paterna ou materna?

A

Paterna

60
Q

Por que ocorrem elevados níveis de hCG

na DTG?

A

Porque estamos diante de um tumor do trofoblasto e o hCG é produzido no trofoblasto, especificamente no sinciciotrofoblasto.

61
Q

Níveis de beta-hCG acima de 200.000 UI/

ml sugerem fortemente …

A

doença trofoblástica gestacional.

62
Q

Quanto à abordagem de DTG, alguns passos são fundamentais:

A

1) Avaliar complicações como anemia, hipertireoidismo, pré-eclâmpsia e insuficiência respiratória (existe um risco de cerca de 2% de embolização trofoblástica na doença).
2) Realizar profilaxia para isoimunização Rh nas pacientes Rh negativo.
3) Proceder ao esvaziamento uterino.
4) Envio do material para análise histopatológica.

63
Q

Quanto aos cistos tecaluteínicos da moléstia trofoblástica gestacional, no momento do tratamento, se deve:

A

Ignorar a presença dos cistos, pois eles regridem espontaneamente após a curetagem uterina.

64
Q

Após o esvaziamento do útero em DTG é importante o acompanhamento com dosagem seriada semanal de…

A

beta-hCG, devido à possibilidade de

malignização da doença.

65
Q

DTG com lactogênio placentário aumentado e com baixos níveis de
beta-hCG é sugestivo de:

A

CORIOCARCINOMA