URGENCIA E EMERGENCIA Flashcards
choque
não é sinonimo de hipotensão
Anormalidade que resulta em perfusão e oxigenação inadequadas
choque hemorragico
principal causa de choque em politraumatizados
trauma: toracio, abdominal, pelve, retroperitonial, ossos longos
PA = DC X RVP (tem mecanismos compensatorios até 30% da perda de sangue)
sinais precoces de choque
taquicardia !
vasoconstrição cutanea (cianose, palidez, pele fria, pulso fino)
choque classe I
perda sanguinea até 750 ml
< 15% sangue
FC <100
PA normal
FR 14-20
monitorar
choque classe II
perda sangue 750-1500ml
15-30%
FC 100-120
PA normal
FR 20-30
possivel transfusão (se ausencia de resposta/transitoria a infusão de cristaloides)
choque classe III
perda 1500-2000 ml
31-40%
FC 120-140
PA diminuida
FR 30-40
transfundir
choque classe IV
perda >2000ml
>40%
FC >140
PA diminuida
FR >35
protocolo de transfusão maciça
reposição do perdido - choque hemorragico
para todos: 2 acessos calibrosos
1L cristaloide aquecido + monitorar
Padrão: concentrado de hemacias + outros (se precisar)
- coagulometria, dosagem de plaquetas, tromboelastografia
protocolo de transfusão maciça
transfundir >10 concentrados de hemácias nas primeiras 24 horas ou >4 concentrados de hemácias na primeira hora
antifibrinolítico no choque hemorragico
acido tranexamico / transamin
até 3 horas após o trauma
dose de ataque 1gIV em bolus (100mg/min), 1G IV a cada 8 horas
medidas auxiliares choque hemorragico
sonda vesical de demora
- indica perfusão tecidual e controle da reposição volemica
- esperado: 0,5ml/kg/hr
choque obstrutivo
miocardio preservado, porem nao vence pressão externa
- Pneumotorax hipertensivo
- Tamponamento cardiaco
hipotensão secundaria a redução do volume sistolico
choque cardiogenico
falencia da bomba cardiaca (contusão miocardica direta)
sinais
- hematoma em regiao anterior de torax
- fratura/ afundamento do esterno
- dor toracica/arritmias
choque distributivo
Neurogenico: lesão medular alta (>T6) - perda tonus simpatico
Séptico: vasodilatação excessiva
Anafilático: histamina -> vasodilatação
suporte basico PCR
5C ABD
Checar segurança da cena
Checar responsividade
Chamar ajuda
Checar pulso (central)
Compressões toracicas
Abrir vias aéreas
Boas ventilações
Desfibrilação precoce
compressões toracicas eficientes
região tenar hipotenar, 2 cm a cima do apendice xifoide
5-6cm profundidade
100-120/minuto
braços a 90 graus
alternar a cada 2 min (interrupções <10s)
ventilar 30:2 ou a cada 6 segundo
ritmos chocaveis e nao chocaveis
chocaveis: FV TV
não: AESP, assistolia
linha reta no monitor
CAGADA
CA bos
GA nhos
Da derivações (trocar)
fluxograma ritmo CHOCAVEL
- CHOQUE
RCP 2 min
ritmo chocavel? - CHOQUE
RCP 2 min
epinefrina 1mg s cada 2-5 min
via aerea avançada
ritmo chocavel? - CHOQUE
RCP 2 min
amiodarona 300mg (150 após quinto choque)
tratar causas reversiveis
fluxograma ritmo NÃO CHOCÁVEL
Epinefrina o quanto antes
RCP 2 min
Epinefrina a cada 3-5 min
considere VA avançada/ capnografia
RCP 2 min
trate causas reversiveis
desfibrilação
diferente de cardioversão (arritmias com pulso)
monfasico: 360 joules
bifasico: 200 joule
capnografia
fração expirada de CO2
deve ser >10 durante RCP
se >30 - retorno a circulação espontanea, mas continuar RCP
alvo: 35-45
causas reversiveis PCR
5H 5T
Hipovolemia
Hipoxia
Hiper/hipocalemia
Hipotermia
H+
Tamponamento cardiaco
Tensao no torax (pneumotox)
Tep
Trombo na coronaria
Toxicos
cuidados pós PCR
modulação terapeutica da temperatura
- deixar entre 32-36 graus nas primeiras 24 horas
Otimização hemodinamica e de ventilação
- PAM > 65 e Sat >94%
Controle glicemico e metabolico