URGENCIA E EMERGENCIA Flashcards

1
Q

choque

A

não é sinonimo de hipotensão
Anormalidade que resulta em perfusão e oxigenação inadequadas

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2
Q

choque hemorragico

A

principal causa de choque em politraumatizados
trauma: toracio, abdominal, pelve, retroperitonial, ossos longos
PA = DC X RVP (tem mecanismos compensatorios até 30% da perda de sangue)

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3
Q

sinais precoces de choque

A

taquicardia !
vasoconstrição cutanea (cianose, palidez, pele fria, pulso fino)

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4
Q

choque classe I

A

perda sanguinea até 750 ml
< 15% sangue
FC <100
PA normal
FR 14-20
monitorar

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5
Q

choque classe II

A

perda sangue 750-1500ml
15-30%
FC 100-120
PA normal
FR 20-30
possivel transfusão (se ausencia de resposta/transitoria a infusão de cristaloides)

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6
Q

choque classe III

A

perda 1500-2000 ml
31-40%
FC 120-140
PA diminuida
FR 30-40
transfundir

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7
Q

choque classe IV

A

perda >2000ml
>40%
FC >140
PA diminuida
FR >35
protocolo de transfusão maciça

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8
Q

reposição do perdido - choque hemorragico

A

para todos: 2 acessos calibrosos
1L cristaloide aquecido + monitorar
Padrão: concentrado de hemacias + outros (se precisar)
- coagulometria, dosagem de plaquetas, tromboelastografia

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9
Q

protocolo de transfusão maciça

A

transfundir >10 concentrados de hemácias nas primeiras 24 horas ou >4 concentrados de hemácias na primeira hora

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10
Q

antifibrinolítico no choque hemorragico

A

acido tranexamico / transamin
até 3 horas após o trauma
dose de ataque 1gIV em bolus (100mg/min), 1G IV a cada 8 horas

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11
Q

medidas auxiliares choque hemorragico

A

sonda vesical de demora
- indica perfusão tecidual e controle da reposição volemica
- esperado: 0,5ml/kg/hr

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12
Q

choque obstrutivo

A

miocardio preservado, porem nao vence pressão externa
- Pneumotorax hipertensivo
- Tamponamento cardiaco
hipotensão secundaria a redução do volume sistolico

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13
Q

choque cardiogenico

A

falencia da bomba cardiaca (contusão miocardica direta)
sinais
- hematoma em regiao anterior de torax
- fratura/ afundamento do esterno
- dor toracica/arritmias

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14
Q

choque distributivo

A

Neurogenico: lesão medular alta (>T6) - perda tonus simpatico
Séptico: vasodilatação excessiva
Anafilático: histamina -> vasodilatação

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15
Q

suporte basico PCR

A

5C ABD
Checar segurança da cena
Checar responsividade
Chamar ajuda
Checar pulso (central)
Compressões toracicas
Abrir vias aéreas
Boas ventilações
Desfibrilação precoce

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16
Q

compressões toracicas eficientes

A

região tenar hipotenar, 2 cm a cima do apendice xifoide
5-6cm profundidade
100-120/minuto
braços a 90 graus
alternar a cada 2 min (interrupções <10s)
ventilar 30:2 ou a cada 6 segundo

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17
Q

ritmos chocaveis e nao chocaveis

A

chocaveis: FV TV
não: AESP, assistolia

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18
Q

linha reta no monitor

A

CAGADA
CA bos
GA nhos
Da derivações (trocar)

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19
Q

fluxograma ritmo CHOCAVEL

A
  1. CHOQUE
    RCP 2 min
    ritmo chocavel?
  2. CHOQUE
    RCP 2 min
    epinefrina 1mg s cada 2-5 min
    via aerea avançada
    ritmo chocavel?
  3. CHOQUE
    RCP 2 min
    amiodarona 300mg (150 após quinto choque)
    tratar causas reversiveis
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20
Q

fluxograma ritmo NÃO CHOCÁVEL

A

Epinefrina o quanto antes
RCP 2 min
Epinefrina a cada 3-5 min
considere VA avançada/ capnografia
RCP 2 min
trate causas reversiveis

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21
Q

desfibrilação

A

diferente de cardioversão (arritmias com pulso)
monfasico: 360 joules
bifasico: 200 joule

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22
Q

capnografia

A

fração expirada de CO2
deve ser >10 durante RCP
se >30 - retorno a circulação espontanea, mas continuar RCP
alvo: 35-45

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23
Q

causas reversiveis PCR

A

5H 5T
Hipovolemia
Hipoxia
Hiper/hipocalemia
Hipotermia
H+
Tamponamento cardiaco
Tensao no torax (pneumotox)
Tep
Trombo na coronaria
Toxicos

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24
Q

cuidados pós PCR

A

modulação terapeutica da temperatura
- deixar entre 32-36 graus nas primeiras 24 horas
Otimização hemodinamica e de ventilação
- PAM > 65 e Sat >94%
Controle glicemico e metabolico

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25
Choque séptico
(sepse + hipoperfusão + ressucitação volemica que persiste com PAM <65, lac>2mmol/L ou 18 mg/dl)
26
fisiopato sepse
infecção -> citocinas + vasodilatação - queda PA - aumento da FC para compensar diminui fluxo sanguineo periferioc: diminui O2 -> alteração do nivel de consciencia - acido latico - respiração kussmaul
27
quick SOFA
nao deve ser usado de forma isolada 2/3: - alteração do nivel de consciencia - PAS <=100 - FR >=22
28
SOFA
variação de 2 pontos: - glasgow <15 - hipotensão/uso droga vasoativa/ PAM<70 - Relação PaO2/Fio2 <400 - Figado: bilirrubina tot>1,2 - Rim: Creat >1,2//DU <500ml/dia - plaquetopenia <150mil
29
SIRS
criterios: temperatura, FC >90, FR >20, Leuco >12000 >= 2 pontos para fechar infecção + 2 criterios SIRS = SEPSE
30
manejo sepse
tratar em bundles - bundle 1a hora - bundle 6a hora se choque refratario: Hidrocortisona 50-75mg a cada 6 horas
31
sepse - bundle 1a hora
ECA Vi um Dragao Exames laboratoriais (gaso, lactato, hemograma, creat, bilirrubina, cogaulograma) Cultura (2 pares sitios diferentes + outro sitio) Antibiotico até 1 hora Volume se sinais de hipoperfusão: 30ml/kg (individualizar) Drogas vasoativas ( se hipotensao refrataria PAM <65) - noradrenalina
32
bundle 6a hora sepse
reavaliação Ressucitação volemica - novo lactato, se outro >2x limite - melhora da PA, perfusão e pulso - ver diurese, nivel de consciencia Transfundir se sinais de hipoperfusão/ HB <7 Avaliar DC: dobutamina
33
divisao trimodal de mortalidade
1o pico: segundos - minutos- lacerações 2o pico: min- horas: hemorragias, pneumotorax, fraturas 3o pico: semanas: sepse, falencia multiplos orgãos
34
avaliação primaria MOV
Monitorização - PA, oximetri, temp, fr, cardioscopia, capnografia Oxigenioterapia suplementar - 15L/min com Mascara facial Venoso acesso - 2 acessos calibrosos 18 G ou maior - se inviavel: intraosseo pelo pocus
35
A da avaliação primaria
AIRWAYS - obstrução visivel ou fraturas? (hipersalivação, estridor laringeo, disfonia) - aspirar - checar capacidade de proteção via aerea (glasgow >8, queda base lingua) - restringur movimento cervical
36
B da avaliação primaria
pulmão, parede toracica, diafragma Inspeção: distensão jugulares, desvio de traqueia Palpação: creptação, expansibilidade reduzida Percussão: hipertimpanismo, macicez Ausculta: murmurios reduzidos
37
C da avaliação primaria
perfusão (TEC), pulso, nivel de consciencia avaliar se hemorragias
38
D da avaliação primaria
se alterou nivel de consciencia = reavaliar oxigenação e ventilação glasgow falso positivo: hipoglicemia, alcool
39
E da avaliação primaria
buscar lesões e afastar corpos estranhos cobertores termios e fluidos aquecidos
40
avaliação secundaria
anamnese AMPLA + exame fisico completo Alergia Medicamentos habituais Passado medico/ prenhez Liquidos e alimentos recentes Ambiente e eventos relacionados ao trauma
41
via area dificil - LEMON
Look: boca, mandibula, pescoço Evaluate: 3 dedos incisivos, 3 hioide mento, 2 pomo de adao base da boca Mallampati: 1-4 Obstruction: disfonia, estridor, salivação, dispneia Neck mobility: fletir e estender
42
manobras pescoço
chin lift jaw thrust: suspeita de lesão coluna cervical
43
via aerea definitiva
tubo na traqueia + cuff insuflado
44
guedel
pacientes inconscientes evita queda base da lingua introduzir com concavidade p/ cima (exceto crianças)
45
mascara laringea
indicação: dificil via aerea, insucesso IOT ou AMBU alternatica a canula de guedel NÃO é VA definitiva (é supra glotica)
46
IOT indicações
A: lesão por inalação, fraturas maxilofaciais graves B: apneia ou oxigenação inadequada mesmo com O2 por mascara C: obnubilação por hipoperfusão D: TCE (glasgow 8 ou menos) convulsão sustentada
47
IOT contraindicações
obstrução VAS trauma facial grave com hemorragia orofaringea extensa fratura de laringe/ edema de glote
48
sequencia rapida IOT - 7 PS
Preparo - materiais Pré oxigenação 3-5 min Pré trtatamento: corrigir PA (vasopressor), fentanil Paralisia + sedação (hipnotico + BNM) Postura - coxim Posicionamento canula (capnografia, ausculta) Pós intubação: fixação + ventilação mecanica + rx
49
midazolam
0,1 - 0,3 mg/kg amnesico causa hipotensão
50
etomidato
0,3 mg/kg cardioestavel suprime adrenal
51
propofol
1,5 a 3 mg/kg broncodilata causa hipotensão
52
quetamina
1,5 mg/kg + catecolamina PIC e HAS nao pode
53
succinilcolina
1,5 mg/kg ação 45-60s, hipercalemia e hipertermia maligna
54
rocuronio
1-1,2 mg/kg revertido com sugamadex maior tempo de ação
55
fentanil
3 mCg/kg potente analgesico depressão respiratoria
56
diferenças IOT normal e SR
normal: ventiação, rocuronio, 4 a 5 min SR: nao ventila, succinilcolina, 30 segundos
57
nasotraqueal
só se equipe habiitada contraindicado em sinais sugestivos de fratura de base do cranio e apneia/incosncienci
58
cricostomia por punção
não é definitiva
59
cricostomia cirurgica
primeira opção via aerea cirurgica se falhar intubação contraindicações - crianças <12 - trauma de laringe
60
traqueostomia
exceção da exceção só em contraindicação de crico entre 2 e 3 aneis traqueais
61
trauma toracico - risco iminente de morte
Pneumotorax hipertensivo Pneumotorax aberto Hemotorax maciço Tamponamento cardiaco Lesão de arvore traqueobroncquica
62
trauma toracico - potencialmente letal
pneumotorax simples hemotorax simples lesão esofagiana contusão cardiaca ruptura de aorta lesão de diafrgama torax instavel + contusão pulmonar
63
Pneumotorax simples
acumulo de ar espaço pleural MV reduzido + hipertimpanismo conduta: RX torax e POCUS (modo M sinal do codigo de barras) TTO: drenagem selo d'agua - 5EI entre linha axilar anterior e media
64
pneumotorax hipertensivo
deslocamento mediastino -> distorce v cava -> reduz DC MV reduzido + hipertimpanismo + HIPOTENSÃO + TAQUICARDIA conduta: toracocentese de alivio 5EI entre linha axilar ant e media ou Finger Toracostomy
65
pneumotorax aberto
trauma cerca de 2/3 do diametro da traqueia pode evoluir para ins resp conduta: curativo 3 pontas + drenagem selo d'agua - definitivo: toracotomia urgencia
66
hemotorax maciço
drenagem > 1500ml sangue MV reduzido + MACICEZ + choque conduta: drenagem ou toracotomia se - >1500 ml na drenagem inicial - >200ml/h nas primeiras 2-4 h pós trauma
67
tórax instável
2 pontos de fratura em 2 + costelas consecutivas dor + trauma contuso + dessaturação conduta - tripe - analgesia potente - fisioterapia respiratoria VNI - restrição volemica
68
tamponamento cardiaco
100 ml sangue pericardio -> choque obstrutivo triade de beck: Bulhas abafadas Estase jugular CHipotensão conduta: pocus, punçao marfan
69
ruptura traumatica aorta
mecanismo de desaceleração + hipotensão+ assimetria pulsos imagem: raio x - alargamento mediastino, desvio traqueia dir TTO: controle da FC <80 e PAM 60-70 (analgesico e bbloq) definitivo: cirurgia
70
trauma abdominal fechado
é o que mais gera choque hipovolemico baço e figado - mais acometidos * sinais de peritonite = lapa exploratoria
71
indicações LPD/FAST/TC no trauma abdominal fechado
LPD/ FAST - paciente instável - trauma penetrante sem indicação de laparotomia TC - paciente estável - trauma penetrante sem indicação de laparotomia
72
Lavado Peritoneal Diagnostico e indicação de cirurgia
raro na pratica se positivo = laparotomia contraindicação: indicação de cirurgia (eviscerado, FAF, FAB com peritonite)
73
FAST
se positivo = lapa exploratoria Janelas - saco pericardico - espaço hepatorrenal (Morrinson) - espaço esplenorrenal - janela suprapúbica (fundo saco de douglas) se sangue = preto
74
TC com contraste trauma abdominal
contraindicado em instabilidade hemodinamica - pneumoperitonio = laparotomia - se liquido sem peritonite = videolaparoscopia diagnostica - se suspeita clinica = provavel cirurgia
75
trauma pélvico
fratura em livro aberto conduta - estabilização com lençol tratamento - tamponamento pre peritoneal (gaze) - arteriografia com embolização - fixação externa (conduta final)
76
trauma transição toracoabdominal
limites SUP: 4EI POST: ponta da escapula INF: linha 12 costela conduta: laparoscopia p/ avaliação do diafragma - se hernia diafragmatica = videolaparoscopia diagnostica e terapeutica
77
trauma penetrante
tipos - Tiro = Tripa (FAF = delgado) - Batida = Baço - Facada = Fígado FAB - se instavel, peritonite ou evisceração = cirurgia - se estavel= exploração digital FAF = cirurgia
78
classificação TCE
glasgow leve: 13-15 moderado: 9-12 grave: <9 a resposta motora indica maior gravidade
79
TCE leve conduta
geralmente vai de alta interna: - piora do nivel de consciencia - cefaleia moderada ou grave - sinais de fratura da base do cranio: equimose, otorreia, rinorreia
80
TCE moderado conduta
internação + avaliação na neurocirurgia + TC cranio
81
TCE grave
sempre intubar e TC cranio manitol ou solução salina hipertonica (paciente hipotenso) Alvos - PAS: >100 - Sat >98%
82
quando faz TC de cranio em TCE leve
criterios de alto ou moderado risco ou disturbios da coagulaão ALTO RISCO - ECG <15 após 2 horas do trauma - fratura exposta ou afundamento do cranio - idade >=65 anos MODERADO RISCO - amnesia 30 min antes do impacto - mecanismo de trauma grave
83
hematoma epidural
formato de lente biconvexa = limão lesão da arteria meningea media intervalo lúcido
84
complicações hematoma epidural
aumento PIC herniação uncus: comprime mesencefalo - midriase ipsilateral - hemiplegia contralateral triade de cushing: hipertensão, bradicardia, alteração f respirat
85
possivel intervenção cirurgica hematoma epidural
TCE grave (glasglow <9) desvio linha media sinais de herniação hematoma >15 mm ou volume >30ml
86
hematoma subdural
vasos pontes venosos (ext) formato lua crescente agudo (branco) x cronico (preto) (des)aceleração, idosos, alcoolistas relação com uso de anticoagulantes Cirurgia - piora neurologica + sinais de herniação - hematoma >=10mm, desvio linha media >=5mm
87
definição grandes queimados
>=25%entre 10-40 anos >= 20% <10 >40 anos >=10% queimadura 3o grau 1o grau nao conta
88
grande problema grandes queimados
lesão de via aerea edema via aerea sinais: rouquidão, chamuscamento de cilios, expectoração carbonacea, confusão mental = IOT
89
formulas hidratação grandes queimados
Formula de Parkland: SCQ% x peso x 4 ml (só em queimadura elétrica) Formula 10 ATLS: SCQ% x peso x 2 mL
90
reposição fluidos grandes queimados
1) calcular 2) metade nas primeiras 8 horas 3) metade próximas 16 horas considerar o feito no pre hospitalar RINGER LACTATO
91
lund browder chart queimadura
4,5% cabeça 4,5% MS 9% MI 18% torax e abdome 1% regiao intima x2 se ambas faces posterior e anterior
92
avaliação debito urinario grandes queimados
esperado >0,5 ml/kg/hr
93
ATB em grandes queimados
não faz antibioticoprofilaxia no lugar: SULFADIAZINA DE PARTA (neutropenia) ou MAFENIDE (acidose metabolica)
94
escarotomia em grandes queimados
se insuficiencia respiratoria mais superficial - não chega a fascia
95
fasciotomia em grandes queimados
se sindome compartimental Ps: palidesz, pain, pulso diminuido, parestesia, edema mais em choque elétrico
96
encefalopatia hipertensiva
edema cerebral: cefaleia, nauseas, alterações visuais, confusão dx de exclusão TTO: Nitroprussiato EV - reduzir PAM 10-15% primeira h - limite PAM 25% em 24h PAS - 20-25% em minutos a hora - proximas 2-6h: 16x10 - proximas 24-48h: normal
97
tto AVC pressão
Nitroprussiato Candidatos a trombolise: antes <185/110 depois <180/105 Não trombolisados < 220/110 AVCh , se <6h: < 140/90 se >6h: <180/105 HAS: PAS <160
98
tto EAP
dimimuir pós carge em 25% nas primeiras horas Nitroprussiato, Furosemida, VNI, CPAP
99
tto SCA pressão arterial
Nitroglicerina (nitroprussiato da roubo de fluxo coronariano) e Bbloq - se nao tem IC
100
tto dissecção aorta pressão arterial
controlar FC (<60) e PA (<120) opioides p dor Bbloq: esmolol ou metoprolol IV Nitroprussiato (só após controle da FC)
101
tratamento crise adrenergica
Cocaína: não usar bbloq Feocromocitoma: alfa bloq e Bbloq Disfunção autonomica: Nitroprussiato
102
criterios pré eclampsia com proteinúria
- PA>=140/90 após 20 semanas, 2 ocasiões em intervalos 4 horas - PA>= 160/110 após 20 semanas, 2 ocasiões int 15 min PROTEINÚRIA - >=300 mg em 24h - proteinuria/creatinuria >=0,3 - presença de pelo menos 2+ proetinuria em fita
103
criterios pre eclampsia na ausencia de proteinuria
- plaquetopenia <100mil - Cr >=1,1 ou o dobro da basal - elevação 2x enzimas hepaticas - edema agudo de pulmão - sintomas visuais neurologicos
104
tratamento pre eclampsia
- Labetolol 20mg ev 2 min, repetir 40mg após 10 min - Hidralazina 5mg ev em 1-2 min, - Sulfato de magnesio para prevenir eclampsia (6g ev em solução 10% 15-20 min)
105
sindrome simpatomimetica
aumenta: temperatura, pupila, fc, fr, tgi e pele úmida causada por cafeína, COCAÍNA antídoto: DIAZEPAM 5-10 mg
106
sindrome anticolinérgica
aumenta: temp, pupila, fc, fr diminui: tgi e pele seca causada por ATROPINA, TRICÍCLICOS antídoto Fisostigmina 1-2mg ev em 2-5 min
107
síndrome colinérgica
diminui: temp, pupila, fc, fr, aumenta: tgi e pele umida causada por NICOTINA, ORGANOFOSFORADOS antídoto: Atropina 1-4mg bolus
108
sindrome serotoninérgica
aumenta: temp, pupila, fc, fr, tgi e pele úmida causada por IRS, iMAO, TRAMADOL antídoto Ciproeptadina 12mg vo
109
sindrome sedativo hipnotico
diminui temp, fc, fr e tgi normal: pupila, e pele seca causado por ÁLCOOL E BZP antídoto: Flumazenil 0,2 mg ev
110
sindrome causada por opioide
diminui temp, fc, fr, pupil, tgi e pele seca causada por FENTANIL, MORFINA antídoto: Naloxona 0,4 mg, máx 15 mg
111
antidoto anestesico
emulsão lipidica
112
antidoto Bbloq
glucagon
113
antidoto BCC
insulina e calcio IV
114
antidoto paracetamol
N acetilcisteina
115
lavagem gástrica
até 1h sonda SF 250ml- 6L contraindicações: VA não segura, suspeita de perfuração intestinal, instabilidade hemodinamica, presença do antidoto
116
lavagem gastrica com carvão ativado
até 1-2h contraindicações: gestante, RNC, agitação, substancias nao adsorvidas pelo carvao
117
lavagem intestinal
VO ou sonda polietilenoglicol elimina nas fezes
118
medidas de eliminação de toxinas
alcalinização urinaria: salicilatos, fenobarbital, - controlar pH, bic, e K+ Métodos dialíticos Emulsão intravenosa de lípidios: bbloq, bcc, triciclicos, cocaina, anestesico
119
tipos de dor torácica
- caracteristica da dor (retroesternal, em aperto, irradiação) = 1 ponto - melhora com nitrato ou repouso = 1 ponto - piora ao esforço = 1 ponto A (3): definitivamente anginosa B (2): provavelmente anginosa C (1): provavelmente n anginosa D (0): definitivamente n anginosa
120
criterios de infarto com supra
nova elevação ST >=1mm em 2 derivações contiguas, exceto V2 e V3 - mulher >= 1,5 mm - homem >40 anos >= 2 - homem <40 anos >= 2,5
121
derivações parede lateral alta
D1 e aVL ADA, ACD
122
derivações parede inferior
D2, D3 e AVF arteria coronaria direita
123
derivações parede septal
V1 e V2 arteria descendente anterior
124
derivações parede anterior
V2, V3, V4 coronaria esquerda
125
derivações parede latera baixa
V5 V6 arteria circunflexa
126
tratamento infarto
MONABICHE Morfina ( se dor intensa) Oxigenio (se sat <94) 2-4l/min Nitrato Aas Bbloq Ieca Clopidogrel Henoxaparina Estatinas
127
uso de morfina monabiche
em casos refratarios ou contraindicados aos nitratos 2-4 mg , max 25mg não pode em parede inferior ou direita
128
nitratos MONABICHE
isordil: 5mg sublingual max 3x tridil: nitroglicerina - suspende se PA <110 - contraindicado se hipotensão <100 ou uso de sidenafil
129
AAS MONABICHE
dose ataque 300mg dose manutenção 100mg contraindicações: ulcera peptica, discrasias sanguineas, hepatopatia grave
130
BBLOQ MONABICHE
não fazer de rotina (idosos, pas <120, fc> 110, killip >1) contraindicado em BAV
131
ieca MONABICHE
enalapril 10mg 12/12 reduz progressão para IC
132
clopidogrel MONABICHE
ataque: 600 mg se CAT <2H ou 300mg se nao manutenção 75mg/dia
133
Enoxaparina MONABICHE
o mais rapido possivel 1mg/kg sc 12/12 - >75 anos: 0,75mg/kg - clearance 15-29: 1x ao dia - clearance <15: nao recomendado
134
fibrinolise x angiplastia IAMCSST
Fibrinólise: contraindicações - sangramento - AVC i <3 meses - neoplasia snc - dissecção aorta Angioplastia: melhor - até 12 h
135
Contraindicação trombolise AVCi
Nihss >= 5 Hemorragia intracraniana Avci <3 meses Cirurgia crânio < 3 meses Plaquetas < 100 mil PA >=185×110 Neoplasia Snc, gastrica TCE < 3 meses Uso de abciximab ou aspirina Ev Inr >1,7 Suspeita de dissecação de aorta ou endocardite
136
Causas de bradicardia persistente
Hipotensão Estado mental Sinais de choque Dor no peito Ic aguda
137
Causas de bradicardia persistente
Hipotensão Estado mental Sinais de choque Dor no peito Ic aguda
138
Conduta bradicardia
Atropina 1mg em bolus IV Max 3mg BAV 2 grau mobitz II ou BAV terceiro grau: - marca-passo transcutaneo - dopamina 5 a 20 mcg/min - epinefrina 2 a 10 mcg/min
139
Conduta taquicardia com causas de taquicardia persistente
Cardioversao sincronizada Sedação, adenosina
140
Conduta taquicardia Qrs largo
Adenosina 6mg Antiarritimico - procainamida 20-50 mg - amiodarona 150mg por 10 min - soltalol 100mg
141
Conduta taquicardia Qrs largo
Adenosina 6mg Antiarritimico - procainamida 20-50 mg - amiodarona 150mg por 10 min - soltalol 100mg
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Conduta taquicardia qrs estreito
Manobra vagal Adenosina 6mg Bbloq, BCCa
143
Grau 1 afogamento
Tosse sem espuma Ausculta normal
144
Grau 2 afogamento
Aspiração de líquido: espuma em nariz e boca Ausculta estetores e roncos
145
Grau 3 afogamento
E A P porém normotensa
146
Grau4 afogamento
Eap com hipotensão ou choque
147
Grau 5 afogamento
Parada respiratória com pulso
148
Grau 5 afogamento
Parada respiratória com pulso
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Grau 6 afogamento
Parada cardiorrespiratoria porém com afogamento < 1 h sem sinais de óbito
150
Indicativos pior prognóstico afogamento
* duração da submersão maior que 5 minutos Tempo para suporte básico > 10 min Rcp > 25 minutos Idade > 15 anos Glasgow < 5 Apneia persistente pH arterial <7,1