PEDIATRIA Flashcards

1
Q

aleitamento materno classificação

A

exclusivo: 6 meses
predominante: agua, chas
misto parcial: leite + outro leite
complementado: alimentos sólidos

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2
Q

beneficios aleitamento materno

A

evita mortes infantis
evita diarreias
evita infecções respiratórias: pneumonia, otite, bronquiolite
diminui risco de alergias
diminui risco de HAS, DM, dislipidemia
efeito positivo na inteligencia
melhor desenvolvimento da cavidade bucal
mãe: protege contra CA mama, evita gravidez, vinculo, financeiro

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3
Q

lactogenese fase 1

A

durante gravidez
estrogenio: ramificação ductos lactiferos
progesterona: formação dos lobulos
lactogenio placentraio: inibe secreção leite

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4
Q

fase 2 lactogenese

A

descida do leite
prolactina: secreção leire
ocitocina: expulsão do leite
inicio lactação: <100ml/dia, 4o dia: 600m, 6o mes: 850ml/dia

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5
Q

fase 3 lactogenese

A

galactopoese
prolactina e ocitocina (inibida pela dor e stress)
sucção do bebe: estimulação mamilos
esvaziamento das mamas

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6
Q

composição colostro x leite maduro

A

colostro: mais proteinas (fatores imunologicos- IgA secretora, lisozima, anticorpos, fator bífido, lactoferrina)
leite maduro: mais carboidratos e lipidios

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7
Q

composição leite

A

90% agua, lactose, proteina lactoalbumina
leite anterior: maisagua e proteinas
leite posterior: rico em gorduras

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8
Q

tecnica adequada amamentação

A

posição: confortavel e sem dor, barriga bebe com mãe, ofertar mama em forma de C
pega adequada: abocanhar parte de areola, queixo tocando mama, labio superior evertido, nariz livre

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9
Q

tecnica inadequada amamentação

A

bochechas encovadas a cada sucção
ruidos de lingua
mama esticada ou deformada
dor a amamentação
mamilos com estrias vermelhas ou areas esbranquiçãdas

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10
Q

amamentação retorno materno

A

ordenar e armazenar (geladeira 12h e freezer 15dias)
evitar mamadeiras
esvaziar durante trabalho
licença maternidade 120-180 dias

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11
Q

contraindicações absolutas amamentação

A

maes infectadas pelo HIV, HTLV 1 E 2
uso de medicamentos: antineoplasicos, radiofarmacos
RN com galactosemia

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12
Q

contraindicações temporarias amamentação

A

infecção herpes mamas
varicela materna
doença de chagas aguda
sangramento/abcesso mamario
uso de drogas de abuso

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13
Q

contraindicações falsas amamentação

A

TB
tabagismo
hanseniase
hepatite b e c
dengue
uso de alcool (esperar 1 h)

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14
Q

hipoxia no parto causas e tempo tolerado

A

compressão do cordao umbilical
separação prematura da placenta
contração excessiva do utero
anestesia excessiva da mae
tempo tolerado: até 10min (>8min: lesao neurologia)

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15
Q

estado nutricional RN

A

glicogenio fetal: usado nas 1as horas
há pouca gliconeogenese pela imaturidade do figado
usa se reserva de lipidios
bebe perde 5-10% da massa nos primeiros dias devido a perda de liquido

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16
Q

sangue neonato

A

pouca eritropoiese devido a baixo estimulo de hipoxia
hemacias: 4milhoes por mm3
leuco: 5x mais que adulto

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17
Q

eq acido base RN

A

rins nao desenvolvidos ate final do primeiro mes
acidose e desidrataçãp

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18
Q

função hepatica neonato

A

reduzida
- baixa conjugação bilirrubina
- hipoalbuminemia: edema
- hipoglicemia
- hipocoagulabilidade

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19
Q

desenvolvimento pulmonar feto

A

broto ventral inetstino anterior (26dias)-> ramificação progressiva
- fase canalicular: transforma pulmao em orgao viavel
- fase sacular: aparecimento do acino/ diferenciação epitelial
24 semanas: produção do SURFACTANTE
- reduz tensao sup alveolos
- composto por fosfatidilcolina (gordura saturada 50%)

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20
Q

circulação fetal

A

Sangue arterial
- veia umbilical -> ducto venoso/ veia cava inferior-> atrio direito -> FORAME OVAL -> atrio esquerdo -> VE -> circulação (SNC)
Sangue venoso
- SNC -> veia cava sup -> VD -> tronco pulmonar -> CANAL ARTERIAL -> aorta -> Arterias umbilicais

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21
Q

fechamento forame oval

A

periodo fetal: AD alta resitencia AE baixa resistencia
ao nascer
- sai placenta: aumenta resistencia sistemica
- insuflação pulmonar: vasodilatação -> cai resistencia pulmonar
Fechamento do forame oval

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22
Q

fechamento do canal arterial

A

ao nascer: insuflação pulmonar: aumenta PaO2
saida placenta: diminui PGE2
- contração canal arterial
funcional: até 4 dias
anatomico: até 7 dias

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23
Q

classificação do RN pela idade gestacional

A

Termo: 37-42 sem
Pós termo >42
Pré termo
- tardio: 34 a 37
- moderado: 32 a 34
- muito pre termo: 28 a 32
- extremo> <28 sem

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24
Q

avaliação clinica da idade gestacional

A

Metodo de capurro
- forma da orelha
- tamanho da gl mamaria
- formação do mamilo
- textura da pele
- pregas plantares
Metodo Capurro somatoneurologico
Metodo New Ballard
- 6 parametros neurologicos
- 6 parametros somaticos
- tabela de correspondecia

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25
Q

peso de nascimento classificaçao

A

normal: 2500-3500
baixo peso: 1500-2500
muito baixo peso: 1000-1500
extremo baixo peso: <1000
macrossomico: >4000g

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26
Q

peso pela idade gestacional

A

curvas de fenton - percentil
>p90: GIG
p10 - p90: AIG
<p10: PIG

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27
Q

testes de triagem neonatal

A

doenças: frequentes, sem achados clinicos precoces, melhora clinica com tratamento, dipsonivel, alta sensibilidade e especificidade
- TESTE NEONATAL BIOLOGICO
- TESTE DO REFLEXO VERMELHO
- TRIAGEM AUDITIVA
- TESTE CRADIOPATIA CONGENITA
- TESTE DO FRENULO LINGUA

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28
Q

Historia teste do pezinho

A

implantação 2001 - fases
1. Fenilcetonuria 2. Anemia falciforme 3. Fibrose cistica 4. Hiperplasia adrenal congenita e def biotinidase
Março 2020: + toxo congenita
Abril 2021: teste do pezinho ampliado
- etapa 1: Hiperfenilalaninemias, Hbpatias, Toxo congenita
- etapa 2: galactosemias, aminoacidopatias, def ciclo ureia, e oxidação ac graxos
- etapa 3: doenças lisossomicas
- etapa 4: imunodeficiencias primarias
- etapa 5: AME

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29
Q

teste do pezinho procedimento

A

punção face lateral calcanhar: amostra sangue no papel filtro
3a 5 dia de vida: precisa de 48h para amamentação máx 30 dias
prematuros
- sangue venoso periferico 3 amostras (1a no nascimento 2a entre 48 a 72 horas 3a alta hospitalar)

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30
Q

Fenilcetonuria

A

doença autossomica recessiva: ausencia de fenilalanina hidoxilase
- incapaz de metabolziar feninalanina presente em todas as proteinas
leva a lesões irreversiveis no SNC
Tratamento: dieta pobre em fenialanina, supemento com formula AA

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31
Q

hipotireoidismo congenito

A

hormonios tireoideanos: essencial para formaçao do SNC
triagem: dosagem de TSH e T4 Livre
tto levotiroxina
confirmação: TSH e T4 livre no sangue e USG ou cintilografia

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32
Q

doença falciforme e hbpatias

A

alterações estruturais na hemoglobina
doença falciforme: autossomico recessivo
defeito estrutural da cadeia beta da globina
- hemacias em foice na baixa tensao de oxigenio
- causa Infecções, crise algica, sindrome toracica, sequestro esplenico, avc
- tto: hidroxiureia, penicilina orl, transfusoes sanguineas,

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33
Q

triagem doença falciforme

A

eletroforese de hemoglobina
- HbFA: Hb normal
- HbFS: anemia falciforme
- Hb FAS: Traço falciforme

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34
Q

fibrose cística

A

doença autossomica recessiva
- CFTR: canal de cloro das celulas epiteliais
- causa: infecções de repetição, insuficiencia pancreatica exocrina, disturbio hidroeletrolitico,
Triagem: dosagem IRT (filtro)

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35
Q

hiperplasia adrenal congenita

A

doença autossomica recessiva: deficiencia enzimatica na sintese dos esteroides adrenais
- deficiencia de 21-hidroxilase (mais comum)
Triagem: 17-hidroxiprogesterona (filtro)

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36
Q

deficiencia de biotinidase

A

autossomica recessiva: metabolismo da biotina
- disturbios neurologicos e cutaneos
dx tardio: sequela auditiva, visual e cognitiva
Triagem: dosagem de biotina
TTO: reposição diaria biotina

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37
Q

toxoplasmose congenita

A

toxoplasma gondii
infecção primaria materna durante gestação: risco transmissão 40%
- assintomaticos 70%
- sequelas neurologicas, auditivas, oftalmo
Triagem: IgM toxo gondii
TTO: sulfadiazina, pirimetamina e ac folinico por 12 meses

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38
Q

teste do olhinho

A

reflexo vermelho: incidencia de feixe de luz reflete na retina
se vermelho: eixo otico livre, qualidade dos meios transparentes
- primeiras 24h vida
- sala em penumbra eixo visual alinhado, oftalmoscopio
Se reflexo alterado
- catarata, glaucoma congenito, retinocorioidite, retinoblastoma
- encaminhar para oftalmologista

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39
Q

teste da orelhinha

A

1-6 a cada 1000 nascidos vivos
50% perdas auditivas são idiopáticas - sem risco identificaveis
Alto risco
- HFAM surdez congenita
- anomalias craniofaciais
- espinha bifida
- sd geneticas: waardenbur, alport
- intercorrencias neonatais: muito baixo peso, anoxia neonatal, ventilação, sepse, uti

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40
Q

Métodos teste da orelhinha

A

Emissoes otoacusticas evocadas (EOAE)
- registro da resposta da coclea ao som
- objetivo, rapido, sem sedação
- apenas pré neural
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefalico (PEATE)
- registro das ondas eletrofisiolofias geradas em resposta a um som
- avalia até tronco encefalico
- complexo, sedação

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41
Q

fluxograma teste da orelhinha

A

RN sem fator de risco: EOAE -> EOAE -> PEATE -> PEATE -> avaliação clinica audiologica
RN com fator de risco; PEATE -> PEATE -> avaliação clínica audiologica
- normal: monitorar mensalmente

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42
Q

teste do coraçãozinho

A

9 a cada 1000 nascidos
30% recebiam alta sem diagnostico
Oximetria de pulso (24-48h)
- em todo RN >35 semanas
- pre ductal: MSD pos ductal: MI
- extremidades aquecidas

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43
Q

resultados teste do coraçãozinho

A

Normal: Sato2>=95% e diferença <-3%
Teste duvidoso: sat 90-94% e diferença >=4%
- repetir testes em 1h (até 2x)
Teste positivo: Sato2 <=89%
- avaliação cardiológic e ecocardiografica

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44
Q

Cardiopatias dependentes de canal arterial

A
  • Com fluxo pulmonar dependente do canal arterial: atresia pulmonar e similares
  • Com fluxo sistemico dependente do canal arterial: sindrome de hipoplasia do coração esquerdo, coarctação de aorta
  • Com circulação em paralelo: transposição das grandes arterias
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45
Q

Teste da linguinha

A

detecção da anquiloglossia
realizado pela fonoaudiloga
- contestado pela SBP
não feita em todos os estados
tto: frenectomia

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46
Q

ictericias neonatal

A

acumulo de bilirrubina indireta >=5 mg/dl
60% RN a termo
80% prematuros
ictericia persistente em 10% dos RN em aleitamento materno

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47
Q

metabolismo bilirrubina

A

hemoglobina -> heme -(hemeoxigenase)-> biliverdina -> bilirrubina indireta -> circulação (albumina) -> hepatócito -> + acido glucuronico -> bilirrubian direta -> TGI -> urobilinogenio

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48
Q

fisiopatologia ictericia neonatal

A

RN: falha no metabolismo da bilirrubina
Maior carga de bilirrubina indireta para o hepatocito
- maior volume eritrocitario e menor meia vida hemacia
- sujeito a doenças hemoliticas
Redução do clearence hepatico
- menor capacidade e captação e conjugação hepáticas
- aumento da circulação hepatica
(aumento da flora intestinal, aumento de beta glucoridase)

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49
Q

classificação da ictericia

A

ictericia tardia (>24h): ictericia fisiologica, ictericia pelo aleitamento materno, sindrome ictericia do leite materno
Ictericia precoce (<24h): hiperbilirrubinemia indireta patológica

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50
Q

Ictericia fisiologica

A

RN termo: pico 3o 4o dia, max 12mg/dl, normal até 7dias
PRETERMO: pico 4-7o dias, max 15mg/dl, normal 10-30dias
Fatores de risco
- idade materna
- asiaticos
- dm
- prematuros
- extravazamento sanguineo
- perda de peso
- retardo para evacuar

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51
Q

ictericia pelo aleitamento materno

A

priemeira semana de vida
deficit de ingestao: dificuldade de sucção, pouca oferta lactea
perda de peso >7%
desidratação -> aumento da circulação -> sobrecarga bilirrubina hepatocito -> ictericia

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52
Q

sindrome da ictericia do leite materno

A

predisposição genetica a ictericia: menor atividade da UGT1A1
leite materno é um modificdor ambiental para expressar o fenotipo
ictericia desde a 1a semana de vida
persistente por 2-3 semanas
max: 10-30mg/dl
bom ganho ponderal e bom estado geral

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53
Q

clinica ictericia

A

progressao cefalo caudal
zonas de kramer
- 1: cabeça e pescoço (6)
- 2: ate umbigo (9)
- 3: ate joelhos e cotovelos (12)
- 4: ate tornozelos e antebraço (15)
- 5: ate regiao plantar/palmar (18)

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54
Q

encefalopatia bilirrubinica

A

lesão cerebral pela B.I. nos ganglios da base
Fase aguda: letargia, hipotonia -> choro estridente, hipertonia, hipertermia
Fase crônica: KERNICTERUS: paralisia cerebral atetoide grave, neuropatia auditiva, paresia vertical do olhar, displasia dentaria, hiperssinal ganglios da base

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55
Q

fatores de risco para hiperbilirrubinemia clinicamente significativa (>=17)

A
  • asiaticos
  • irmão com ictericia
  • aleitamento materno exclsivo
  • IG <=36 sem
  • ictericia <24h vida
  • doença hemolítica
  • cefalohematoma ou equimoses
  • dosagem de BT pré alta elevada (Normograma de bhutani)
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56
Q

fatores de risco para neurotoxicidade pela hiperbilirrubinemia

A
  • prematuras
  • doença hemolítica
  • deficiencia de G6PD
  • asfixia
  • sepse
  • acidose
  • albumina <3g/dl
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57
Q

avaliação ictericia neonatal

A

Ictericia precoce: colher exames + fototerapia
Ictericia Tardia:
- zona <2: observação clinica
- zona >=2: nomograma de bhutani -> p<75: observação e >p75: fototerapia
ALTA
- 1. Ictericia em zona intermediaria baixa ou baixa
OU 2. Após 48h sem ictericia ou zona 1 (com retorno ambulatorial em 48-72h)

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58
Q

indicações de fototerapia

A

RN >=35 semanas: idade pós natal
RN <35 semanas: peso ao nascer

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59
Q

mecanismo fototerapia

A

B.I. -luz azul -> isomero bilirrubina-42,15E (Bile)
e lumirrubina (urina)
eficacia depende do
- comprimento de onda
- irradiancia espectral
- distancia luz RN
- superficie pele exposta

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60
Q

cuidados com fototerapia

A

temperatura RN
oferta hidrica
proteção ocular
- sindrome do bebe bronzeado
- reavaliar BT e frações a cada 4-8h
Suspender quando BT <8-10mg/dl

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61
Q

divisão infancia

A

RN: 0-28 dias
lactente: 29d a 2 anos
pré escolar: 2 a 7 anos
escolar: 7 a 10 anos
adolescente: 10 a 20 anos
primeiros MIL dias: gestação até 2 anos

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62
Q

rotina de consultas puericultura Ministerio da Saude

A
  • sala de parto/ alto neonatal
  • 1a semana
  • 1o mes/ 2/4/6/9/12
  • 2 consultas no segundo ano
  • anual a partir do 3o
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63
Q

rotina de consultas puericultura SBP

A
  • sala de parto/ alta neonatal
  • 1a ou 2a semana de vida
  • mensal até 6 meses
  • trimestral até 2 anos
  • semestral até 5 anos
  • anual até 19 anos
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64
Q

anamnese da puericultura

A

estado vacinal
recordatório alimentar
qualidade do sono
DNPM
desempenho escolar
prática de atv fisica
exposição a mídia
condições do meio psicossocial
parto e pré natal[
doenças e internações prévias
antecedentes familiares

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65
Q

curvas de crescimento ( escore Z x percentil)

A

Escore Z: (melhor)
- distribuição normal
- 0: mediana
- normal: +2 e -2
Percentil
- distribuição em ordem
- 50: superior a 50% da amostra

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66
Q

curva comprimento por idade até 5 anos

A

entre -2 e +2: estatura adequada para idade
entre -2 e -3: baixa estatura para idade
<-3: muito baixa estatura para idade

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67
Q

curva de peso por idade

A

> +2: peso elevado para idade
entre +2 e -2: peso adequado para idade
entre -2 e -3: baixo peso para idade
<-3: muito baixo peso para idade

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68
Q

curva de IMC para idade ate 5 anos

A

> 3: obesidade
entre 3 e 2: sobrepeso
entre 2 e 1: risco sobrepeso
entre 1 e -2: eutrofia
entre -2 e -3: magreza
<-3: magreza acentuada

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69
Q

curva de IMC para idade depois de 5 anos

A

> 2: obesidade
entre 2 e 1: sobrepeso
entre 1 e -2: eutrofia
entre -2 e -3: magreza
<-3: magreza acentuada

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70
Q

classificação curv perimetro cefalico

A

> 2: macrocefalia
entre 2 e -2: adequado
entre -2 e -3: microcefalia
<-3: microcefalia grave

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71
Q

DNPM RN

A

postura assimetrica
predominio tonus flexos
hipotonia paravertebrais
reflexos primitivos

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72
Q

reflexos primitivos

A

apoio plantar/marcha: ate 2m
de busca: até 2m
magnus klein: 3 m
galant: ate 4 m
moro: completo 3m, incompleto 6m
colocaçao das pernas
prensao plantar/palmar: ate 10

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73
Q

2 meses DNPM

A

tumy time: eleva cabeça
vira a cabeça em direção a sons
sorriso social: qualquer rosto humano
começa a fazer arrulhos

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74
Q

4 meses DNPM

A

tumy time: apoia sobre cotovelos
pega objetos com uma mão
leva objetos a boca
sorriso expontaneo, afeto, imita expressoes
balbucia

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75
Q

6 meses DNPM

A

senta sem apoio/ com apoio
rola ambas direções
ve no espelho
passa objetos de uma mão para outra
curiosidade- tenta alcançar coisas fora de alcance
pensao palmar

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76
Q

9 meses DNPM

A

apoia para se levantar/ engatinha
senta sem apoio
pinça com polegar indicador
aponta com o dedo
começa a ter medo de estranhos

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77
Q

12 mese DNPM

A

fica em pé sozinha/ primeiros passos
senta sem ajuda/ acha objetos escondidos
brincadeira de achou (noção de permanencia)
segue instruções

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78
Q

DNPM rn prematuro

A

correção com idade gestacional
avaliação peso, comprimento e DNPM
- exceção: vacina

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79
Q

DNPM 18 meses

A

como sozinho com colher
corre firmemente
sobe escada
constroi torre de cubos
calça seu sapato
fala mais de 10 palavras
identifica parte do seu corpo
brincadeira de faz de conta

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80
Q

DNPM 2 anos

A

corre sozinha, sobe nos moveis
salta e pula
consegue juntar 3 palavras
constroi torres maiores
ouvem historias
rabisca circulos
ajuda a se despir
imita a tarefa dos outros

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81
Q

avaliação da desnutrição

A

pela porcentagem da mediana
= Valor do peso ou estatura do paciente/ Valor da mediana x100

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82
Q

Classificação de waterlow

A

CLassificação : E/I - P/E
Não desnutrido: >95% e >90%
Desnutrição aguda losted): >95% e <90%
Desnutrição pregressa (Stunted ): <95% e >90%
Desnutrição crônica(St+ Wst): <95% e <90%

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83
Q

Classificação de gomez

A

avalia risco de morbimortalidade por desnutrição em crianças <3 anos
CLASSIFICAÇÃO: P/I
- nao desnutrido: >90%
- desnutrido 1o grau: 76-90%
- desnutrido 2o grau: 61-75%
- desnutrido 3o grau: <-60%

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84
Q

Tanner masculino

A

G1: infantil
G2: aumento do escroto e testiculos, sem aumento do penis
G3: aumento da extensao do penis
g4: aumento do diametro do penis e da glande, pele escurece
G5 : tipo adulto

P1: sem pelos
P2: pelos longos e macios
P3: pelos mais escuros sobre o pubis
P4: pelo tipo adulto porem menor cobertura
p5: tipo adulto

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85
Q

Tanner feminino

A

M1: pre adolescente
M2: fase de botao
M3: maior aumento da mama, sem separaçao dos contornos
M4: projeção da areola e das papilas
M5: fase adulta
P1: sem pelos
P2: pelos longos e macios
P3: pelos mais escuros sobre o pubis
P4: pelo tipo adulto porem menor cobertura
p5: tipo adulto

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86
Q

ganho poderal ao longo dos meses

A

IDADE/ PESO/ ALT/PC
1-3m: 30g/dia- 3cm/mes- 2cm/m
3-6: 20g - 2 cm - 1 cm/mes
6-9: 15g - 1,5 cm - o,5
9-12: 12g - 1,2 cm - 0,5
1-3 anos: 240g/mes - 1cm - 0,25
4-6 anos: 180g/mes - 3cm- 1 cm/ano

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87
Q

fisiologia da ictericia do lactente

A

Periodo fetal: baixa PaO2, elevada produção de eritropoetina
Ao nascer: policitemico, esitoblastemico, hipersideremia, hipervolemia
Pós natal: aumenta PaO2, inibe produção de eritropoetina
reduz produção de hemacias
menor duração da hemacia fetal (90 dias)

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88
Q

Anemia fisiologica do lactente

A

inicio 7 dias, nadir 6-12 semaas
Hb 9-11
anemia normo normo
não existe prejuizo no fornecimento de O2
nao tem tto

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89
Q

sinais de anemia patologica

A

Hb <9
sinais de hemolise> ictericia
sinais de anemia: irritabilidade

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90
Q

anemia da prematuridade

A

menor massa eritrocitaria + menor duração da hemacia + menor produção eritropoetina + menor reserva de ferro
+ clamp precoce
Inicio 7 dias, nadir 3-6 semanas (Hb7 a9)
normo normo
TTO
- saudavel: resolução expontanea
- comorbidades: transfusão hemacias ou reposição eritropoetina recombinante

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91
Q

Anemia ferropriva

A

principal causa de anemia
Grupos de risco: menor nivel socioeconomico, lactentes, egstantes, adolescentes
Afeta: cognitivo, lingaugem, motor, proporcional a deficiencia

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92
Q

Metabolismo do ferro

A

estoque RN a termo: 5 meses
local: hemo ou mioglobina
armazenado: ferritina
transporte: transferrina
origem> dieta e reciclagem
Ferro ferroso: carnes, melhor absorvido
Ferro férrico: vegetal, necessita de convrsão para ferroso

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93
Q

principais fatores de risco anemia ferropriva

A
  • dieta pobre em ferro
  • uso de leite de vaca em menor que 1 ano (>750ml/dia)
  • gestacionais
  • prematuridade
    -baixo peso
  • clamp precoce
  • IA inadequada
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94
Q

quadro clínico deficiencia de ferro

A

astenia
dor em mmii
unhas quebradiças e rugosas
estomatite angular
perversão do apetite (PICA)
redução atençaõ e aprendizagem
disturbio conduta e percepçã

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95
Q

quadro clínico anemia

A

apatia
irritabilidade
palidez
sopro cardiaco
taquicardia
redução tolerancia aos exercicios

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96
Q

diagnostico anemia ferropriva

A

Ferritina <12 (<5 anos) ou <15 (5-12 anos) - tambem e PFA
Ferro serico <30
Sat transferrina <16%
HB <11 (6-60 meses) <11,5 (5 a 11 anos) e <12 (>12 anos)
Ht <33% (6-60 meses) <34% (5 a 11 anos) e <36% (>12 anos)
microcitica hipocromica e anisocitose
reticulopenia
leucopenia
trombocitose

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97
Q

diagnostico diferencial anemia microcitica hipocromica

A

talassemia: RDW normal
anemia sideroblastica: ferro normal

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98
Q

tratamento anemia ferropriva

A

dieta rica em ferro
reposição Fe elementar 3-6mg/kg/dia minimo 8 semanas ate repor estoques

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99
Q

seguimento tto anemia ferropriva

A

repetir hemograma 30-60 dias e ferro ferritina 30-90 dias
aumento reticulocitos: 3-4 dias
elevação hb:30 dias
normalização estoques: 2-6 meses

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100
Q

suplementação profilatica de ferro SBP

A

Sem fatores de risco
- inicio 6 meses até 2 anos
- 1mg/kg/dia ferro elementar
Com fatores de risco
- inicio 3 meses até 2 anos
- 1mg/kg/dia ferro elementar
(se usa forma lactea >500ml dia exceção)
Pretermos/ Baixo peso:
- inicio 1 mes de vida
- 2-4 mg/kg/dia ate 1 ano
- 1mg/kg/dia ferro elementar apos 1 ano

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101
Q

NutriSUS

A

Fortifcação com micronutrientes me pó
APS
sachê 1 g: 15 vitaminas e minaerais
- oferecer 1x ao dia misturado aos alimentos
Indicações
- crianças de 6 a 24 meses e beneficiarios de auxilio brasil
- crianças indigenas 6-59 meses
- prioridade: região norte
Dar 60 saches na puericultura (6-12-18 meses) com intervalo de 6 meses e registro em prontuario

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102
Q

suplementação de ferro de acordo com Ministerio da Saude

A

6 a 24 meses, nao atendidos pelo NutriSUS
dose fixa 10 a 12,5mg ferro
2 ciclos de 3 meses com pausa de 3/4 meses (6-9-12meses)
se leite de vaca: inicia aos 4 meses
Prematuros
- inicia com 30 dias
- 1500-2500g: 2mg/kg/dia
- 1000-1500: 3mg/kg/dia
- <1000g: 4mg/kg/dia

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103
Q

programa nacional de suplementação de vitamina A

A

crianças de 6 a 59 (NE/NO/CO) a 24 meses (SUL, SD)
municipios que aderem
indigenas
exceto contemplados pelo nutriSUS
administrado VO na UBS, intervalo de 4 meses

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104
Q

mega dose de vitamina A

A

6 a 11 meses: 100000UI
12 a 59 meses: 200000UI (1 dose a cada 6 meses)

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105
Q

profilaxia hipovitaminose D

A

Exposição solar: a partir de 2 semanas, 30min semana se apenas fralda ou 2h semana se coberta
DOSE
- 400 UI dia 1a semana até 1 ano
- 600 UI dia de 12-24 meses

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106
Q

12 passos da alimentação saudavel

A
  1. Amamentar ate os 2 anos/ exclusivo ate os 6 meses
  2. Oferecer alimentos in natura
  3. Oferecer agua ao inves de suco, refri
  4. Oferecer comida amassada
  5. Não oferecer açucar ate 2 a
  6. Não oferecer ultraprocessados
  7. Cozinhar a mesma comida para criança e familia
  8. Zelar para que a hora da alimentação seja positiva
    9.Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade
  9. Cuidar da higiene
  10. Ofercer comidas saudaveis tambem fora de casa
  11. Proteger a criança da publicidade dos alimentos
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107
Q

Tipos de alimentos

A

In natura:
Ingredientes processados
Alimentos processados
Alimentos ultraprocessados

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108
Q

Alimentação do lactente

A

a partir dos 6 meses
alergenos 6-9 meses (janela de tolerancia imunologica)
frutas > 6 meses
sucos >12 meses
papa principal: 6-7 meses (cereais ou tuberculos, proteina animal, leguminosas, hortaliças
evitar mel <1 anos, açucar <2 anos
leite: 600 ml dia
ambiente alimentar adequado
treinamento uso do utensilios

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109
Q

BLW

A

desmame guiado pelo beb
oferta de aimentos em natura emm pedaçõs
nao usa colher
nao adaptar a consistencia

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110
Q

BLISS

A

Introdução de ólidos guiada pelo bebe
ofereer alimentos cortados em pedaços
garantir oferta de ferro e calorias na refeição

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111
Q

alimentação do pré escolar

A

diminuição no ritmo de crescimento
desenvolvimento dentario
preferencia por alimentos doces e calóricos
comportamento alimentar mprevisivel
picky ou fussy eating
neofobia (nao forçar ou ameaçar)
oferecer em horarios fixos
tamanho compativel da idade
evitar liquidos durante as reirções
eliminar mamadeira noturna
corte adequado - cuidado com engaso

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112
Q

alimentação do escolar

A

ritmo de crescimento constante
- ganho de peso > altura
intensa atividade fsica
obesidade: excesso de calorias pouco nutritivo - pouca atv fisica
alimentação variada: peixes 2x sem
consumo adequado de calcio
evitar: sustituir rfeições por lancher, guloseimas, atividades sedentarias

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113
Q

alimentação do adolescente

A

puberdade: aumento do crescimento longitudinal
- aumento da massa corporal, modificação da composição corporal
atividade fisica variada
alto consumo de energia e gordura
ingestao inadequada de vitaminas, minerais e calcio

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114
Q

vegetariansismo na infancia

A

possivel desde a introdução alimentar
monitorar a qualidade e variedade dos alimentos
- leguminosas, cereais, sementes, castanhas
suplementação adequada

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115
Q

vacinas ao nascer - 6 MESES

A

Ao nascer: BCG + HEP B
2 meses: 4 ps = pneumo 10, pentavalente, piriri (rotavirus), polio (VIP)
3 meses: Meningo c
4: repete de 2
5: repete de 3
6: 5+1 - Pentavalente, VIP, covid e primeira influenza

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116
Q

vacinas 7-15 meses

A

7: covid 19
9: Febre amarela + covid
12: Tres Melhores Presentes - Triplice viral, meningo c, pneumo 10
15: A Debutante Vomita Tequila - Hep A, DTP, VOP, Tetra viral

117
Q

vacinação 4anos e restante

A

4-6 anos: vai voar descalço - varicela, vop, Dtp, Febre amarela
Anual: Influenza
Adolescente: HPV, dT a cada 10 anos, meningo ACWY (2021/2022)
Gestante: dtpa 1 dose entre 20-36 semanas

118
Q

vacinação dengue 2024

A

QDENGA - Takeda
quadrivalente (virus atenuado)
- 4 a 60 anos independente da exposição previa
duas doses com intervalo de 3 meses
Indicações MS: 10-14 anos + areas de alto risco
não existe mais no particular

119
Q

Vacinas de virus inativados

A

Agentes inteiros: influenza, coqueluche, VIP, Hep A, HPV
Componentes capsulares: Hep B, HiB, Pneumo10, Meningo (CONJUGADAS)
Toxoides: difteria e tetano

120
Q

vacinas de virus atenuados

A

BCG
Rotavirus, vop
febre amarela, triviral, varicela, dengue

121
Q

vacina BCG

A

vacina atenuada e intradermica
braço direito
contraindicações
- imunodeficiencias primarias
- peso <2kg
- lesão de pele extensa local

122
Q

vacina rotavirus

A

vacina atenuada oral
adiar se gastroenterites
contraindicações
- imunossupressão
- antecedentes de invaginação intestinal
- antecedente de doença cronica ou malformação TGI

123
Q

vacina influenza e febre amarela

A

desenvolvida em embriao de galinha
alergia ao ovo nao contraindica vacinação
anafilaxia ao ovo: precauçao uso febre amarela

124
Q

adiamento de vacinas atenuadas

A

Uso de imunoglobulinas
- antitetanica/ anti hep b: 3 meses
- antirabica: 4 meses
- anti varicela zoster: 5 meses
- gamaglobulina IV: 8-11 meses
Hemocomponentes
- concentrado de hemacias: 5 m
- sangue total: 6 meses
- plasma ou plaquetas: 7 meses

125
Q

adiamento de todas as vacinas

A

doença febril aguda
uso de corticoide em dose alta
uso imunossupressores - só depois de 90 dias

126
Q

vacinação de prematuros

A

de acordo com idade cronológica
se internação: nao fazer vop ou rotavirus
PN <1000G OU <31S: DTP acelular
PN <2000G OU <33 s: 4 doses hepatite B

127
Q

Atualização vacinal crianças 1- 5 anos

A

BCG: 1 dose
H influenza: 1 dose
Pneumo10: 1 dose
Meningo c: 1 dose
VIP: 3 doses
DTP: 3 doses
SCR: 1 dose
tetra: 1 dose
varicela: 1 dose
Hep A: 1 dose

128
Q

Atualização vacinal adolescentes

A

Hep B: 3 doses
dT: 3 doses
triplice viral: 2 doses
HPV: 1 dose
Meningo ACWY: 1 dose

129
Q

dermatite de fraldas

A

dermatite de contato por irritante primaria cumulativo
Bacterias fecais (urease) + urina -> aumenta pH -> proteases/ lipases -> irritam pele
duração 2-3 dias (se persistente pensar em candida albicans)
poupa dobras, só sup convexas

130
Q

tratamento dermatite de fraldas

A

limpeza suave, evitar lenços e produtos perfumados
troca frequente de fraldas
usar creme de barreira
- Corticoide topico (hidrocortisona)
- Permanganato de potássio 1:15000

131
Q

escabiose

A

zoodermatose causada pelo ácaro Sarcopter scabei
transmissão inter humano
femea fecundada -> cava um tunel -> larvas na pele
papula linear eritematosa + prurido
locais: interdigital, palmoplantar, pulsos, laterais das maos, nadegas,

132
Q

tratamento escabiose

A

todos inclusive assintomaticos
Permetrina 5% topico ao deitar (>2 meses)
Enxofre 10% (criança <2mes) por 3 noites
Ivermectina 6mg: crianças maiores de 5 anos
lavar roupas com agua quente, passar ferro, ou deixar 3 dias em saco plásrico

133
Q

escabiose norueguesa/ crostosa

A

crianças imunodeprimidas, sd Down, desnutridos, prematuros
papulas eritrematosas + hiperqueratose (palmoplantar)
muito contagiosa
pior resposta ao tto

134
Q

lactentee sibilante

A

< 2 anos com sibilancia continua 1 me ou > 3 episodios no ano
50% lactentes tem pelo menos 1 episodio de sibilancia
25% desenvolvem sibilancia recorrent
Entre: sibilancia recorrente

135
Q

fatores predisponentes anatomicos que fazem ter lactente sibilante

A

menor calibre da via aerea
maio complacencia da caixa toracia
recolhimento elastico mais eficiente
inserção mais horintolizado do diafragama
maior numero de gandulas mucosas

136
Q

fatores de risco para lactente sibilante

A

sexo masculino
prematuridade
baixo peso ao nascer
uso de o2 no periodo neonatal
antecente pessoal de atopia
HFAM de atopia
infecção pelo VSR no primeiro ano de vida
aspiração conteudo alimentar
DRGE
historia mateerna de asma
tabagismo materno

137
Q

clínica lactente sibilante

A

Desencadeante: infecções virais que cursam com bronquiolite - coriza, febre baixa, tosse com resolução em 7 a 10 dias
Ausculta: sibilo, estertor (se secreção)
Desconforto respiratorio

138
Q

tratamento lactente sibilante

A

manejar como bronquiolite: inalação + lavagem nasal
Manutenção: como o da asma
- Corticoide inalatório (fluticasona ou beclometasona) com espaçador e mascara
- OU Antagonista de leucotrieno - Montelucaste
Reavaliar a cada 3-4 meses
Indicação: diversos episodios: diversos episodios de sibilancia e risco elevado de asma

139
Q

Profilaxia lactente sibilante

A

aleitamento materno exclusivo ate 6 meses
evitar aglomerações do RN
vacinação (influenza, VSR)
palivizumabe: anticorpo monoclonal contra VSR
- pretermos <29s; cardiopatia congenita; displasia broncopulmonar

140
Q

asthma predictive index

A

Criterios maiores (minimo 1)
- um dos pais com asma
- dermatite atópica pessoal
Criterios menores (minimo 2)
- rinite alergica pessoal
- sibilancia por outros
- EOS periferico >=4%

141
Q

escore pIAMA

A
  • maculino (2)
  • menor escolaridade parental (1)
  • asma paental (4)
  • prematuridade (1)
  • sibiancia 1-3 ep ano (4)
  • sibilancia >=4 ep ano (7)
  • sibilanciapor outros motivos (2)
  • deratite atópica (6)
142
Q

diagnostico diferencial lactente sibilante

A

DRGE
Fibrose cistica
Discenesia ciliar
Laringomalacia
Doença de VAS
Cardiopatia congenita

143
Q

faringoamigdalite etiologias

A

virus: inverno - rinovirus, coronavirus, VSR; verao - enterovirus
bacteria: Streptococcus pyogenes (beta hemolitico do gruo A), H. influenae b, Mycoplasma pneumoniae, Diphteri, Neisseria gonorrea

144
Q

epidemiologia faringoamigdalite

A

escolares e adolescentes entre 5 e 11 anos
- incomum em <3 anos
- cerca de 3-5 ep ano

145
Q

patogenese e etiologia otite media aguda

A

resfriado -> infamação virais (edema das cavidades) ->obstruão funcional da tuba de eustaqui -> pressao negativa da orelha media -> acumulo de secreção -> proliferação bacteriana
- Streptocosos pneumoniae
- Haemophilos influenzae
- Moxarella catarrhalis
70% coinefcção com virus

146
Q

clínica otite media aguda

A

resfriado -48h-> otalgia, febre, irritabilidade
- bebes: inespecifica
Otoscopia
- sinais deefusao em orelha media (opacidade, abualamento da membrana timpanica, nivel hidroaereo ) + sinais flogisticos
perda da mobilidade a otoscopia pneumatica

147
Q

DIAgnostico otite media aguda

A

pelo menos 1
- abaulamento moderado ou grave da membrana timpanica
- inicio recente de otorreia nao atribuivel a otite externa
- abaulamento leve de inicio subito + otalgia + hiperemia

148
Q

tratamento otite media aguda

A

Sintomas graves: otalgia >48h, otalgia moderada ou grave , febre >=39%
Observação
- analgesia por 48-72h
- 6m - a: nao grave, unilateral
- >2 anos: OMA não grave
ATB AMOXACILINA 50mg kg dia
- se <6 meses; sintomas graves,; implates cocleares; imunodeficiencia
- <2 anos ou grave: 10 dias
- >2 anos nao grave: 5-7 dias

149
Q

profilaxia otite media aguda

A

AME por6 meses
vacinação antipeumococica e influenza
nao pode tomar mamadeira deitado
cessação do tabagismo passivo
retirada da creche

150
Q

OMA recorrente

A

> =3 episodio de OMA nos ultimos 6 meses
ou >=4 episodios de OMA ,sendo pelo menos 1 nos ultimos 6 meses

151
Q

Clínica faringoamigdalite

A

Sugestivos de virus: tosse, rinorreia , conjuntivite, rouquidao, diarreia, vesiculs em orofaringe
Inespecificos: febre, dor de garganta, exsudatos,
Sugestivos de bacterias: vomito, petequias m palato, exsudato faringeo, rash escarlatiforme, linfonodos cervicais dolorosos

152
Q

etiologias PAC

A

Virus
- VSR, influenza, parainfluenza, adenovirus, rinovirus
- coinfecção em até 50%
Bactterias
- RN <48h: Streptococcus agalactide, E coli
- RN >48h: Staphylo aureus, epidermidis, Enterococus
- Lactentes - pre escolares: Streptocus pneumoniae
- 3M a 5a: virus, Haemophilos influenzae B, S aureus,
- atipicos: Mycolasma, Clhamydophila

153
Q

diarreia aguda

A

inicio subito de aumento de volume e frequencia das evacuações
duração maxima de 14 dias
gastroenterite aguda: etiologia infecciosa
4o lugar no brasi de mortalidade infantil

154
Q

etiologia diarreia aguda virus

A

rotavirus
coronavrus
adenovirus
norovirus

155
Q

etiologia bacterias diarreia aguda

A

E coli
salmonella
shigella
campybacter jejuni
yersinia enteocolitica
vibrio colerae

156
Q

etiologias diarreia aguda em imunodeprimidos e uso prolongado de ATB

A

Klebisiella
Pseudomonas
Clostridium difficile
CRyptosporidium
Isospora

157
Q

diarreia secretora toxigenica

A

ativação adenilcilase: aumenta AMP ciclico
inibe cotransporador Na Cl
Secreção ativa e Na, Cl e agua: diarrea aquosa

158
Q

diarreia secretora invasiva

A

destruição das viosidades
secreção de agua e eletrólitos
perda de leucocitos, hemacias, e proteinas: disenteria

159
Q

diarreia osmotica

A

rotavirus
perda das enzimas da borda em escova
ma absorção de açucares complexos
distensao abdominal, flatulencia, hiperemia perianal

160
Q

clinica diarreia

A

inicio 12h a 4 dias da exposição a virus ou 3-4 dias depois de bacterias
diarreia de inicio subito
- dor abdominal em colica
- anorexia e vomitos
- febre e mal estar
- cefaleia
- mialgia

161
Q

parametros clinicos de desidratação

A

HIDRATADO: alerta, olhos normais, lagrima presente, boca umida, sem sede, pulso cheio, turgor abdominal
DESIDRATAÇÃO (>2 sinais): irritado, olhos fundos, lagrimas ausentes, boca seca, bebe rapido, pulsoo cheio, turgor desaparece lentamente
DESIDRATAÇÃO GRAVE: >=2 sinais, sendo um : comatoso, olhos fundos, lagrimas ausentes, boca muito seca, incapaz de beber, pulso fraco ou ausente, turgor desaparece muito lentamente

162
Q

classificação desidratação pelo peso

A

grau 1 ou leve: <5%
grau II ou moderado: 5-10%
grave:>=10%

163
Q

fatores de risco desidratação diarreia

A
  • idade < 2 meses
  • vomitos persistentes
  • diarreia frequente e volumosa >=8x ao dia
  • percepção inadeuqada pelos pais
  • comorbidade (DM, IR, IH, desnutrição)
164
Q

desidratação isonatremica

A

perda de agua = eletrolitos
sodio serico 135-145meq l
mais comum
clínica de acordo com grau de desidratação

165
Q

desidratação hiponatremica

A

perda eletrolitos > agua
sodio baixo
osm <280
choque hipovolemico, agitação, e convulsões (edema cereral)

causas: desnutridos graves, muitos vomitos, SRO erraado

166
Q

desidratação hipernatremica

A

mais sal q agua
sinais discretos
sinais de desidratação celular: sede intensa, febre, irritabilidade
fatores: lactentes <3 meses, encefalopatas, diabetes insipidus

167
Q

plano A tto desidratação

A

em casa
aumentar ingesta de agua e liquidos caseiros
SRO as perdas
- < 1 ano> 50-100 ml
- 1-10 anos: 100-200ml
- >10 anos: livre demanda
Zinco VO 1x ao dia por 10 a 14 dias
- <6 meses: 10mg
- >6 meses: 20mg

168
Q

plano B tto desidratação

A

no pronto socorro - terapia de reidratação oral
SRO 60-90 ml por kg em 4 a 6 horas
aliquotas 20ml/kg a cada 20-30 minutos até completar
jejum (exceto leite materno)
avaliar aceitação e hidratação
Depois
- hidratação: alta + SRO
- desidratado: gastróclise
- desidratação grave: hidratação EV

169
Q

plano C tto desidratação

A

hidratação EV
fase de expansao
- 1. 30ml por kg SF ou RL <1 ano: 1 hora; >1 ano: 30 min)
- 2. 70ml por kg SF ou Rl (< 1 ano: 5 horas; > 1 ano: 2 horas e meia)
Melhora desidratação
- inicio oferta oral: SRO
- soro de manutenção: isotonico
- soro de reposição: 50ml por kg

170
Q

adjuvantes no tto de desidratação

A

ATB
- se disenteria com febre e queda do estao geral; por Salmonella em pacientes de alto risco; diarreia dos viajantes; pos ATB
- Azitromicina vo 5 dias (<10 anos) ou Ciprofloxacino co 5 dias (>10 anos)
Analgesicos e antitermico
Ondansertrona se vomitos persistentes
Probióticos: Lactobacilus GG, Saccaromyces,

171
Q

quando fazer a investigação etiologica na diarreia

A

paciente grave internado
imunodeprimidos
surto de gastroenterite aguda
diarreia persistente

172
Q

sindrome hemolitica uremica

A
  • anemia hemolitica microangiopatica
  • trombocitopenia
  • lesao organica (IRA)
    shu tipica: mediada por toxina Shiga-like
    6 a cada 100 mil a baixo de 5 anos
    principalmente em <2 anos
173
Q

etiologias SHU

A

bacterias produtoraas de toxina shiga like
1. E coli entero-hemorragica (0157Çh7)
Shigella dysntereriae tipo 1
citrobacter
Streptcoccus pneumoniae

174
Q

fisiopatologia SHU

A

toxina -> lesa diretamente o endotelio -> plaquetas -> superficie vascular interna irregular -> trombose arteriolar ecapilar -> hemolisse -> anemia hemolitica e trombocitopenia
TOXINA: lesao direta das celulas glomerulares, mesangias e podocitos

175
Q

clinica SHU

A

periodo de incubação 3-8 dias
doença diarreica aguda, diesenteria e febre taalvez
SHU apos 2 a 12 dias
- anemia hemolitica microangiopatica
- IRA

176
Q

lab SHU

A

anemia
esquzocitos perfifericos
reticulocitos
aumento da BIlirrubina indireta
trombocitopenia
IRA: hemacias, proteinuria

177
Q

Fatores de risco da SHU

A

SEXO feminio
idade <5anos
uso de antiespasmoticos e ATB
leucocitose

178
Q

trataemnto SHU

A

suporte clinicos
internação em isolamento de contato
hidratação EV, suporte da IRA
dialise: se anuria >=24h ou oliguria <0,5ml kg hr por >=72h
nao usar: ATB, antiagregantes, corticoides

179
Q

prognostico SHU

A

bom
mortalidade <5%
30 a 50% mantem alteração da função renal que volta ate 5 anos
DRC: oliguria prolongada, HAS >1 ano, proteinuria persistente

180
Q

giardiase

A

Giardia lambia (protozoario)
duodeno -> atrofia vilosidades -> tapete
- Deficiencia de lactase, ferro, zinco (ma absorção abdominal)
cisto -> ingestao -> trofozoita (divisao binaria) -> fezes encistado
liberação intermitente
TTO: metronidazol 5-7 dias; Albendazol 5 dias; Secnidazol dose unica (somente em sintomaticos e assintomaticos imunodeprimidos)

181
Q

enterobiase ou oxiuriase

A

transmissao fecal -oral
ovos -> ingeridos ->larvas que habitam o ceco
femeas fazem oviposição na regiao anal = prurido anal noturno
infecção secundaria, vulvovaginite, vomitos, dor abdominal, tenesmo
Diagnostico: metodo de graham (fita gomada); metodo de hall (swab anal)
TTO: Albenzadol ou Mebendazol dose unica
Pamoato de pirantel por 3 dias

182
Q

amebiase

A

Entamoeba histolticca
cisto -> ingestao -> intestino delgado -> metacisto ou ameba -> divisao binaria -> trofozoitas -> intestino gross -> eliminam reincistao
Clínica
- dor abdominal, disenteria, tenesmo
- complicações intraintestinais
- complicações extraintestinais: abcesso hepatico amebiano
TTO
- Etofamida (3 dias)(doença nao invasiva)
- Metronidazol (10 dias)(doenças invasivas)

183
Q

parasitoses intestinais de acordo com anatomia

A

Delgado
- giardia, ascaris, ansilostoma, strongiloides, teniase
- ma absorção, perda de peso, diarreia aquosa (grande volume, poucas vezes)
Cólon
- trichuris, amebíase
- dor abdominal, hematoquezia, anemia, diarreia varias vezes, pequena volume
Sistemica
- toxocara canis, strongioide
- febre, hepatoespleno, eosinofilia
Perianal
- enterobius, oxiurius
- prurido

184
Q

sindrome de loeffler

A

pneumonite eosinofilica (hiperssensibilidade imediata)
migração pulmonar das larvas - ciclo de loss (10 a 16 dias da infecção)
agentes: NASA
- Necator americanus
- Ancylostoma duodenalis
- Strongioides
- Ascaris lumbricoides
triade: tosse seca, sibilos migratorios, opacidades migratorias no raio x
benigna
drogas anti helmintica

185
Q

Ancylostomiase

A

Necator americanus e Ancylostoma duodenalis
Aguda: cutâneo (porta de entrada)
Cronico: anemia ferropriva, diarreia, anorexia com aumento de apetite
Larva rabditoide _> larva filarioide > penetram pele e mucosas > ciclo de loss
TTO albendazol dose única ou mebendazol por 3 dias

186
Q

Ascaridiase

A

Ascaris lumbricoides
Intestino elgado + sd loeffler + fenômeno oclusivos ( suboclusao intestinal)
Mais prevalente
Ingestão de ovos > intestino > capilares pulmonares > faringe > deglutição > adultos no intestino > fezes ovos
tto
- albendazol dose única ou mebendazol por 3 dias
- obstrução: sonda nasogastric + hidratação + óleo mineral

187
Q

Estrongiloidiase

A

Strongyloides stercoralis
Larva filarioide entra penetrando mucosa ou pele
> ciclo de loss
Pode ocorrer autoinfeccao
Clínica
- aguda: tosse, irritação traqueal, bronquite, diarreia, hipoxemia
- cronica: sem sintomas
- hiperinfestacao (imunodeficiência) - infecções secundárias por enterobacterias e fungos
Tto: ivermectina 2 dias ou albendazol ou tiabendazol
- preventivo imunodeficiência: ivermectina por 2 dias

188
Q

Tricuriase

A

Trichuris trichiuria
Transmissão fecal oral
Ovo embrionário > ingeridos > larvas adultas no intestino grosso
Clínica: assintomáticos, inespecífico, prolapso retal
Tto: albendazol ou mebendazol por 3 a 7 dias

189
Q

Toxocariase

A

Toxocara canis (só completa seu ciclo nos cães)
Clínica: larva migrns visceral (febre, anorexia, rash cutâneo, hepatoespleno, pneumonite)
- Larva migrans ocular: uveite e/ou coriorretinite unilateral
Diagnóstico: Elisa, igg e igm, hiperglobulinemia, leucocitose, eosinofilia, TC E RNM, lesões ovais em fígado ou tórax
Tto: albendazol por 5 dias, 28 dias se ocular + corticoide + fotocoagulaco

190
Q

Prevenção parasitoses intestinais

A

Saneamento básico, manejo adequado de lixo e esgoto
Higiene, educação
Programa de desparasitacao Periódica para população vulnerável
- OMS, pre escolares e escolar3s
Mulheres idade feri-lo
Onde a prevalência de helmintos >20%
Albendazol ou mebendazol dose única 1 a 2 X ano

191
Q

fatores de risco asfixia maternos

A

doenças de base
gestação multipla
uso de medicação
poli/oligodramio
DHEG
ausencia de pre natal
infecção materna

192
Q

fatores de risco do parto

A

cesarea de emergencia
prematuro
bradicardia fetal
meconio do liquido aminotico
acidentes com o cordao
anestesia geral

193
Q

clampeamento do cordao

A

depois de 30 segundos no prematuro <34 semanas de
gestação e
depois de 60 segundos no neonato pré-termo tardio

194
Q

avaliação da vitalidade RN

A

respiração: respirando ou chorando
tonus: em flexão, prematuro em movimentação membros

195
Q

conduta RN vigoroso

A

contato pele a pele]
aquecer e secar
manter a avaliação
incentivar mamada na primeira hora de vida

196
Q

primeiros passos RN deprimido ou nao vigoroso

A

1- levar a mesa de calor, secar, colocar touca
2- normoterapia
3- reposicionar cabeça em extensao, aspirar se secreção
4- avaliar FC e padrão respiratorio
- contar por 6 segundos e multiplicar por 10
É ESPERADO
- fc>100
- bebe chorando
- tonus flexor

197
Q

meconio no parto

A

Causa
- hipoxia fetal: estimulo vagal - aumentando peristalse
pode ser no liquido amniotico: aspiração
Conduta
- aspirador de meconio: intubar + extubar
- só após 1o ciclo de VPP

198
Q

recepção RN prematuro

A

se <1500g ou <32 semanas: cuidado com hipotermia
Colocar no saco plastico
- só retirar na icubadora

199
Q

VPP

A

se após primeiros passos nao voltar
balão + ventilador (+blender)
ciclos de 30s FR 40-60s
após 30 segundos de ventilação
- avaliar FREQUENCIA CARDIACA
e padrao respiratorio
- reavaliar a cada 30s, ou 60s se massagem cardiaca

200
Q

VPP sato2 dado e alvo

A

concentração O2
- RN >=34S: Ar ambiente 21%
- RN <34 s: O2 30%
Alvo
- até 5 min: 70-80%
- 5-10min: 80-90%
- >10min: 85-95%

201
Q

indicações IOT RN

A
  • vpp nao efetiva ou prolongada
  • massagem cardiaca
  • prematuros extremos <1000g
  • hernia diafrgamatica congenita
202
Q

Massagem cardiaca RN

A

indicação: FC <60
intubado, terço inferior do esterno
após 60s: Adrenalina em canula ou EV (cateterismo umbilical) 1ml + 9ml SF
se nao melhora: hipovolemia - expansao com volume SF, RL, 10ml/kg lento

203
Q

apgar 5o min <7

A

repetir de 5 em 5 min

204
Q

maximo de idade em meses para marcos do DNPM

A

4 meses: sustentar a cabeça
6 meses: sentar com apoio
9 meses: sentar sem apoio
15 meses: deambular

205
Q

perimetro e indice cefalico

A

perimetro: cresce 12 cm no primeiro ano, cresce ate 16 anos
indice cefalico: bicaricular/ anteroposterior <0,8 a 1cm
- indica craniossinostose, braquiocefalia
- fechamento precoce das suturas

206
Q

manobras do tonus ativo

A

manobra de arrasto

207
Q

manobras tonus passivo

A

angulo adutor
angulo popliteo
sinal do xale: manobra do cachecol

208
Q

paralisia de ERB duchenne

A

lesão do plexo braquial no parto (paralisia obstetrica)
pode lesar junto n facial e n frenico

209
Q

moro assimetrico espastico x flacido

A

espastico: lesão SNC
flacido: erb duchenne

210
Q

presença de babinski

A

ate deambular

211
Q

landau

A

É desencadeado quando o bebê é suspenso na posição prona. Observa-se elevação da cabeça acima do tronco. Em seguida o tronco é retificado e as pernas estendidas. Quando o examinador flete a cabeça, as pernas se fletem. É um reflexo postural fundamental para sentar e andar. Está presente a partir de 4 ou 5 meses de idade

212
Q

sequencia evolutiva lactente

A

assimetrica, simetrica, deitada, ativa

213
Q

molusco contagioso

A

Poxvirus
qualquer faixa etaria
papulas semiesfericas brilhantes UMBILICADAS, indolores numerosas
- face, pescoço e tronco
relação com dermatite atopica

214
Q

tratamento molusco contagioso

A

poucas lesoes: curetagem, tintura de iodo
muitas lesoes: podofilina 20%, ATA 30%, hidroxido potassio 5 a 10 %

215
Q

ptiriase versicolor

A

Malassezia furfur: acido azelaico -> inibe formação melanina
maculas confluentes com descamação furfuracea
sinal de Zileri
areas sebaceas: pre esternal, doso
DX: clinico + lampada de wood + micologico direto
TTO: amtifungico topico, ou sistemico se difuso

216
Q

dermatite atopica

A

eczema cronico
placa eritematosa definida, descamativa, liquenificada

217
Q

fisiopato dermatite atopica

A

disfunção da barreira cutanea -> permite entrada de alergenos
desregulação imune: infiltrado de linfocitos TH2 -> eosinofilos -> IgE
comprometimento hidtataçaõ
perda da diversidade da microbiota (mais S. aureus)

218
Q

clinica dermatite atopica

A

eczema com prurido: xerose
ptiriase alba
ceratose pilar
fase infantil: eritema, papulas vesiculas em face
engatinhar: regiao extensora
adulto: espessamento, regiao felxural, prurido

219
Q

diagnostico dermatite atopica

A

prurido nos ultimos 12 meses + 3
- historia de pele ressecada no ultimo ano
- HFAM de rinite ou asma
- inicio antes dos 2 anos
- regioes flexurais
- dermatite visivel
Atopia: auemnto de eosinofilos e IgE

220
Q

Tratamento Dermatite atopica

A

Hidratação
- reduzir fatores estressores
- wet wraps, hidratante
Inflamação
- corticoide topico 1x ao dia (beta, triamcinolona, desonida)
Prurido
- antihistaminicos VO (1a geração - dao sono), topicos
Infectada ATB topico
- localizado: mupirocina ou ac fusidico
- disseminado: cefalexina

221
Q

pediculose

A

Pediculus humanus captis: femea se adere ao pelo
Pubiano: Pthirus pubis
Tratamento:
- Permetrina 1% por 7 a 10 dias
- Ivermectina VO
- remoção das lendias com pente fino a cada 2-3 dias

222
Q

larva migrans

A

bicho geografico
larva do genero Ancylostoma
lesões papulosas, pruriginosas, lineares, serpiginosas migratorias
TTO: autolimitada duração 2 a 8 semanas
- pequena e localizada: Tiabendazol 10 a 15%
- extensas: Ivermectina

223
Q

impetigo bolhoso

A

S. aureus produtor de exotoxina
forma localizada da síndrome da pele escaldada estafilocócica
lactente
Bolhas de parede fina, superficiais e flácidas, com conteúdo claro. As bolhas se rompem facilmente, dentro de 1 a 3 dias, deixando uma borda em torno de uma base úmida eritematosa.
regiões intertriginosas e no tronco

224
Q

Impetigo crostoso

A

S. aureus (90%) e Streptococcus pyogenes (10%)
face e mmii
lesão maculopapular eritematosa, que rapidamente evolui para vesícula e pústula, com crostas cor de mel (melicérica) e halo eritematoso
linfadenopatia regional

225
Q

tratamento impetigo

A

ATB topico: mupirocina, ac fusidico
ATB sistemico (cefalexina, benzetacil)
- extensa (>2% sc acometida)
- crianças <2 anos
- suspeita MRSA
- impetigo bolhoso

226
Q

urticaria

A

papulas e placas eritematoedematosas com centro claro
subito e efemeros
Causas
- medicamentos: ATB, aines
- alimentos: ovo, nozes, crustaceos, leite
- infecções
- picadas
- frio e calor

227
Q

tratamento urticaria

A

Antihistaminico por no minimo 14 dias
- Hidroxizina 2mg/kg/dia ou Dexclorfeniramina
- Novos: Loratadina, Cetirizina (so em crianças maiores)
Angioedema: adrenalina 0,01ml/kg pelo risco de edema de glote

228
Q

leite humano

A
  • pasteurização: inativação térmica dos micro-organismos patógeno
  • ⁠pasteurizado a 62,5C POR 30 minutos após tempo de pre-aquecimento
  • ⁠análise microbiológica: inoculação de 4 alíquota de 1ml cada de LH pasteurizado em tubos com 10ml de caldo bile verde brilhante, com tubos de Durham em seu interior. Após a incubação, a presença de gas significa positivo. A primeira etapa é presentivo a segunda é comfirmatoria
  • ⁠os frascos no banho maria devem estar semi-abertos, com a agua ultrapassando a quantidade de leite no frasco, elas devem der agitadas a cada 5minutos
229
Q

prioridade estoque BLH

A
  1. recém-nascido prematuro ou de baixo peso, que não suga;
  2. recém-nascido infectado, especialmente com enteroinfecções;
  3. recém-nascido em nutrição trófica;
  4. recém-nascido portador de imunodeficiência;
  5. recém-nascido portador de alergia a proteínas heterológas;
  6. casos excepcionais, a critério médico.
230
Q

doadora LH

A

É considera doadora a nutriz saudável que possua excedente de produção, que se dispõe a
doar. A avaliação e o parecer sobre a doadora é função do médico responsável.
( ) O LH ordenhado pode ser transportado em qualquer tipo de veículo (aberto ou fechado),
desde que o tempo de transporte não ultrapasse seis horas.
(F) O frasco destinado ao acondicionamento pode ser vidro ou plástico desde que seja de fácil
limpeza e desinfecção, apresentar vedamento perfeito e ser de boca larga.

231
Q

analise aprovação LH

A

O leite humano recém ordenhado apresenta uma acidez total entre 1 a 4°D. Na presença de microrganismo, ocorre a produção de ácido lático e elevação da acidez. A acidez maior que
8°D desqualifica o produto para o consumo.
( ) No processamento, o LH é submetido à avaliação de embalagem, sujidade, cor e offflavour. A não conformidade com os padrões desqualifica o leite para consumo.
As oscilações entre o vermelho-tijolo e o marrom escuro podem indicar presença de
sangue, o que representa uma não-conformidade para a doação.

232
Q

valor e aspecto do leite humano

A

Para determinação do valor calórico do LH é importante observarmos apenas a coluna de
creme, onde está concentrada a gordura.
( ) No estágio inicial da ordenha, a secreção láctica tende a uma coloração do tipo “água de
coco”, podendo chegar até a um azul ou verde claro. Já no estágio final da ordenha, ocorre
aumento das constituintes lipossolúveis e da presença de pigmentos de cor amarelada, pela
concentração de betacaroteno. Essas colorações podem resultar diretamente da dieta da
nutriz.
( ) A fração emulsão reúne os constituintes lipossolúveis – gordura, óleos, vitaminas,
pigmentos e alguns ácidos graxos livres. Como essa fração representa o final da mamada, é
rico em gorduras e o seu valor calórico é maior que outras frações.
( ) A fração suspensão é constituída de micelas de caseína, formadas por suas subfrações.
Como essa fração possui maior concentração de proteínas, seu valor calórico é maior que
outras frações.

233
Q

desenvolvimento dos seios paranasais

A

nascimento: etmoidal e maxilar
5 anos: esfenoidal
16 anos: frontal

234
Q

sinusite etiologia e fatores de risco

A

etiologia
- virus
- bacterias: Pneumococo, H. influenzae nao tipaveis, Moxarella catarrhalis,
Fatores de risco
- crianças 4a 7 anos, creche, out/inv, tabagismo passivo
rinite alergca

235
Q

patogenese sinusite bacteriana

A

resfriado -> falha do mecanismo de clareamento mucociliar -> obstrução do ostio do seio paranasl -> acumulo de secreção
-> disfunção ciliar -> espessamento do muco

236
Q

clínica sinusite

A

febre, obstrução nasal, coriza, tosse produtiva
SINTOMAS PERSISTENTES >10D
PIORA DA EVOLUÇÃO
Sintomas graves: febre >=39 graus com coriza purulenta por >= 3 dias
Sinal da vela: secreção posterior mucopurulenta

237
Q

diagnostico sinusite bacteriana

A

clínico
não faz raio-x dos seios da face
TC seios da face, se:
- suspeita de complicação
- persistente, recorrente, sem melhora com ATB

238
Q

tratamento sinusite bacteriana

A

ATB amoxi 50mgkgd por 10 dias
- só depois de 3 dias de evolução
- imediato se: piora dos sintomas, sintomas graves nos primeiros 3 dias, doença cronica, imundeprimidos, uso ATB nas ultimas 4 semanas
- se resistente (Moxarela, haemophilus): Amoxi clavulanato ou Axetil cefuroxima
ADJUVANTES
Corticoide nasal
Lavagem nasal SF
Nao usar descongestionante nasal

239
Q

complicações sinusite bacteriana

A

Orbitaria: celulite peri/intraorbitaria, abcesso orbitario/ subperiosteal
Intracraniano: empiema sub/epidural, abcesso cerebral, trombose, meningite (maior risco em adolescentes)

240
Q

celulite peri orbitaria

A

crianças <5 anos
sinusite etmoidal
comprometimento drenagem venosa
solicitrar TC de cranio e orbita
tto: AMoxicilina 90mgkgd EV

241
Q

diagnostico faringoamigdalite

A

cultura de orofaringe (padrão ouro)
strep test (swab): fita reagente
- bom valor preditivo negativo

242
Q

tratamento faringoamigdalite

A

viral: aine (ibuprofeno), anestesico topico, propolis
bacteriano: Amoxicilina VO 10 dias 50mgkgd
- penicilina benzatina

243
Q

complicações supurativas fraingoamigdalite

A

abcesso peritonsilar,
abcesso retrofaringeo

244
Q

complicações nao supurativas faringoamigdalite

A

febre reumatica (previnivel se iniciar tto antes de 9 dias)
GNPE

245
Q

sindrome pfapa

A

febre periodica + estomatite aftosa + faringite + adenite cervical
tonsilectomia

246
Q

abordagem HEEADSSS adolescente

A

Home
Educação ou trabalho
Eating disorders
Atividades (amigos)
Drugs
Sexualidade
Segurança/ violencia
Suicidio e depressãp

247
Q

aspectos eticos adolescente

A

é vedado revelar sigilo medico, exceto se
- nao tenha capacidade de discernimento
- quando a nao revelação possa acarretar dano ao paciente
Quebra do sigilo
- violencia
- abuso de alcool e drogas
- gravidez e abortamento
- sorologias positivas
- doenças graves
- nao adesao ao tratamento

248
Q

eixo hipotalamo hipofise gonadal

A

ao nascimento> ativo, para desenvolver genitalia externa
- infancia: inibição (baixo GnRH)
- puberdade: desativação por fatores (geneticos, leptina, desreguladores endocrinos)
LH: ovarios -> androgenos -> FSH -> estrogenos/ ou testosterona
FSH: espermatogenese

249
Q

adrenarca

A

DHEA e SDHES
pelos pubianos e axilares
odor axilar
acne
independe da ativação do eixo hipotalamo hipofise gonadal
entre 6 e 8 anos

250
Q

puberdade em meninas

A

meninas: 8 a 13 anos
1. telarca
2. estirao puberal 11-12 anos
3. pubarca
4. menarca (apos 2 anos telarca)
5. desaceleração crescimento

251
Q

puberdade em meninos

A

inicio 9 a 14 anos
1. aumento vol tetsicular
2. pubarca
3. desenvolvimento genital
4. mudança na voz
5. estirão puberal (13-14 anos)

252
Q

adolescencia inicial

A

10-13 anos
M2 e G2
transiçao do pensamento: controle de impulsos
mais amigos, mais privacidade
inicio interesse sexual

253
Q

adolescencia media

A

14-16 anos
maior velocidade de crescimento
questionam e analisam
relacionamento tenso com os pais
namoro superficial,

254
Q

adolescencia tardia

A

17 a 20 anos
estagio final da puberdade (pelos, acne)
pensamento de justiça, patriotismo, historia
relacionamentos estaveis
pais: adulto -adulto

255
Q

descreva a aferição da PA em crianças

A

partir dos três anos de idade, anualmente, ou antes, em presença de antecedentes
mórbidos neonatais, doenças renais ou fatores de risco familiar. Usar tabela de PA de
criança e adolescente conforme idade,sexo e estatura.

1) Escolha do manguito conforme o tamanho da criança, largura 40% da circunferência do braço e comprimento 80-100% .
2) Ambiente calmo e tranquilo, 3-5 minutos de repouso.
3) Criança sentada, com braço na altura do coração

256
Q

Por que o leite de vaca é inadequado nos primeiros 2 anos de vida?

A
  • Dificuldade de digestão: sistema gastrointestinal imaturo
    2. Risco de alergia: é um dos alérgenos alimentares mais
    comuns em crianças
    3. Desbalanceamento de nutrientes: teor mais elevado de proteínas e minerais, como sódio e potássio, e
    menos carboidratos, ácidos graxos essenciais e vitaminas.
    4. Sobrecarga renal: quantidade maior de proteínas
    e minerais,
    5. Baixa absorção de ferro: contém menos ferro do que o leite
    materno ou as fórmulas infantis.
257
Q

por que introduzir alimentação complementar aos 6 meses?

A

1) Necessidade energética maior
2) Necessidade de ferro aumentada
3) Necessidade maior de zinco e vitaminas

258
Q

tipo de alimento conforme faixa etaria

A

Faixa etária
6 a 24: Leite materno complementado Frutas (amassadas ou raspadas)
- 6o mes: Primeira papa principal (almoço ou janta)
- 7-8: Segunda papa principal (allmoço ou janta)
- 9-11: Gradativamente, passar para a refeição da família com ajuste de consistência
- 12: Comida da família - observando a adequação dos alimentos consumidos pela família

259
Q

quais nutrientes devem ser suplementados nos primeiros 2 anos

A

vitamina A
vitamina k - ao nascer
vitamina D- se nao tem sol
fluor- se nao tem agua fluoretad
ferro - a partir dos 3 meses
zinco

260
Q

APGAR

A

pontua 0 _ 1 _ 2
FC: 0 / <100/ >100
Resp: sem/ irregular/ choro
Tonus: hipotonico/ media contração / hipertonico
Irritabilidade reflexa:
nada/ tira membro/ chora
Cor: cianotico/ cianose extremidades/ corado

261
Q

cefalohematoma

A

vaso subperiosteal
respeita limites do osso
reabsorção em 1 semana
nao faz cacifo
dolorido

262
Q

bossa serossanguinea/ caput succedaneum

A

edema subcutaneo
nao respeita limite osso
reabsorção rápida
faz cacifo
indolor

263
Q

importancia da avaliação perineal

A
  1. Avaliação da anatomia e integridade
  2. Identificação de anomalias congênitas: hipospadia, epispadia ou criptorquidia
  3. Verificação da permeabilidade do ânus
  4. Identificação de lesões ou trauma
  5. Documentação e histórico clínico
264
Q

dermatoses neonatais

A
  1. hiperplasia sebacea
  2. mancha salmao
  3. hipertricose
  4. bolhas de sucção
  5. cistos palatinos
    descamação fisiologica
    lanugo
    cutis marmorata
    nevo sebaceo
    milium sebaceo
    miliaria
    mancha mongolica
    mancha vinho do porto
    hemangioma da infancia
    eritema tóxico
265
Q

cistos de milia/ milium sebaceo

A

40-50% RN termo
acumulo de queratina e material sebaceo nos foliculos pilosos
papulas peroladas e levemente endurecidas
resolve espontaneamente

266
Q

hiperplasia sebacea

A

estimulos das glandulas sebaceas por hormonios maternos androgenicos
desaparecem espontaneamente em 1 mes
dorso nasal e regiao malar
mais quantidade que cistos de milia

267
Q

miliaria

A

calor -> obstrução das glandulas sudoriparas
cristalina: primeiros dias, obstrução pelos detritos de queratinocitos, face, colo e tronco
rubrea: mais profunda/derme, papulas hiperemiadas, mais tardia

268
Q

eritema toxico

A

maculas, papulas, vesiculas e pustulas e placas com halo eritematoso
poupa palmas e plantas
esteril e eosinofilico
dorso, nadegas, torax
desaparece em 1 semana

269
Q

clínica pneumonia típica

A

prodromo: coriza nasal, tosse, febre, prostração
persistencia da febre> 72h
tosse fica produtiva
*Taquipneia
- FR >60 (<2m), >50 (2m-1ano), >40 (1-5anos), >20 (mais q 5)
Exame Fisico
- estertores
- diminuição do MV
- sopro tubario
- FTV: aumentado (consolidação) ou diminuido (derrame pleural)

270
Q

pneumonia viral

A

idade < 2 anos
febre baixa
sibilancia
hipoxemia
tosse seca
rx: espessamento peribronquico, hiperinsuflado, atelectasia

271
Q

quadro pneumonia atipica

A

idade > 5 anos
tosse intensa, afebril, taquipneia, hipoxemia leve, quadro arrastado
rx: espessamento peribronquico, opacidades intersticiais, atelectasia

272
Q

diagnostico de pneumonia

A

CLÍNICO
Rx de torax
- avalia extensão e complicaçoes
- opacidade sem perda volume (tipico)
Se internar: exames laboratorias
- hemograma
- hemocultura
- PCR
- pesquisa swab
- sorologias

273
Q

sinais clinicos gravidade PAC

A

desconforto respiratorio
alternancia sonolencia/agitação
sat<92%
cianose ou palidez
prostraçao

274
Q

criterios de internação PAC

A
  • idade <6 meses
  • apneia ou taquipneia (>70)
  • sonolencia ou convulsões
  • desconforto respiratorio importante
  • st <92%
  • nao toma medicamento VO
  • falha tto ambulatorial
  • pneumonia complicada
  • doença grave concomitante
275
Q

tratamento PAC

A

Ambulatorial: amoxi 90 por 10 dias/ claritromicina por 10 dias
Hospitalar: penicilina cristalina/ claritromicina VO
RN: ampicilina+ genta
oxigenioterapia se sat<92
hidratação SF

276
Q

bronquiolite

A

primeiro episodio de sibilancia em criança < 2 ou 1 ano
inflamação das pequenas vias aereas desencadeadas por infecção viral

277
Q

etiologias bronquiolotite

A
  1. virus sincicial respiratorio
    rinovirus
    adenovirus
    influenza
278
Q

fisiopatologia bronquiolite

A

inovulação viral -> replica nas celulas epiteliais -> sintomas nasais
-> descamação -> V.A.I-> replicação -> descamação
- infiltrado de celulas inflamatorias
- obstrução V.A.I. -> aprisionamento aereo (sibilo)
- absorção do aprisionamento: atelectasias distais

279
Q

clínica bronquiolite

A

período de incubação: 2-8d
prodromo IVAS
3-5 dias: VAI: tosse, sibilancia, estertores, desconforto respiratorio
melhora progressiva

280
Q

sinais de gravidade e criterios de internação bronquiolite

A

apneia ou taquipneia >70
desconforto respiratorio
cianose central
(mais comum em <3 meses, prematuros, baixo peso ao nascer, comorbidades)
interna: desidratação, baixa aceitação alimentar, letargia

281
Q

diagnostico bronquiolite

A

clínico
rx torax
- se desconforto importante, suspeita de complicações
- retificação, hiperinsuflação, espessamento bronquico, ar pre cardiaco, atelectasias
pesquisa do virus: epidemio
pesquisar OMA

282
Q

Tratamento bronquiolite

A

suporte
inalação SF + orientação
INTERNADO
- inalação
- suporte ventilatorio se sat<90
- suporte nutricional

283
Q

profilaxia bronquiolite

A

AME ate 6 meses
evitar tabagismo passivo
Palivizumabe (se prematuros, cardiopatas, displasia broncopulmonar)

284
Q

holliday segar volume

A

3 a 10kg: 1000ml/kg
10-20: 1000ml + 50ml/kg
>20: 1500ml + 20ml/lg

285
Q

indicações soro isotonico

A

TCE, tumor cerberal
PO otorrino, ortopedoa
emese
uso de opioides
pneumonia, bronquiolite
hipotensao, apos desidratação

286
Q

indicações soro hipotonico

A

neonatal
PO cx cardiaca
edema significativo
ICC, ins hepatica
glomerulopatia
sd nefrotica

287
Q

calculo de sodio e potassio plano de manutenção

A

sódio: isotonico 136, hipotonico 34
potassio: 25
mEq/ml
- sodio: 3,4
- potassio: 2,5

288
Q

TIG

A

glicose em mg/ peso/ 1440

289
Q

calculo da osmolaridade plasmatica

A

2xNa + Gli/18 + Ur/6 = 290 +-5