ENDOCRINOLOGIA Flashcards
diabetes mellitus
hiperglicemia cronica por defeitos na ação e secreção da insulina
epidemiologia DM
425 milhões de DM (50% sem diagnóstico)
aumento progressivo
1 em cada 13 adultos
BRA: 6o pais com mais diabeticos no mundo
fisiopatologia diabetes mellitus
octeto de defronzo/ ominoso
- aumento da lipolise
- aumento da reabsorção de glicose
- diminuição da captação de glicose
- disfunção dos neurotransmissores
- aumento da produção hepatica de glicose
- aumento do glucagon
- diminuição da secreção da insulina
- diminuição do efeito de incretina (GLP1 E GIP)
clínica DM
assintomatico
descompensados - 4PS: poluria (gli >180), polidipsia, polifagia, perda de peso
visão turva
complicações cronicas
diagnostico DM glicemia em jejum
normal <100
pre diabetes 100-125
DM > 126
- pelo menos 8h em jejum
- sangue periferico!
- repetir teste p confirmar
diagnostico DM TOTG
amostra de sangue em jejum + após 2 horas da sobrecarga oral
75g de glicose dissolvida em agua
normal <140
pre dm 140-199
DM >200
- pode ser a unica alteração no inicio
diagnostico DM HbA1c
normal <5,7%
pre dm 5,7 - 6,4
dm >6,5
- reflete glicemia dos ultimos 3 meses
- falso aumento: hbpatia, anemias carenciais, esplenectomia, aumento tri, dx renal
- falsa redução: hb patia, anemia hemolítica, transfusão, dapsona, gravidez
algoritmo de diagnostico de DM
- testes diagnosticos repetidos em momentos diferentes
- sintomas DM + glicemia randomica >200
classificação de diabetes mellitus
autoimune: DM1, LADA
DM2
gestacional
outros (MODY, ins pancreatica, hemocromatose)
DM1
pre disposição genetica: HLA DR3, DR4, DQ2, DQ8
autoanticorpos contra cel Beta
- antilhota (ICA) , anti insulina, Anti GAD65, IA2 IA2b
jovens, magros, abre com CAD
peptideo C negativo
DM2 fisiopatologia
insulina ativa a serina no lugar da tirosina, que iria ativar GLUT 4
instalação lenta, poucos sintomas, >40 anos, obesidade, acantose nigricans
cetoacidose diabetica - fisiopato
produção de corpos cetonicos pela queda de insulina (corpo entende que a glicose está baixa)
fatores relacionados a CAD
DM1
mais jovens
ma aderencia
infecções, isquemia, intoxicações, pancreatite
definição CAD padrão
glicemia >250
cetonemia >= 3
cetonúria >=2
acidose metabólica ou HCO3 <18
definição CAD IDF
glicemia >200
cetonemia e/ou cetonuria
acidose metabolica ou HCO3 <=15
cetoacidose euglicemica
gravidez
glifozinas
CAD sem cetonuria
Beta hidroxibuitirato nao é dosado
clínica CAD
- dor abdominal
- nauseas/vomitos
- respiração kussmaul
- desidratação
hipocalemia, hipofosfatemia, hipomagnesemia
classificação CAD
leve: ph 7,3-7,25/ hco3 18-15/ alerta
moderada: ph 7,24-7,0/ hco3 15-10/ sonolento
grave: ph<7/ hco3<1/ estorpor coma
tratamento CAD
VIP
volume
insulina
potassio
volume tratamento CAD
SF 0,9% 10-20ml/kg
- na> 135: NaCl 0,45% 250-500ml/h
- na <135: Nacl 0,9% 250-500ml/h
insulina CAD
só se k>3,3 (se nao repor 10-20 meq/l /h)
Insulina regular 0,14 UI/kg/h ou
0,1 bolus + 0,1 UI/kg/h
se glicemia entre 200-25 : soro glicosado:
- reduz risco de hipoglicemia
- regular 0,02 a 0,05ui/jg/h + SG 5% na infusão
potassio tto cad
3,3-5.2: 20-30meq/l junto com insulina
monitorizar a cada 2-4 horas
reposição de bicarbonato cad
só se pH <=6,9
nao em crianças (aumenta risco de edema cerebral)
resolução do CAD
glicose <200
+ 2/3:
- anion gap <12
- bicarbonato >15
- ph> 7,3
cetonuria nao é critério de saída
desligamento da bomba de insulina
insulina subcutanea (regular) 0,1 a 0,2 UI/kg
esperar 30-60 min para liberar a dieta
Estado hiperglicemico hiperosmolar
mais comum tipo II
sempre grave (mortalidade 20%)
nao tem acidose
criterios EHH
glicemia >600
hiperosmolaridade serica- 320mosm/kg
(OSM = 2Xsódio +gli/ 18)
ausencia de cetoácidos
clínica EHH
4ps
DESIDRATAÇÃO
taquicardia, hipotensão, enoftalmia, pele seca, fadiga, astenia, sonolencia, prostração, torpor, coma
disturbios hidroeletrolíticosf
fisiopato EHH
não há deficiencia total de insulina (nao ocorre lipolise)
mas aumenta glucagon, gh, cortisol, catecolaminas
aumenta osmolaridade plasmatica
tratamento EHH
VIP
V: sf 0,9% 1-1,5L nas primeiras 2h, 0,5-1L nas segundas 2h,
I: insulina regular, 0,1 U/kg/h
P: k+ 10-20meq/l
hipoglicemia classificação
grau I: 70-55
grau II: <54
grau III: precisa de ajuda dos outros
tratamento DM 2 - insulina indicações
hiperglicemia >250, acaso>300, HBA1c> 10%
sintomas de hiperglicemia: polis
cetunuria/ cetonemia
complicações agudas: CAD/EHH
stress: IAM, cirurgias, infecções
gravidez
insulinas prandiais
REGULAR: inicio 30min, pico 2-4h, duração 5-8h
ULTRARRAPIDAS (LISPRO, ASPART, GLULISINA): Inicio <15min, pico 1h, duração 4h
insulinas basais
NPH: inicio 2-4h, pico 4-10h, dura 10-16h
LENTAS (DTERMIR, GLARGINA):
inicio 2-4h, pico 6-8h, duração 20-24h
ULTRALENTAS (GLARGINA 300, DEGLUDECA): inicio 2-4h, sem pico, dura 36->42h
tolerancia da glicemia em tto com insulinoterapia
- pre prandial: <130
- pós prandial : <160
- espera-se uma queda de 30-40
- HBA1C: <7%
gravidade da hipoglicemia
- Leve (50-69): fraqueza, mal estar trata com 1 col de açucar
- Moderada (50): tremor, sudorese, confusão - trata com 2 colheres de açucar
- Severa (<30): perda de consciencia - glucagon
cuidados com a insulina
- geladeira a 4graus
- pós aberto: temp ambiente
- descarte após 1 mes em ambiente proprio
- seringa: pode reutilizar na mesma pessoa
aplicação de insulina
- higienizar sitio, mãos
- homogeinizar (NPH)
- coleta da insulina (só pode misturar basal + prandial se for NPH)
- aplicação (fazer rodizio)
NPH e Regular podem ser misturadas e aplicadas com a mesma seringa, desde que se aspire primeiro a insulina
regular.
aumento da glicemia pela manhã
Fenomeno do alvorecer: aumenta GH, aumenta cortisol
Efeito somogyi: rebote de hipoglicemia (raro)
dose insulina DM2
basal 0,1-0,2UI/kg ou 10 sc a noite
alvo glicemia e glicada insulinoterapia DM2
- gli jejum: 100-130
HBA1C: <7%
idoso? 7,5-8 risco de hipoglicemia
sensibiizadores de insulina - BIGUANIDAS
METFORMINA
ativa AMPK
- aumenta captação periferica de glicose
- diminui gliconeogenese hepatica
- bloqueia oxidação glicose intestinal (aumenta lactato)
dose: 500-2250mg/dia (inicar 500 - aumento progressivo)
diminuição de eventos CV, diminuição risco cancer
efeitos colaterais de metformina
mais comuns: diarreia, nauseas, dor, DEFICIENCIA B12
rara: acidose lática
contraindicações ao uso de metformina
insuficiencia renal
cirrose child B/C
ICC descompensada
conduta metformina de acordo com eGFR
> 60: sem contraindicação
45-60; monitorar 3-6meses
30-45: 50% da dose maxima, monitorar fr 3 meses, nao iniciar metformina
<30: suspender
SENSIBILIZADORES DE INSULINA - TIAZOLINEDIONAS
PIOGLITAZONA
ativação PPARy
- diminui lipolise
- aumenta adipogenese (ganho de peso)
dose 15-45mg/dia
baixo risco de hipoglicemia
contraindicações e ef colaterais PIOGLITAZONA
contraindicações
- ICC descompensada
- gravidez e lactação
efeitos adversos
- ganho de peso, osteoporose, cancer de bexiga, edema
SECRETAGOGOS - mecanismo de ação
fechamento do canal de K+ -> despolariz a-> entra Ca2+ -> libera insulina
forçam pancreas a liberar insulina
SECRETAGOGOS - GLINIDAS
REPAGLINIDA, NATEGLINIDA
ação rapida - util p pós prandial
SECRETAGOGOS - SULFUNIUREIAS
GLIBENCLAMIDA, CLORPROPAMIDA, GLICAZIDA, GLIPZIDA
risco de hipoglicemia, ganho de peso
cuidado com idosos, nefro e hepatopatas
possivel efeito CV
alta meia vida
INCRETINOMIMÉTICOS
GLP-1 e GIP
- comunicam pancreas e snc: insulina e sacidade
DDP4: inibe GLP-1
INCRETINOMIMÉTICOS - INIBIDORES DO DPP-4
GLIPTINAS (suganon)
contraindicações: ICC descompensada, gravidez e lactação
ef colaterais: pancreatite/ artralgia/ IVAS
INCRETINOMIMETICOS - AGONISTAS GLP-1
NATIDA E GLUTIDA
- semaglutida, liraglutida, ..
alta potencia, baixo risco de hipoglicemia, diminuição mortalidade, diminui peso
ef colaterais: GI, pancreatite
alto custo, injetavies
INIBIDORES SGLT2
CANA, DAPA, EMPAGLIFOZINA
elimina glicose pela urina
diminui PA, perde peso, diminui ac urico,
ITU, piora incontinencia urinaria
INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE
ACARBOSE
elimina pelo TGI
DM1 B
idiopáticos
não sao imunomediados
4-7% dos casos de DM1
fisiologia eixo hipotalamo hipófise anterior
GnRH -> FSH/LH -> estro/proges
GHRH -> GH -> maioria tecidos
TRH -> TSH -> T3/T4
Dopamina -(inibe)-> Prolactina
CRH -> ACTH -> Cortisol
fisiologia hipófise posterior
produzidos no hipotálamo
(n. supraoptico e paraventricular)
- ADH: reabsorção de agua
- Ocitocina: contração uterina, liberação leite
sequencia perda hormonal no hipopituitarismo
GH -> LH/FSH -> TSH -> ACTH -> Prolactina (rara)
de lateral para medial
baixo GH resultado
baixa estatura em crianças
diminuição força, massa óssea, obesidade, alto LDL, depressão
baixo LH/FSH resultado
crianças: atraso no des. puberal
amenorreia, queda libido, infertilidade, queda de pelos, atrofia mamas, diminição força e massa ossea
clinica hipopituitarismo
- queda GH
- queda FSH/LH
- queda TSH: hipotireoidismo
- queda ACTH: ins adrenal
- queda prolactina: incapacidade lactação
- ADH: Diabetes insipidus
- Anemia
- Hiponatremia, hipoglicemia
- hipercolesterolemia
anatomicos: cefaleia, ptose
etiologias hipopituitarismo
- Tumor hipofisario macroadenomas
- Metastases (mamas)
- Tumor perihipofisario
- Craniofaringiomas
- Doenças infiltrativas
- Apoplexia
- Infecções (tb, fungico)
- Sindrome sela vazia
- Hipotalamicas genéticas
doenças infiltrativas - hipopituitarismo
hemocromatose, sarcoidose, histicitose
hipofisite linfocítica autoimune
apoplexia hipofisaria
infarto/hemorragia da hipófise
Sindrome de Sheehan
- pós parto em pacientes com hemorragia intensa
- triade: agalactia, amenorreia, astenia
sindrome da sela vazia
herniação da membrana aracnoide para a fossa hipofisaria
tração: hipopituitarismo + hiperprolactinemia
diagnostico hipopituitarismo
INS ADRENAL: cortisol <3 e acth normal ou baixo
HIPOTIREOIDISMO: T4L baixo e TSH normal ou baixo
GH <3
ITT
teste de tolerancia a insulina
- glicemia <40
hipopituitarismo:
- ACTH <18-20
- GH < 3
tratamento hipopituitarismo
assintomatico: corticoide só quando stress
sintomatico:
- corticoide: Hidrocortisona e prednisona
- estrogeno e testosterona
- GH: sempre em crianças
- hipotireoidismo: levotiroxina
pé diabetico
infecção, ulceração e destruição dos tecidos profundos do pe
principal causa de amputação não traumatica
70% morrem após 5 anos de amputação
fisiopatologia pé diabetico
Alterações vasculares: isquemia
Neuropatia autonomiaca: anidrose -> pé seco -> calosidades/rachaduras
Neuropatia sensitivo-motora: não sente trauma(fibras finas)
Pisada com antepé -> úlceras
- ulceras neuropáticas (70%): indolor, pulso +, calosidade
- ulcera isquemica (10-20%): dor, pulso -, unhas atroficas, palidez
rastreamento pé diabetico
ao diagnosticar DM2
após 5 anos de doença DM1
- após puberdade ou >10 anos
depois 1X ao ano
exame pé diabético
inspeção, palpação, ITB
MONOFILAMENTO 10G
- 1o pododactilo e base do 1, 3,5
- encostar até dobrar
Sensibilidade térmica
Sensibilidade vibratória
Reflexo aquileu, patelar
Sensibilidade dolorosa
avaliação radiológica pé diabético
descartar osteomielite, anatomia, fratura
radiografia com e sem carga
- lise óssea, saca bocado, fratura
RNM: mais sensivel
escore úlcera diabetica de wagner
0 - sinais de neuropatia, sem ulcera
1 - ulcera superficial
2 - ulcera profunda
3 - profunda com celulite, abcesso
4 - gangrena umida do 1 pododactilo
5 - gangrena umida de todo o pé
tratamento pé diabético
limpeza, curativos
ATB: gram +: Amoxi, clavulanato
- anaerobios e gram -: vanco/meropenem
Repouso
Amputação: IV e V
artropatia de charcot
inflamação -> fragilização do osso
osteólise, subluxaçõa, fraturas, deformidades = pé em mata borrão
prevenção pé diabético
agua MORNA para limpeza
não usar talco, secar inetrdigito
nunca usar alicate, cortar unha
hidratar tudo menos interdigito
meia algodão, sem punho
calçado sem costura, rigido (não usar chinelo e salto)
fisiopatologia complicações microvasculares do diabetes
são tecidos que nao tem o mecanismo de rejeitar glicose: endotelio retina, endotelio glomerulo, vaso nervorum
hiperglicemia -> inflamação
estress oxidativo -> microtromboses
doença renal do diabetes
glomerulopatia - GESF
redução da TFG, aumento albuminúria
fisiopato doença renal do diabtes
- hiperfiltração: glicose é osmoticamente ativa> aumenta TFG
- normoalbuminuria
- microalbuminuria
- glomeruloesclerose difusa + expansão mesangial
- focal (Kimmenstiel -wilson) - macroalbuminuria
- insuficiencia renal
(pode reverter a albuminuria)
classificação doença renal do diabetes TFG
G1: >=90
G2 60-89
G3a 45-59
G3b 30-44
G4 15-29
G5 <15
classificação albuminuria
A1 - normo <30
A2 - microalbuminuria 30-300
A3 - macroalbuminuria >300
rastreio doença renal do diabtes
clearance de creatinina e albuminuria
meta PA e glicemia na DRD
PA <130/80
HbA1c <7%
tratamento hipertensão DRD
medicamentos que bloqueiam SRAA
1. IECA ou BRA
2. inibidores daSGLT2
3. finerinona
retinopatia diabetica fisiopato
hiperglicemia:
- perda de pericitos + espessamento da membrana basal + alteração fluxo sanguino da retina -> forma microaneurismas -> extravaza -> edema macular
- oclusão capilar -> isquemia -> neovascularização -> fibrose -> deslocamento de retina