CABEÇA E PESCOÇO Flashcards
trigonos do pescoço
1- triangulo occipital
2- triangulo supraclavicular
3- submandibular
4- submentual
5- carotídeo
6- muscular
trigono de sedillot
punção da veia jugular interna
niveis cervicais
I - submandibular
II - 1/3 superior VJI
III - 1/3 medio VJI
IV- 1/3 inferior VJI
V - posterior
VI- anterior
massa em nivel I
cisto ducto tireoglosso
glandula submandibular
linfonodo
massa em nivel II
cisto braquial
nódulo de parótida
paraganglioma
linfonodo
massa em nivel III
lifonodo
paraganglioma
massa em nivel IV
linfonodo
ESQ: linfonodo de virchow
massa em nivel V
linfonodo
higroma cistico
massa em nivel VI
tireoide e paratireoides
cisto ducto tireoglosso
linfonodos
cisto do ducto tireoglosso
resto do trajeto da formação da tireoide na linha media
altura do osso hioide (geralmente)
clínica cisto do ducto tireoglosso
sinal de sistrunk: cisto aparece se coloca a lingua para fora
aumento do episodios de IVAS
tratamento cisto ducto tireoglosso
cirurgico se sintomatico
cirurgia de sistrunk (remove parte do osso hioide)
- complicações: hematoma e fsitula
cisto branquial
crescimento mais rapido do 2o arco branquial -> funde com o 5o
- se permanece aberto: fistula
- se fechado: cisto
nivel II
aumento após IVAS
tto cirurgico
linfangioma
higroma cistico
canais linfaticos dilatados (massa cistica translucida)
80% terço inferior
TTO: criança - bleomicina
adulto - cirurgia
sialoadenites
inflamação/ infecção/ cálculo da glandula salivar
sinais flogisticos, dor a alimentaçõa, abcessos
(mais na submandibular)
TTO: medicamentoso, cirurgia só se refratario
abcesso cervical
procedimento dentario, abcesso amigdaliano
angina de LUDWIG: fasceite bilateral do espaço submandibular
TTO: ATB + suporte + drenagem em cc
neoplasias cervicais benigna
tireoide: adenoma folicular
gl salivar: adenoma pleomorfico, tumor de wharton
vasos: paraganglioma, hemangioma
linfonodos: castleman
neoplasias cervicais malignas
primarias: tireoide, gl salivar, linfoma, sarcoma
secundaria: CEC, tireoide
epidemiologia massas cervicais
40% crianças tem massas palpaveis (>2cm merece investigação)
principio de pareto: regra dos 80/20
anatomia glandulas salivares
Parótida: relação com o n. facial, lobos superficial e profundo, ducto de Stensen
Submandibular: forma de C, musculo milohioideo (assoalho da boca), ducto de wharton
Sublinguais
neoplasias glandulas salivares
benignas x malignas
parótida: 80% B 20% M
submand: 50% B 50% M
sublingual: 20% B 80% M
Adenoma pleomórfico
40-60 anos, mulher
80% dos tumores benignos da parótida
potencial de malignização
recidivante (pseudópodes)
tto cirurgico: margens livres, preservação do nervo
Tumor de Warthin
40-70a, homem
cistoadenoma papilífero linfomatoso
exclusivo de parótida
cptação no MIBI - nodulos quentes
bilateral (10-15%)
neoplasia maligna de gl salivares
alto grau: ulceração/ dor/ metastase cervicl/ invasão de nervo
dx: RNM
tto: ressecção cirurgica com margens livres
tipos neoplasias malignas gl salivares
- Carcinoma Mucoepidermoide:
35%, mulher, 50a, parotida - Carcinoma Adenoide cístico: mais frequente, invasão perineural
- Carcinoma Ex Adenoma Pleomórfico
doenças inflamatórias gl salivares
dor, sinais flogisticos
geralmente submandibular
tto: medicamento, Analgésicos, antibióticos, sialogogos e sialoscopia.
complicaçao: abcesso
complicações doenças gl salivares
Paralisias faciais transitórias
Sindrome de Frey (sudorese gustatória)
Fistulas salivares/ sialoceles
CA de laringe
maioria: CEC (90%)
mais frequente cancer de cabeça e pescoço
fatores de risco CA de laringe
- Tabagismo
- Etilismo
Imunodeficiencia
HPV
sd plummer-Vinson
DRGE
clínica CA de larigne
4 Ds: dor, disfonia, disfagia e dispneia
massa cervical
avançado: sangramentos, sd comsumptiva, insuficiencia respiratória
CA de laringe de acordo com a localização
- GLOTE: mais comum, sintoma precoce (disfonia), melhor prognostico, menor disseminação
- SUPRA-GLOTE: disfagia (tardio), odinofagia, otalgia, prognostico ruim, maior disseminação
- SUBGLOTE: raro, pior prognóstico (linfonodos III e IV)
estadiamento CA de laringe
TNM
tratamento CA de laringe
cirurgico com margens livres, esvaziamento cervical
Laringectomia total x parcial
Reabilitação: laringe eletronia, voz esofagica, protese fonatoria
Cordectomia a ceu aberto
Ressecção endoscopica com laser
PRECOCE: Laringec OU radiot
AVANÇADA: Laringec E QT+RT
epidemio nodulos de tireoide
6% na palpação
35% no USG
65% na autopsia
só 5% são malignos
clínica nodulos tireoide
nódulos > 4cm: rouquidão, disfagia
bócio
hiperemia
maioria normal
quando investigar nodulo de tireoide
nódulo na palpação
bócio
sindromes geneticas, HFAM, historico de radiação
ordem dos exames nos nodulos de tireoide
- TSH
- Ultrassom
- PAAF
TIRADS PONTUAÇÃO
-Composição: cisto e espongiforme (0), misto (1), sólidoo (2)
-ECO: anecoide (0), isoecoico (1), hipoecogenico (2), muito hipo (3)
- Bordo: regular (0), irregular (2), extraglandular (3)
- Morfo: largo (0), alto (3)
- Calcificações: macro (1), anelar (2), micro (3)
classificação e conduta TIRADS
0 : TIRADS 1
2: TIRADS 2
3: TIRADS 3 - PAAF>2,5cm
4-6: TIRADS 4 - PAAF >1,5cm
>=7: TIRADS 5 - PAAF >1cm
indicações de punção se nodulo <1cm
istmo
encostado na capsula
proximo ao nervo
linfonodos suspeitos
suspeita de medular
BETHESDA
I: insatisfatório - repuncionar
II: benigno - USG em 6 meses
III: indeterminado - repuncionar 3-6 meses (90% benignos)
IV: suspeita de neoplasia folicular - lobectomia
V: suspeita carcinoma papilifero
VI: maligno
CA de tireoide
diferenciados (90-95%)
- papiliferos (85%)
- foliculares (10%)
pouco diferenciados
mulheres, 20-55 anos
2-5% neoplasias humanas
patogenese cancer tireoide
cel folicular -> mutação TSH -R -> nodulo hiperfuncionante
CA papilifero
mais comum, 3-4 decada
baixa malignidade e crescimento lento
fator de risco: radiação e HFAM
variante classica e folicular - melhor prognostico
patogenese e patologia CA papilifero
alteração na sinalização do MAPK, por mutação nos genes:
- BRAF (50%) - agressivo
- RET/PTC: subtipo folicular
- RAS (15%)
arranjo das celulas foliculares em papilas, aumento do tamanho nuclear (corpos psamomatosos - olhos da orfa annie)
disseminação ca papilifero
Para Perto: linfonodos pericapsulares e cervicais
metastase: pulmão, ossos
CA folicular de tireoide
2o tipo mais comum
maiores que o papilifero
mutação: gene PAX8/PPARgama/PTEN/RAS
disseminação: hematogencia, a distancia (pulmõ, ossos)
pato: microfoliculos, muitas celulas, pouco coloide
NÃO É POSSIVEL DIERENCIAR DE ADENOMA
tireoidectomia
pré operatorio: USG cervical, PAAF linfonodos, TC , laringos
total (regra)
parcial
- se <1cm no papilifero
esvaziamento cervical
complicações tireoidectomia
hipoparatireoidismo (hipocalcemia transitória)
hemorragia
lesão n. laringeo recorrente
lesão n. laringeo superior
terapia ablativa radioiodo terapia
indicações
- tireoidec total + alto/médio risco de recidiva
- doença metastatica
- doença recorrente
Antes: dieta pobre em iodo, deixar TSH alto (suspende T4L)
Dose:
- risco medio: 30-150mci
- risco alto: 100-200mci
alvo TSH depois de tireoidectomia
baixo risco: 0,5 -2
risco medio: 0,1-0,5
alto risco: <0,1
seguimento depois da tireoidectomia
tireoglobulina
anticorpo antitiroglobulina
USG cervical
Outros
- TC torax e cervical
- PCI
- PET/ FDG/TC
CA tireoide anaplasico
raro
mulheres, idosas
mortalidade quase 100%
carcinoma bem diferenciado que sofre mutação (gene p53)
CA medular tireoide
deriva da celula C parafolicular
- produz hormonio: ACTH (sd cushing ectopica) VIP, calcitonina (diarreia)
causas geneticas
associado a NEM 2A e NEM2B
calcitonina >100
não responde a radioidoterapia
fatores de risco ca de boca
tabagismo!
etilismo
HPV
trauma cronico
exposição solar (labios)
clínica ca de boca
4DS: dor, dispnei,a disfagia, disfonia
lesão ulcerada que nao cicatriza >14 dias
massa cervical (metastase)
geralmente na lingua (30%)
diagnostico cancer de boca
biopsia incisional
complementares: kit CEC
- laringoscopia
- endoscopia
- TC
tratamento ca de boca
cirurgico
ressecçãp com margens livres + esvaziamento cervical + recosntrução
contraindicação: invasão de carótida ou fascia pré vertebral
- Homem é trazido por familiares ao consultório com queixa de rouquidão e dispnéia aos médios esforços.
Apresenta à laringoscopia lesão infiltrativa de prega vocal esquerda acometendo comissura anterior e extensão
até prega ariepiglótica esquerda. Sem outras alterações cervicais. Foi indicada cirurgia e esvaziamento cervical. Assinale a alternativa correta:
a) O esvaziamento cervical neste caso certamente trará benefícios ao paciente e deve compreender os níveis
I, II, III e IV.
b) A melhor opção será um esvaziamento cervical dos níveis I, II, III, IV, V.
c) Para tratamento adequado devemos empregar esvaziamento cervical do tipo terapêutico.
d) O esvaziamento cervical deve ser do tipo seletivo, ou seja, profilático.
e) O esvaziamento radical deve ser realizado bilateralmente devido ao acometimento da linha mediana
(comissura anterior) o que pode gerar metástases para ambos lados.
D
Avalie o caso clínico: Paciente, masculino, 42 anos, tabagista e etilista, história de disfonia há 2 meses. Ao
exame apresenta lesão vegetante em terço médio de prega vocal esquerda sem alteração da mobilidade.
Assinale a alternativa abaixo com a melhor sequência de condutas.
a) Biópsia e laringectomia total (se confirmado carcinoma).
b) Fonoterapia, biópsia e radioterapia (se confirmado carcinoma).
c) Laringoscopia direta para biópsia e após cordectomia (se confirmado carcinoma).
d) Pausa vocal e reavaliação em 30 dias.
e)Laringoscopia indireta e biópsia e após confirmado carcinoma laringectomiasupra-glótica.
C
A cartilagem tireóide possui grande relevância em oncologia, nesse sentido, a importância da ossificação
das cartilagens da laringe se dá por que:
a) Os pontos ossificados da cartilagem são mais vulneráveis à invasão tumoral.
b) O tecido ósseo, sendo mais duro que a cartilagem, representa uma barreira à progressão do tumor.
c) A cartilagem não tem rede vascular no seu interior e isto a faz que as áreas não ossificadas sejam pontos de
fragilidade à invasão tumoral.
d) A ossificação da cartilagem tireóidea impede a realização de uma laringectomiafronto lateral.
e) Todas as alternativas estão erradas.
A
Em relação a anatomia da laringe, assinale a resposta correta:
a. Faz parte laringe glótica: as cordas vocais verdadeiras, comissura anterior e comissura
posterior
b. A laringe supra glótica possui como limite superior a base da lingua e inferior primeiro anel
traqueal.
c. As falsas pregas vocais, cordas vocais verdadeiras, epiglote e pregas areepiglóticas fazem parte da
laringe infraglótica.
d. A laringe divide-se em quatro regiões: supra glótica, infraglótica, subglótica e transglótica
A
valor tireoglobulina pos tireoidectomia
<1
quando biopsiar linfonodo
suspeita de linfoma
se bethesda III mais de 1 x
se tirads 4 e 5, e >2cm, HFAM: cirurgia
se não: acompanha