UNIDADE II - ATORES E AMBIENTE ORGANIZACIONAIS Flashcards

1
Q

Análise sociológica da dinâmica interna da
empresa baseada em oito dimensões:

A

1- atores,
2 - objetivos
3- recursos,
4 - estratégias de ação
5- desafios e disputas
6- regras e regulações
7- identidades de
grupo
8- identidade da empresa.

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2
Q

As empresas são formadas por 3 tipos de atores:

A

1- os proprietários,
2- os dirigentes
3- os trabalhadores

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3
Q

o QUE SÃO Os recursos acionados pelos atores:

A

Recurso é tudo sobre o que o ator exerce controle e que é suscetível de se
tornar um objeto de interesse para os demais jogadores. O ator pode acionar esses recursos, utilizá-los nas suas relações com os
outros para impor seu ponto de vista, para alcançar seus propósitos, seus
objetivos..

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4
Q

Os recursos mobilizados pelos atores podem ser classificados como:

A

materiais, sociais e simbólicos.

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5
Q

Os recursos materiais correspondem a:

A

dinheiro, bens e propriedades.

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6
Q

Os recursos sociais correspondem a:

A

Os sociais são constituídos pelas redes de relações, contatos com pessoas
ou organizações importantes.

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7
Q

Os RECURSOS simbólicos correspondem a:

A

RECURSOS SIMBÓLICOS: competências, conhecimentos, informações.

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8
Q

As estratégias de ação adotadas pelos atores

A

Estratégias defensivas, estratégias ofensivas, colaboração, afrontamento e negociação.

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9
Q

Estratégias defensivas:

A

visam preservar uma posição já conquistada.

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10
Q

Estratégias ofensivas:

A

que visam ampliar o espaço de influência

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11
Q

Estratégia colaborativa:

A

A colaboração não deve ser entendida como algo “natural”.
Existe o discurso de que a empresa é como uma família, na qual todos
colaboram para o alcance de um objetivo comum.
Mas nem sempre todos colaboram o tempo todo, nem na empresa, nem na
família.
A colaboração deve ser encarada como uma escolha dos atores.

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12
Q

A estratégia de afrontamento

A

caracteriza-se pela postura de hostilidade que
se exibe abertamente entre certos indivíduos, certos grupos, ou indivíduos e
grupos.

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13
Q

São três os principais desafios que envolvem atores organizacionais:

A

econômicos, políticos e simbólicos

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14
Q

Os desafios econômicos

A

Os desafios econômicos são aqueles em que se busca orientar as
estratégias de ação para conseguir consequências positivas no plano
financeiro. Ex: maiores salários (trabalhadores) x maiores lucros (proprietários);
Gerentes de diferentes unidades de negócio disputando uma fatia do
orçamento.

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15
Q

Os desafios políticos

A

Os desafios políticos são os que se passam quando o que está em jogo é a
intenção de exercer ou o medo de perder poder, controle ou autonomia na
empresa. Ex: controle x autonomia

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16
Q

Os Desafios simbólicos

A

Os desafios simbólicos dizem respeito à situações em que ocorrem disputas
por prestígio, status, valorização na empresa.

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17
Q

Regras

A

são dispositivos formas, como as leis, ou informais, como os códigos
culturais, que regem as relações cotidianas, a vida em sociedade

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18
Q

Regulação

A

o é o movimento de criação e transformação ou mesmo supressão
de regras que funcionam como um sistema regulador da ação coletiva

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19
Q

São três os tipos de regulação em funcionamento nas empresas.

A

A regulação de controle ou formal; regulação autônoma ou informal e regulação conjunta.

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20
Q

A regulação de controle ou formal

A

é aquela composta por regras colocadas
em funcionamento pelos proprietários, diretores, gerentes ou supervisores
para dirigir e fiscalizar a execução do trabalho pelos empregados. Ex: bater o ponto, exigência de nível superior para progressão da carreira,
obrigatoriedade de apresentar atestado médico

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21
Q

regulação autônoma ou informal,

A

composta por regras
de comportamento que os executantes, para tornar seu trabalho mais
agradável, mais aceitável ou mais eficaz, elaboram progressivamente por
meio de experiências compartilhadas. Ex: distanciamento de profissionais de saúde; comemoração de aniversário
dos funcionários.

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22
Q

A regulação conjunta

A

diz respeito ao arranjo institucional resultante da
negociação das regras da empresa entre os grupos de empregados e os
proprietários ou dirigentes. Ex: flexibilização da jornada para criar banco de horas - sair mais cedo
quando a produção está em queda e compensar quando há aquecimento da
demanda (fábrica de chocolates).

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23
Q

As identidades de grupos e a identidade da
empresa

A

Os grupos de trabalhadores que atuam cotidianamente juntos,
compartilham o mesmo espaço, são responsáveis pela mesma tarefa, têm a
mesma formação profissional, ou vivem a mesma situação, terminam
adquirindo uma identidade de grupo fundada em valores, símbolos e
histórias próprias. Sentimento de pertencimento. As identidades coletivas construídas pelos indivíduos nas organizações
podem estar baseadas em outros elementos. Mas essas identidades são situacionais, referem-se a contextos específicas. Os proprietários, dirigentes e trabalhadores não concordam inteiramente
nem o tempo todo com as políticas e as decisões da empresa.
A identidade da empresa é marcada por conflitos de interpretação, e não
apenas por consensos ou por acordos.

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24
Q

As identidades empresariais podem ser classificadas em três grandes tipos:

A

integração cultural, confrontação cultural e desintegração cultural.

25
Q

A integração cultural

A

A integração cultural se dá quando ocorre uma articulação bem-sucedida de
todos os atores e grupos. Ex: Estudantes de uma universidade se sentem parte de um todo maior, mesmo
pertencendo a grupos diferentes de acordo com seus cursos. (integração
cultural)

26
Q

A confrontação cultural

A

A confrontação cultural acontece quando existe uma ausência de adesão
dos diferentes grupos a um projeto comum. Ex: Embora tenha sobrevivido por nove anos, a Autolatina, uma associação
estabelecida entre a Volkswagen e a Ford, quase não existiu para seus
funcionários. Até ser extinta, há mais de 20 anos, no começo de 1995, seus
empregados ainda se identificavam como “da Ford” ou “da Volks”.
(confontração cultural)

27
Q

A desintegração cultural

A

A desintegração cultural representa o desmoronamento de uma integração
que existia anteriormente.
Ex: Muitas ONGs são criadas como resultado de fissuras em associações
anteriores cujas lideranças não mais compartilham as mesmas visões, os
mesmos valores, os mesmos ideais. (desintegração cultural)

28
Q

A empresa é, simultaneamente, produto e produtora da sociedade.

A

Ela é produto da sociedade, uma vez que o que
se passa no seu interior é influenciado pelo
contexto societal, por questões econômicas,
tecnológicas, demográficas, culturais.
É também produtora da sociedade que a
produz, já que está no centro das inovações
tecnológicas, e desempenha um papel
importante na cultura contemporânea criando
hábitos e comportamentos.

29
Q

Para atingir os objetivos da empresa, ela precisa estabelecer relações complexas
com uma série de outros agentes. Mas quem são esses atores externos que se relacionam com a organização?

A

concorrentes, fornecedores, consumidores, organizações sindicais. as ONGs, O Estado

30
Q

Clusters:

A

os clusters são grupos geograficamente próximos de empresas interrelacionadas e de instituições associadas numa determinada área, ligadas por
tecnologias e competências comuns (Porter, 1999). Ex: Vale do Silício

31
Q

filantropia
corporativa.

A

A associação das empresas em torno de questões como responsabilidade social
empresarial e investimento social privado,

32
Q

Greenwashing

A

: “desinformação disseminada por uma organização para apresentar
uma imagem pública ambientalmente responsável

33
Q

O co n ce i to d e cul tu r a n a Sociologi a

A

Para a sociologia, cultura é uma complexa estrutura de
significados que os indivíduos tecem historicamente através
das suas interações cotidianas e que dá sentido à vida
coletiva, funcionando como um código que informa o
comportamento, um mapa para a ação.

34
Q

D i v e r s i d a d e cul tu r a l , e t n oce n t r i s m o
e r e l a t i v i s m o

A

A postura que assumimos diante da diversidade cultural pode
ser etnocentrista ou relativista.

35
Q

O etnocentrismo

A

O etnocentrismo representa uma visão de mundo na qual
nossa cultura é tomada como centro de tudo

36
Q

Relativismo

A

Relativismo é a postura que nos permite enxergar as
diferenças culturais como soluções diversas, alternativas,
escolhas distintas para os limites geográficos, econômicos ou
existenciais comuns.

37
Q

cultura

A

A cultura não deve ser entendida como algo que os indivíduos
herdam e transmitem, mas também como algo que adicionam,
transformam. É dinâmica. “Se refere a um sistema de valores, compartilhado pelos
membros de uma organização, e que a difere de uma para
outra” (Robbins, 2002). “Compreensão comum entre os membros da organização
acerca do que é comportamento apropriado” (Robbins, 2005).

38
Q

Os fundadores e líderes têm um papel crucial na construção
desse modelo de pressupostos.

A

Eles determinam, conforme seu passado cultural, sua
personalidade, como o grupo define e resolve seus problemas. A cultura organizacional é formada por esses pressupostos
que fundadores e líderes transmitem para os demais membros
da empresa.

39
Q

cultura organizacional pt 2, características

A

A cultura organizacional não pode ser pensada como um
universo autônomo e internamente coerente. Os trabalhadores também possuem a sua cultura, não são
como recipientes vazios nos quais a cultura organizacional
deve ser depositada. Eles resignificam, reinterpretam os discursos dos líderes em
função dos seus próprios repertórios culturais.

40
Q

cultura organizacional, conceito

A

A cultura organizacional é o resultado das confrontações
entre as microculturas dos diferentes grupos sociais que
compõem a organização.
É ao mesmo tempo um reflexo da cultura ambiente e uma
produção nova elaborada e reelaborada constantemente no
interior da empresa

41
Q

c a r a ct e r í s t ic a s d a Cul tu r a
o r g a n i z a cio n a l

A

1 - Dinâmica: pode ser aprendida, transmitida e mudada.
2- Intangível: pode ser apreendida mas não materializada.
Percebem-se manifestações de uma determinada cultura.
3- Construção social/coletiva: relacionada a uma unidade
social estável durante algum tempo.

42
Q

n í v e i s d a Cul tu r a o r g a n i z a cio n a l

A

1 - Artefatos
2 - Valores expostos:
3 - Suposições básicas:

43
Q

Artefatos:

A

Aspectos visíveis da cultura
da empresa. Comportamentos,
regras e normas de conduta.

44
Q

Valores expostos:

A

Explicações dos artefatos,
valores assumidos, estratégias,
metas e filosofias.

45
Q

Suposições básicas:

A

Crenças, percepções,
pensamentos e sentimentos
inconscientes assumidos

como verdadeiros.

46
Q

Ainda segundo Schein, há 3 elementos ou níveis distintos em
que a cultura se manifesta e se constituí, sendo eles:

A

Artefatos: Estruturas e processos organizacionais visíveis, ou
seja, desde como as pessoas se vestem até o layout do
espaço físico em que as pessoas trabalham, os símbolos e os
processos distintos (exemplo: tocar um sino quando uma
venda é realizada);

Valores: Princípios sociais e filosofias, manifestados
intrinsecamente no modo de pensar, agir e comportar-se. Vai
sendo gradualmente transformado em pressuposto básico
sobre como as coisas realmente são;

Pressupostos: Respostas aprendidas por meio de valores
expostos que se dão por meio de crenças, percepções e
pensamentos, muitas vezes inconscientes. Acabam sendo
tomados como indiscutíveis e por isso fogem das atenções.

47
Q

E L E M E N TOS D A CUL TU R A O R G A N I Z A CIO N A L

A

Valores; ex: disciplina, pontualidade, resultados.
Linguagem; ex: slogans, expressões, jargões.
Histórias e mitos; ex: relatos sobre o surgimento ou momentos
críticos da empresa.
Normas, símbolos, crenças;
Ritos, rituais e cerimônias.

48
Q

Outros E L E M E N TOS D A CUL TU R A O R G A N I Z A CIO N A L (Ritos)

A

Ritos de passagem: aqueles que facilitam a transição de
pessoas para status sociais novos. Ex: palestras para recémcontratados.

Ritos de reforço: voltados para solidificar a identidade do
funcionário com a organização. Ex: premiação anual.

Ritos de integração: que incentivam e revigoram os
sentimentos comuns que unem as pessoas e as envolvem com
a organização. Ex: festas de Natal e aniversário da empresa.

49
Q

T r a ços b r a s i l e i r os

A

P a t r i m o n i a lis m o
Pe r so n a lis m o
P a t r i a r c a lis m o
H ie r a r qui a
Co r d i a li d a d e/Paternalismo
Jeiti n h o e m a l a n d r a ge m
I n fe r io r i d a d e e co m ple x o d e v i r a -l a t a s
B r a silei r o é o out r o

50
Q

P a t r i m o n i a lis m o

A

Uma sociedade patrimonialista é aquela em que o público e o privado
estão bem difusos e mesclados, pois, nelas, a coisa pública é
apropriada por um grupo de pessoas (geralmente uma elite) e tratada
como propriedade privada, usando a máquina pública para seu próprio
benefício ou daqueles que lhes são próximos.
Ex: parte expressiva da classe política vê o cargo público que ocupa
como uma propriedade privada sua ou de sua família e aliados.

51
Q

Pe r so n a lis m o

A

Distinção entre indivíduo e pessoa:

Pessoa é alguém que, ao mesmo tempo que projeta seus interesses e
vontades acima das instituições e da coletividade, não se submetendo a
suas regras, constrói uma rede de relações pessoais em detrimento das
instituições para garantir essa projeção e proteção. A pessoa tende a se destacar por hierarquias, privilégios ou vantagens
obtidas pelas relações sociais nas quais ela investe muito energia na
sua construção.

52
Q

indivíduo

A

indivíduo é alguém dotado de
vontade, liberdade e pensamentos próprios. Parte integrante de um todo, de uma coletividade, que se submete às
regras universais porque acredita que elas o protegem. Se tiver algum
direito agredido, é a estas regras que ele irá recorrer para protegê-lo.
O indivíduo não tem rosto, não há distinção de direitos ou deveres
entre ele e os demais membros da coletividade.

53
Q

Pessoa

A

Pessoa é alguém que, ao mesmo tempo que projeta seus interesses e
vontades acima das instituições e da coletividade, não se submetendo a
suas regras, constrói uma rede de relações pessoais em detrimento das
instituições para garantir essa projeção e proteção. A pessoa tende a se destacar por hierarquias, privilégios ou vantagens
obtidas pelas relações sociais nas quais ela investe muito energia na
sua construção.

54
Q

P a t r i a r c a lis m o

A

Tipo de organização social que está centrada na supremacia do poder
masculino simbolizado pela figura do pai.
O patriarcalismo na sociedade brasileira está hoje ressignificado na
predominância do poder masculino nas várias esferas sociais,
especialmente no mundo político e empresarial.

55
Q

Hierarquia

A

Quebra do princípio democrático da igualdade
Derivada do personalismo
Evocação de um poder pessoal (ex: utilizar o poder do cargo para
coisas pessoais)
Distanciamento de grupos sociais
Representada simbolicamente pela expressão:
“Você sabe com quem
você está falando?”

56
Q

Co r d i a li d a d e/Paternalismo

A

Variante do conceito de personalismo, acrescido daquela simpatia e
afabilidade, mas com um propósito individual.
O “homem cordial” é individualista, arredio à disciplina, desobediente a
regras sociais e afeito ao paternalismo e ao compadrio.
Desprezo pela ordem e pelo poder instituído legalmente.
Afeto e pessoalidade nas relações sociais para obter vantagens

57
Q

Jeiti n h o e m a l a n d r a ge m

A

O jeitinho é um modo de navegação social que consegue uma maneira
de operacionalizar a vontade pessoal em detrimento de leis universais e
impessoais. Característica enraizada no comportamento dos brasileiros.
Mas o jeitinho não tem apenas um viés negativo, pode ser positivo, pois
estimula a criatividade e pluralidade de possibilidades para além dos
códigos estabelecidos.
Vinculado ao jeitinho está seu principal ator, o malandro.
Dois tipos básicos de malandro: o do samba, da capoeira, da simpatia,
da criatividade em um mundo de excluídos; o da corrupção, do levar
vantagem sobre a coletividade, do passar o outro para trás. No campo organizacional, o jeitinho e a malandragem podem ser
traduzidos pela criatividade na busca de soluções totalmente fora dos
protocolos estabelecidos; como também por aquele funcionário que
falsifica notas fiscais de despesa para ter reembolsos maiores

58
Q

I n fe r io r i d a d e e co m ple x o d e v i r a -l a t a s

A

Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. […] Eu
explico. Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o
brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isso em
todos os setores (Rodrigues, 1993, p. 51). No cenário organizacional isso é identificável por certas práticas
decorrentes nas empresas de adotar modelos e paradigmas de gestão
sem pensar nas especificidades da cultura brasileira.
Continuamos a valorizar produtos que tenham a marca “made in”
qualquer lugar que não seja aqui.

59
Q

B r a silei r o é o out r o

A

Nós brasileiros, nos referimos a nós mesmos usando o verbo na terceira
pessoa:
“o brasileiro é preguiçoso”.
No Brasil, só o outro é responsável pelos problemas que a sociedade
enfrenta. Ex: sou contra a corrupção, mas sonego impostos.
É como se a corrupção fosse obra “deles” (dos agentes do Estado) e
não “nossa” (da esfera privada).