Gestão de processos Flashcards
Noções de gestão de processos: ferramentas e conceitos
Gerenciamento de processos ou gestão de processo é o instrumento que orienta a modelagem e a gestão
de processos voltados ao alcance de resultados
Noções de gestão de processos: ferramentas e conceitos
A descrição envolve a reflexão acerca de características de validade dos produtos e serviços prestados, de
referências (normas e conhecimentos) observadas, de recursos consumidos e dos insumos necessários à
tomada de decisão com qualidade pelas pessoas e pelas instituições públicas.
O principal objetivo do Mapeamento de Processos é p
s é possibilitar a realização de mudanças, a
desburocratização dos processos e a implantação de novos procedimentos, novas rotinas e a utilização de
tecnologias atualizadas que permitam a agilização, a transparência de resultados, a otimização e melhor
qualificação dos recursos envolvidos.
Um Processo tem que ter as seguintes características:
· Contínuo
· Independente de pessoas
da organização
de produtos
· gerenciável
Subprocesso
É a primeira divisão de um processo. Um processo deve ser subdividido quando ele é muito complexo.
Define-se subprocesso como: “Conjunto de atividades correlacionadas,
que executa uma parte específica do processo, do qual recebe insumos e para o qual envia o produto do
trabalho realizado por todas”.
Os subprocessos são componentes de um processo dentro de uma organização que seguem linhas
funcionais, recebendo entradas e gerando saídas dentro da própria empresa. Um processo organizacional
poderá ser composto por vários subprocessos.
Atividade
Todo processo é composto de várias atividades que, embora sejam igualmente importantes, têm papeis e
responsabilidades diferenciados no conjunto. Atividade pode ser definida como sendo: “Conjunto de
instruções (conhecidas como procedimentos, normas e regras), mão-de-obra e tecnologias cujo objetivo é o
de processar as entradas para produzir parte do produto de um processo, a fim de atender aos objetivos de
sua função dentro da organização”. Thomas Koulopoulos define atividade como sendo: “Unidade de trabalho
executada por um único responsável, que tem condições determinadas de início e fim”
Procedimento
Toda atividade, qualquer que seja sua natureza, subdivide-se em procedimentos. Existem dois tipos de
procedimentos: os formais e os informais.
“O conjunto de informações que indica para o responsável por uma atividade como, quando e como que ele
deve ser executada”.
procedimentos informais
Já os procedimentos informais são considerados como o conjunto de práticas não escritas que o ocupante
de um posto incorpora à realização de seu trabalho.
Processo como um fluxo de trabalho
Processo deve ser entendido como um fluxo de trabalho com “inputs” (insumos) e “outputs”
(produtos/serviços) claramente definidos e tarefas discretas que seguem uma seqüência e dependem umas
das outras numa sucessão clara. Essa ideia vem da tradição da engenharia, que também deu origem à ideia
de reengenharia.
Os inputs podem ser
Os inputs podem ser materiais, equipamentos e outros bens tangíveis, mas também podem ser informações
e conhecimento. O mapeamento de processo é o conhecimento e a análise dos processo e seus
relacionamentos com dados estruturados em visão top-down, até um nível que permita sua perfeita
compreensão
Exemplo de processo
A título de exemplo, podemos examinar o caso de uma editora de livros. O sucesso desta organização
depende do desempenho de seus processos.
Uma falha no processo de divulgação poderá comprometer os resultados do negócio. Por outro lado, um
bom trabalho de divulgação e vendas pouco poderá contribuir para reverter uma falha na escolha de um
texto de conteúdo literário pobre.
Processos de uma Editora:
Seleção de títulos
Edição de textos
Impressão de livros
Recebimento e armazenagem
Divulgação
Venda
Entrega
Análise e Melhoria de Processos – AMP
A Análise e Melhoria de Processos – AMP – é uma metodologia relevante que possibilita à organização e
aos seus colaboradores repensar a condução de suas atividades, as quais passam a ser revistas não em
termos de função, áreas ou produtos, mas de processos de trabalho. Essa metodologia inclui desde a
identificação, a priorização, a descrição, o diagnóstico e a avaliação dos processos até a proposição e a
implementação de ações que visem à otimização dos recursos disponíveis e ao atendimento às necessidades
dos clientes
Princípios para AMP a. Satisfação total dos clientes
um processo projetado corretamente, considera as necessidades,
perspectivas e requisitos dos clientes. É preciso conhecer bem o cliente, para que se possa definir
adequadamente suas necessidades e requisitos, e atendê-los da melhor forma possível. O processo deve ser
projetado de modo a produzir resultados que satisfaçam as exigências do cliente. É o principal aspecto as ser
considerado nas ações de melhoria de um processo.
Princípios para AMP b. Gerência participativa
o Comando de uma organização, deve procurar conhecer e avaliar a opinião dos
seus subordinados envolvidos no assunto em questão. Esse aspecto é importante para que as idéias sejam
discutidas e o melhor desempenho seja alcançado para um processo.
Princípios para AMP c. Desenvolvimento humano:
o princípio, o meio e o fim da prosperidade das organizações é a evolução e a
felicidade dos seres humanos que nelas trabalham. É com base
no conhecimento, habilidades, criatividade, motivação e competência das pessoas que se pode chegar à
melhor eficiência, eficácia e efetividade da organização. O sucesso das pessoas, por sua vez, depende cada
vez mais de oportunidades para aprender e de um ambiente favorável ao pleno desenvolvimento de suas
potencialidades.
Princípios para AMP
Princípios para AMP d. Constância de propósitos:
é preciso saber onde se quer chegar e perseverar no como chegar. Nem
sempre na melhoria de processos se consegue um bom resultado da primeira vez. É importante confiar na
metodologia e persistir na sua aplicação, pois certamente os resultados irão aparecer.
Princípios para AMP e. Melhoria contínua
: o comprometimento com o aperfeiçoamento contínuo é que move a AMP. Convém
que a melhoria do desempenho dos processos seja um dos objetivos
permanentes da organização.
Princípios para AMP f. Gestão de informação e comunicação:
: passar a informação certa para a pessoa certa no momento
oportuno e de forma correta. A obtenção de uma solução rápida e adequada de um problema certamente está ligada à forma pela qual a informação é tratada pela organização
Princípios para AMP g. Garantia da qualidade: a
: assegurar que a melhor qualidade conseguida até hoje possa ser mantida e servir
de referencial para novas melhorias. Também está presente em algumas fases importantes da metodologia
de AMP, como, por exemplo, o conhecimento e a sistematização do processo existente e a normalização das
melhorias introduzidas.
Princípios para AMP h. Busca da excelência:
: no caminho para a excelência, os erros devem ser evitados e as suas causas
eliminadas, mas sempre considerados como a melhor oportunidade de acerto. A definição do que é certo é
básica para se traçar os objetivos da AMP
Uma fase preliminar à AMP trata do planejamento inicial para a aplicação da metodologia. Consiste
basicamente na organização da equipe de trabalho, no reconhecimento do sistema e na definição de um
plano de trabalho
g
Organização da equipe de AMP a
a. Nesta etapa, deve-se compor a equipe de trabalho para a AMP. Além da definição dos componentes da
equipe, suas atribuições e responsabilidades, deve-se estabelecer objetivos e metas a serem alcançados pela
equipe.
b. Trabalho em equipe é um dos fundamentos da administração bem sucedida. Equipes bem sucedidas
apresentam características tais como:
1) têm liderança firme, que faz acontecer;
2) estabelecem objetivos precisos;
3) tomam decisões baseadas em fatos e dados;
4) mantém uma boa comunicação entre os seus membros;
5) dominam as habilidades e técnicas necessárias para executar os projetos pelos quais são responsáveis;
6) definem metas mensuráveis por alcançar.
Reconhecimento do sistema
a. Deve-se nesta fase, reconhecer o sistema no qual o trabalho será desenvolvido, identificando as unidades
organizacionais envolvidas e a documentação básica, procurando obter uma idéia preliminar e genérica da
complexidade do sistema.
Reconhecimento do sistema b. Além dos procedimentos acima, deve-se levantar ainda:
1) oportunidades “psicológicas” para aplicar a metodologia;
2) expectativas, ensejos e aspirações do Comando;
3) viabilidade técnica;
4) necessidades críticas da organização, etc.