PORTUGUÊS - CORREIOS - MEMORIZAÇÃO Flashcards
CONCEITOS A SEREM MEMORIZADOS
O método dialético
não envolve apenas questões ideológicas, geradoras de polêmicas.
Trata-se de um método de investigação da realidade pelo estudo de
sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno em questão e da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade.
Descartes (1596-1650), filósofo e pensador francês, criou o método de raciocínio silogístico, baseado na dedução, que parte do
geral para o particular - SILOGISMO = DEDUÇÃO; MÉTODO DEDUTIVO
Todo homem é mortal (premissa maior = geral, universal)
Fulano é homem (premissa menor = particular)
Logo, Fulano é mortal (conclu
Descartes propôs quatro regras
básicas que constituem um conjunto de reflexos vitais, uma série de
movimentos sucessivos e contínuos do espírito em busca da verdade:
- evidência;
- divisão ou análise;
- ordem ou dedução;
- enumeração
A indução percorre o caminho inverso ao da dedução, baseiase em uma conexão ascendente, do particular para o geral
O calor dilata o ferro (particular)
O calor dilata o bronze (particular)
O calor dilata o cobre (particular)
O ferro, o bronze, o cobre são metais
Logo, o calor dilata metais (geral, universal)
o sofisma.
Quanto a seus aspectos formais, o silogismo pode ser válido
e verdadeiro; a conclusão será verdadeira se as duas premissas
também o forem. Se há erro ou equívoco na apreciação dos fatos,
pode-se partir de premissas verdadeiras para chegar a uma conclusão falsa. Uma definição inexata,
uma divisão incompleta, a ignorância da causa, a falsa analogia são
algumas causas do sofisma. O sofisma pressupõe má fé, intenção
deliberada de enganar ou levar ao erro
o; quando o sofisma não tem
essas intenções propositais, costuma-se chamar esse processo de
argumentação de
e paralogismo
Exemplos de sofismas:
Dedução
Todo professor tem um diploma (geral, universal)
Fulano tem um diploma (particular)
Logo, fulano é professor (geral – conclusão falsa)
Indução
O Rio de Janeiro tem uma estátua do Cristo Redentor. (particular) Taubaté (SP) tem uma estátua do Cristo Redentor. (particular)
Rio de Janeiro e Taubaté são cidades.
Logo, toda cidade tem uma estátua do Cristo Redentor. (geral
– conclusão falsa)
Análise e síntese são dois processos opostos, mas interligados;
a análise parte do todo para as partes, a síntese, das partes para o
todo
aNÁLISE
A análise decompõe o todo em partes
síntese
das partes para o todo
Segundo Garcia (1973, p.300), a análise pode ser formal ou informal.
A análise formal pode ser científica ou experimental; é característica das ciências matemáticas, físico-naturais e experimentais. A análise informal é racional ou total, consiste em “discernir”
por vários atos distintos da atenção os elementos constitutivos de
um todo, os diferentes caracteres de um objeto ou fenômeno.
denotativa
atribui às pa-lavras seu sentido usual ou consensual, literal
a conotativa (LEMBRAR DE CONTEXTO)
metafórica emprega palavras de sentido figurado.
Há uma diferença capital entre o pressuposto e o subentendido.
. O primeiro é uma informação estabelecida como indiscutível
tanto para o emissor quanto para o receptor, uma vez que decorre
necessariamente do sentido de algum elemento linguístico colocado na frase. Ele pode ser negado, mas o emissor coloca o implicitamente para que não o seja. Já o subentendido é de responsabilidade do receptor. O emissor pode esconder-se atrás do sentido
literal das palavras e negar que tenha dito o que o receptor depreendeu de suas palavras.Há uma diferença capital entre o pressuposto e o subentendido.
Uso do “X”. Algumas dicas são relevantes para saber o momento de usar o X no lugar do CH:
Depois das sílabas iniciais “me” e “en” (ex: mexerica; enxergar)
* Depois de ditongos (ex: caixa)
* Palavras de origem indígena ou africana (ex: abacaxi; orixá)
Algumas regras do uso do “S” com som de “Z” podem ser observadas:
- Depois de ditongos (ex: coisa)
- Em palavras derivadas cuja palavra primitiva já se usa o “S” (ex: casa > casinha)
- Nos sufixos “ês” e “esa”, ao indicarem nacionalidade, título ou origem. (ex: portuguesa)
- Nos sufixos formadores de adjetivos “ense”, “oso” e “osa” (ex: populoso)
Uso do “S”, “SS”, “Ç”
- “S” costuma aparecer entre uma vogal e uma consoante (ex: diversão)
- “SS” costuma aparecer entre duas vogais (ex: processo)
- “Ç” costuma aparecer em palavras estrangeiras que passaram pelo processo de aportuguesamento (ex: muçarela)
PORQUÊ
É um substantivo, portanto costuma vir acompanhado de um artigo, numeral, adjetivo ou pronome
Parônimos (parecido)
grafia e pronúncia semelhantes, porém com significados distintos.
homônimas (homo=igual)
a mesma grafia e pronúncia, porém têm significados diferentes
OXÍTONAS
- terminadas em A, E, O, EM, seguidas ou não do plural (CABELO em)
- seguidas de -LO, -LA, -LOS, -LAS
Exemplo: cipó(s), pé(s), armazém
respeitá-la, compô-lo, comprometê-los
PAROXÍTONAS
- terminadas em
I,
IS,
US,
-
UM, UNS
-
L,
N,
X,
PS,
-
Ã, ÃS,
ÃO, ÃOS - ditongo oral
(OBS: Os ditongos “EI” e “OI” perderam o acento
com o Novo Acordo Ortográfico)
Regras especiais - hiato
Acentua-se quando “I” e “U” tônicos formarem hiato com a vogal anterior, desde que não sejam seguidos por “NH” : saída, faísca, baú, país
OBS: Não serão mais acentuados “I” e “U” tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo:
feiura, Bocaiuva, Sauipe
Regras especiais
Acentua-se a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos “TER” e “VIR” e seus
compostos. têm, obtêm, contêm,
vêm
Não são acentuadas palavras homógrafas
OBS: A forma verbal “PÔDE” é uma exceção
pelo, pera, para
Não são acentuados hiatos “OO” e “EE”
leem, voo, enjoo
Não são acentuadas palavras homógrafas
OBS: A forma verbal “PÔDE” é uma exceção
pelo, pera, para
ADVÉRBIO
Indica circunstância em que ocorre o fato verbal
Não sofre variação. A ajuda chegou tarde.
A mulher trabalha muito.
Ele dirigia mal.
CONJUNÇÃO
Liga ideias e sentenças (conhecida também como conectivos)
Não sofre variação. Não gosto de refrigerante nem de pizza.
Eu vou para a praia ou para a cachoeira? e, mas, ou, porque, que, embora, se, quando, como, assim que.
Preposição
Relaciona dois termos de uma mesma oração
Não sofre variação. Espero por você essa noite.
Lucas gosta de tocar violão. a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, trás.
como diferenciar preposição de conjunção
Preposição - Função: Indicar relação de dependência, como lugar, tempo, modo, causa, etc
Eu fui a casa dela. (indica lugar)
Ele chegou de manhã. (indica tempo)
O livro está sobre a mesa. (indica lugar)
como diferenciar preposição de conjunção
Conjunção - Função: Conectar orações ou termos de mesma função, indicando relações de adição, adversidade, alternância, condição, causa, etc. Eu gosto de maçã e banana. (indica adição)
Ele queria sair, mas estava chovendo. (indica adversidade)
Estude porque é importante. (indica causa)
Como Diferenciar
Verifique a função na frase:
Se a palavra está ligando um termo a outro, introduzindo um complemento, provavelmente é uma preposição.
Se a palavra está conectando duas orações ou termos de mesma função, provavelmente é uma conjunção.
Como Diferenciar. Como Diferenciar
Tente substituir a palavra suspeita por uma clara preposição ou conjunção.
Por exemplo, troque “a” por “de” (preposição) ou “e” por “mas” (conjunção) para ver se a função permanece coerente.
Exemplos práticos:
Preposição:
Exemplo: Vou para a escola.
Análise: “Para” está ligando “vou” a “a escola”, indicando destino.
Conjunção:
Exemplo: Estudei bastante, mas ainda estou nervoso.
Análise: “Mas” está ligando duas orações, estabelecendo uma relação de adversidade.
Observe a posição
Preposições geralmente vêm antes de um substantivo ou pronome.
Conjunções geralmente vêm antes de uma nova oração ou antes de termos que exercem a mesma função.
Tipos de substantivos
- Comum: usado para nomear seres e objetos generalizados. Ex: mulher; gato; cidade…
- Próprio: geralmente escrito com letra maiúscula, serve para especificar e particularizar. Ex: Maria; Garfield; Belo Horizonte…
- Coletivo: é um nome no singular que expressa ideia de plural, para designar grupos e conjuntos de seres ou objetos de uma mesma
espécie. Ex: matilha; enxame; cardume… - Concreto: nomeia algo que existe de modo independente de
outro ser (objetos, pessoas, animais, lugares etc.). Ex: menina; cachorro; praça… - Abstrato: depende de um ser concreto para existir, designando sentimentos, estados, qualidades, ações etc. Ex: saudade; sede;
imaginação… - Primitivo: substantivo que dá origem a outras palavras. Ex:
livro; água; noite… - Derivado: formado a partir de outra(s) palavra(s). Ex: pedreiro; livraria; noturno…
- Simples: nomes formados por apenas uma palavra (um radical). Ex: casa; pessoa; cheiro…
- Composto: nomes formados por mais de uma palavra (mais
de um radical). Ex: passatempo; guarda-roupa; girassol…
Flexão de gênero
O substantivo biforme é aquele que flexiona entre masculino
e feminino,
-
O substantivo uniforme é aquele que possui apenas uma forma, independente do gênero; . Pode ser classificado em epiceno (refere-se aos animais), sobrecomum (refere-se a pessoas) e
comum de dois gêneros (identificado por meio do artigo).
epiceno, e
(refere-se aos animais)
sobrecomum
(refere-se a pessoas)
comum de dois gêneros
(identificado por meio do artigo).
Variação de grau
Usada para marcar diferença na grandeza de um determinado
substantivo, a variação de grau pode ser classificada em aumentativo e diminutivo.
Quando acompanhados de um substantivo que indica grandeza
ou pequenez, é considerado analítico (Ex: menino grande / menino
pequeno).
Quando acrescentados sufixos indicadores de aumento ou diminuição, é considerado sintético (Ex: meninão / menininho).
s letras maiúsculas devem ser usadas em
nomes próprios de acidentes
geográficos, instituições, entidades
, nomes astronômicos,
de festas e festividades,
em títulos de periódicos
siglas,
símbolos ou abreviaturas.
Existem, ainda, casos emque o uso de maiúscula ou minúscula
é facultativo, como em
título de livros,
nomes de áreas do saber,
disciplinas e matérias,
palavras ligadas a alguma religião e em palavras de categorização.
Adjetivo
Os adjetivos podem ser simples (vermelho) ou compostos (mal-
-educado); primitivos (alegre) ou derivado
ade (brasileiro; mineiro).
É possível, ainda, que existam locuções adjetivas, isto é, conjunto de duas ou mais palavras usadas para caracterizar o substantivo.
São formadas, em sua maioria, pela preposição DE + substantivo:
- de criança = infantil
- de mãe = maternal
- de cabelo = capilar
Variação de grau
Os adjetivos podem se encontrar em grau normal (sem ênfases), ou com intensidade, classificando-se entre comparativo e superlativo.
Normal: A Bruna é inteligente.
* Comparativo de superioridade: A Bruna é mais inteligente
que o Lucas.
* Comparativo de inferioridade: O Gustavo é menos inteligente
que a Bruna.
* Comparativo de igualdade: A Bruna é tão inteligente quanto
a Maria.
* Superlativo relativo de superioridade: A Bruna é a mais inteligente da turma.
* Superlativo relativo de inferioridade: O Gustavo é o menos
inteligente da turma.
* Superlativo absoluto analítico: A Bruna é muito inteligente.
* Superlativo absoluto sintético: A Bruna é inteligentíssima.
Adjetivos de relação
São chamados adjetivos de relação aqueles que não podem sofrer variação de grau, uma vez que possui valor semântico objetivo,
isto é, não depende de uma impressão pessoal (subjetiva). Além
disso, eles aparecem após o substantivo, sendo formados por sufixação de um substantivo (Ex: vinho do Chile = vinho chileno).