PORTUGUÊS - CORREIOS - MEMORIZAÇÃO Flashcards

CONCEITOS A SEREM MEMORIZADOS

1
Q

O método dialético

A

não envolve apenas questões ideológicas, geradoras de polêmicas.
Trata-se de um método de investigação da realidade pelo estudo de
sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno em questão e da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade.

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2
Q

Descartes (1596-1650), filósofo e pensador francês, criou o método de raciocínio silogístico, baseado na dedução, que parte do
geral para o particular - SILOGISMO = DEDUÇÃO; MÉTODO DEDUTIVO

A

Todo homem é mortal (premissa maior = geral, universal)
Fulano é homem (premissa menor = particular)
Logo, Fulano é mortal (conclu

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3
Q

Descartes propôs quatro regras
básicas que constituem um conjunto de reflexos vitais, uma série de
movimentos sucessivos e contínuos do espírito em busca da verdade:

A
  • evidência;
  • divisão ou análise;
  • ordem ou dedução;
  • enumeração
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4
Q

A indução percorre o caminho inverso ao da dedução, baseiase em uma conexão ascendente, do particular para o geral

A

O calor dilata o ferro (particular)
O calor dilata o bronze (particular)
O calor dilata o cobre (particular)
O ferro, o bronze, o cobre são metais
Logo, o calor dilata metais (geral, universal)

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5
Q

o sofisma.

A

Quanto a seus aspectos formais, o silogismo pode ser válido
e verdadeiro; a conclusão será verdadeira se as duas premissas
também o forem. Se há erro ou equívoco na apreciação dos fatos,
pode-se partir de premissas verdadeiras para chegar a uma conclusão falsa. Uma definição inexata,
uma divisão incompleta, a ignorância da causa, a falsa analogia são
algumas causas do sofisma. O sofisma pressupõe má fé, intenção
deliberada de enganar ou levar ao erro

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6
Q

o; quando o sofisma não tem
essas intenções propositais, costuma-se chamar esse processo de
argumentação de

A

e paralogismo

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7
Q

Exemplos de sofismas:

A

Dedução
Todo professor tem um diploma (geral, universal)
Fulano tem um diploma (particular)
Logo, fulano é professor (geral – conclusão falsa)
Indução
O Rio de Janeiro tem uma estátua do Cristo Redentor. (particular) Taubaté (SP) tem uma estátua do Cristo Redentor. (particular)
Rio de Janeiro e Taubaté são cidades.
Logo, toda cidade tem uma estátua do Cristo Redentor. (geral
– conclusão falsa)

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8
Q

Análise e síntese são dois processos opostos, mas interligados;

A

a análise parte do todo para as partes, a síntese, das partes para o
todo

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9
Q

aNÁLISE

A

A análise decompõe o todo em partes

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10
Q

síntese

A

das partes para o todo

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11
Q

Segundo Garcia (1973, p.300), a análise pode ser formal ou informal.

A

A análise formal pode ser científica ou experimental; é característica das ciências matemáticas, físico-naturais e experimentais. A análise informal é racional ou total, consiste em “discernir”
por vários atos distintos da atenção os elementos constitutivos de
um todo, os diferentes caracteres de um objeto ou fenômeno.

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12
Q

denotativa

A

atribui às pa-lavras seu sentido usual ou consensual, literal

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13
Q

a conotativa (LEMBRAR DE CONTEXTO)

A

metafórica emprega palavras de sentido figurado.

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14
Q

Há uma diferença capital entre o pressuposto e o subentendido.

A

. O primeiro é uma informação estabelecida como indiscutível
tanto para o emissor quanto para o receptor, uma vez que decorre
necessariamente do sentido de algum elemento linguístico colocado na frase. Ele pode ser negado, mas o emissor coloca o implicitamente para que não o seja. Já o subentendido é de responsabilidade do receptor. O emissor pode esconder-se atrás do sentido
literal das palavras e negar que tenha dito o que o receptor depreendeu de suas palavras.Há uma diferença capital entre o pressuposto e o subentendido.

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15
Q

Uso do “X”. Algumas dicas são relevantes para saber o momento de usar o X no lugar do CH:

A

Depois das sílabas iniciais “me” e “en” (ex: mexerica; enxergar)
* Depois de ditongos (ex: caixa)
* Palavras de origem indígena ou africana (ex: abacaxi; orixá)

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16
Q

Algumas regras do uso do “S” com som de “Z” podem ser observadas:

A
  • Depois de ditongos (ex: coisa)
  • Em palavras derivadas cuja palavra primitiva já se usa o “S” (ex: casa > casinha)
  • Nos sufixos “ês” e “esa”, ao indicarem nacionalidade, título ou origem. (ex: portuguesa)
  • Nos sufixos formadores de adjetivos “ense”, “oso” e “osa” (ex: populoso)
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17
Q

Uso do “S”, “SS”, “Ç”

A
  • “S” costuma aparecer entre uma vogal e uma consoante (ex: diversão)
  • “SS” costuma aparecer entre duas vogais (ex: processo)
  • “Ç” costuma aparecer em palavras estrangeiras que passaram pelo processo de aportuguesamento (ex: muçarela)
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18
Q

PORQUÊ

A

É um substantivo, portanto costuma vir acompanhado de um artigo, numeral, adjetivo ou pronome

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19
Q

Parônimos (parecido)

A

grafia e pronúncia semelhantes, porém com significados distintos.

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20
Q

homônimas (homo=igual)

A

a mesma grafia e pronúncia, porém têm significados diferentes

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21
Q

OXÍTONAS

A
  • terminadas em A, E, O, EM, seguidas ou não do plural (CABELO em)
  • seguidas de -LO, -LA, -LOS, -LAS

Exemplo: cipó(s), pé(s), armazém
respeitá-la, compô-lo, comprometê-los

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22
Q

PAROXÍTONAS

A
  • terminadas em
    I,
    IS,
    US,
    -
    UM, UNS
    -
    L,
    N,
    X,
    PS,
    -
    Ã, ÃS,
    ÃO, ÃOS
  • ditongo oral

(OBS: Os ditongos “EI” e “OI” perderam o acento
com o Novo Acordo Ortográfico)

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23
Q

Regras especiais - hiato

A

Acentua-se quando “I” e “U” tônicos formarem hiato com a vogal anterior, desde que não sejam seguidos por “NH” : saída, faísca, baú, país

OBS: Não serão mais acentuados “I” e “U” tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo:
feiura, Bocaiuva, Sauipe

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24
Q

Regras especiais

A

Acentua-se a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos “TER” e “VIR” e seus
compostos. têm, obtêm, contêm,
vêm

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25
Q

Não são acentuadas palavras homógrafas
OBS: A forma verbal “PÔDE” é uma exceção

A

pelo, pera, para

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26
Q

Não são acentuados hiatos “OO” e “EE”

A

leem, voo, enjoo

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27
Q

Não são acentuadas palavras homógrafas
OBS: A forma verbal “PÔDE” é uma exceção

A

pelo, pera, para

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28
Q

ADVÉRBIO

A

Indica circunstância em que ocorre o fato verbal
Não sofre variação. A ajuda chegou tarde.
A mulher trabalha muito.
Ele dirigia mal.

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29
Q

CONJUNÇÃO

A

Liga ideias e sentenças (conhecida também como conectivos)
Não sofre variação. Não gosto de refrigerante nem de pizza.
Eu vou para a praia ou para a cachoeira? e, mas, ou, porque, que, embora, se, quando, como, assim que.

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30
Q

Preposição

A

Relaciona dois termos de uma mesma oração
Não sofre variação. Espero por você essa noite.
Lucas gosta de tocar violão. a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, trás.

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31
Q

como diferenciar preposição de conjunção

A

Preposição - Função: Indicar relação de dependência, como lugar, tempo, modo, causa, etc
Eu fui a casa dela. (indica lugar)
Ele chegou de manhã. (indica tempo)
O livro está sobre a mesa. (indica lugar)

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32
Q

como diferenciar preposição de conjunção

A

Conjunção - Função: Conectar orações ou termos de mesma função, indicando relações de adição, adversidade, alternância, condição, causa, etc. Eu gosto de maçã e banana. (indica adição)
Ele queria sair, mas estava chovendo. (indica adversidade)
Estude porque é importante. (indica causa)

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33
Q

Como Diferenciar
Verifique a função na frase:

A

Se a palavra está ligando um termo a outro, introduzindo um complemento, provavelmente é uma preposição.
Se a palavra está conectando duas orações ou termos de mesma função, provavelmente é uma conjunção.

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34
Q

Como Diferenciar. Como Diferenciar

A

Tente substituir a palavra suspeita por uma clara preposição ou conjunção.
Por exemplo, troque “a” por “de” (preposição) ou “e” por “mas” (conjunção) para ver se a função permanece coerente.

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35
Q

Exemplos práticos:

A

Preposição:

Exemplo: Vou para a escola.
Análise: “Para” está ligando “vou” a “a escola”, indicando destino.
Conjunção:

Exemplo: Estudei bastante, mas ainda estou nervoso.
Análise: “Mas” está ligando duas orações, estabelecendo uma relação de adversidade.

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36
Q

Observe a posição

A

Preposições geralmente vêm antes de um substantivo ou pronome.
Conjunções geralmente vêm antes de uma nova oração ou antes de termos que exercem a mesma função.

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37
Q

Tipos de substantivos

A
  • Comum: usado para nomear seres e objetos generalizados. Ex: mulher; gato; cidade…
  • Próprio: geralmente escrito com letra maiúscula, serve para especificar e particularizar. Ex: Maria; Garfield; Belo Horizonte…
  • Coletivo: é um nome no singular que expressa ideia de plural, para designar grupos e conjuntos de seres ou objetos de uma mesma
    espécie. Ex: matilha; enxame; cardume…
  • Concreto: nomeia algo que existe de modo independente de
    outro ser (objetos, pessoas, animais, lugares etc.). Ex: menina; cachorro; praça…
  • Abstrato: depende de um ser concreto para existir, designando sentimentos, estados, qualidades, ações etc. Ex: saudade; sede;
    imaginação…
  • Primitivo: substantivo que dá origem a outras palavras. Ex:
    livro; água; noite…
  • Derivado: formado a partir de outra(s) palavra(s). Ex: pedreiro; livraria; noturno…
  • Simples: nomes formados por apenas uma palavra (um radical). Ex: casa; pessoa; cheiro…
  • Composto: nomes formados por mais de uma palavra (mais
    de um radical). Ex: passatempo; guarda-roupa; girassol…
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38
Q

Flexão de gênero

A

O substantivo biforme é aquele que flexiona entre masculino
e feminino,
-
O substantivo uniforme é aquele que possui apenas uma forma, independente do gênero; . Pode ser classificado em epiceno (refere-se aos animais), sobrecomum (refere-se a pessoas) e
comum de dois gêneros (identificado por meio do artigo).

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39
Q

epiceno, e

A

(refere-se aos animais)

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40
Q

sobrecomum

A

(refere-se a pessoas)

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41
Q

comum de dois gêneros

A

(identificado por meio do artigo).

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42
Q

Variação de grau
Usada para marcar diferença na grandeza de um determinado
substantivo, a variação de grau pode ser classificada em aumentativo e diminutivo.

A

Quando acompanhados de um substantivo que indica grandeza
ou pequenez, é considerado analítico (Ex: menino grande / menino
pequeno).
Quando acrescentados sufixos indicadores de aumento ou diminuição, é considerado sintético (Ex: meninão / menininho).

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43
Q

s letras maiúsculas devem ser usadas em

A

nomes próprios de acidentes
geográficos, instituições, entidades
, nomes astronômicos,
de festas e festividades,
em títulos de periódicos
siglas,
símbolos ou abreviaturas.

Existem, ainda, casos emque o uso de maiúscula ou minúscula
é facultativo, como em
título de livros,
nomes de áreas do saber,
disciplinas e matérias,
palavras ligadas a alguma religião e em palavras de categorização.

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44
Q

Adjetivo

A

Os adjetivos podem ser simples (vermelho) ou compostos (mal-
-educado); primitivos (alegre) ou derivado

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45
Q

ade (brasileiro; mineiro).
É possível, ainda, que existam locuções adjetivas, isto é, conjunto de duas ou mais palavras usadas para caracterizar o substantivo.
São formadas, em sua maioria, pela preposição DE + substantivo:

A
  • de criança = infantil
  • de mãe = maternal
  • de cabelo = capilar
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46
Q

Variação de grau
Os adjetivos podem se encontrar em grau normal (sem ênfases), ou com intensidade, classificando-se entre comparativo e superlativo.

A

Normal: A Bruna é inteligente.
* Comparativo de superioridade: A Bruna é mais inteligente
que o Lucas.
* Comparativo de inferioridade: O Gustavo é menos inteligente
que a Bruna.
* Comparativo de igualdade: A Bruna é tão inteligente quanto
a Maria.
* Superlativo relativo de superioridade: A Bruna é a mais inteligente da turma.
* Superlativo relativo de inferioridade: O Gustavo é o menos
inteligente da turma.
* Superlativo absoluto analítico: A Bruna é muito inteligente.
* Superlativo absoluto sintético: A Bruna é inteligentíssima.

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47
Q

Adjetivos de relação

A

São chamados adjetivos de relação aqueles que não podem sofrer variação de grau, uma vez que possui valor semântico objetivo,
isto é, não depende de uma impressão pessoal (subjetiva). Além
disso, eles aparecem após o substantivo, sendo formados por sufixação de um substantivo (Ex: vinho do Chile = vinho chileno).

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48
Q

Adjetivos de relação

A

São chamados adjetivos de relação aqueles que não podem sofrer variação de grau, uma vez que possui valor semântico objetivo,
isto é, não depende de uma impressão pessoal (subjetiva). Além
disso, eles aparecem após o substantivo, sendo formados por sufixação de um substantivo (Ex: vinho do Chile = vinho chileno).

49
Q

Advérbio

A

Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio.

50
Q

DE MODO

A

bem; mal; assim; melhor; depressa. LOCUÇÕES ADVERBIAIS ao contrário; em detalhes

51
Q

DE TEMPO

A

ontem; sempre; afinal; já; agora; doravante;
primeiramente LOCUÇÕES ADVERBIAIS logo mais; em breve; mais tarde, nunca mais, de
noite

52
Q

DE LUGAR

A

aqui; acima; embaixo; longe; fora; embaixo; ali LOCUÇÕES ADVERBIAIS Ao redor de; em frente a; à esquerda; por perto

53
Q

aDVERBIO DE INTENSIDADE

A

muito; tão; demasiado; imenso; tanto;

54
Q

DE AFIRMAÇÃO

A

sim, indubitavelmente; certo; decerto; deveras LOCUÇÕES ADVERBIAIS com certeza; de fato; sem dúvidas

55
Q

DE NEGAÇÃO

A

não; nunca; jamais; tampouco; nem LOCUÇÕES ADVERBIAIS nunca mais; de modo algum; de jeito nenhum

56
Q

DE DÚVIDA

A

Possivelmente; acaso; será; talvez; quiçá LOCUÇÕES ADVERBIAIS Quem sabe

57
Q

Advérbios interrogativos

A

São os advérbios ou locuções adverbiais utilizadas para introduzir perguntas, podendo expressar circunstâncias de:
* Lugar: onde, aonde, de onde
* Tempo: quando
* Modo: como
* Causa: por que, por quê

58
Q

Grau do advérbio

A

Os advérbios podem ser comparativos ou superlativos.
* Comparativo de igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto
* Comparativo de superioridade: mais + advérbio + (do) que
* Comparativo de inferioridade: menos + advérbio + (do) que
* Superlativo analítico: muito cedo
* Superlativo sintético: cedíssimo

59
Q
  • Superlativo analítico:
A

muito cedo

60
Q
  • Superlativo sintético:
A

cedíssimo

61
Q

Os pronomes são palavras que fazem referência aos nomes, isto é, aos substantivos. Assim, dependendo de sua função no enunciado,
ele pode ser classificado da seguinte maneira:

A
  • Pronomes pessoais: * Pronomes possessivos:* Pronomes demonstrativos: * Pronomes interrogativos: * Pronomes relativos: * Pronomes indefinidos: * Pronomes de tratamento:
62
Q
  • Pronomes pessoais:
A

r retos (eu, tu, ele…) ou oblíquos (mim, me, te, nos, si…)

63
Q
  • Pronomes possessivos: i
A

(meu, minha, sua, teu, nossos…)

64
Q
  • Pronomes demonstrativos
A

indicam localização de seres no tempo ou no espaço (este, isso, essa, aquela, aquilo…)

65
Q
  • Pronomes interrogativos:
A

s (qual, quem, onde, quando, que, quantas…)

66
Q
  • Pronomes relativos:
A

retomam o substantivo, substituindo-o na oração seguinte (que, quem, onde, cujo, o qual…)

67
Q
  • Pronomes indefinidos:
A

substituem o substantivo de maneira imprecisa (alguma, nenhum, certa, vários, qualquer…)

68
Q
  • Pronomes de tratamento
A

s (senhor, Vossa Majestade, Vossa Excelência, você…)

69
Q

Próclise:

A

expressões negativas;
conjunções subordinativas;
advérbios sem vírgula;
pronomes indefinidos, relativos ou demonstrativos;
frases exclamativas ou que exprimem desejo;
verbos no gerúndio antecedidos por “em”.
Nada me faria mais feliz.

70
Q
  • Ênclise
A

: verbo no imperativo afirmativo;
verbo no início da frase (não estando no futuro e nem no pretérito);
verbo no gerúndio não acompanhado por “em”;
verbo no infinitivo pessoal.
Inscreveu-se no concurso para tentar realizar um sonho.

71
Q
  • Mesóclise:
A

verbo no futuro iniciando uma oração.
Orgulhar-me-ei de meus alunos. DICA: o pronome não deve aparecer no início de frases ou orações, nem após ponto-e-vírgula.

72
Q

Verbos

A

Os verbos podem ser flexionados em três tempos: pretérito (passado), presente e futuro, de maneira que o pretérito e o futuro possuem subdivisões. Eles também se dividem em três flexões de modo: indicativo (certeza do passado), subjuntivo (incerteza sobre
passado) e imperativo (expressar ordem, pedido, comando).

73
Q

tempos verbais compostos

A

são formados por um verbo auxiliar e um verbo principal, de modo que o verbo auxiliar sofre flexão em
tempo e pessoa, e o verbo principal permanece no particípio. Ex: Tenho estudado., Tinha estudado., Teria estudado..

74
Q

formas nominais dos verbos

A

infinitivo; particípio; gerúndio. ex: Infinitivo:

Cantar
Comer
Dormir
Gerúndio:

Cantando
Comendo
Dormindo
Particípio:

Cantado
Comido
Dormido

oiiiii

exxx

75
Q

o infinitivo

A

(dar, fazerem, aprender), substantivo (infinitivo), a

76
Q

gerúndio

A

(dando, fazendo, aprendendo). Eles podem ter função de verbo ou função de nome, atuando como advérbio (gerúndio).

77
Q

o particípio

A

(dado, feito, aprendido) e Eles podem ter função de verbo ou função de nome, atuando como adjetivo (particípio)

78
Q

Tipos de verbos

A

1- Irregulares:
2- Anômalos:
3- Defectivos:
4- Impessoais:
5-Unipessoais:
6-Abundantes:
7-Pronominais:
8- Auxiliares:
9- Pipais:
10- gação:

79
Q
  • Irregulares:
A

são aqueles que não seguem os padrões regulares de conjugação,

80
Q
  • Anômalos:
A

possuem diferentes radicais quando conjugados (ser, ir…)

81
Q
  • Defectivos:
A

não são conjugados em todas as pessoas verbais (falir, banir, colorir, adequar…)

82
Q
  • Impessoais:
A

não apresentam sujeitos, sendo conjugados sempre na 3ª pessoa do singular (chover, nevar, escurecer, anoitecer…)

83
Q
  • Unipessoais:
A

apesar de apresentarem sujeitos, são sempre conjugados na 3ª pessoa do singular ou do plural (latir, miar, custar,
acontecer…)

84
Q
  • Abundantes:
A

possuem duas formas no particípio, uma regular e outra irregular (aceitar = aceito, aceitado)

85
Q
  • Pronominais:
A

verbos conjugados com pronomes oblíquos átonos, indicando ação reflexiva (suicidar-se, queixar-se, sentar-se, pentear-se…)

86
Q
  • Auxiliares:
A

usados em tempos compostos ou em locuções verbais (ser, estar, ter, haver, ir…)

87
Q
  • Principais:
A

transmitem totalidade da ação verbal por si próprios (comer, dançar, nascer, morrer, sorrir…)

88
Q
  • De ligação:
A

indicam um estado, ligando uma característica ao sujeito (ser, estar, parecer, ficar, continuar…)

89
Q

Próclise

A

A colocação pronominal deverá ser feita antes do verbo apenas quando houver palavras atrativas que justifiquem o adiantamento do pronome, como:

90
Q

Próclise - REGRA 01

A

Palavras negativas (não, nunca, ninguém, jamais,…).

Não te quero ver nunca mais!
Nunca a esquecerei.

91
Q

Próclise - REGRA 02

A

Conjunções subordinativas (embora, se, conforme, logo,…).

Embora o faça, sei que é errado.
Cumpriremos o acordo se nos agradar.

92
Q

Próclise - REGRA 03

A

Pronomes relativos (que, qual, onde,…).

Há professores que nos marcam para sempre.
Esta é a faculdade onde me formei.

93
Q

Próclise - REGRA 04

A

Pronomes indefinidos (alguém, todos, poucos,…).

Alguém me fará mudar de opinião?
Poucos nos emocionaram com seus relatos.

94
Q

Próclise - REGRA 05

A

Pronomes demonstrativos (isto, isso, aquilo,…).

Isso me deixou muito abalada.
Aquilo nos mostrou a verdade.

95
Q

Próclise - REGRA 06

A

Frases interrogativas (quem, qual, que, quando,…).

Quem me chamou?
Quando nos perguntaram isso?

96
Q

Próclise - REGRA 07

A

Frases exclamativas ou optativas.

Como nos enganaram!
Deus te guarde!

97
Q

Próclise - REGRA 08

A

Preposição em mais verbo no gerúndio.

Em se tratando de uma novidade, este produto é o indicado.
Em se falando sobre o assunto, darei minha opinião.

98
Q

Próclise - REGRA 09

A

Advérbios, sem que haja uma pausa marcada. Havendo uma pausa marcada por uma vírgula, deverá ser usada a ênclise.

Aqui se come muito bem!
Talvez te espere no fim das aulas.

99
Q

CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA

A

conjunções subordinativas são palavras invariáveis que ligam duas orações, sendo que uma delas exerce o papel principal e a outra o papel de dependente. . Exemplos de conjunções subordinativas são: “quando”, “porque”, “se”, “embora”, “para que”, entre outras.

100
Q

Mesóclise

A

A colocação pronominal deverá ser feita no meio do verbo quando o verbo estiver conjugado no futuro do presente do indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo.

101
Q

Mesóclise - REGRA 01

A

A colocação pronominal deverá ser feita no meio do verbo quando o verbo estiver conjugado no futuro do presente do indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo.

Ajudar-te-ei no que for preciso.
Comprometer-se-iam mais facilmente se confiassem mais em você.

A mesóclise é maioritariamente utilizada numa linguagem formal, culta e literária. Caso haja situação que justifique a próclise, a mesóclise não ocorre.

102
Q

Ênclise

A

A colocação pronominal depois do verbo deverá ser usada:

103
Q

Ênclise - REGRA 01

A

Em orações iniciadas com verbos (com exceção do futuro do presente do indicativo e do futuro do pretérito do indicativo), uma vez que não se iniciam frases com pronomes oblíquos.

Refere-se a um tipo de árvore.
Viram-me na rua e não disseram nada.

104
Q

Ênclise - REGRA 02

A

Em orações imperativas afirmativas.

Sente-se imediatamente!
Lembre-me para fazer isso no fim do expediente.

105
Q

Ênclise - REGRA 03

A

Em orações reduzidas do gerúndio (sem a preposição em).

O jovem reclamou muito, comportando-se como uma criança.
Fiquei sem reação, lembrando-me de acontecimentos passados.

106
Q

Ênclise - REGRA 04

A

Em orações reduzidas do infinitivo.

Espero dizer-te a verdade rapidamente.
Convém dar-lhe autorização ainda hoje.

107
Q
  • Voz ativa:
A

: sujeito é o agente da ação (Vi o pássaro)

108
Q

Voz passiva:

A

: sujeito sofre a ação (O pássaro foi visto)-

Ao passar um discurso para a voz passiva, é comum utilizar a partícula apassivadora “se”, fazendo com o que o pronome seja equivalente ao verbo “ser”.

109
Q

Voz reflexiva:

A

sujeito pratica e sofre a ação (Vi-me no reflexo do lago)

110
Q
  • 1ª conjugação:
A

verbos terminados em “-ar” ” (aproveitar, imaginar, jogar…)

111
Q

2ª conjugação:

A

: verbos terminados em “-er” (beber, correr, erguer…)

112
Q

3ª conjugação:

A

verbos terminados em “-ir” (dormir, agir, ouvir…)

113
Q

lgumas preposições podem aparecer combinadas a outras palavras de duas maneiras: sem haver perda fonética (combinação) e
havendo perda fonética (contração).

A

Combinação: ao, aos, aonde
* Contração: de, dum, desta, neste, nisso

114
Q

Conjunção

A

s conjunções se subdividem de acordo com a relação estabelecida entre as ideias e as orações. Elas se dividem em duas opções: conjunções coordenativas e
conjunções subordinativas

115
Q

Conjunções coordenativas

A

orações coordenadas não apresentam dependência sintática entre si, servindo também para ligar termos que têm a mesma
função gramatical. As conjunções coordenativas se subdividem em
cinco grupos:

Aditivas: e, nem, bem como.
* Adversativas: mas, porém, contudo.
* Alternativas: ou, ora…ora, quer…quer.
* Conclusivas: logo, portanto, assim.
* Explicativas: que, porque, porquanto.

116
Q

Conjunções subordinativas

A

As orações subordinadas são aquelas em que há uma relação
de dependência entre a oração principal e a oração subordinada.
Desse modo, a conexão entre elas (bem como o efeito de sentido)
se dá pelo uso da conjunção subordinada adequada.
Elas podem se classificar de dez maneiras diferentes:

Integrantes: usadas para introduzir as orações subordinadas
substantivas, definidas pelas palavras que e se.
* Causais: porque, que, como.
* Concessivas: embora, ainda que, se bem que.
* Condicionais: e, caso, desde que.
* Conformativas: conforme, segundo, consoante.
* Comparativas: como, tal como, assim como.
* Consecutivas: de forma que, de modo que, de sorte que.
* Finais: a fim de que, para que.
* Proporcionais: à medida que, ao passo que, à proporção que.
* Temporais: quando, enquanto, agora.

117
Q

Formação de Palavras

A

Palavras primitivas: são aquelas que não provêm de outra
palavra. Ex: flor; pedra
* Palavras derivadas: são originadas a partir de outras palavras. Ex: floricultura; pedrada
* Palavra simples: são aquelas que possuem apenas um radical (morfema que contém significado básico da palavra). Ex: cabelo;
azeite
* Palavra composta: são aquelas que possuem dois ou mais
radicais. Ex: guarda-roupa; couve-flor

118
Q

Formação de Palavras

A

Derivação
A formação se dá por derivação quando ocorre a partir de uma
palavra simples ou de um único radical, juntando-se afixos.
* Derivação prefixal: adiciona-se um afixo anteriormente à palavra ou radical. Ex: antebraço (ante + braço) / infeliz (in + feliz)
* Derivação sufixal: adiciona-se um afixo ao final da palavra ou
radical. Ex: friorento (frio + ento) / guloso (gula + oso)
* Derivação parassintética: adiciona-se um afixo antes e outro
depois da palavra ou radical. Ex: esfriar (es + frio + ar) / desgovernado (des + governar + ado)
* Derivação regressiva (formação deverbal): reduz-se a palavra primitiva. Ex: boteco (botequim) / ataque (verbo “atacar”)
* Derivação imprópria (conversão): ocorre mudança na classe
gramatical, logo, de sentido, da palavra primitiva. Ex: jantar (verbo
para substantivo) / Oliveira (substantivo comum para substantivo
próprio – sobrenomes).

119
Q

Formação de Palavras

A

Composição
A formação por composição ocorre quando uma nova palavra
se origina da junção de duas ou mais palavras simples ou radicais.
* Aglutinação: fusão de duas ou mais palavras simples, de
modo que ocorre supressão de fonemas, de modo que os elementos formadores perdem sua identidade ortográfica e fonológica. Ex:
aguardente (água + ardente) / planalto (plano + alto)
* Justaposição: fusão de duas ou mais palavras simples, mantendo a ortografia e a acentuação presente nos elementos formadores. Em sua maioria, aparecem conectadas com hífen. Ex: beija-
-flor / passatempo.