Tutorial 5 Flashcards

1
Q

Qual a definição de pneumonia?

A

Pneumonia é uma infecção do parênquima pulmonar

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Q

No que variam a PAC, PAH e PAV?

A

Elas variam quanto ao local que foram adquiridas (ou como)

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3
Q

Quais casos de pneumonia a PASS abrange? (Aqui, não quero saber o significado de PASS, mas sim, o intuito de sua criação)

A

A PASS abrange as PAC causadas por patógenos resistentes a múltiplos fármacos (MDR), os quais normalmente são associados as PAH

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4
Q

Cite 2 fatores de risco que indicam a possibilidade de uma PAC ser uma PASS gerada por bactérias Gram-negativas resistentes a MRSA?

A

Internação hospitalar nos últimos 90 dias

Uso de antibióticos nos últimos 3 meses

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Q

Cite 2 fatores de risco que indicam a possibilidade de uma PAC ser uma PASS gerada por MRSA nosocomial?

A

Internação hospitalar nos últimos 90 dias

Uso de antibióticos nos últimos 3 meses

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6
Q

Cite 4 fatores de risco que indicam a possibilidade de uma PAC ser uma PASS gerada por MRSA comunitária?

A
Hemoptise macroscópica
Neutropenia
Infiltrado cavitário ou necrose
Exantema eritematoso
Influenza concomitante
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7
Q

O que é um exantema? Quais são suas duas causas principais?

A

Exantema são erupções cutâneas avermelhadas

Suas duas causas principais seriam processos infecciosos e efeito colateral da penicilina

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8
Q

De que resulta uma pneumonia?

A

A pneumonia resulta da proliferação de patógenos microbianos nos espaços alveolares e da resposta do hospedeiro a esses patógenos

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9
Q

Qual o principal mecanismo de chegada dos patógenos microbianos aos espaços alveolares? Quando isso ocorre?

A

O principal mecanismo é a aspiração de conteúdos da orofaringe
Isso ocorre principalmente durante o sono (em idosos) e em depressões do nível de consciência

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10
Q

Quais são os 4 mecanismos de defesa até o alvéolo?

A
  1. Pelos
  2. Movimento mucociliar + atividade antipatogênica da mucosa (ou seja, o muco)
  3. As ramificações da árvore traqueobrônquica
  4. Reflexos neurais (tosse e vômito)
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11
Q

Quais são os mecanismos de defesa do alvéolo? (São 2)

A
  1. Os macrófagos alveolares

2. As proteínas do surfactante, as quais funcionam como opsoninas (proteína A e D)

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12
Q

Qual a função das proteínas A e D (do surfactante) na defesa contra patógenos?

A

Elas funcionam como opsoninas (ou seja, atraem mecanismos para a resposta do hospedeiro)

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13
Q

Quais são as 3 moléculas que geram a febre?

A

IL-1, IL-6 e TNF

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14
Q

Qual célula que desencadeia a resposta inflamatória na pneumonia?

A

Os macrófagos

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15
Q

Qual o papel da IL-8 e do fator estimulador de granulócitos na resposta inflamatória da pneumonia?
O que isso causa?

A

Liberação e atração de neutrófilos para o pulmão

Isso gera leucocitose periférica e secreções purulentas aumentadas

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16
Q

O que causa o extravasamento alvéolo-capilar?

A

A liberação de mediadores pelos macrófagos e neutrófilos recém-recrutados

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17
Q

A liberação de mediadores pelos macrófagos e neutrófilos recém-recrutados causa o que?

A

O extravasamento alvéolo-capilar

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18
Q

O que causa a hemoptise na pneumonia?

A

O extravasamento alvéolo-capilar, gerado pela liberação de mediadores pelos macrófagos e neutrófilos recém-recrutados

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19
Q

Quais são as 5 consequências mais importantes do extravasamento alvéolo-capilar?

A
  • Hemoptise
  • A presença de estertores na ausculta
  • A presença de infiltrados radiográficas
  • Hipóxia (devido ao preenchimento dos espaços alveolares)
  • Dispneia (devido a redução da complacência gerada pelo extravasamento alvéolo-capilar
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20
Q

Explique por que a vasoconstrição relacionada aos alvéolos não funcionaria em um quadro infeccioso? Qual sua consequência?

A

Devido ao fato de alguns patógenos interferirem nesse processo
A consequência é a hipoxemia grave

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21
Q

Defina os estertores finos quanto a sua duração, frequência, melhor local de ausculta e melhor hora para ausculta

A

São de duração curta, de alta frequência, ou seja, agudos.

Os estertores finos são melhores auscultados no final da inspiração nas bases dos pulmões

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22
Q

Por que um estertor fino ocorre?

A

Devido a abertura de uma VR anteriormente fechadas e da alteração nas paredes das aéreas

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23
Q

Com o que podemos comparar um estertor fino?

A

Com o movimento de atrito de cabelo

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24
Q

Os estertores finos se alteram com a tosse?

A

Não, os estertores finos não se alteram com a tosse

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25
Q

Quais são as 4 fases de alteração patológica em uma pneumonia pneumocócica? Onde elas ocorrem?

A
  1. Edema
  2. Hepatização vermelha
  3. Hepatização cinzenta
  4. Resolução

Elas ocorrem nos alvéolos

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26
Q

O que caracteriza o edema da fase 1 de alteração patológica em uma pneumonia pneumocócica?

A

A presença exsudato proteináceo, e, geralmente de bactérias, nos alvéolos

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27
Q

O que caracteriza a hepatização avermelhada da alteração patológica em uma pneumonia pneumocócica?
É fácil ou difícil de localizar tal tipo de fase em uma biopsia/necropsia?

A

A presença de hemácias no exsudato intra-alveolar

Essa fase é raramente identificada nas biópsias/necrópsias

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28
Q

O que caracteriza a hepatização cinzenta da alteração patológica em uma pneumonia pneumocócica?

A

Não há passagem de hemácias para o exsudato, e as que haviam passado foram desintegradas
Há alta deposição de fibrina
Não há mais bactérias
Os neutrófilos são as células mais abundantes

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29
Q

O que se observa em relação a troca gasosa em um paciente na fase de hepatização cinzenta da patologia da pneumonia pneumocócica?

A

Uma melhora da troca gasosa

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30
Q

O que caracteriza a restauração da alteração patológica em uma pneumonia pneumocócica?

A

Há a volta para o normal, os macrófagos voltam a ocupar o posto de células mais presentes no exsudato

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31
Q

O padrão das 4 fases de apresentação histopatológicas da pneumonia se enquadram a todos os tipos da mesma?

A

Não, apenas a pneumonias bacterianas pneumocócicas

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32
Q

Qual o patógeno mais comum causador da PAC?

A

O Streptococcus pneumoniae

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33
Q

Quais microorganismos pertencem aos m.o típicos que geram a PAC? (5)

A

S. Pneumonia
H. Influenzae
S. aureus
Bacilos Gram-negativos (Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aerugionosa)

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34
Q

Quais microorganismos pertencem aos m.o atípicos que geram a PAC? (4)

A

Mycoplasma pneumoniae
Chlamydia pneumoniae
Legionella
Vírus respiratórios (influenza [mais prevalente entre os vírus], adenovirus e o vírus sincicial respiratório [VSR])

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35
Q

Quais são os vírus que mais geram PAC?

A

Influenza (mais prevalente entre os vírus)
Adenovírus
Vírus Sincicial Respiratório (VSR)

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36
Q

Os vírus estão mais relacionados com os PAC mais brandas ou com os mais graves?

A

Com os mais graves

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37
Q

Quando os m.o anaeróbicos desempenham um papel significativo na determinação da etiologia?

A

Quando houve aspiração nos últimos 3 dias, principalmente se essa for adjunta a um processo de depleção das proteções da mucos (alcoolismo e gengivite, por exemplo)

38
Q

A partir da história clínica + EF, qual a porcentagem dos casos em que se pode definir a etiologia? O que pode ajudar nisso?

A

Apenas em metade dos casos (50% dos casos)

Um fator complementar de grande ajuda seria o fato de que muitos patógenos so se desenvolvem em condições específicas de vulnerabilidade do hospedeiro. Logo, identificar tais situações e risco seriam de grande importância para determinar a etiologia da PAC

39
Q

A coloração Gram ou os métodos de cultura convencionais podem identificar os patógenos atípicos?

A

Não

40
Q

Como devem ser tratados as PACs derivadas de m.o atípicos?

A

Eles são resistentes a todos os beta-lactâmicos

Eles devem ser tratados com macrolídeos

41
Q

O alcoolismo é fator de risco para desenvolvimento de quais patógenos geradores de PAC?

A

S. pneumoniae, K. pneumoniae, anaeróbicos orais.

42
Q

A DPOC ou tabagismo é fator de risco para desenvolvimento de quais patógenos geradores de PAC?

A

S. pneumoniae, Haemophylus influenzae, Legionella e ao Chlamydia pneumoniae

43
Q

A demência, AVC ou depressão é fator de risco para desenvolvimento de quais patógenos geradores de PAC?

A

Anaeróbios orais e bactérias Gram-negativas

44
Q

Como pode variar a apresentação de uma PAC?

Quais são seus sintomas característicos?

A

A apresentação da PAC pode ser indolente ou fulminante

Febre
Taquipneia
Calafrios ou sudorese 
Tosse
Hemoptise (relacionada a MRSA-AC)
45
Q

Hemoptise fraca é indicativo para quais tipos de patógenos?

A

A hemoptise fraca está associada aos MRSA-AC

46
Q

O que se pode observar em um EF de um paciente com PAC?

A

Taquipneia
Utilização dos mm. acessórios
Atenuação ou acentuação do frênico toracovocal (na palpação)
Estertores finos na ausculta, sopros brônquicos

47
Q

Qual a tríade clínica da PAC?

A

História
EF
RXT

48
Q

Por que, não necessariamente a identificação da etiologia real é benéfica para o tratamento inicial das PACs não graves?

A

Pois estudam demonstram que o tratamento específico não é superior ao tratamento empírico (isso para PAC não graves)\

49
Q

Quais são as recomendações de análise do patógeno específico na PAC?

A

PACs graves

Não resposta terapêutica ao tratamento empírico

50
Q

Qual teste identifica os agentes atípicos?

A

Teste de base molecular

51
Q

O que os escores de prognótisco para PAC indicam? (4)

Cite pelo menos 2 desses prognósticos

A

Prognóstico
Gravidade da doença
Local de tratamento
Necessidade de avaliação etiológica

CURB-65, PSI, SCAP e SMART COP

52
Q

O que o PSI indica?

Quais são as desvantagens do PSI?

A

Classifica o paciente em 5 categorias, definindo a probabilidade de morte em 30 dias (gravidade da doença) e o local de tratamento da mesma

O PSI pode subestimar a doença em pacientes jovens e sem comorbidades

53
Q

O que o CURB-65 indica? O que ele usa? Qual sua principal limitação?

A

Estima um valor para mortalidade (gravidade da doença) e o local de tratamento

C - Confusão (pelo abbreviated mental test score)
U - Uréia
R - Frequência respiratória
B - Blood pressure (PAS < 90mmHg e PAD < 60mmHg)

A maior limitação é a não associação com comorbidades

54
Q

Quais são as vantagens do CURB-65 em relação ao PSI? E as desvantagens?

A

O CURB-65 é mais rápido e prático de realizar

Porém, apresenta um valor preditivo de mortalidade um pouco menor que o PSI

55
Q

Quando a proteína C é liberada?

A

Em resposta ao aumento de TNF, IL-6. e IL-1beta

56
Q

É possível que apenas a SpO2 indique ou não a necessidade de internação?

A

Sim, uma SpO2 menor que 92% indica a necessidade de internação

57
Q

Quais são os dois biomarcadores com mais uso clínico?

A

Prot. C e procalcitonina

Prot. C para avaliar a efetividade do tratamento e a procalcitonina para auxílio diagnóstico da PAC e para predizer mortalidade

58
Q

O que é um biomarcador?

A

É uma molécula que auxilia no diagnóstico e no prognóstico

59
Q

O que o SCAP e o SMART COP avaliam? (em geral)

A

Realizam a predição de ocorrência de PAC grave, avaliando desfechos de riscos genéricos de morte e a admissão na UTI

60
Q

O que, especificamente, o SCAP avalia?

A

A necessidade de admissão na UTI
Risco de desenvolvimento de sepse grave
Risco de falência terapêutica
Necessidade de ventilação mecânica

61
Q

O que, especificamente, o SMART COP avalia?

A

Analisa desfecho associados de forma mais específica a necessidade do uso de suporte ventilatório (invasivo ou não) e do emprego de drogas vasopressoras para suporte circulatório

62
Q

Quais são as variáveis analisadas pelo SCAP?

A
SpO2
pH
FR
Idade
PAS
Cavitação ou infiltrado no RX
Alteração do estado de consciência
Uréia
63
Q

Quais são as variáveis analisadas pelo SMART-COP?

A
SpO2
PaO2
PAS
FC
FR
Envolvimento multilobar 
Albumina
64
Q

Na sala de emergência deve-se avaliar a ______ e a ________

A

Na sala de emergência deve-se avaliar a gravidade da doença e identificação precoce do risco de evolução para desfechos graves

65
Q

Como deve ser estabelecido o tratamento antibiótico inicial?

O que devemos levar em conta? (4)

A

O tratamento inicial deve ser escolhido de forma empírica, levando em conta:

  1. Patógeno mais provável do local
  2. Fatores de risco individuais
  3. Fatores epidemiológicos (tais como viagens recentes, alergias)
66
Q

Ao estabelecer a antibióticoterapia para PAC não grave, devemos dar cobertura aos patógenos atípicos?

A

Há uma série de variações quanto as recomendações americanas, europeias e latino-americanas, mas, não devemos cobrir patógenos atípicos nas PACs não graves

67
Q

No tratamento ambulatorial da PAC, há duas subdivisões gerais de pacientes, quais são elas?

A

Paciente sem fator de risco para resistência e sem uso de antibiótico recente

E o paciente com doença mais grave, uso de antibiótico recente e que apresenta fator de risco para resistência

68
Q

Como deve prosseguir a antibioticoterapia de um paciente sem fator de risco para resistência e sem uso de antibiótico recente com PAC classificada para tratamento ambulatorial?

A

Deve-se usar ou um B-lactâmico ou um macrolídeo

amoxicilina ou amoxicilina + ácido clavulânico ou azitromicina ou claritromicina

69
Q

Como deve prosseguir a antibioticoterapia de um paciente com fator de risco para resistência, com uso de antibiótico recente com PAC (essa, um pouco mais grave) classificada para tratamento ambulatorial?

A

Deve-se usar B-lactâmico + macrolídeo

amoxicilina ou amoxicilina + ácido clavulânico + azitromicina ou claritromicina

70
Q

Como deve prosseguir a antibioticoterapia de um paciente alérgico à B-lactâmicos ou a macrolídeos com fator de risco para resistência, com uso de antibiótico recente com PAC (essa, um pouco mais grave) classificada para tratamento ambulatorial?

A

Deve-se usar fluoroquinonas respiratórias

Levofloxacina ou Moxifloxacina ou Gemifloxacina

71
Q

Como deve prosseguir a antibioticoterapia de um paciente PAC classificada para tratamento na enfermaria?

A

Utilizar B-lactâmico + macrolídeo ou fluoroquinona respiratória

(Cefalosporina de 3a geração - ceftriaxona ou cefotaxima + azitromicina ou claritromicina)
ou
(Levifloxacina ou Moxifloxacina ou Gemifloxacina)

72
Q

Por que o ciprofloxacina, apesar de ser uma fluoroquinona, não é recomendada para o tratamento da PAC?

A

Pois o ciprofloxacino carece de ação contra pneumococcus e outros microorganismos Gram-positivos

73
Q

Quando, no tratamento da PAC na enfermaria, devemos utilizar apenas B-lactâmicos?

A

Quando houver a exclusão confirmada da Legionella spp como agente etiológico

74
Q

Qual tipo de terapia inicial é mais indicada para o tratamento da PAC na UTI? Por que?

A

A terapia combinada (2 antibióticos), pois essa apresenta uma série de benefícios nesses casos, entre eles o aumento da chance da terapia inicial ser a adequada e reduzir a mortalidade

75
Q

Quais são os critérios que utilizamos para considerar a terapia “adequada”?

A

A terapia “adequada” é aquela em que há um ou mais antibióticos ativos contra o microorganismo, ou, na ausência desse dado, aquela terapia que não precisou ser alterada nas primeiras 48 horas de internação

76
Q

Como deve prosseguir a antibioticoterapia de um paciente PAC classificada para tratamento na UTI?

A

O ideal é a terapia combinada de B-lactâmicos + macrolídeos, sendo que pode ser também B-lactâmicos + fluoroquinona

(cefalosporina de 3a geração - ceftriaxona ou cefotaxima - + azitromicina ou claritromicina)
ou
(cefalosporina de 3a geração - ceftriaxona ou cefotaxima - + levofloxacina ou moxifloxacina ou gemifloxacina)

77
Q

Qual a tríade propedêutica para o dx de PAC?

A

Anamnese
EF
Rx de tórax (em PA e perfil)

78
Q

É obrigatório realizar o rx de tórax em suspeita de PAC na atenção primária?

A

Não

79
Q

É obrigatório realizar o rx de tórax em suspeita de PAC em px admitidos no hospital?

A

SIm

80
Q

Qual o principal padrão na ultrassonografia de tórax em px com PAC?

A

Consolidação
Padrão intersticial focal
Anormalidades subpleurais e na linha da pleura

81
Q

Vale ressaltar a utilidade da UST em px ______ e _______ na suspeita de PAC

A

gestantes e a beira de leito

82
Q

Quando a TC é recomendada p dx na suspeita de PAC?

A

Px obeso
Px imunossuprimido
Suspeita de infecções fúngicas
Ausência de resposta terapêutica
Indivíduos com alterações radiológicas prévias
Casos em que há baixa acurácia no rx de tórax e na UST

83
Q

A investigação etiológica na suspeita de PAC _________ necessária

A

Nem sempre é necessária (apenas em casos graves ou aquela que não respondeu a terapêutica inicial)

84
Q

Quais testes são mais indicados para detecção de agentes atípicos?

A

Testes de base molecular

85
Q

Em que casos se recomenda o emprego dos testes moleculares p/ dx etiológico?

A

P/ influenza
P/ tuberculose
P/ detecção de patógenos atípicos
P/ suspeita de infecção viral de VAI ou PAC

86
Q

Px com PAC grave deve realizar os seguintes exames p/ dx etiológico

A

Ex direto e cultura de escarro

Hemocultura

87
Q

Px em ventilação mecânica, não responderes a terapia inicial, suspeita de agentes etiológicos menos comuns podem precisar realizar __________ p/ dx etiológico

A

Coleta de amostras de forma invasiva (broncoscopia, aspirado endotraqueal, lavado BDA)

88
Q

Quais são os patógenos mais comuns em PACs com tratamento ambulatorial?

A
  • Streptococcus pneumoniae (que é o patógeno causador mais prevalente da PAC)
  • Mycoplasma pneumoniae
  • Chlamydophila pneumonia
  • Haemophylus influenzae
  • Vírus respiratórios
89
Q

Quais são os patógenos mais comuns em PACs com tratamento hospitalar?

A
  • Streptococcus pneumoniae (que é o patógeno causador mais prevalente da PAC)
  • Mycoplasma pneumoniae
  • Chlamydophila pneumonia
  • Haemophylus influenzae
  • Legionella
  • Vírus respiratórios
90
Q

Quais são os patógenos mais comuns em PACs com tratamento na UTI?

A
  • Streptococcus pneumoniae
  • H. influenzae
  • S. aureus
  • Legionella
  • Bacilo Gram-negativo