Tutorial 4 Flashcards

1
Q

Qual a definição de DPOC? (GOLD)

A

É uma doença comum, sendo que a mesma pode ser previnida e tratada. É caracterizada por uma diminuição do fluxo, sintomas respiratórios persistentes e anormalidades alveolares. É especialmente suscetível em populações de fumantes ou que são constantemente expostos a moléculas que são nocivas ao corpo

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2
Q

Quais são os sintomas característicos de uma DPOC? (7)

A
Dispneia
Aperto no peito
Tosse crônica
Expectoração crônica
Chiado no peito
Presença de outras comorbidades
Limitação ao exercício
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3
Q

Descreva a dispneia de uma DPOC? (os 3 “P”)

A

Progressiva com o tempo
Piora com o exercício
Persistente

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4
Q

A tosse de uma DPOC pode ser descrita com 2 características principais, quais são essas características?

A

Pode ser purulenta ou não

Pode apresentar um chiado as vezes

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5
Q

Qual o sintoma majoritário de uma DPOC?

A

A dispneia

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6
Q

Quais são os 7 pontos chaves para o diagnóstico clínico de uma DPOC?

A
Dispneia
Tosse crônica
Expectoração crônica
HF de DPOC
A recorrência de infecção do trato respiratório inferior
História de fatores de risco
Comorbidades
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7
Q

Quanto aos achados no EF de uma paciente com DPOC, como podemos classifica-los?

A

Baixa sensibilidade e baixa especificidade

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8
Q

Quais achados em uma espirometria na DPOC?

A

Flattening da curva de expiração (demora mais para atingir o platô, podendo chegar a 15 segundos [doença severa, na branda chega a 11/12 segundos], sendo que em um paciente normal isso corresponde a 6/7 segundos diminuição do VEF1, VEF3, VEF1/FVC.

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9
Q

De acordo com o GOLD, como podemos admitir, através da espirometria, que tal paciente possui DPOC?

A

Com o VEF1 diminuído, em menos de 70% do normal

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10
Q

O que é a “screening spirometry”? De acordo com o GOLD 2020, qual seu papel no diagnóstico da DPOC?

A

É o uso da espirometria em pacientes que não manifestaram sintomas e não são expostos a fator de risco.
O GOLD defende o uso da procura ativa da DPOC pela espirometria apenas em pacientes que, ou tem sintomas, ou são expostos a risco.

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11
Q

Qual a indicação de tratamento para uma paciente com dispneia persistente usando LABA?

A

O uso de mais um broncodilatador adjunto

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12
Q

Quanto a avaliação de uma DPOC, quais são os 6 pontos cruciais?

A
Analisar a:
Severidade da obstrução
Sintomas
Histórias de exacerbação
Exposição aos fatores de risco
Comorbidades
Espirometria
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13
Q

A manutenção de uma DPOC estável se sustenta em dois pilares, quais são eles?

A

A avaliação dos sintomas e o risco de exarcebações

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14
Q

Quais medidas não farmacológicas devem ser apresentadas ao paciente para reduzir a exposição ao risco? (São 4, sendo o paciente tabagista)

A

Parar de fumar
Exercício físico
Dieta adaptada
Vacinas

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15
Q

Caso um diagnóstico concorrente suspeite de asma e DPOC, a farmacoterapia deve seguir primariamente qual “guideline”?

A

A da asma, mas a abordagem farmacológica e não-farmacológica da DPOC deve ser adjunta

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16
Q

Quais são os fatores de risco de maior importância em uma DPOC?

A
Tabagismo
Exposição ocupacional
Poluentes
Fatores genéticos
Infecções
Asma e HRVR
Bronquite crônica
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17
Q

Quais os dois únicos casos, no tratamento farmacológico do paciente com DPOC estável, em que o uso de agentes curtos é preferível em relação a agentes longos? (longo e curto quanto ao tempo de ação)

A

Quando o paciente apresenta como quadro sintomático apenas dispneias ocasionais.

E para tratar exacerbações de pacientes que já fazem o uso de agentes de longa duração

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18
Q

Qual o tratamento inicial para pacientes com DPOC estável?

A

Iniciar o tratamento com 1 ou 2 agentes de longa duração

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19
Q

O que é preferível, broncodilatadores inalatórios ou orais?

A

Inalatórios

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20
Q

O que pode ser considerado (em relação ao novo tratamento) em pacientes com história de exacerbação mesmo fazendo o uso de broncodilatadores de longa?

A

Usar um ICS associado a um LABA

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21
Q

Pacientes fumantes com exacerbações apesar de terapia apropriada, o que deve ser considerado?

A

Usar um macrolídeo, em particular a azitromicina

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22
Q

Para um paciente com exacerbações prévia e eosinófilo > 300 cél./uL, o que é mais efetivo, ICS/LAMA ou ICS/LABA?

A

ICS/LABA

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23
Q

Quanto a espirometria de um paciente com suspeita de DPOC, qual resultado me da a certeza do fato?

A

Ao realizar a espirometria, um VEF1/FVC menor que 0.7 (FEV1/FVC < 0.7)

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24
Q

Quais são as classificações do GOLD quanto ao resultado da espirometria, sendo o paciente já classificado como portador de DPOC?

A

GOLD1
GOLD2
GOLD3
GOLD4

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25
Q

No que se baseiam as 4 classificações de GOLD para o resultado da espirometria?

A

Na proporção entre o VEF1 esperado e o VEF1 obtido

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26
Q

Indique as porcentagens de GOLD1, GOLD2, GOLD3 E GOLD4 quanto ao resultado obtido na espirometria?

A

GOLD1: Maior ou igual a 80% do valor previsto
GOLD2: Entre 50-79% do valor previsto
GOLD3: Entre 30 e 49% do valor previsto
GOLD4: Menor que 30% do valor previsto

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27
Q

Pacientes no grupo A, qual a indicação de tratamento inicial?

A

Broncodilatador (não específica se é para usar de longa ou de curta)

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28
Q

Pacientes no grupo B, qual a indicação de tratamento inicial? Quais são as exceções?

A

LABA ou LAMA

Quando o paciente apresentar dispneia severa deve-se associar dois broncodilatadores

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29
Q

Pacientes no grupo C, qual a indicação de tratamento inicial?

A

LAMA

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30
Q

Pacientes no grupo D, qual a indicação de tratamento inicial?

A

Aqui, há 3 variações de tratamento
LAMA
LAMA e LABA (se apresentar muito sintomático, CAT > 20)
ICS e LABA (se eosinófilo estiver maior que 300, eosinófilo > 300 cél./uL)

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31
Q

As ações do LAMA atingem os sintomas ou as exacerbações da DPOC?

A

Ambos

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32
Q

Qual deve ser o tratamento farmacológico inicial de um paciente com DPOC e asma?

A

ICS/LABA

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33
Q

Quais evidências dão suporte firme para começar a usar o ICS?

A
  • História de hospitalização por exacerbação da DPOC
  • 2 ou mais exacerbações da DPOC por ano (apesar de terapia apropriada)
  • Eosinófilo > 300 cél./uL
  • História de asma concomitante
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34
Q

Quais evidências vão contra o início do uso de ICS?

A

Eventos de pneumonia
Eosinófilos < 100 cél./uL
História de infecção micobacteriana

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35
Q

A definição clássica de bronquite crônica é _________

A

Produção regular de muco por 3 meses ou mais, distribuídas em 2 anos consecutivos

36
Q

Qual a definição de enfisema?

A

Enfisema se caracteriza por uma expansão das VA distais ao bronquíolo terminal. Essa expansão sucede uma destruição tecidual, a qual gera uma fase de remodelamento, que por sua vez, não acompanha os padrões de distribuição tecidual do pulmão.

37
Q

Como um enfisema é classificado?

A

De acordo com a sua distribuição no ácino

38
Q

Quanto a distribuição V/Q, o que podemos observar em um enfisema e na bronquite crônica?

A

Enfisema: a relação V/Q aumenta devido a diminuição da perfusão pulmonar

Bronquite: a relação V/Q diminui, devido a uma diminuição da ventilação pulmonar

39
Q

A que se refere a classificação “Pink Buffer”e “Blue Bloater”? Por que elas não são mais usadas

A

“Pink Buffer”: refere-se ao paciente enfisematoso
O pink talvez derive de uma coloração da pele normal, com leve intensificação avermelha pelo esforço progressivo para superar a dispneia
O buffer deriva da dispneia marcante, que dificulta de forma intensa o processo respiratório

“Blue Bloater”: refere-se ao paciente com bronquite crônica
O blue deriva da cianose, e o bloater do inchaço, o qual deriva do edema periférico (que provém da cor pulmonale)

Essas classificações não são mais tão evidentes pois evidenciou-se que o processo de DPOC não necessariamente abrange apenas uma das duas doenças (enfisema ou bronquite crônica), sendo sua ambivalência etiológica da DPOC não impossível

40
Q

Por que ocorre o aprisionamento de ar no enfisema e na bronquite crônica?

A

As duas se dão por um aumento na resistência das VA

A bronquite crônica o faz por um processo inflamatório que diminui o lúmen das VA condutores

Já o enfisema aumenta a resistência por diminuir a tração radial das vias condutoras. A tração radial diminui pela degradação da elastina.

41
Q

O que acontece com o VR, CRF, CVF, CPT e velocidade de fluxo na expiração no pulmão com DPOC?

A
VR: aumenta
CRF: aumenta
CVF: diminui
CPT: aumenta
Velocidade de fluxo na expiração: diminui (flattening da curva de expiração na espirometria)
42
Q

Qual o objetivo fisiológico da ocorrência da hiperinsuflação na DPOC? Como isso se faz possível?

A

Preservar o volume expiratório. Isso é possível através de uma diminuição da retração elástica, a qual aumenta a área de superfície

43
Q

Quais são os efeitos adversos da hiperinsuflação na DPOC?

A

Ocorre um flattening do diafragma, o qual desencadeia uma desvantagem mecânica para a cx torácica, fazendo com que a inspiração passe a ser forçada (pois a cx torácica já esta excessivamente expandida)

44
Q

O que é a hiperinsuflação dinâmica?

A

A hiperinsuflação dinâmica é aquela desencadeada por um exercício físico, pois esse diminui mais ainda o fluxo de ar na expiração (esse, já diminuído normalmente devido a hiperinsuflação), sendo um potencial desencadeador de dispneia

45
Q

Os agentes nocivos inalados desencadeiam uma resposta inflamatória crônica, quais são as 3 principais células ativadas?

A

Macrófagos
Neutrófilos
Linfócitos

46
Q

Quais são os fatores de risco mais prevalentes para desenvolvimento de uma DPOC?

A

Tabagismo (ativo ou passivo)
Poluição urbana
Deficiência na alfa-1-antitriptase

47
Q

Quais são as 4 etapas da patogênese do enfisema?

A
  1. Exposição à fumaça e recrutamento de células inflamatórias
  2. Liberação de proteinases que danificam o tecido pulmonar
  3. Morte celular estrutural
  4. Reparo desordenado, que contribui para o alargamento dos espaços aéreos
48
Q

Qual a função da alfa-1-antitriptase?

A

Ela inibe a serina-proteinase elastase do neutrófilo

49
Q

Quais são os efeitos da fumaça do cigarro sobre os macrófagos?

A
  1. Ativação dos mesmos, com liberação de proteinases e quimiocinas que atraem outras células inflamatórias para o pulmão
  2. Os oxidantes da fumaça do cigarro inativam a histona-desacetilase 2 (HDAC2), isso expõe o sitio do fator nuclear kappa-B e se inicia a transcrição de metaloproteinases e de citocinas pró-inflamatórias (IL-8 e o TNF)
50
Q

O que são as metalo-proteinases e as serina-proteases?

Qual sua importância na DPOC?

A

São, respectivamente, a elastase do macrófago e do neutrófilo
Sua importância na DPOC se da pela sua ação em conjunto degradando os inibidores uma da outra, amplificando a destruição do tecido pulmonar

51
Q

Como se da a morte celular induzida pela oxidação da fumaça do cigarro?

A

Produção excessiva de ceramida e inibição da mTOR (marcador de senescência)

52
Q

Por que é comum falarem que o enfisema se parece com o envelhecimento prematuro dos pulmões?

A

Pois a fumaça do cigarro (um dos fatores geradores mais comuns do enfisema) leva a inibição da mTOR, que é um marcador de senescência pulmonar, além de elevar os níveis de ceremida, que induz a apoptose

53
Q

Quais são os 4 resultados biopatológicos do enfisema?

A

Destruição da matriz extracelular
Inflamação crônica
Morte celular
Reparo ineficaz

54
Q

Qual a definição de exacerbação em DPOC?

A

Piora aguda do quadro que resulta em terapia adicional

55
Q

Qual a causa mais comum das exacerbações na DPOC?

A

Infecções do trato respiratório

56
Q

Quais são as 3 classificações da exacerbação em DPOC e como elas são classificadas?

A

Branda, moderada e severa.
São classificadas de acordo com o tipo de tratamento
- Branda (tratada apenas com SABDs)
- Moderada (tratada com SABD + antiobiótico e corticóides orais)
- Severa (requer hospitalização)

57
Q

Quais doenças devem ser analisadas no diagnóstico diferencial da DPOC?

A
(PPATE)
Pneumonia
Pneumotórax
Efusão pleural
Arritmias cardíacas
TEP
58
Q

Usualmente quanto tempo duram os sintomas de uma exacerbação da DPOC?

A

Normalmente de 7 a 10 dias. Todavia, em 20% dos casos em 8 semanas os pacientes ainda não voltaram ao estado pré-exacerbação

59
Q

Quando um px é classificado como tendo “exacerbações frequentes” na DPOC?

A

Quando o px teve 2 ou mais exacerbações no ano

60
Q

Qual o melhor parâmetro para análise do risco que um paciente tem para futuras exacerbações?

A

A quantidade de exacerbações que o paciente teve no ano anterior

61
Q

Quais fatores podem predizer um risco aumentado para futuras exacerbações dos sintomas da DPOC?

A
  • A quantidade de exacerbações que o paciente teve no ano anterior (mais importante)
  • Um aumento da razão art. pulmonar em relação a aorta (razão maior que 1)
  • A gravidade da DPOC instalada
  • Deficiência de vitamina D (que está relacionada com a imunidade, logo, com infecções, que é o principal desencadeador de exacerbações de DPOC)
62
Q

Quais são os objetivos do tratamento da exacerbação da DPOC?

A

Reduzir os impactos negativos e o risco de futuras exacerbações

63
Q

Qual a conduta para um paciente com exacerbação de DPOC que chegou na emergência?

A

Fornecimento de O2

Avaliação da exacerbação (para risco de vida, necessidade de ventilação mecânica e necessidade de admissão na UTI)

64
Q

Em pacientes hospitalizados, devemos classificar a severidade da DPOC. Quais são as 3 categorias?

A

Sem falha respiratória
Falha respiratória aguda - sem risco de vida
Falha respiratória aguda - com risco de vida

65
Q

Uma das categorias de classificação do paciente hospitalizado com DPOC é a “sem falha respiratória”, quais são os parâmetros presentes nela?

A
FR entre 20 e 30 mrpm
Sem alteração do estado mental
Hipoxemia melhorada com o uso da mascara de Venturi
Sem uso de músculos acessórios 
PaCO2 normal
66
Q

Uma das categorias de classificação do paciente hospitalizado com DPOC é a falha respiratória aguda - sem risco de vida, quais são os parâmetros presentes nela?

A
FR > 30mrpm
Uso dos mm. acessórios 
Sem alteração do estado mental
Hipoxemia melhorada com a mascara de Venturi
PaCO2 normal ou até 60mmHg
67
Q

Uma das categorias de classificação do paciente hospitalizado com DPOC é a falha respiratória aguda - com risco de vida”, quais são os parâmetros presentes nela?

A

FR > 30 mrpm
Uso dos mm. acessórios
Mudanças agudas no estado mental
PaCO2 aumentada ou maior que 60mmHg ou acidose (pH < 7.25 ou igual a 7.25)
Sem melhora da hipoxemia com a mascara de Venturi

68
Q

Qual o principal fator genético associado com o desenvolvimento da DPOC?

A

A deficiência na alfa-1-antitripsina

69
Q

Qual a principal função da alfa-1-antitripsina?

A

É um importante inibidor de serina-proteases

70
Q

Onde podemos encontrar as alterações patológicas decorrentes de uma DPOC? (3)

A

Nas VA, parênquima pulmonar e nos vasos pulmonares

71
Q

Quais alterações patológicas são observadas na DPOC?

A
  • Inflamação crônica
  • Aumento do número de células inflamatórias
  • Alterações estruturais pulmonares
72
Q

A inflamação pulmonar _______ após o cessamento do tabagismo

A

persiste

73
Q

Quais são os pilares da patogênese da DPOC?

A
  • Estresse oxidativo
  • Desequilíbrio entre proteases/antiproteases
  • Resposta inflamatória aumentada
  • Fibrose intersticial e/ou peribronquiolar
  • Senescência induzida
74
Q

Qual a principal semelhança entre a asma e a DPOC?

A

As duas envolvem uma inflamação crônica das VA, gerando uma obstrução do fluxo

75
Q

Quais as 2 principais diferenças entre a asma e a DPOC?

A
  1. A obstrução do fluxo na asma é reversível, já na DPOC não o é totalmente
  2. As células inflamatórias e os mediadores inflamatórios envolvidas
76
Q

A DPOC é caracterizada por um aumento de ________ nas VA periféricas

A

macrófagos

77
Q

Quais são as 3 principais células inflamatórias envolvidas na patogênese da DPOC?

A

Macrófagos
Neutrófilos
Linfócitos T

78
Q

A deficiência local de IgA está associada com o que? (3)

A
  • Mudança na flora bacteriana
  • Inflamação de pequenas VA
  • Remodelamento das VA
79
Q

Inflamação e estreitamento das VA periféricas (ou menores) gera ________

A

Diminuição da FEV1

80
Q

Destruição parenquimatosa (enfisema) gera _______

A

Diminuição das trocas gasosas

81
Q

Uma ______ diminuição do FEV1 é característica da DPOC

A

rápida

82
Q

A hiperinsuflação estática diminui a ________

A

Capacidade inspiratória

83
Q

O que é a hiperinsuflação dinâmica?

A

É um agravamento da capacidade inspiratória (a qual já está deteriorada). Normalmente se desenvolve no exercício em um px com DPOC

84
Q

Quais são os 4 principais alterações fisiopatológicas da DPOC?

A
  • Limitação do fx
  • Aprisionamento de gas (hiperinsuflação)
  • Anormalidades nas trocas gasosas
  • Hipersecreção de muco
85
Q

O que pode derivar de anormalidades na troca gasosa?

A

Hipercapnia e hipoxemia

86
Q

Há relação da vacina contra influenza e a DPOC?

A

Sim, a vacinação diminui o desenvolvimento da DPOC

87
Q

O exame peak expiratory flow _______ para o dx de DPOC

A

não pode ser usado sozinho