Tutorial 2 Flashcards

1
Q

Defina ITRS?

A

Uma infecção do trato respiratório superior, sem uma característica localizadora evidente

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2
Q

A maioria das ITRS possuem etiologia ______ (viral/bacteriana)

A

Viral

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3
Q

Qual o agente etiológico mais comum das ITRS?

A

O rinovírus (30-40% dos casos)

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4
Q

Quais são os 5 vírus que mais frequentemente causam ITRS?

A
Rinovírus
Influenza
Parainfluenza
Coronavírus 
VSR (vírus sincicial respiratório)
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Q

Qual a função do “swap” na prática clínica?

A

Ajuda a identificação do agente causador

*(não realizado com frequência na rotina clínica)

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6
Q

As ITRS se apresentam clinicamente como ________ , que perdura por ________

A

As ITRS se apresentam clinicamente como uma síndrome catarral aguda, que perdura por 2-10 dias

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7
Q

A conjuntivite normalmente está associada a quais vírus? (2)

A

Adenovírus (mais prevalente)

Enterovírus

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8
Q

Defina infecção secundária?

A

É aquela que ocorre durante ou após o tratamento de uma outra infecção.

Pode ser causada pelo tratamento da infecção primária ou por alterações imunológicas.

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9
Q

Qual a principal diferença de manifestação de uma infecção bacteriana secundária de uma viral?

A

Geralmente estão associadas a uma evolução mais prolongada e uma maior gravidade do quadro
Além de uma melhor localização dos sinais e sintomas

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10
Q

Em geral, a localização dos sintomas são melhores percebidos em uma infecção bacteriana ou viral?

A

Na bacteriana tem-se a melhor localização

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11
Q

Em geral, a forma recidiva é mais frequentemente vista em uma infecção bacteriana ou viral?

A

Bacteriana

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12
Q

O que é a forma recidiva da doença? Qual o nome do sinal usado para descreve-la

A

É aquela doença que volta frequentemente

O sinal da “dupla queda”

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13
Q

Em geral, a secreção purulenta de nariz e garganta são mais percebidos em uma infecção bacteriana ou viral?

A

Nas duas podem ser vistas (vale ressaltar que esse é um ponto de muito erro na prática médica), mas é mais frequente ver nas bacterianas

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14
Q

Qual a forma de tratamento para as ITRS? (caso não haja evidência da etiologia)

A

O uso de antibióticos não é o recomendado caso não haja evidência concreta bacteriana. Assim, o tratamento deve ser sintomático, com o uso de descongestionantes e anti-inflamatórios não esteroides.

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15
Q

Qual a principal etiologia faringite aguda?

A

viral, sendo 30% não identificáveis e 20% rinovírus e coronavírus

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16
Q

Quais vírus causam a maior quantidade de faringite aguda? Quais deles apresentam sazonalidade?

A

30% não identificáveis
20% rinovírus e coronavírus
a sazonalidade se apresenta com influenza e parainfluenza

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17
Q

Qual vírus está associado a faringite conjuntiva?

A

Adenovírus

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18
Q

Quais são as duas principais bactérias que geram a faringite aguda? (porcentagem)
Qual a principal faixa etária atingida?

A

S. pyogenes em 15% dos casos (mais recorrente em indivíduos entre 5 e 15 anos) e menos recorrente 3 anos

Outro causador fusobacterium necrophorum

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19
Q

Qual doença o fusobacterium necrophorum pode causar?

Qual a doença é precedida por ele?

A

O Fusobacterium necrophorum e a doença de Lemierre

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20
Q

O que é a doença de Lemierre?

A

É uma doença precedida pela manifestação da faringite aguda causada pela Fusobacterium.
Essa doença propaga-se para VJI promovendo uma fonte continua de êmbolos sépticos pulmonares

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21
Q

Quais são as manifestações clínicas da faringite aguda viral?

A

Semelhantes a ITRS inespecífica

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22
Q

Quando as manifestações clínicas da faringite aguda viral vão ser diferentes de uma ITRS inespecífica?

A

Quando o vírus causador for o adenovírus (conjuntivite) ou quando for causada por influenza, causando mialgia, cefaleia, tosse

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23
Q

Como diferenciar uma faringite bacteriana de uma viral se houver exsudato?

A

Pela presença de bolhas brancas ou uma camada rasa branca no palato
(por causa do vírus causador da herpes - presença das bolhas brancas ou camada rasa branca provavelmente o patógeno causador da faringite é o Coxsackie, o qual é o vírus da hérpes)

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24
Q

Qual vírus pode gerar faringite e exsudato?

A

O vírus que causa herpes (Coxsacie)

25
Quais testes posso realizar para fazer o diagnóstico de faringite?
swab de garganta ou testes rápidos para detecção de antígenos
26
Qual o problema de testes rápidos de detecção de antígeno?
Alta especificidade e baixa sensibilidade
27
Qual o tratamento para faringite bacteriana?
Penicilina benzatina | e quando for alérgico cefalexina 500mg e azitromicina
28
Qual o único vírus que justifica um tratamento não só um tratamento sintomático de uma faringite viral?
O influenza
29
Qual o tratamento para faringite viral causada por influenza?
Amantadina e rimantadina junto com oseltamivir
30
Qual a principal etiologia da laringite aguda?
Os mesmos causadores de uma ITRS viral
31
A laringite ocorre mais em função de causas bacterianas e vírus?
Vírus
32
Qual a principal bacteria que causa laringite?
Estroptococcus do grupo A M. catarrhalis C. diphtheriae
33
O que pode se observar em uma laringoscopia direta quando há laringite?
eritema laríngeo difuso e edema com ingurgitamento das pregas vocais
34
Como é desencadeada a tosse espontânea?
A tosse espontânea é desencadeada por receptores sensoriais localizados nas vias respiratórias, os quais são considerados receptores de rápida adaptação e fibras C, esses, podem responder tanto a estímulos químicos como mecânicos. Elas enviam fibras aferentes para o NTS, onde se localiza o centro da tosse
35
Quais são as classificações de tosse aguda, subaguda e crônica?
aguda - menos de 3 semanas subaguda - 3 a 8 semanas crônica - maias de 8 semanas
36
Como avaliar a tosse crônica?
O som Tempo de ocorrência durante durante o dia Purulenta ou não purulenta
37
Qual o tratamento principal da tosse crônica?
Codeina ou hidrocodona, todavia, esses geram tontura, constipação, dependência
38
Como a tosse crônica pode ser chamada?
Síndrome da hipersensibilidade
39
Qual o tratamento para tosse crônica se a pessoa não pode tomar codeína?
Dextromorfano, mas os efeitos sobre o sistema nervoso não são tão efetivos quanto a codeína
40
Qual a porcentagem etiológica dos causadores da faringite aguda?
30% não se identifica o agente 20% de rinovírus e coronavírus 15% S. pyogenes Fusobacterium necrophorum (crescente o número de casos) Estreptococcus do grupo A (entre 5 e 15 anos) Vírus influenza, parainfluenza e adenovírus também causam uma parcela ponderável das faringites, sendo que os dois primeiros são mais sazonais, e o último é parte de uma síndrome clinicamente mais grave: a febre faringoconjuntival.
41
Quais são os sintomas e sinais mais prevalentes de uma faringite?
A faringite aguda por vírus respiratórios, como o rinovírus ou o coronavírus, geralmente não é grave e costuma estar associada a um conjunto de sintomas relacionados com coriza, mais bem caracterizados como ITRS inespecífica. A faringite aguda pelo vírus influenza pode ser grave, estando muito mais frequentemente associada a febre, mialgias, cefaleia e tosse.
42
Quais os principais patógenos virais que podem dificultar o diagnóstico etiológico (diferenciação entre bacteriana e viral) na faringite aguda?
O influenza e o adenovírus O adenovírus pode ter seu diagnóstico facilitado pois em cerca de 33-50% dos casos ele gera conjuntivite concomitante
43
Qual o principal objetivo no diagnóstico da faringite aguda? Como fazemos isso?
Conseguir identificar se a etiologia é viral ou bacteriana. O meio mais utilizado na prática clínica para isso é o swap de garganta (mas esse, muitas vezes, não consegue distinguir entre colonização x doença). Pode ser utilizado alguns testes rápidos, que tem especificidade alta, mas sensibilidade baixa
44
Quais são os dois vírus que podem, na faringite aguda, causar uma sintomatologia mais grave?
A faringite aguda pelo vírus influenza e pelo adenovírus pode ser grave, estando muito mais frequentemente associada a febre, mialgias, cefaleia e tosse.
45
Qual a principal bactéria causadora da faringite aguda? Quais antibióticos são usadas para o tratamento? Quando o tratamento deve ser realizado?
O S. pyogenes O tratamento só deve iniciar depois da confirmação diagnóstica de patogenia bacteriana O tratamento efetivo para faringite estreptocócica é feito com penicilina benzatina em dose única IM ou com penicilina oral por 10 dias
46
Qual o tratamento para faringite por S. pyogenes em cepas resistentes a penicilina?
Azitromicina
47
Qual a principal complicação da faringite estreptococica aguda?
A febre reumática
48
A maioria dos casos de laringite aguda ocorre no contexto de uma __________
ITRS viral
49
Quais são as principais manifestações clínicas da laringite?
A laringite caracteriza-se por rouquidão e também pode estar associada à redução do timbre da voz ou afonia. Como a principal causa de laringite são os vírus respiratórios, esses sintomas costumam ocorrer junto com outros sinais e sintomas de ITRS, como rinorreia, congestão nasal, tosse e dor de garganta.
50
Qual a porcentagem de ocorrência de infecções bacterianas secundárias nas ITRS?
0,5 a 2%
51
As rinossinusites agudas compreendem aquelas que duram menos de ______
Aquelas que duram menos de 4 semanas
52
Quais são as bactérias que mais geram rinossinusites agudas?
S. pneumoniae (bactéria mais prevalentes) H. influenzae M. catarrhalis
53
Infecções nos pré-molares que irradiam p/ os seios maxilares são sugestivas de _______
Indivíduos anaeróbios
54
Quais são as manifestações clínicas mais recorrentes em rinossinusites de causa fúngica?
Edema e celulite orbitáreis Proptose Ptose Diminuição dos movimentos extraoculares
55
Qual a classificação de rinossinusite crônica?
Inflamação sinusial e nasal por mais de 12 semanas
56
A rinossinusite crônica normalmente está associada ________
A bactérias e fungos, associados a uma depleção dos mecanismos de defesa (depuração mucociliar, por exemplo)
57
Quando ocorre a otite média aguda?
Quando patógenos da nasofaringe penetram no liquido inflamatório acumulado na orelha média (por exemplo ao assoar o nariz na ITRS).
58
Uma otite média está mais associada com uma etiologia bacteriana ou viral?
Bacteriana
59
Quais são asm manifestações clínicas da otite média aguda?
MT abaulada ou retraída, eritematosa (pode também ocorrer perfuração espontânea)