Tumores malignos da mama Flashcards
O CA de mama é a neoplasia com maior mortalidade no sexo feminino (VERDADEIRO/FALSO)
VERDADEIRO
O CA de mama é o tipo mais comum de câncer em mulheres (VERDADEIRO/FALSO)
FALSO, é o segundo, o primeiro são tumores de pele não melanoma
A partir de que idade há incidência de CA de mama
40 anos
Em relação a história menstrual, quais os fatores de risco para CA de mama
- Menarca precoce (<11anos)
- Menopausa tardia (>55 anos)
Em relação a história obstétrica, quais os fatores de risco para CA de mama
- Nuliparidade
- Priparidade tardia (>30 anos)
Obesidade é fator de risco para CA de mama?
Sim
Consumo de álcool é fator de risco para CA de mama?
Sim
Exame físico diário reduz a chance de CA de mama (VERDADEIRO/FALSO)
VERDADEIRO, reduz em até 20%
O tabagismo é fator de risco para CA de mama?
Não é considerado como fator de risco isolado, tem resultados contraditórios nos estudos
Mutação no gene BRCA1 predispõe que tipos de câncer
Mama, ovário e pâncreas
Mutação no gene BRCA2 predispõe que tipos de câncer
Mama, ovário, pâncreas e próstata
Quando investigar hereditariedade e fundo genético no CA mama
- Se < 45 anos
- CA de mama triplo negativo em < 60 anos
- CA de mama com 50 anos com 1 parente (principalmente se sexo masculino) com CA de mama ou ovário
- CA de mama com 50 anos e um segundo tumor primário de mama
- 2 ou mais parentes com CA de mama, próstata ou pâncreas
- > = 3 parentes com CA de mama (qualquer idade)
- CA bilateral
Rastreio da mamografia
- Sociedade brasileira de mastologia: mamografia anual dos 40-74 anos
- MS: 50-69 anos com mamografia bienal
Exame de maior sensibilidade para o CA de mama
RNM, mas tem baixa especificidade
Características de malignidade na palpação de nódulo mamário
- Endurecido
- Forma variável
- Irregular
- Mobilidade reduzida
- Retração aréolo papilar ou de pele
- Hiperemia e pele edemaciada (pele em casca de laranja)
- Ulcerações
Achados no USG de mama que sugerem malignidade
- Margem irregular
- Hipoecogenicidade
- Textura heterogênea
- Diâmetro ântero-posterior maior que latero lateral (OVO EM PÉ)
- Sombra acústica posterior
Achados na mamografia que sugerem malignidade
- Nódulos espiculados
- Limites mal definidos
- Distorção do parênquima
- Microcalcificações: amorfas, heterogêneas grosseiras, pleomórficas ou lineares finas
Quando biopsiar nódulo (BIRADS)
BIRADS 4 e 5
Qual tamanho de tumor só é detectado no rastreio
1mm - 1 cm
Conceito de carcinoma ductal in situ
É uma lesão precursora do CA de mama, em que há proliferação neoplásica nos ductos mamários
Quando suspeitar na mamografia de carcinoma ductal in situ
Em caso de microcalcificações irregulares
Qual o tratamento para carcinoma ductal in situ
- Cirurgia, mastectomia ou cirurgia conservador com margem de 2mm e complementação com radioterapia S/N;
- Biópsia de linfonodo sentinela pode ser feita se suspeita de subestimação da lesão ou se mastectomia.
Qual subtipo histológico mais comum de CA de mama
Carcinoma Invasivo de Tipo não Especial (SOE), cerca de 40-75% dos casos
Fatores prognósticos do Carcinoma Invasivo de Tipo não Especial (SOE)
- Grau histológico
- Tamanho do tumor
- Status linfonodal
- Invasão vascular
- Expressão de receptores hormonais de HER2
- Fatores biológicos preditivos
Qual a principal apresentação do carcinoma invasivo tipo não especial na mamografia/USG
- Nódulo espiculado e irregular
Principais características do carcinoma lobular invasivo (3)
- Multicêntrico e bilateral
- Receptores hormonais positivos e HER2 negativo
- Raro comprometimento linfonodal
Principais características do carcinoma tubular (3)
- Mulheres mais idosas
- Raro acometimento linfononal
- Presença de esqueleto tubular recoberto por uma camada de células
Principais características do carcinoma medular (4)
- Empurra o tecido adjacente ao invés de infiltrar
- Grau nuclear elevado e infiltrado inflamatório
- Associado a mutação do BRCA1
- Associado a receptores hormonais e HER2 negativos
Principais características do carcinoma mucinoso (coloide) (2)
- Capacidade de produzir mucina intra e extra celular
- Achado mamográfico de tumor bem delimitado
Principais características da doença de paget (2)
- Células tumorais na epiderme do complexo aréolo papilar
- Pode ser confundida com doenças eczematosas papilares, sendo caracterizada pela persistência de sintomas após terapia tópica
Classificação dos subtipos imuno-histoquímicos do CA de mama
O que é a cirurgia conservadora no CA de mama e quando indica-lá
Limitada à ressecção tumoral com margem de segurança, é a técnica de escolha se:
- Tumor com volume favorável (< 20% da mama)
- Sem indice de metástase
Contraindicações à cirurgia conservadora no CA de mama
A abordagem axilar do linfonodo sentinela é obrigatória em caso de carcinoma invasor (VERDADEIRO/FALSO)
VERDADEIRO, deve-se proceder linfadenectomia em caso desse linfonodo acometido
A radioterapia é usada no CA de mama principalmente como terapia _________
Adjuvante
Indicações de radioterapia adjuvante no CA de mama
- Cirurgia conservadora com carcinoma invasivo (incluindo ductal)
- Tumores T2 com grau nucler III ou invasão angio-linfática
- Tumores > 5 cm
- Axila positiva
Objetivo da quimioterapia neoadjuvante no CA de mama
Possibilitar cirurgia conservadora
Objetivo da quimioterapia adjuvante no CA de mama
- Redução de recidiva para caso de doença micro metastática
- Pode ser usada como palitativo também
Tratamento hormonal, quando utilizar e como fazer
Quando utilizar o Trastuzumabe no tratamento do CA de mama
Se CA com HER2 positivo
O subtipo imuno-histoquímico triplo negativo é agressivo e com alta taxa de recidiva (VERDADEIRO/FALSO)
VERDADEIRO, necessitando inclusive de quimioterapia
A transmissão genética de mutação no BRCA1 é considerada
Autossômica dominante com alta penetrância
Principais fatores de risco para recorrência do CA de mama
- Superexpressão de HER-2
- Tumor de alto grau histológico ou pouco diferenciado
- Presença de invasão vascular
- Triplo negativo
- Tumor com fator de crescimento epidérmico elevado
- Tumor com níveis elevados de ki-67
- Carcinoma medular
BIRADS 3 em paciente com desejo gestacional, qual a conduta
Complementar investigação com novos exames e até biópsia, antes da gravidez
Limites anatômicos da mama
- Superior: 2o ou 3o EIC
- Inferior: sulco inframamário (6o ou 7o EIC)
- Medial: linha paraesternal
- Lateral: linha axilar média
- Profundo: fáscia prfunda do peitoral maior, serrátil e bainha do reto abdominal
Características da dor mamária de origem hormonal benigna (3)
- Sensibilidade ou dor bilateral difusa
- Durante a fase lútea
- Melhora com início da menstruação
Principal causa de mastalgia acíclica
Sutiã inadequado com distensão dos ligamentos de cooper
Principais classes de medicamentos associados a mastalgia
Características de dor musculoesquelética na dor mamária
- Unilateral
- Localizada
- Em queimação
Tratamento não farmacológico da mastalgia cíclica e por quanto tempo tentar esse tipo de tratamento
- Orientação verbal
- Sutiã adequado
- Redução de gordura na dieta e A/T física
- Por ser tentado po 1-2 meses
Tratamento farmacológico da mastalgia cíclica
- AINES e analgésicos
- Bloqueio hormonal, sendo tamoxifeno 10mg/dia (por 3-6 meses) o medicamento de escolha
Classificação do fluxo papilar quando sua etiologia
Características de fluxo papilar suspeito
- Unilateral
- Espontâneo
- Uniductal
- Hemorrágico, sero-hemorrágico ou cristalino
- Sexo masculino
- Idade avançada
Lesão nos ductos subareolares associada a fluxo papilar seroso ou sanguinolento, sendo a principal causa de fluxo papilar s/ lesão no exame físico
Papilo intraductal
Papilomatose juvenil, quadro clínico
- Ocorre em mulheres entre 10 e 14 anos
- Se apresenta como nódulo palpável em região retroareolar
- Maior risco de CA de mama
Característica da ectasia ductal
Fluxo papilar viscoso, escuro ou multicolorido
Mastite periductal, principal fator de risco e quadro
- Inflamação periductal com fluxo papilar purulento
- Tabagismo
Fluxos papilares de aspecto fisiológico não necessitam de tratamento (VERDADEIRO/FALSO)
VERDADEIRO
Em caso de fluxo papilar suspeito com exames de imagem normais, qual a conduta?
Biópsia cirúrgica
Características suspeitas de CISTO MAMÁRIO
- Hiperecogenicidade
- Cisto com componente sólido
- Septos espessos
- Paredes espessadas
Características do cisto simples
- Sem componente sólido
- Limites bem definidos
- Reforço acústico posterior ao USG
Quando é indicada a aspiração de cisto simples e quando é dispensável a análise de conteúdo
- Indicada quando dor intensa
- Se conteúdo claro
Qual o nódulo mamário mais frequente e qual sua etiologia
Fibroadenoma, causado por resposta exagerada do tecido mamários aos hormônios da menacme
Conceito de fibroadenoma complexo
Aquele que está associado a outra lesão proliferativa como adenose esclerosante e hiperplasia ductal usual
Características de nódulos tipicamente benignos
- Consistência firme/fibroelástica
- Contornos regulares e margens bem definidas
- Móvel
Características suspeitas em nódulos mamários
- Aderido
- Consistência mais endurecida
- Contornos irregulares e margens mal definidas
- Associados a fluxos papilares suspeitos
- Retração de pele e papila
Características ultrassonográficas de nódulo benigno
Maior fator negativo de se fazer biópsia cirúrgica
Comprometer as margens se malignidade
Características do tumor filóide e tratamento
- Mesmas características de fibroadenoma, mas com maior crescimento, sendo necessária cirurgia, pode ser maligno, benigno ou borderline
Característica do hamartoma na mamografia
“Mama dentro da mama”
Delimitação de tempo entre mastite crônica e aguda
30 dias
Principais agente associados à mastite puerperal
S. aureus, S. epidermitis, E. coli, P aueruginosas e até Proteus mirabillis
A lactação é contraindicada em caso de mastite puerperal (VERDADEIRO/FALSO)
FALSO, deve-se manter com ordenha manual
Abscesso subareolar crônico recidivante (ASCR) principais fatores de risco
- Tabagismo
- Diabetes
- Obesidade
Quadro clínico do ASCR
- Unilateral geralmente
- Instalação de quadro inflamatório bem localizado em região subareolar
- Evolução apra abscesso que tende a drenar espontanamente (pode formar fístula)
- Quadro recorrente na mesma localidade (pode até formar cavidade)
A mamografia é utilizada em caso de ASCR (VERDADEIRO/FALSO)
VERDADEIRO, é últil para descartar malignidades
Tratamento da ASCR
- ATB
- Se fístulas: tratamento cirúrgico com ressecção do sistema ductal envolvido
Primeira escolha e esquema posológico de ATB para mastite não complicada
- Cefalexina 500 mg 6/6 por 7 - 14 dias
Droga de primeira linha em caso de mastite gonocócica e sua posologia
Ciprofloxacino 500 mg 12/12h 7-14 dias
Tratamento de escolha para ASCR
- Metronidazol 500 mg 8/8h
- Cefalexina500 mg 6/6h
- Ambos por 7-10 dias
Quadro clínico da mastite tuberculosa
- Múltiplos abscessos de evolução lenta com possibilidade de formar trajetos fistulosos periféricos
Como diagnosticar mastite tuberculosa
- Definitivo: biópsia da lesão
- Deve-se fazer raiox de tórax e PPD para avaliar fonte primária
- Cultura para BAAR da secreção, também é possível
Tratamento da mastite tuberculosa
- RIPE + acompanhamento de infectologista
Características de mastite granulomatosa idiopática (3)
- Acometimento inflamatório lobular (diferenciação com sarcoidose)
- Com mínima formação ded pus
- Diagnóstico de exclusão
Tratamento de escolha da mastite granulomatosa idiopática (2)
- Corticoterapia em altas doses (60mg/dia)
- OU, metotrexato (alta taxa de recidiva)
Classificação BIRADS e conduta mediante
Indicações de USG de mamas
- Caracterizar lesão palpável e diferenciar lesão sólida de cística
- Avaliar achados mamográficos
- Avaliar achados em pacientes jovens
- Diferenciar nódulos de malignos e benignos
Indicação de realizar RNM de mamas
- Rastreamento de paciente com alto risco para CA de mama com mutação conhecida ou risco > 20-25% estimado
- Investigação de carcinoma oculto
- Avaliar extensão de doença
Principais indicações de utilizar PAAF como biópsia
- Adenopatia
- Lesão em leito de mastectomia
- Lesão sólida, circunscrita em mulher < 35 anos
- Cisto sintomático
Principais indicações de mamotomia
- Microcalcificações
- Lesão identificada apenas por RNM (muito pequenas)
Principal fonte de irrigação da mama
Artéria mamaria interna
Conduta mediante hiperplasia ductal atípica
Biopsia excisional
Qual a classificação de uma calcificação grosseira no BIRADS
2
Qual BIRADS da lesão achada
BIRADS 2 (pipoca)