Patologias de vulva, corpo uterino e endométrio Flashcards
Os fatores de risco para CA vaginal são semelhantes para o CA de colo de útero (VERDADEIRO/FALSO)
VERDADEIRO
Em geral, como é feito o diagnóstivo de NIVA (neoplasia intraepidelial vaginal)
Colposcopia e biópsia dirigida
Como são as lesões típicas de NIVA
Ao longo das criptas vaginais, ovais e elevadas, com espículas superficiais
Nomenclatura/classificação utilizada para NIVA
- LSIL (NIVA1): lesão acompanhada por coilocitose à histologia, com coloração ao iodo e espículas superfíciais
- HSIL (NIVA2 e 3): superfícier papilar, com padrões vasculares em pontilha e MOSAICO
Tratamento para lesão LSIL em vagina
Não há tratamento específico, há regressão espontanea
Tratamentos para lesão HSIL vaginal
- Excisão cirúrgica: disponibiliza anatomo-patológico, útil principalmente se suspeita de invasão à colposcopia, usada principalmente se lesões em CÚLPULA OU TERÇO SUPERIOR DA VAGINA.
- Vaporização com laser: alternativa em lesões multifocais, deve-se ter afastado lesão invasora
- Fluorouracil tópico: evita complicações do laser e da cirrugia, mas tem eficácia menor
- Imiquimode tópico: alternativa em lesões múltiplas em paciente idosa que deseja evitar cirurgia (mesma eficácia do laser)
Principal sintoma de CA de vagina
Sangramento vaginal
Triade para o diagnóstico correto do CA de vagina
- Exame ginecológico
- Citologia vaginal
- Biópsia vaginal
Principais exames de imagem para estadiamento do CA de vagina
- Raio x e tórax (único segundo a figo)
- Citoscopia (tumor de parede anterior principalmente)
- Retossigmoidoscopia ou colono se houver comprometimento de retossigmoide (turmor de parede posterior principalmente)
- Urografia excretora ou USG de vias urinárias
- TC, PET-SCAN e RNM S/N
Principal tipo histológico de CA de vagina, idade de acometimento e caracterísitca da lesão
- Carcinoma espinocelular (pode ter relação com HPV)
- 60 anos
- Lesões nodulares, ulcerativas, enduradas e exofíticas
Principal tipo histológico de CA de vagina em jovens, idade de acometimento e origem
- Adenocarcinoma
- < 20 anos
- Pode vir de endometriose e adenose
Característica de sarcomas vaginais
Nódulos macios com protusão pela vagina
Características de melanomas vaginais
Raros, escurecidos e ulcerados, em terço anterior da vagina, com comportamento agressivo
Como ocorre a disseminação do CA vaginal
- Extensão direta (mais comum)
- Metástases para linfonodos pélvicos e paraaórticos
- Hematogênica (tardia)
Estadiamento do CA de vagina
Em geral, quando é utilizado tratamento cirúrgico no CA de útero
- Estádio 1
- Lesões pequenas em doença limitada e precoce (<2cm)
Tratamento do estágio 1 do CA de vagina
- Histerectomia + vaginectomia superior e linfadenectomia pélvica bilateral
- Se tumor localizado abaixo do terço superior da vagina ou > 2cm, deve-se considerar radioterapia como melhor opção
Tratamento do estágio 2-4 do CA de vagina
Quimio+radio
Principais complicações do tratamento do CA de vagina
- Fístulas vesicovaginais ou retovaginais
- Cistite ou proctite actínica, estenose vaginal ou retal
- Necrose (raro)
- Insuficiência ovariana
Seguimento da paciente com CA de vagina
- Baixo risco (doença inicial, tratada cirurgicamente): 6/6 meses nos 2 primeiros anos e depois anual
- Alto risco: 3/3 meses nos 2 primeiros anos e depois semestral até 5 anos, após anual.
Cancer de vulva é mais comum em pacientes jovens (VERDADEIRO/FALSO)
FALSO, é mais comum em idosas
Etiologia do CA de vulva
Multifatorial
- HPV, NIV e NIC
- Líquen escleroso
- Hiperplasia escamosa
- Tabagismo e alcolismo
- Imunossupressão
- História prévia
NIV diferenciada como lesão precursora, possível etiologia e característica da lesão
- Origem de líquen escleroso ou inflamação crônica em mulheres pós-menopausa
- Queratinizados, diferenciados ou simples, unifocais em geral
NIV usual, principal etiologia e característica da lesão
- Comum em mulheres na menacme, associada ao HPV
- Lesões basaloides ou verrucosas, tendendo a ser multifocais
Conceito de líquen escleroso
- Dermatose inflamatória crônica benigna, ocorre principalmente pós-menopausas e de etiologia multifatorial
Sintomas do líquen escleroso
- Prurido vulvar, pode ser estar associado a pápulas e fissuras
- As lesões podem levar a atrofia genital, com lesões branco-eritematosas, opadas, nacaradas e na face interna dos grandes lábios e vestíbulo vulvar
O líquem escleroso, se tiver caracterísitcas típicas não deve ser biopsiado (VERDADEIRO/FALSO)
FALSO, devido ser lesão precursora de neoplasia e diagnóstico diferencial, deve-se proceder biópsia
Tratamento do líquen escleroso
- Corticoide tópico de alta potência (clobetasol p. ex.)
- Estrogênio tópico
- Androgênios tópicos em casos mais intensos
Classificação da NIV (neoplasia intraepitelial vulvar)
- LSIL (NIV1)
- HSIL (NIV usual): associada com HPV
- Lesão intraepidelial vulvar do tipo diferenciada (NIV difrenciada): comum em idosas, não tem relação com HPV
Sintoma mais frequente de NIV
Prurido vulvar crônico de grau variado
Tratamento para NIV usual e diferenciada
- Excisão cirúrgica com amrgem de segurança é a escolha
- Tratamento destrutivo pode ser realizado se não houver suspeita de CA invasivo
Principais sinais de possível recorrência de CA de vulva
- Margens comprometidas
- Tabagismo
- Doença multifocal