Trombose venosa cerebral Flashcards

1
Q

Descreva a anatomia venosa cerebral

A

A drenagem venosa segue das veias para os seios venoso.
* Superficial: Vv corticais + V. Trolard -> SSS -> Confluência dos seios (CS)
* Profundo: V. Basal de Rosenthal -> V. Galeno + Seio Reto -> CS
* CS -> Seio transverso + Labbé + (drenagem anterior= V. Oftálmica -> Seio cavernoso -> SPetrI+ SPetrS; SPetrI-> ST | SPS -> SSig
* Ssig -> VJI

SPI= seio petroso inferior | SPS= seio petroso superior

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Q

Descreva

A
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3
Q

Descreva

A
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4
Q

Descreva

A
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5
Q

Fale sobre a epidemiologia da TVC e prognóstico da patologia

A
  • TVC corresponde a 0,5-1,0% de todos os AVCs
  • Afeta principalmente mulheres em idade fértil (<50a)
  • 80%= indivíduos < 50a | 75% dos casos são mulheres
  • Patologia de bom prognóstico: <10% vão evoluir com dependência funcional ou morte
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6
Q

Qual a incidência de TVC? Diferencie as populações

A
  • População geral: 1 - 100.000/ano
  • Mulher em idade fértil 3 - 100.000/ano
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7
Q

Quais as principais topografias venosas da TVC?

A
  • Mais comum: Seio sagital superior e transverso.
  • Sistema venoso profundo e veias corticais também podem estar acometidas
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8
Q

Quais os principais sinais radiológicos relacionados à TVC?

A
  • Sinal da corda (hiperdensidade de veia cortical trombosada)
  • Sinal do Delta vazio (TC c/contraste)
  • Sinal do triângulo denso (TC s/contraste)
  • Infartos que não correspondem a territórios arteriais ou que apresentem áreas de transformação hemorrágica
  • Infartos bilaterais frontais, parassagitais ou talâmicos
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9
Q

Qual a relação de TVC com AVC em gestante? Qual a incidência?

A
  • 1/3 de todos os AVCs são secundários à TVC neste público
  • Incidência de 9 - 100.000/ano
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10
Q

Quais os principais fatores de risco genéticos?

A
  • Mutação no gene do fator V de Leiden
  • Mutação no gene da protombina
  • Deficiência de proteína C e S
  • MTHFR
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11
Q

Quais os principais fatores de risco não-genéticos?

A
  1. Provocados
  2. Anemia
  3. SAAF
  4. Malignidade
  5. Medicações: ACO, corticoide, L-aspariginase
  6. Obesidade
  7. Gestação/puerpério
  8. Trauma/Cirurgia
  9. Infecção
  10. Álcool
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12
Q

Qual o quadro clínico de uma TVC?

A

É subagudo. 48h - 2 semanas
* Cefaléia (90%)
* RNC
* Crise convulsiva (possui alta relação com sangramento)
* Déficit neurológico focal
* Baixa acuidade visual por HIC-Papiledema

De 1/3 a 1/2 vão se apresentar de maneira aguda stroke-like ou thunderclap headache

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13
Q

Cite fatores de mau prognóstico

A
  • Coma
  • RNC
  • Hemorragia intracraniana
  • Neoplasia
  • TVC profunda
  • Homem
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14
Q

Que complicação deve ser lembrada sempre que houver HIC, BAV ou síndrome do seio cavernoso?

A

Fístula arteriovenosa dural
Pode preceder ou proceder um quadro de TVC

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15
Q

Fale sobre o tratamento farmacológico inicial e de manutenção

A
  • Inicial: HBPM ou HNF parenteral
  • Após: Varfarina (preferencial) ou dabigatrana (opção off-label)
  • Em gestantes sempre suspender varfarina e optar por parenteral
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16
Q

Qual o papel da dabigatrana e DOACs no tratamento farmacológico?

A
  • O estudo RESPECT-CVT (2019) randomizou 120pct com TVC para receber varfarina ou dabigatrana 150mg 1-0-1 após terapia parenteral.
  • Mostrou tendência a não-inferioridade entre os grupos (faltou N maior)
  • Dabigatrana apresentou maior risco de sangramento no TGI
  • Nenhum DOAC pode ser utilizado em gestante, SAAF ou lactante
17
Q

Qual o tempo de tratamento?

A

Sem consenso
Tempo médio é de 3-6 meses.
* Casos mais graves (SAAF ou outras coagulopatias) 12 meses, podendo ser considerada por tempo indefinido

18
Q

Terapia endovascular e craniectomia descompressiva, quando indicar?

A
  • Sempre individualizar
  • Refratariedade ao tratamento habitual com piora progressiva do quadro