Traumatologia forense Flashcards

1
Q

ARTIGO 129
LESÕES CORPORAIS

  • Trauma de ordem material ou moral;
  • Todo e qualquer dano causado à normalidade do corpo humano, quero ponto de vista anatômico, quer do fisiológico ou mental, sem _________________, causado por ação violenta, de forma proposital ou não, direta ou indiretamente;
A

sem animus necandi (sem intenção de matar)

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2
Q

ARTIGO 129
LESÕES CORPORAIS

LESÃO CORPORAL LEVE: (DOLOSA)

A
  • Pequenos dados superficiais
  • Pouca repercussão e rápida recuperação
  • Diagnosticado por exclusão (Quando não for LC grave nem gravíssima)
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3
Q

ARTIGO 129
LESÕES CORPORAIS

LESÃO CORPORAL GRAVE: (DOLOSA)
Cite as 4

A

I - Incapacidade para as ocupações habituais > 30 dias; (não tem a ver com trabalho) -> são ações corriqueiras do cotidiano (até bebes podem ser afetados)

II- Perigo de vida
III- Debilidade permanente do membro, sentido ou função
IV- Aceleração de parto

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4
Q

LC GRAVE

I - Incapacidade para as ocupações habituais > 30 dias;

Cite alguns detalhes

A

OBs: no caso da incapacidade para as ocupações habituais > 30 dias; o exame complementar deve ser realizado logo que decorra o prazo de 30 dias, contínuos, da data do crime!

Na falta da impossibilidade de se realizar esse exame complementar, a prova testemunhal pode suprir a falta!

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5
Q

LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA: (DOLOSA)
Cite as 5

A

I - Incapacidade permanente para o trabalho
II- Enfermidade incurável
III- Perda ou inutilização de membro, sentido ou função;
IV- Deformidade permanente;
V - Aborto

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6
Q

LC GRAVE

II - Perigo de vida

Cite alguns detalhes e exemplos:

A

Palavras chaves: perigo concreto, probabilidade;

Palavras que sugerem ERRO na questão:
possibilidade, perigo presumido, perigo abstrato, perigo estatístico.

  • Choque hipovolêmico
  • TCE grave
  • grandes queimados
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7
Q

LC GRAVE

III - Debilidade permanente de membro, sentido ou função

A

órgãos duplos: se afetar 1 dos órgãos, é debilidade permanente de função ou sentido.

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8
Q

LC grave

IV - Aceleração de parto.

A
  • Feto tem que nascer com vida (se morrer logo após é considerado aborto);
  • Preterdolo (dolo no antecedente e culpa no consequente) -> agente queria causar a LC, mas não desejava o resultado aceleração de parto. Se não é tentativa de aborto.
  • O agente deve ter conhecimento da gravidez
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9
Q

LC grave

IV - Aceleração de parto.

E a expulsão de mola hidatiformes/ gravidez molar ? Considera aceleração de parto?

A

Não;

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10
Q

LC Gravissíma

I- Incapacidade permanente para o trabalho;

qual é a regra e qual é a exceção?

A

Regra: trabalho genérico.

Exceções: Quando a troca de atividades for muito desproporcional. Ex: um médico cirurgião que quebrou a mão. Ele está apto para trabalhar como vigia de prédio (trabalho genérico) mas no caso, seria muito desproporcional $, qualidade, espécie.

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11
Q

LC gravíssima

III- Perda ou inutilização de membro, sentido ou função

-> Se a debilidade (LC grave) excede 70% já pode ser considerado inutilização. (LC gravíssima)

V ou F?

A

Verdadeiro

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12
Q

Qual é o nome do termo dado a amputação do penis?

A

bobitização

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13
Q

Como é classificada a perda de um dedo na mão? LC grave ou gravíssima?

A

Polegar: LC gravíssima (único dedo que faz oposição) -> Perda de função

Outros dedos: Grave - debilidade permanente

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14
Q

Perda de baço é LC grave ou LC gravíssima?

A

LC grave. (debilidade permanente)

Função do baço pode ser compensada por outros órgãos;

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15
Q

Perda de dente.

é LC grave ou gravíssima?

A

STJ: Perda de 2 dentes: LC grave
Debilidade permanente da função mastigatória

Não há jurisprudência sobre a perda de mais do que 2 dentes;

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16
Q

LC gravíssima

V- Aborto

  • É um crime preterdoloso (Dolo no antecedente e culpa no consequente)
  • O agente sabe da gravidez mas não deseja o aborto
  • Conhecimento prévio da gravidez pelo autor ou desconhecimento inescusável (Não pode ter responsabilidade objetiva)
A

Caso o indivíduo tenha dolo no aborto, vai responder pelo crime de aborto.

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17
Q

Lesão corporal seguida de morte.

  • crime preterdoloso ou preterintencional

Ex: soco numa vitima que cai, sofre tce e morre.

Qual a diferença da LC seguida de morte para o homicídio culposo?

A

na LC seguida de morte o agente tem DOLO na LC e culpa na morte.

No homicídio culposo, não ha qualquer dolo.

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18
Q

Lc culposa é classificada em

A

imperícia
negligência
imperícia

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19
Q

Lesão curada x Lesão consolidada

A

Lesão curada: após a evolução, permitiu ao organismo a recuperação total

Lesão consolidada: Parou de evoluir e atingiu o ponto máximo de evolução sem recuperar a absoluta integridade do organismo. (Deixa sequelas)

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20
Q

ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA

  • armas propriamente ditas: revólver, punhal;
  • armas eventuais
  • armas naturais:
A
  • armas propriamente ditas: revólver, punhal;
  • armas eventuais: faca, facão, machado;
  • armas naturais: punhos, pés, dentes
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21
Q

A deformidade permanente sempre pressupõe dano estético

V ou F

A

Verdadeiro

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22
Q

ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA

No vivo, as ferias em batoteira apresentam direções fixas em cada parte do corpo.

V ou f

A

Verdadeiro

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23
Q

ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA

Uma importância das leis de filhos e langer:

A

Diferenciar feridas em botoeira (causadas por instrumentos perfurantes de médio calibre) de lesões incisas;

as lesões incisas não seguem as linhas de tensão da pele

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24
Q

Lei de langer

A

as lesões produzidas por esses instrumentos tendem a seguir a direção das linhas de tensão ou das fibras elásticas do tecido;
podendo gerar lesões de aspecto irregular, estrelado;

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25
Q

Diferencie: Esquartejamento de espostejamento

A

esquartejamento: corpo é cortado em seguimentos respeitando as articulações

espostejamento: picado em vários pedaços aleatórios

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26
Q

São sinônimos de cauda de escoriação:

A

Cauda de rato
Cauda de Romanesi
Cauda de Lacassagne

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27
Q

Nome do sinal que indica a ordem das lesões incisas quando produzidas uma sobre a outra;

No caso do cirurgião ter de suturar essa lesão, qual ele irá suturar primeiro?

A

Sinal de Chavigny

  • Sutura primeiro a lesão linear.
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28
Q

esgorjamento suicida

cauda de escoriação costuma ser voltada para ____

A

baixo e pro lado da mão dominante

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29
Q

esgorjamento homicida

cauda de escoriação costuma ser voltada para ____

A

cima

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30
Q

O que é a tríplice reação de Lewis?

A

A tríplice ou tripla reação de Lewis é um processo fisiológico relacionado ao edema traumático, também chamado de rubefação ou tumefação, quando a lesão apresenta elevação e palidez da pele na área de impacto. Surge após 1 a 3 minutos. (ex.: tapa no rosto)

Podemos observar na tripla reação de Lewis:

1) hiperemia no ponto de impacto (congestão sanguínea)

2) extensão da hiperemia para área ao redor.

3) palidez na zona central do edema.

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31
Q

2 sinônimos de escoriação

A

= sinônimo de abrasão = erosão epidérmica

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32
Q

equimose é lesão vital

v ou f

A

verdadeiro

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33
Q

bossa se apresenta sobre plano ósseo

2 exemplos

A

ex: hematoma subgaleal
ex2: caput succedaneum

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34
Q

fratura patológica: osso doente que quebra de forma espontânea

exemplos

A
  • osteoporose
  • cancer
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35
Q

Lesões contusas

Podem ser abertas ou fechadas.

A escoriação é classificada como uma lesão contusa _____________

A

Aberta

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36
Q

Equimose figurada ou lesão com assinatura é um tipo de lesão cujo formato _____________

A

denuncia o formato do instrumento causador da lesão

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37
Q

Nome da lesão figurada que mostra uma marca de pneu.

A

Estrias pneumáticas de Simonan

(Não confundir com as lesões de simonan com afogado, que são causadas por arraste no leito do rio)

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38
Q

Espectro Equimótico de Legrand du Saulle

VVAVA

A

Vermelha 1 dia
Violácea 2- 3 dias
Azul 4-6 dias
Verde. 7- 10 dias
Amarela 10-12 dias
some: 15- 20 dias

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39
Q

Uma equimose não muda de cor uniformemente. Isso ocorre pois a reabsorção de uma equimose começa pelas ___________

A

áreas periféricas;

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40
Q

Explique o motivo pelo qual a equimose/petéquia conjuntival não segue o espectro de le Grand du saulle;

A

a Hb só muda de cor quando não está ligada ao oxigênio.

a conjuntiva é muito fina e porosa, tendo íntimo contato com o oxigênio atmosférico. Assim, na conjuntiva ela não se decompõe em outros pigmentos.

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41
Q

Exemplo de equimose à distancia

A

fratura de base de cranio

1.Sinal de guaxinim
2. sinal de battle
3. rinorreia de liquor
4. otorreia de liquor

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42
Q

trauma
hematoma extradural /epidural

relacionado à ___________

A

fratura de ossos do cranio (temporal na a. temporal )

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43
Q

trauma
hematoma subdural

relacionado à ___________

A

movimento de aceleração e desaceleração da cabeça
afeta as veias ponte

ex: sindrome do bebe sacudido

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44
Q

Caput Succedaneum/ “tumor do parto”
é um sinal intra vitan

v ou f

A

Verdade
depende da circulação sanguínea

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45
Q

características da ferida cutânea contusa

Formato:
Bordas:
fundo da lesão:
Presença de :
Sangramento:

A

Formato: irregular/ estrelado

Bordas: irregulares (regulares em alguns casos), escoriadas e equimosadas
fundo da lesão: fundo e vertentes irregulares, com pontes de tecido íntegro ligando as vertentes ; integridade de nervos e tendões

Sangramento: pouco (hemostasia traumática)

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46
Q

se tiver ponte de tecido integro na lesão, significa que a lesão é

A

contusa

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47
Q

lesão por cisalhamento
o que é

A

forças em sentido contrário atuando sobre o mesmo ponto

ex: agressor puxou um anel pra ele <— e pessoa puxou no sentindo oposto —-> “desenluvamento”

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48
Q

lesões causadas por martelo, coronha de revolver

cite os 3 tipos

A
  1. fratura em saca bocados de strassmann: ação em sentido perpendicular gerando afundamento do crânio; (Por fora do osso)
  2. Sinal do mapa mundi de Carrara:
    ação em sentido perpendicular gerando afundamento ósseo craniano na forma de fissuras em formas de arcos e meridianos - parecendo um mapa mundi (Lâmina interna do osso)
  3. sinal de terraza de hoffmann:
    ação em sentido tangencial, com formato triangular. (Terraza/Tangencial/Triangular)
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49
Q

diferença entre empalamento e encravamento ;

A

encravamento : objeto entra e fica em qualquer lugar

empalamento: entra pelo anus/ perineo

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50
Q

Empalamento e encravamento são exemplos de lesões produzidas por ação ___________ ou ______________

A

contundente ou perfurocontundente

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51
Q

lesão por defenestração é uma lesão por ______________

A

queda de altura/ queda de janela

é uma lesão por precipitação;

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52
Q

nas lesões por precipitação/ defenestração (queda de altura) a pele costuma ser pouco afetada, apresentando-se em desproporção com graves lesões internas

Verdadeiro ou falso

A

Verdadeiro

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53
Q

nas lesões por precipitação/ defenestração (queda de altura)

Queda do indivíduo “em pé”
cite 2 exemplos de lesões possíveis

A
  • fratura de bacia e pernas
  • fratura circular da base do cranio (impacto da coluna vertebral contra a base do cranio)
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54
Q

nas lesões por precipitação/ defenestração (queda de altura)

quando individuo caí de cabeça

A

lesão em saco de nozes

(couro cabeludo por fora tem poucas lesões/ osso dentro do crânio todo fraturado)

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55
Q

é possível a determinação certeira do comprimento do objeto perfurocortante ou perfurante pela profundidade do ferimento?

A

Não.

Instrumento manejado com força em superfície depressível do corpo.

Feridas em sanfona ou em acordeonista de lacassagne

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56
Q

instrumento perfurante de médio calibre produz lesão característica a instrumento perfurocortante de 2 gumes

A

primeira lei de filhos

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57
Q

no vivo, as feridas em botoeira apresentam direções fixas em cada parte do corpo.

A

Segunda lei de filhos OU
Lei do paralelismo

essas feridas em botoeira terão direção fixa e paralela as linhas de força da pele

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58
Q

Na ferida por instrumento perfurocortante, quando há um entalhe, significa ____________

A

que houve uma torção no uso do instrumento dentro do indivíduo

houve intenção de matar, causar maior dano
houve animus necandi (lesão corporal com intenção de matar)

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59
Q

mordedura humana é uma lesão

A

cortocontusa

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60
Q

mordedura animal é uma lesão

A

perfurocontusa

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61
Q

exemplo de instrumentos perfurocontundentes

A
  • PAF
  • espeto de churrasco
  • vergalhão
  • afiador de faca
  • mordedura animal
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62
Q

Identificação das armas de fogo:

a) direta: quando feita na própria arma (menos comum)
b) indireta: características deixadas pela arma na munição

A
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63
Q

diferença de alma lisa e arma raiada

A
  • arma de fogo com alma lisa: dispara múltiplos projéteis (balins/chumbinho) -> ex: espingarda.
  • arma de fogo com alma raiada: (projéis únicos) ou automáticos/semiautomáticos ex:revolver, carabina, pistola, fuzil, etc;
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64
Q

qual a finalidade do raiamento da arma?

A

imprimir movimento de rotação ao projetil, conferindo mais estabilidade em sua trajetória

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65
Q

os raiamentos deixam micro impressões únicas nos projéteis que funcionam como”impressões digitais” (permitem a identificação da arma) em exame de micro comparação balística.

V ou F

A

Verdadeiro

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66
Q

As macrodeformações deixadas em um projetil são responsáveis pela identificação balística comparativa.

V ou F

A

falso.

São as microdeformações.

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67
Q

O calibre nominal de uma arma de fogo é atribuído pelo fabricante

V ou F

A

Verdadeiro

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68
Q

O calibre real de uma arma de fogo é medido entre as ____________ do _____________

A

cristas do raiamento

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69
Q

A bucha encontrada no local do crime serve para identificação da arma de fogo.

Verdadeiro ou Falso

A

Falso.

Bucha não serve.

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70
Q

O projétil encontrado no local do crime e as marcas deixadas na espoleta, estojo ou na cápsula servem para a identificação da arma de fogo.

Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

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71
Q

Projetil do tipo hollow Point

características:

A
  • projeteis de ponta oca
  • menos penetrabilidade,
  • se deformam mais e aumentam a área de secção transversal do alvo.
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72
Q

Tiro é diferente de disparo

diferencie

A

Tiro = o que ocorre após o disparo
Disparo = ato de puxar o gatilho

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73
Q

após puxar o gatilho, o que ocorre?

A
  1. o percutor bate na espoleta
  2. espoleta inflama a pólvora
  3. a queima da pólvora libera gases
  4. o projétil é empurrado no cano pelos gases
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74
Q

Nas armas de alma lisa, o calibre é calculado com base no número de esferas de chumbos (balins) com mesmo diâmetro da boca da arma e que somadas pesam 1 libra ou 453,6g .

V ou Falso

A

Verdadeiro

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75
Q

armas de fogo de alta energia (ex: fuzil) atingem velocidade acima de

A

600m/s

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76
Q

o que faz uma arma de fogo ser considerada de alta energia é a velocidade que pode ser empregada ao projetil

v ou f

A

Verdadeiro

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77
Q

Tanto as armas de fogo de baixa quanto as de alta energia produzem 2 cavidade no indivíduo. Entretanto, as de alta energia são capazes de formar cavidade temporária muito maior.

Explique cavidade temporária e cavidade permanente;

A
  • cavidade permanente= por esmagamento dos tecidos (formação de um túnel pelo trajeto do projetil)
  • cavidade temporária= formada pelo estiramento temporário dos tecidos-> deslocamento centrífugo (ondas de pressão); pode ampliar muito a lesão na vítima.
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78
Q

em geral, a velocidade de um projetil de arma de fogo de baixa energia atinge velocidade de até

A

300m/s (metade do de alta energia)

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79
Q

em geral, a velocidade de um projetil de arma de fogo de média energia atinge velocidade de

A

entre 300-600 m/s

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80
Q

Nos projetis de alta energia, o orifício de saída possui forma biconvexa alongada;

V ou f

A

verdadeiro

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81
Q

O fenômeno da cavitação, causado por projetis de arma de fogo de alta energia ocorrem por ação de __________ que formam a cavidade ____________

A

ondas de pressão, que formam a cavidade temporária

82
Q

o coeficiente balístico depende de:

A
  • poder de penetração de um projetil/ capacidade de transfixar o alvo

depende da
: massa, calibre, ponta do projétil

quanto menor o calibre, maior o coeficiente balístico (CB)

Coeficiente balístico (CB) = massa/ fator de ponta x calibreˆ2

quanto maior a massa, maior o CB

83
Q

QUAIS são os movimentos que um PAF pode fazer? cite os 4

RTNP (“Ranquei 3 naquela puta”)

A

Rotação
Translação
Nutação
Precessão

84
Q

Um projétil é dito estável em sua trajetória quando seu centro de massa e seu centro de pressão estão alinhados com a trajetória.

V ou F

A

Verdadeiro

85
Q

QUAIS são os movimentos que um PAF pode fazer? cite e explique os 4

(“Ranquei 3 naquela puta”)

A
  • Rotação: giro em seu próprio eixo causado pelo raiamento com finalidade de estabilidade.
  • Translação:
    a) Horizontal: propulsão pelo cano (gases)
    b) Vertical: ação da gravidade
  • Nutação: é um pequeno movimento contido no movimento de precessão. Também é deletério ao projétil.
  • Precessão: Movimento mais amplo do que a notação. é um movimento em espiral que o projétil vai fazendo conforme vai perdendo sua estabilidade. é um movimento deletério ao projetil.
86
Q

Fuzis disparam projéteis que mantêm sua estabilidade a partir dos 100 metros;

V ou F

A

Verdadeiro

Hygino: O alinhamento do eixo do PAF com a direção do deslocamento só é atingido após os 100m de percurso. (estabilidade)

87
Q

Por terem ponta afilada, os orifícios de entrada dos projeteis de alta energia são, na maioria das vezes, de pequeno diâmetro.

V ou F

A

Verdadeiro

Não generalize; ex: o encontro com um anteparo prévio, por exemplo, pode alterar o tamanho do orifício.

88
Q

Orifício de entrada de projetil de alta energia:

Possuem microlacelarações radiais.

V ou F

A

Verdadeiro

89
Q

A inscrição que pode ser lida no estojo de um PAF (7,62 mm x 51mm) encontrado numa cena de crime representa a indicação do calibre real do componente da munição

V ou F

A

Falso.
Calibre nominal

90
Q

Nas armas de alma lisa a identificação é feita em elementos como buchas e discos divisórios

V ou F

A

Falso.
Bucha não permite identificação
Disco divisório tbm não.

Daria pra usar: espoleta, estojo, cápsula.

91
Q

As deformações macroscópicas do projétil são altamente significativas na identificação específica

V OU F

A

Falso.

São as deformações microscópicas

92
Q

Qualquer projétil irá formar cavidades permanentes e temporárias. Obviamente, os de alta energia formam com mais intensidade.

V ou f

A

Verdadeiro;

93
Q

TRAJETO É O CAMINHO PERCORRIDO PELO PROJETIL NO _____________;

TRAJETÓRIA É O CAMINHO PERCORRIDO PELO PROJÉTIL DA _____________ ATÉ ________

A

INTERIOR DO CORPO (LEGISTA)

DA BOCA DO CANO DA ARMA ATÉ O ANTEPARO/ CORPO DA VÍTIMA (PERITO CRIMINAL)

94
Q

Conceitue trajeto em fundo cego:

A

é quando o PAF tem orifício de entrada, porém não tem orifício de saída.
Ficou alojado no corpo da vítima.

95
Q

É possível definir, com precisão, pela análise do trajeto do projétil, a dinâmica da cena do fato.

V ou F

A

Falso.
Não tem como definir a posição exata nas pessoas na cena do crime apenas pelo estudo do trajeto.

96
Q

A presença ou ausência de elementos secundários no OE é fundamental para definir a distância do disparo.

V ou F

A

Verdadeiro.

97
Q

Nos tiros a distância e a curta distância, as características são:

OE:
OS:

A

Nos tiros a distância e a curta distância, as características são:

OE: bordas regulares, invertidas/ invaginadas; orificio menor, menor sangramento,
OS: bordas irregulares, evertidas, orifício maior, maior sangramento; não apresentam os efeitos secundários do disparo;

98
Q

Num disparo de arma de fogo, forma-se um cone de explosão com o vértice voltado para o cano da arma e a base voltada para o alvo.

V ou f

A

Verdadeiro

99
Q

Nos tiros encostados, num plano ósseo, o OE é semelhante ao OS.

Verdadeiro ou falso

A

Verdadeiro.

100
Q

os elementos primários do disparo por arma de fogo não se alteram com a distância do disparo.

V ou F

A

Verdadeiro.

Os elementos primários são os causados pelo projétil.
orla/ halo: enxugo, equimose, escoriação;

101
Q

Halo de enxugo também pode ser chamado de orla de limpeza, de limpadura ou:

A

Orla de Chaviny

passagem do projétil limpando suas impurezas (tonalidade escura)

pode estar ausente se:

  1. o projétil não carregar muitas sujidades
    ex: costuma estar ausente em disparos de arma de fogo de alma lisa (balins não costumam estar sujos)
  2. projétil passou por um anteparo antes de atingir o alvo. ex: passou por um travesseiro (se limpou no travesseiro) e chegou limpo ao alvo;
102
Q

Orla de escoriação também pode ser chamado de:

A

Orla de contusão de Thoinot/ orla desepitelizada

arrancamento da epiderme pelo movimento de rotação do projétil com sua ação contundente;

103
Q

Nas vísceras, principalmente nos pulmões, o ferimento de entrada apresenta o “halo hemorrágico de Bonnet”.

Certo ou errado

A

CERTO. O Halo visceral ou Halo hemorrágico visceral de Bonnet é observado localizado ao redor da entrada de projéteis de arma de fogo, disparados no coração e pulmões.

halo hemorrágico visceral só é visto em orifício de entrada da víscera. (França)

104
Q

Em alguns casos, pode ocorrer uma área de escoriação no OS. Esse sinal é chamado de __________ e ocorre em que situação?

A

Sinal de Romanesi

Quando projétil encontra resistência no plano da saída porque o corpo encostado em um anteparo.

105
Q

Aréola ou orla equimótica:

A
  • Indica reação vital
  • sufusão hemorrágica por ruptura de pequenos vasos sanguíneos ao redor do ferimento;
  • pode estar presente na saída também;
106
Q

O disparo oblíquo pode causar uma __________

A

ferida em sedenho

107
Q

O disparo tangencial causará uma ________ tendo apenas ação __________

A

lesão de raspão

haverá apenas a ação contundente
ausência de lesão perfurante.

108
Q

Toda lesão por arma de fogo é necessariamente perfurocontusa.

V ou F.

A

Falso.

No disparo tangencial, gerando a ferida de raspão, ocorre apenas ação contundente.

109
Q

o que é uma ferida em sedenho?

A

lesão em continuidade, com OE e OS, com trajeto subcutâneo, superficial ou em partes moles

não penetra nas grandes cavidades
ocorre muito em disparos oblíquos (não é exclusivo, também pode ser produzido por armas brancas)

110
Q

um FAB pode ser um ferimento em sedenho.

V ou F

A

Sim.
As feridas em sedenho não são exclusivas da PAF em tiro oblíquo.
Outros instrumentos também podem causar ferida em sedenho, exceto o contundente.

111
Q

TIRO ENCOSTADO EM ÁREA QUE RECOBRE PLANO ÓSSEO

  • Câmara de mina de Hoffman (golpe ou cratera de mina)

Quais são suas características?

A

Forma irregular, sangrante, denteada ou com entalhes -> gases da explosão penetram no ferimento e refluem ao encontrar resistência no osso. é um elemento secundário pq foi causada pelos gases.

112
Q

TIRO ENCOSTADO EM ÁREA QUE RECOBRE PLANO ÓSSEO

  • Câmara de mina de Hoffman (golpe ou cratera de mina)

Ocorre por ação do elemento primário (projétil) ao causar fratura no plano ósseo.

V ou F.

A

Falso.

Ocorre por ação dos elementos secundários (Gases que encontraram resistência no plano ósseo e refluíram)

113
Q

TIRO ENCOSTADO

  • Desenho da boca do cano e da massa de mira impresso na pele produzido por ação contundente/ temperatura:
A

Sinal de Puppe- Werkgärtner

114
Q

Em tiros encostados, com plano ósseo por baixo, pode não haver a formação característica da câmara de mina de Hoffman quando ocorre por armas com compensadores de recuo;

V ou F

A

Verdadeiro

115
Q

TIRO ENCOSTADO

  • Halo fuliginoso (pólvora combusta) na lâmina externa do osso. É facilmente retirado com a limpeza do local, não sendo duradouro.
A

Sinal de Benassi

116
Q

TIRO ENCOSTADO

  • Esfumaçamento no túnel/ conduto interno do osso produzido pelo PAF.
A

Sinal de Schusskanol

117
Q

O Sinal de Puppe - Werkgärtner é mais comumente visto em áreas em que não há plano ósseo adjacente, mas isso não é uma exigência.

V OU F

A

Verdadeiro.

Local sem plano ósseo, os gases não refluem, logo não há câmara de mina. Assim, fica mais fácil visualizar esse sinal. Ex: tiro encostado no abdome. Porém, isso não é uma obrigatoriedade.

118
Q

Divergência doutrinária entre autores sobre “tiro à queima roupa”: cite a posição do frança e a posição do hygino.

A
  • Disparo a queima roupa é um tipo de tiro à curta distância, porém num distância muito curta, entre 3- 7 cm e no máximo 10 cm da vítima. (França)
  • Disparo a queima roupa é sinônimo de disparo a curta distância (Hygino);
119
Q
  • O termo queima roupa ocorre pela presença de:
A
  1. Zona de compressão de gases; (temporária)
  2. zona de chamuscamento;
  3. ação do calor
  4. elevada temperatura dos gases (crestação dos pelos)
120
Q

Os ferimentos de entrada em tiro à curta distância são compostos por elementos primários e secundários.

V ou F

A

Verdadeiro.

Primários: causados pelo projétil:
a) halo de enxugo,
b) aréola equimótica
c) orla de escoriação

Obs: Anel de Fisch: é a combinação das orlas de enxugo e de escoriação. Pode indicar a direção do projétil (pedra do anel de fisch)

Secundários: causados pelos elementos do cone de explosão:

a) zona de queimadura/ chamuscamento: (principalmente no disparo à queima roupa) é a prestação de pelas chamas ou gases superarquecidos;

b) zona de esfumaçamento/ tisnado: depósito de fuligem (pólvora combusta) sai fácil se lavar;

c) zona de tatuagem: grãos de pólvora incombusta. não sai com a lavagem.

121
Q

A zona de tatuagem é o limite da curta distância.

V ou F

A

Verdadeiro.

Se não tiver zona de tatuagem, não é tiro à curta distância.

o elemento secundário que vai mais longe são os grãos de pólvora incombusta.

122
Q

Acima de 80 cm - 1 metro, não é possível notar elementos secundários do disparo.

V ou f

A

Verdadeiro.

123
Q

Um cadáver foi encontrado nu e ao ser examinado pelo ML , foi visualizado um OE com apenas elementos primários. É possível concluir que o disparo foi à distância.

V ou F

A

Falso.

Não é possível concluir.
Elementos secundários podem ter ficado nas vestes do indivíduo. (anteparo)

124
Q

OE nos disparos à distância:

A
  • Apenas o PAF atinge a vítima: apenas elementos primários
  • enxugo, escoriação e aréola equimótica
  • forma arredondada/ ovalada
  • bordas invertidas
  • diâmetro menor do que o do PAF (Por retração da pele)
  • Não apresenta elementos secundários (Incapaz de definir a distância exata) apenas sabemos que tem > de 80cm˜1m de distância.
125
Q

FERIMENTOS NO PLANO ÓSSEO
ENTRADA X SAÍDA

A

Sinal do Funil de Bonnet (Sinal do cone truncado de Pousold)
-> Aplicado em ossos planos, como do crânio.

A) Ferimento de entrada:
- lâmina externa: ferimento arredondado e regular;
- lâmina interna: ferimento irregular, maior que o da lâmina externa, com bisel interno bem definido, em forma de cone com a base voltada para dentro;

b) Ferimento de saída
- exatamente o inverso
- cone com a base voltada para fora

126
Q

Sinal do Funil de Bonnet é sinonimo de :

A

Sinal do cone truncado de Pousold

127
Q

Foi encontrado um crânio de indivíduo desconhecido apresentando lesão caraterística de PAF.

Sobre o sinal do funil de Bonnet:

No orifício de entrada, a lâmina externa será irregular e maior do que a interna;

V ou F

A

Falso.

Na lâmina externa, o orifício será regular, arredondado e menor do que a lâmina interna.

A lâmina interna será irregular, maior e com a base do cone voltada pra deƒntro.

128
Q

O sinal do cone truncado de punsold pode ajudar a determinar a distância do disparo de arma de fogo.

V ou F

A

Falso.

O sinal do cone truncado de punsold ou sinal do funil de bonnet não se relaciona com a distância do disparo.

129
Q

Entradas atípicas e “problemas médico legais”

  1. Alteração na forma do OE:
  2. Lesões em chuleio:
  3. Encontro de mais projéteis no corpo do que o número de lesões de entrada:
  4. Lesão em sedenho :
A
  1. Alteração na forma do OE:
    a) projetil que não penetrou pela ponta
    b) projetil se deformou por encontrar anteparo prévio
    c) uso de roupas grossas
  2. Lesões em chuleio:
    mais de uma entrada e saída em apenas um disparo. (Ex: projetil entrou no antebraço esquerdo -> saiu do antebraço; -> flanco esquerdo -> flanco direito -> antebraço direito -> saída antebraço direito)
  3. Encontro de mais projéteis no corpo do que o número de lesões de entrada:
    a) 1 dos projeteis penetrou por orifício natural
    b) 2 projeteis acoplados penetraram pelo mesmo OE;
  4. Lesão em sedenho :
    - disparo oblíquo.
130
Q

PECULIARIDADES EM DISPARO DE ARMA DE FOGO DE ALTA ENERGIA (FUZIL):

  • Algumas características das lesões de entrada por tiro de fuzil:
A
  1. Semelhantes aos projeteis comuns
  2. Bordas talhadas a pique com microescoriações radiadas ao redor da lesão;
  3. ausência de orla de escoriação é frequente (Formato muito pontiagudo do projetil)
131
Q

A ausência de orla de escoriação é frequente em disparos de alta energia.

V ou F

A

Verdadeiro.

A orla de escoriação costuma ser ausente nos disparos de fuzil devido ao formato muito pontiagudo do projetil.

132
Q

PECULIARIDADES EM DISPARO DE ARMA DE FOGO DE ALTA ENERGIA (FUZIL):

Qual é a velocidade do disparo?

A

> 600m/s

133
Q

PECULIARIDADES EM DISPARO DE ARMA DE FOGO DE ALTA ENERGIA (FUZIL):

A
  • Lesões de entrada -> Observar se há anteparo prévio (podem reter energia cinética e provocar fragmentação do projetil)
  • qualquer coisa que altere a estabilidade do projetil na entrada tende a ampliar muito a ferida
  • fenômeno da cavitação: a cavidade temporária é o resultado do alargamento da cavidade permanente sob a influencia das ondas de pressão (Hygino)
  • o tamanho do OS tem relação com o tamanho do trajeto, a velocidade e a estabilidade do projetil;
  • fragmentação ou deformação do projetil no trajeto também alteram o aspecto da lesão de saída.
134
Q

FENÔMENO DA CAVITAÇÃO;

Se o plano da pele coincidir com o maior diâmetro da cavidade temporária, o OS será muito maior do que o OE;

V ou F

A

Verdadeiro

135
Q

Disparos de arma de fogo de alta energia (FUZIL) podem apresentar OS de formato volumoso e biconvexo (2 ângulos agudos)

V ou f

A

Verdadeiro

136
Q

Balins não servem para exame de microcomparação balística;

V ou f

A

Verdadeiro.

Balins não servem para exame de microcomparação balística pois não sofrem microdeformações.

137
Q

Quanto maior a _______________, maior foi a distância do disparo (maior foi a dispersão dos balins)

A

Rosa do tiro de Cevidalli.

138
Q

Nos disparos realizados na cabeça, com o cano da arma encostado na pele, a ferida apresenta uma orla de tisnado

V ou f

A

Falso.

Tisnado é curta distância. Não está presente no tiro encostado;

No tiro encostado, essa fuligem vai entrar e manchar a lâmina externa, conduto ou lâmina interna do osso, formando os sinais de Benassi e Schusskanol, respectivamente.

139
Q

ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA

  • Temperatura (CALOR):

A) Ação direta: queimadura (Obs: se for por líquidos escaldantes, se chama: escaldadura)

B) Ação difusa: termonoses; dê exemplos de termonoses:

A

insolação (forma + grave) -> sintomas neurológicos (mais frequente em locais abertos, mas pode ocorrer com menor frequência em locais fechados)

Intermação (Exaustão térmica)
locais fechados/ confinados -> intermação pode evoluir para insolação;

140
Q

ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA

  • Temperatura (CALOR):
  • Classificação de Hoffmann de queimadura quanto à profundidade: (França)
  1. Primeiro grau:
  2. Segundo grau:
  3. Terceiro grau:
  4. Quarto grau:
A
  1. Primeiro grau: eritema simples, edema, calor, dor; (Sinal de christinson)
  2. Segundo grau: flictenas/ vesículas -> sinal de chambert -> vesículas com albumina e celular inflamatórias - é um sinal vital. )
  3. Terceiro grau: destrói as terminações nervosas; necrose de coagulação, formação de escaras, pode atingir planos musculares. (menos dolorosa)
  4. Quarto grau: carbonização (generalizada ou localizada)
141
Q

Qual é o nome do sinal que ocorre na queimadura de primeiro grau?

A

Sinal de Christinson

142
Q

Qual é o nome do sinal que ocorre na queimadura de segundo grau?

é possível usar sua aplicação para avaliar se a queimadura foi feita em vida?

A
  • sinal de Chambert
  • sim, o sinal de chambert indica que as flictenas possuem albumina, células inflamatórias (é um sinal vital)
143
Q

ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA

  • Temperatura (CALOR):
  • Classificação de Hygino de queimadura:
  1. Superficiais:
  2. Parciais:
    a) parcial superficial:
    b) parcial profunda:
  3. Totais:
A
  • Classificação de Hygino de queimadura:
  1. Superficiais: Hiperemia -> eritema; dor edema, calor, etc; (igual de primeiro grau de Hoffman)
  2. Parciais: (igual a de segundo grau de Hoffman)
    a) parcial superficial: até a camada basal da epiderme
    b) parcial profunda: atinge a derme (preserva os anexos cutâneos)
  3. Totais: atinge todas as camadas da pele, anexo cutâneos e pode atingir plano muscular. formação de necrose e escaras; (igual de terceiro grau de Hoffman)
144
Q

Hygino não coloca a carbonização em sua classificação de queimadura pois, daria a entender que necessariamente a carbonização significaria que atingiu todos os plano, mas é possível, segundo ele, que exista uma carbonização parcial ou superficial, formando uma capa de carbonização por fora e sem atingir planos profundos.

V ou f

A

Verdadeiro

145
Q

CARBONIZAÇÃO:

  • Pode ser completa ou parcial/ superficial
  • Posição do lutador (Pela desidratação ocorre uma condensação dos tecidos)
  • Identificação: dentes e DNA
  • OBS: Hematoma epidural pós- morte;

pq ocorre o hematoma epidural/ extradural pós- morte no carbonizado?

A

ação do calor -> “fratura”/ disjunção de ossos do crânio, cursando com ruptura de veias no local/ com formação de acúmulo de sangue na dura- máter.

146
Q

Pq ocorre a posição do lutador em cadáveres queimados ?

A

Desidratação/ condensação dos tecidos/ flexão dos membros

-> Não confundir com a posição do lutador da fase gasosa da putrefação.

147
Q

ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA

  • Temperatura (CALOR):

-> Classificação da queimadura conforme a extensão da superfície corporal queimada

“regra dos 9 de Pulaski”

ADULTO

CABEÇA
MSD-
MSE-
MID:
MIE:
TRONCO
DORSO
GENITAL/ PERINEO

CRIANÇA:

CABEÇA
MSD:
MSE:
TRONCO
DORSO
MIE:
MID:
GENITAL/PERINEO

A

ADULTO

CABEÇA 9%
MSD- 9%
MSE- 9%
MID: 18%
MIE: 18%
TRONCO 18% (ABDOME 9%/ TÓRAX 9%)
DORSO 18% (LOMBAR 9%)
GENITAL/ PERINEO 1%

CRIANÇA:

CABEÇA 18%
MSD: 9%
MSE: 9%
TRONCO 18%
DORSO 18%
MIE: 14%
MID: 14%
GENITAL/PERINEO 0%

148
Q

ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA

  • Temperatura (CALOR):

“Lesão de inalação” : Ocorre em locais fechados por aspiração de fumaça e gases tóxicos; (CO, cianeto)

A
149
Q

ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA

  • Temperatura (CALOR):
  1. Como diferenciar se a pessoa foi queimada viva ou se foi queimada depois de morta?
    Cite os 3 critérios que podem ajudar a fazermos essa diferenciação
A

Indicam que pessoa foi queimada viva:

1) Pesquisa de CO no sangue -> carboxiemoglobina

2) Sinal de Montalti -> fuligem na VA

3) Reações inflamatórias: Sinal de Chambert (Flictena produzia em vida)

150
Q

Qual é o nome do sinal que indica que a flictena foi produzida post mortem ?

A

Sinal de Janesie - Jeliac

(bolha com conteúdo líquido/ sem leucócitos, albumina, etc)

é o oposto do sinal de chambert.

151
Q

ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA

  • Temperatura (FRIO):
  1. Ação generalizada ->
  2. Ação localizada ->
    1o grau:
    2o grau:
    3o grau:
    4o grau:
A
  1. Ação generalizada -> Hipotermia (não há lesões típicas)
  2. Ação localizada -> Geladura

1o grau: áreas de palidez com áreas de rubefação entremeadas + pele anserina (enrugada/ arrepiada)
2o grau: eritema e formação de bolhas
3o grau: necrose/ crostas espessas
4o grau: gangrena da extremidade, desarticulação do membro; 9 (pé de trincheira)

152
Q

ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA

  • Temperatura (FRIO):

Sinais cadavéricos (ação generalizada do frio): (não são sinais específicos)

  • Rigidez:
  • Manchas de hipostase:
  • Aspecto do sangue:
  • Outros:
A

Sinais cadavéricos (ação generalizada do frio): (não são sinais específicos)

  • Rigidez: precoce, intensa e duradoura
  • Manchas de hipostase: vermelho - clara
  • Aspecto do sangue: tonalidade mais clara, de pouca coagulabilidade;
  • Outros: bolhas na pele; espuma sanguinolenta na via aérea; disjunção de suturas cranianas;
153
Q

Carbonização é diagnosticada no casos em que a queimadura atinge os tecidos de forma profunda, da epiderme aos órgãos internos

V ou F

A

Falso.

Não necessariamente. Existe a carbonização superficial, conforme hygino.

154
Q

Insolação pode ocorrer em ambientes confinados ou ao ar livre;

V ou F

A

Verdadeiro

155
Q

A aderência do coágulo à parede do vaso (endotélio) é um sinal de morte intravital do fogo.

V ou F

A

Verdadeiro

156
Q

Significado do sinal de Janesie - Jeliac

A

Bolhas cutâneas com conteúdo líquido não proteico.

157
Q

ELETRICIDADE

  1. Eletricidade natural:
    a) Letal: fulminação
    b) Não letal: fulguração
  2. Eletricidade artificial:
    A) Letal ou não letal: eletroplessão;

Obs: eletrocussão. (divergência doutrinária)

A

França: eletrocussão é morte em cadeira elétrica.

Outros autores: eletroplessão sinônimo de eletrocussão.

Hygino: Não concorda com o termo fulminação. Para ele, sendo letal ou não, o nome deveria ser fulguração.

158
Q

ELETRICIDADE

  • Ação da eletricidade:
    Direta: -> FV

Indireta: -> Efeito Joule.

A
159
Q

ELETRICIDADE

  • Sinal de Lichtenberg
A
  • Eletricidade natural
  • Lesão arboriforme (samambaia)
  • marca queraunográfica (sinônimo)
  • Fenômenos vasomotores, lesão efêmera.
  • Mais comum na fulguração;
160
Q

Lesão indolor, bordas elevadas, fundo retraído, endurecida, nodular, branco- amarelada, podendo ter vários formatos diferentes e com um centro mais escurecido.

Qual é o nome do sinal?

A

Sinal de Jellinek

161
Q

ELETRICIDADE

  • Sinal de Jellinek
A
  • eletricidade artificial/ industrial
  • lesão na porta de entrada da corrente elétrica
  • Pode não estar presente
  • divergência doutrinária

França: marca elétrica de jellinek não é um tipo de queimadura elétrica;

Hygino: marca elétrica de jellinek é um tipo de queimadura elétrica;

162
Q

Quando o indivíduo toma um choque, a corrente elétrica poderá formar uma lesão de saída ao tomar a direção de escoamento p/ o solo. Essa lesão terá característica diferente da lesão de jellinek.

V ou F

A

Verdadeiro

163
Q

A queimadura elétrica costuma formar bolhas.

V ou F

A

Falso.

Costuma formar escaras escuras/ crostas;

164
Q

ELETRICIDADE

Mecanismos de morte:

  1. Alta tensão (>1200 V):
  2. Média tensão: (120-1200 V):
  3. Baixa tensão (< 120 V):
A

Mecanismos de morte:

  1. Alta tensão (>1200 V): Lesões do SNC (bulbo) parada respiratória de origem central;
  2. Média tensão: (120-1200 V): Asfixia por tetania da musculatura acessória;
  3. Baixa tensão (< 120 V): Morte por FV;
165
Q

é possível morte por asfixia em um indivíduo que levou um choque?

A

Sim..
por tetania da musculatura acessória da respiração;

166
Q

PRESSÃO ATM

  • BAROPATIAS:
  1. Por aumento da pressão:
    A) Barotrauma: ocorre em órgãos por incapacidade de igualar as pressões entre o meio externo. (Pulmões, ouvidos, TGI, seios da face, dentário)
    B) Intoxicação por gases hiperbáricos; (O2, N2, e CO2)

Ex: mergulhadores, trabalhadores de minas, “mal dos caixões”

A
167
Q

PRESSÃO ATM

  • BAROPATIAS:
    -> DESCOMPRESSÃO RÁPIDA
  • Fatores importantes:
  • Tipos principais:
    a) doença da descompressão:

b) embolia traumática pelo ar (barotrauma pulmonar que ocorre com o mergulhador)

A
  • BAROPATIAS:
    -> DESCOMPRESSÃO RÁPIDA
  • Fatores importantes: velocidade de descompressão (velocidade da subida à superficie no caso do mergulhador) ; diferença de pressão entre os meios; tempo de permanência no ambiente de maior pressão;
  • Tipos principais:
    a) doença da descompressão: tipo 1 e tipo 2 (“bends” = dores articulares, paralisias, sintomas neurológicos, respiratórios, etc)

b) embolia traumática pelo ar (barotrauma pulmonar que ocorre com o mergulhador)

168
Q

BAROPATIAS POR BAIXAS PRESSÕES

  • Patologia das altitudes, “doenças das montanhas”( > 2.500m)
  • Possuem formas:
    A) Agudas:

B) Crônica:

Quais são a principal características da doença do monge?

A
  • Patologia das altitudes, “doenças das montanhas”( > 2.500m
  • Aumentará o número de Hb. (poliglobulia compensatória)
  • Possuem formas
    A) Agudas:
    -> Clássica benigna (leve) (Cefaleia, dispneia, cansaço, vertigem)
    -> Edema pulmonar das grandes altitudes (letal)
    -> Edema cerebral das grandes altitudes (letal)

B) Crônica: doença do monge: Forma crônica da doença das montanhas, que ocorre em idosos que habitam ha muito tempo nas grandes altitudes:

Quais são as principais características da doença do monge?
- Baqueteamento digital (hipóxia crônica)

169
Q

BAROPATIAS POR EXPLOSÕES:

POR HYGINO:

  • BLAST PRIMÁRIO:
  • BLAST SECUNDÁRIO:
  • BLAST TERCIÁRIO:
  • BLAST QUATERNÁRIO:

OBS: A QUEIMADURA PODE SER CONSIDERADA UM EFEITO DA PROXIMIDADE, MAS TAMBÉM PODE SER CONSIDERADA BLAST QUATERNÁRIO (DIVERGÊNCIA DE LITERATURA)

A

BAROPATIAS POR EXPLOSÕES:

POR HYGINO:

  • BLAST PRIMÁRIO: PROPAGAÇÃO DA ONDA DE CHOQUE LESANDO ÓRGÃOS QUE CONTÉM AR. E EFEITOS DA PROXIMIDADE;
  • BLAST SECUNDÁRIO: ESTILHAÇAMENTO DO MATERIAL EXPLOSIVO E DE OBJETOS PRÓXIMOS; PEDAÇOS DE CORPOS FRAGMENTADOS PELA EXPLOSÃO;
  • BLAST TERCIÁRIO: ARREMESSO DE PESSOAS;
  • BLAST QUATERNÁRIO: LESÕES NÃO DECORRENTES DAS ANTERIORES EX: QUEIMADURAS E INTOXICAÇÃO POR GASES TÓXICOS)

OBS: A QUEIMADURA PODE SER CONSIDERADA UM EFEITO DA PROXIMIDADE, MAS TAMBÉM PODE SER CONSIDERADA BLAST QUATERNÁRIO (DIVERGÊNCIA DE LITERATURA)

170
Q

RADIOATIVIDADE, LUZ E SOM

-> Radiodermites agudas: 1,2, 3 grau
crônicas: surgimento de neoplasias

-> Lesões gonadais: infertilidade
-> Lesões oculares: perda visual
-> Lesões auditivas: zumbidos, otalgia e perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR)

A
171
Q

ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA

  • AÇÃO POR CONTATO: CÁUSTICOS;
  • AÇÃO SISTÊMICA: VENENOS, ÁLCOOL, DROGAS (TOXICOMANIA)
A
172
Q

ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA

  • CÁUSTICOS: ÁCIDOS, SAIS E BASES;

A) COAGULANTES:
- DESIDRATAM OS TECIDOS
- FORMAM ESCARAS SECAS E ENDURECIDAS
- COLORAÇÃO VARIÁVEL A DEPENDER DA SUBSTÂNCIA QUÍMICA;
-ÁCIDOS: SULFÚRICO, NÍTRICO, CLORÍDRICO;
- SAIS: NITRATO DE PRATA, CLORETO DE ZINCO, ETC)

B) LIQUEFACIENTES:
- NÃO DESIDRATAM OS TECIDOS;
- NECROSES ÚMIDAS, MOLES (ASPECTO UNTUOSO)
- BASES CÁUSTICAS: POTASSA, SODA CAUSTICA, AMONIA;

A
173
Q

ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA

AS LESÕES CAUSADAS POR CÁUSTICOS COAGULANTES (ÁCIDOS E SAIS) COSTUMAM SER MENOS GRAVES EM PROFUNDIDADE DO QUE AS CAUSADAS POR CÁUSTICOS LIQUEFACIANTES, POIS OS PRIMEIROS, AO DESIDRATAR OS TECIDOS, FORMAM UMA CAPA PROTETORA, IMPEDINDO A PENETRAÇÃO DA SUBSTÂNCIA PELA PELE; O QUE NÃO OCORRE NO CASO DOS CÁUSTICOS LIQUEFACIENTES;

V OU F

A

VERDADEIRO

174
Q

AS LESÕES POR CÁUSTICOS COAGULANTES SÃO MAIS GRAVES EM EXTENSÃO DO QUE EM RELAÇÃO À PROFUNDIDADE EM COMPARAÇÃO COM CÁUSTICOS LIQUEFACIANTES;

V OU F

A

VERDADEIRO

175
Q

ASPECTO DAS ESCARAS:

  • ÁCIDO SULFÚRICO:
  • ÁCIDO NÍTRICO
  • ÁCIDO CLORÍDRICO
  • SAIS
  • BASES/ ALCÁLIS
A
  • ÁCIDO SULFÚRICO: SECAS/ ESBRANQUIÇADAS OU PARDAS
  • ÁCIDO NÍTRICO: SECAS/ AMARELADAS
  • ÁCIDO CLORÍDRICO: SECAS/ CINZA
  • SAIS: SECAS/ BRANCAS
  • BASES/ ALCÁLIS: MOLES, UNTUOSAS;
176
Q

MITRIDATIZAÇÃO:

A

RESISTÊNCIA ORGÂNICA AOS EFEITOS TÓXICOS DO VENENO, PELO USO REPETIDO E PROGRESSIVO;

177
Q

INTOLERÂNCIA:

A

ALTA SENSIBILIDADE DE ALGUMAS PESSOAS A PEQUENAS DOSES;

178
Q

SINERGISMO:

A

AÇÃO POTENCIALIZADORA DOS EFEITOS TÓXICOS PELO USO SIMULTANEO DE 2 OU MIAS SUBSTANCIAS QUIMICAS;

179
Q

VENENOS

  • ANTAGONISMOS POR COMPETIÇÃO:
  • ANTAGONISMOS POR ANTIDOTIA:
A
  • ANTAGONISMOS POR COMPETIÇÃO:
    COMPETEM PELO MESMO RECEPTOR;
  • ANTAGONISMOS POR ANTIDOTIA:
    NEUTRALIZAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA PELA OUTRA POR MEIO DE REAÇÃO QUIMICA ENTRE ELAS;
180
Q

BODY PACKER X BODY PUSHER

MULAS

A

BODY PACKER: INGESTÃO ORAL DE CÁPSULAS DE DROGAS

BODY PUSHER: INTRODUZ CÁPSULAS DE DROGAS EM ORIFÍCIOS DO CORPO; (ÂNUS E VAGINA)

181
Q

VENENO

A) ARSÊNIO:
- METALOIDE INSÍPIDO E INODORO
- TOXICIDADE AGUDA, LESÃO CARDÍACA, NAVO, DIARREIA;

B) CHUMBO:
- SATURNISMO
- PSICOSE TÓXICO, SINTOMAS PSICOLÓGICOS;

C) MERCÚRIO:
- HIDRARGIRISMO
- PARALISIAS,
- POLINEURITE PERIFÉRICA

D) CIANETO:
- LETAL EM MEIO ÁCIDO
- BLOQUEIA ENZIMA DO CITOCROMO P450; REDUZ O2

E) DIETILENOGLICOL:
- SOLVENTE ORGÂNICA QUE PODE CAUSAR LESÕES RENAIS, NO SNC,

A
182
Q

No caso de ingestão de um cáustico, seus efeitos ao entrar em contato com os órgãos, por exemplo: esôfago; são mais prejudiciais do que a envenenamento propriamente dito;

V ou F

A

Verdadeiro

183
Q

ENERGIAS DE ORDEM BIODINÂMICA E MISTA

Exemplos:

A
  • Choque hipovolêmico
  • Choque cardiogênico
  • Choque séptico;
  • CIVD
  • Falencia multipla de orgãos
184
Q

ENERGIA DE ORDEM MISTA:

Exemplos:

A
  • Fadiga:
    a) aguda: excesso de atv. física
    b) cronica: esgotamento fisico/ mental / estafa ou sd. de bournout;
  • Doenças parasitárias
  • Sevícias
185
Q

ENERGIA DE ORDEM MISTA:

  1. Sevícias:
    - Múltiplas energias causadoras de danos de caráter EXCLUSIVAMENTE DOLOSO;

Ex: Sd. da criança maltratado, tortura, violências contra mulher, contra o idoso, etc;

A
186
Q

Sevícias são múltiplas energias causadoras de danos de caráter doloso ou culposo.

V ou f

A

Falso.

Exclusivamente doloso.

187
Q

SINDROMES DE ORDEM MISTA

  1. SEVÍCIAS

A) SÍNDROME DA CRIANÇA MALTRATADA

A
  • Sinônimo: Sd. de Silverman;
  • Critérios diagnósticos:
    0-4 anos; lesões mistas; hematomas, equimoses, marcas de queimaduras, fraturas dentárias, desnutrição, sinais de abuso sexual, criança triste, apática, etc;
  • Lesões com várias fases evolutivas; (conduta repetida)
  • Comum a presença de hematoma subperiosteal visto ao RX; (IMPORTANTE)
188
Q

SINDROMES DE ORDEM MISTA

  1. SEVÍCIAS

A) SÍNDROME DA CRIANÇA MALTRATADA;

A

Lesões acidentais são mais localizadas em fossa cubital, joelhos, canela, fronte;

Lesões não acidentais: Rosto, genitais, face anterior da coxa, nádegas, dorso, coxa posterior, panturrilhas;

189
Q

SINDROMES DE ORDEM MISTA

  1. SEVÍCIAS

A) SÍNDROME DO BEBE SACUDIDO;

A
  • movimento anteroposterior da cabeça -> Hematoma subdural (bilateral na maioria)
  • hemorragias meníngeas, edema cerebral,
  • lesões retina e do n.optico
  • Aumento do perímetro cefálico
190
Q

SINDROMES DE ORDEM MISTA

  1. SEVÍCIAS

A) SÍNDROME DE MEDEIA OU SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL:

A

Alterações e perturbações que podem ocorrer nas crianças quando o pai ou a mãe guardião, por motivos injustificáveis, tenta isolá-los gradativamente do outro progenitor;

191
Q

SINDROMES DE ORDEM MISTA

  1. SEVÍCIAS

A) SÍNDROME DE MEDEIA OU SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL:

SOBRE A LEI 12.318 DE ALIENAÇÃO PARENTAL:

O PERITO OU EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DESIGNADA PARA VERFICIAR A OCORRENCIA DE ALIENAÇÃO PARENTAL TERÁ PRAZO DE ____________ DIAS PARA APRESENTAÇÃO DO LAUDO;

A

90 DIAS; PRORROGADO APENAS PELO JUIZ COM JUSTIFICATIVA;

192
Q

SINDROMES DE ORDEM MISTA

  1. SEVÍCIAS

A) SÍNDROME DE MUNCHAUSEN:

A
  • Transtorno mental em que o paciente, de forma compulsiva e deliberada, causa, provoca ou simula sintomas de doenças, com a finalidade de obter cuidados médicos e assistenciais;
193
Q

SINDROMES DE ORDEM MISTA

  1. SEVÍCIAS

A) SÍNDROME DE MUNCHAUSEN POR TRANSFERÊNCIA:

A

Mãe de forma compulsiva e deliberada, causa, provoca ou simula sintomas de doenças em seu filho, com a finalidade de obter cuidados médicos e assistenciais;

194
Q

SINDROMES DE ORDEM MISTA

  1. SEVÍCIAS

B) SÍNDROME DO IDOSO MALTRATADO;

A
  • Violência intrafamiliar
  • Difícil diagnóstico
  • Maus tratos físicos, psíquicos e econômicos
195
Q

SINDROMES DE ORDEM MISTA

  1. SEVÍCIAS

C) TORTURA;
- é um exemplo de meio cruel.

Art 61. São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel.

A

meio insidioso : engana a vitima; ex veneno

meio cruel: ex: tortura e asfixia;

perigo comum: causa dano a vitima, na maioria das vezes de forma cruel tbm, e possível dano as pessoas ao redor ex: explosões , fogo;

196
Q

Procedimentos periciais em casos de tortura

O exame clínico pericial DO VIVO:

Exame físico completo:
Exame neurológico:
Exame psíquico:

A

Exame físico completo: especial atenção a lesões traumáticas, avulsão de unhas, fraturas ósseas, lesões oculares, ouvidos (uso do método “telefone”), pescoço, regiões genital e anal, palmas das mãos e plantas dos pés;

Exame neurológico: avaliação de lesões traumáticas de nervos em membros por colocação em posição de suspensão, plexopatia braquial;

Exame psíquico: transtorno de estresse pós - traumático, depressão, ansiedade, fobias, amnésia, pânico, distúrbios do sono, terror noturno, insônia, tentativas de suicídio

197
Q

Protocolo da ONU para investigação e documentação eficazes da tortura e outras penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes;

A

Protocolo de Istambul

198
Q

A síndrome da criança mal tratada pode se caracterizar por omissão (carência física ou afetiva) e por ação (maus-tratos e abuso sexual)

V ou F

A

Verdadeiro

199
Q

O que é a Síndrome de Medeia?

A

Síndrome da alienação parental ou Síndrome de Medeia
- energias de ordem mista (França);

Consiste em alterações psíquicas e físicas que podem acometer crianças em disputa em processos de custódia pelos genitores, quando o pai ou a mãe busca isolar a criança do outro genitor, por injustificáveis razões.

A perícia deve privilegiar a avaliação física e psicológica da criança, bem como a
avaliação psíquica de todos os envolvidos.

200
Q
A